Lampejos Lunar escrita por Kori Hime
Notas iniciais do capítulo
Já publiquei essa poesia uma vez no site, mas deletei. Como hoje comemora-se o dia nacional da Poesia, decidi publicar novamente.
Eis a bela face do luar.
Iluminando o tão sombrio terreno
de covas abandonadas.
Por seus amores;
Suas crenças;
Seus desejos
e conquistas.
Alimentando suas almas
de tão sofrida trajetória.
Com o sereno das longas noites.
De primavera;
O verão;
Vinha o outono
E o rigoroso inverno.
Perfumados com jasmim e
rosas brotadas do meio de sua eterna morada.
Criada em volta de um muro sujo,
coberto por ervas daninha secas.
A falta de vida a lhe servir.
Sem água límpida.
Sem ar puro.
Sem olhos que admirem.
Quando queimado
pelos dolorosos raios do sol fustigante.
Arrepiando-se pelo ar fervoroso, tal como o inferno sombrio e temido.
Com o medo do frio.
Frizante tão medonho como os ares do sul.
Tão gélido és sua passada, e morada.
Que quebra o calor eternizado.
Por sua memória não tão viva,
Como antes.
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