BruTinha - De Volta escrita por Patty


Capítulo 8
A Briga.


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora, eu parei porque tinha provas, mas depois desistir, porque não tinha muito comentário, mas resolvi voltar.
Decidi voltar a escrever hoje, porque é o meu aniversário.

Tomara que gostem.



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POV'S Bruno.

Fechei a porta do carro e entrei em casa. Assim que eu abri a porta, Fatinha veio correndo na minha direção, fechei a porta.

– Onde você estava? Você saiu sem me dizer uma palavra. - Falou parecendo super preocupada.

– Onde eu estava? Onde você acha que eu estava? Sinceramente, eu acho que você sabe onde eu fui, pra casa do Vitor. - Falei como se você obvio e, obviamente, era.

– O que você foi fazer lá? - Na hora que eu ia responder, ela me interrompeu - Vocês brigaram?

Eu não respondi, fiquei encarando-a por um momento, até que desviei. Ela sabia resposta, isso era um fato, não poderia mentir porque tinha partes roxas na minha testa, ao lado do meu olho e nos meus lábios, eu não me importo, por dentro estou sorrindo glorioso, ela ficou pior que eu, muito pior.

– Vem, vamos sentar no sofá e você me conta tudo que aconteceu, está bem ?

Não respondi, teria que dizer sim, se dissesse não, ela iria me convencer. Sentamos no sofá, e falei tudo que aconteceu, até nos mínimos detalhes.

Algumas horas antes...

Estacionei o carro na frente da casa na frente da casa do Vitor e sair. Toquei a campainha várias vezes seguidas e, finalmente, abriram a porta.

– Bruno? O que... - Não deixei-o terminar, minha mão já estava coçando, por sorte quem abriu a porta foi ele, o Vitor, dei um belo soco no belo rosto dele, que caiu para trás com o nariz sangrando.

– Se você se atrever a se aproximar ou magoa-la novamente, não verá a luz do sol novamente, entendeu?

– O quê? Do quê você está falando? Ou melhor, de quem você esta falando? - falou, ainda no chão, sem entender nada.

– Não seja hipócrita, Vitor, que eu saiba só tem uma pessoa que você magoou... Ou você já magoou outra pessoa, ou melhor, outras pessoas além da Fatinha.

Ao ouvir o nome da Fatinha, ele se levantou rapidamente com uma das mãos no nariz ainda sagrando. Ótimo, ele já entendeu tudo, ou quase tudo.

– Fatinha? Você conhece a minha ex-namorada?

– Eu não só a conheço, como a sua "ex-namorada" - fiz aspas - é a minha prima postiça.

– Sua prima? Como assim? - ele colocou a mão na cabeça desviando o olhar - Claro, como não percebi isso antes? Você é o sobrinho do Sr. Menezes - falou e lembrou de uma coisa que o fez me encarar - Você não contou a ela, né? Sobre aquilo? Isso só iria magoa-la mais.

– Deixe de ser imbecil, é claro que não contei, mas ainda estou pensando se vou conta. Agora que você entendeu tudo. Vamos deixar esse blá-blá-blá de lado e vamos direto ao que realmente interessa - fitei-o, contei até três e, sem desviar o olhar, avancei para cima dele, derrubando-o novamente, comecei a dar socos no seu futuro ex-belo rosto, até que ele entrou na briga e me derrubou, dessa vez ficando em cima de mim, começou a me dar socos, por pura sorte desviei de um soco, que acabou batendo no chão o que o vez ficar mais fraco com a dor e tive minha chance, me levantei e o levantei com a gola da sua camisa,

Dei várias joelhadas no seu estomago, durante isso ele gritava de dor o que vez chamar a atenção de alguns seguranças do Vitor, ele pegaram eu pelo braço depois foi o Vitor, que estava com o rosto roxo e sagrando e, aposto, que o seu estomago vai doer por pelo menos 2 semanas, e, isso, me fez sorrir vitorioso.

– Seu babaca, você merece muito mais que isso - falei um pouco alto tentando me soltar de um dos seguranças, para terminar o serviço - a Fatinha não merecia.

– Eu sei que não merecia, mas o que podia fazer se me apaixonei pela Lia, queria ter conhecido a Lia antes que a Fatinha, para não ter todo esse sofrimento, mas conheci a Fatinha, gostamos um do outro, porém, isso não era amor.

– Você podia, no mínimo, ter dito a ela.

– Como você queria que eu dissesse: "Fatinha, meu amor, me desculpe, mas estou te traindo com sua melhor amiga", Pelo Amor de Deus, você não pode ser tão idiota assim.

– Não, não era para você dizer assim, era para ,desse do começo, você ter sido honesta com ela. Agora vamos ver quem é o babaca aqui - me soltei e iria atacar o Vitor se não fosse outro segurança que me pegou.

– Você tem razão devia ter sido honesto, mas nem eu nem a Lia queríamos magoa-la. Tire-o daqui - disse a última frase para os seguranças

– Sim, senhor - tiraram eu da sala e me jogaram para fora da casa dizendo para eu não voltar.

Depois não fui para casa, fui esfriar um pouco a cabeça.

Algum tempo depois...

Quando terminei de contar a história (Não contei a parte em que ele me perguntou se eu havia contado uma coisa que a magoaria e eu disse não), Fatinha subiu para pegar as maquiagens necessárias para nenhuma das empregadas ver as partes roxas e contar ou para tio Téo ou para a tia Vilma, se isso acontecer, eles vão ficar preocupados e querer volta para o Brasil, nem eu nem a Fatinha queremos atrapalhar o trabalho deles.

Uns minutos depois ela voltou com as maquiagens, sentou no sofá, onde eu estava sentado e começou a passar a base, eu acho que é esse o nome, não entendo de maquiagens e agora vejo uma coisa útil nelas.

– Você não precisava ter feito isso - disse Fatinha passando a base na minha bochecha.

– Fazer o quê?

– Brigar com o Vitor por mim - falou como se fosse obvio.

– Eu acho que briguei mais por mim mesmo, ele não era como eu pensei.

– Como assim? - falou parando de passar e me encarando - Vocês já se conheciam ?

Franzi a testa, preocupado em contar umas coisas que só iriam magoa-la mais, lembrei das palavras de Vitor e resolvi ocultar uma parte, eu não iria mentir, iria omitir.

– Lembra daquele amigo que passou as férias lá em São Paulo e eu dormir na casa dele, quando vim morar aqui ?

– Lembro sim, eu e a Ju fizemos uma festa - falou com empolgação e fiquei triste de ter que ser que a pessoa a destruir a sua alegria - Mas o que tem ? - Hesitei um pouco e vi que aos poucos a sua empolgação de antes, diminuiu. Droga! Eu acho que ela já entendeu - Não vai me dizer que... ? - falou e vi nos seu olhos que ela é incapaz de completar a frase.

– Sim.

Os olhos dela se encheram de lágrimas e a abracei, quando se acalmou ela olhou para mim.

– Ele não havia me contado que viajou para São Paulo, ele disse que o seu pai precisava dele em Brasília, eu disse que também iria, mas ele falou que é coisa em família, o que me magoou, mas eu não contei a ele. - Merda! Era melhor eu ter ficado de bico calado, pelo menos a pior parte ela ainda não sabe, porque eu sei que um dia, não muito distante, ela vai descobri. - Canalha! Como eu pude ser tão idiota, eu gostava tanto dele que nem vi o que estava bem debaixo do meu nariz. - começou a chorar novamente.

– Não chore! Ele não merece as suas lágrimas.

– Tem toda razão! - falou e começou a enxugar as suas lágrimas - Ele não merece nem a minha raiva, de tão... de tão... podre que ele é. Não o quero ver nem pintado de ouro.

– É assim que se fala. Esse imbecil não merece nem o seu dedão do é - falei a fazendo rir.

– É. Nada que um tiro não resolva - falou e rimos, me senti melhor ao vê que ela estava melhor.

Ela pega a base e recomeça a passar, mas dessa vez ao lado do meu olho.

– Sabe de uma coisa. - começou a falar a Fatinha - No dia que eu o vi beijando a Lia e eu voltei para minha casa, ou seja, para aqui. Sabe o que eu pensei enquanto estava destruindo as fotos que tem o Vitor e a Lia? E acabei colocando no meu diário?

– Você tem um diário? - ela concordou - Ah!... Mas voltando ao assunto, não, sei não, não teria como saber. É nessa horas em que eu queria ter o poder de telepatia- rimos.

– Bom, eu pensei e coloquei no meu lindo diário: "Querido cupido, eu desejo, com todo o meu coração, que você morra atingido pela própria flecha".

– Sério ? - falei rindo e ela concordou - Fatinha, você é hilária!

– Não, baby! Eu sou muito mais que isso - falou brincando, foi quando passou a vez de passar a base no meus lábios.

– Ai! - falei com dor.

– Aí, me desculpa - falou e passa bem devagar os dedos nos meus lábios, nós nos encaramos e eu fui chegando mais perto, até os nossos lábios estarem roçando.

Quando de repente a porcaria da campainha toca, fazendo Fatinha se afastar rapidamente. Inferno!


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Notas finais do capítulo

Será que próximo capítulo vai ter, finalmente, "o" beijo?
Comentem
E me desculpem por algumas palavras.
Ex: Merda, Droga, Porcaria e Inferno.



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