Love me like you do escrita por MorgsValdez


Capítulo 15
Uma visão diferente


Notas iniciais do capítulo

Velocistas O/ este capítulo está ousado demais para minha pessoa, contudo espero que gostem e comentem :p



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Trailer ♥

Com o começo do ano novo resolvi renovar a mim mesma, eu ia investir no caso de Ronnie. Após a festa natalina na casa dos West eu e Caitlin fomos conversar em uma praça que havia ali perto, Barry e os demais nos deram privacidade. Caitlin me contou que achou ter visto Ronnie no estacionamento do Star Labs, o que achei fascinante, era uma informação muito importante, fiz algumas anotações do que ela dizia no celular para passar para o relatório posteriormente, ela disse que ele estava com o cabelo longo, e parecia um mendigo, completamente sujo e desarrumado, ela começou a se emocionar e tive que me dividir entre policial e amiga, queria ajudar e isso significava ter todos os detalhes, conversamos mais um pouco e resolvi que era melhor deixá-la em casa, não forçá-la a algo que a feria. Dei um toque para Barry que logo veio até nós, ele levou Caitlin para casa e me levou para a minha, antes de entrar liguei para saber se os Ginoble ainda estavam lá, minha mãe disse que ficaram muito envergonhados com o que acontecera e que foram para um hotel e que iriam embora no dia seguinte, não pude evitar de deixar algumas lágrimas escaparem, de um jeito ou de outro eles foram minha família um dia, e ainda doía ter que ser assim, mas não há nada que o tempo não cure.

— Foi um natal excepcional não é? - falei pondo meus braços em volta do pescoço de Barry.

— Foi maravilhoso - beijou meus lábios -, e foi melhor ainda por que você estava lá.

— Eu te amo Barry Allen, eu quero gritar isso, EU AMO BARRY ALLEN!— gritei abrindo os braços.

Comecei a rir, Barry devia achar que eu era louca, afinal eu não bebia e não usava drogas, tinha que ter algo de errado com a minha cabeça.

— Ah meu amor... Eu também te amo e quero que todo mundo saiba que EU AMO ANNA DEL RAY!— gritou ele também.

Éramos um casal maluco e apaixonado gritando a plenos pulmões na frente do meu prédio, acho que eu teria problemas com a vizinhança. De uma janela surgiu a cabeça loira de Eddie, ele estava sorrindo imensamente, e Íris o abraçava por trás.

— Eu acho que todo mundo já está consciente disso, agora da pra deixar a garota entrar que ela tem que trabalhar amanhã Bar? - disse sorridente Eddie.

— Só mais um minuto chefe! - respondi piscando.

O casal sorriu e saiu da janela.

— É melhor eu ir, Eddie está certo, temos que acordar cedo amanhã. – beijou minha testa.

— Ah Barry Allen, você é muito responsável sabia? – rolei os olhos.

— Você não quer que eu seja responsável Anna? – perguntou me apertando contra si.

Corei e mordi o lábio inferior, como dizer que eu amava o jeito responsável dele que me deixava louca? Comecei a transpirar e meu peito subia e descia rapidamente.

— Meus pais já estão dormindo... - falei ficando vermelha e mexendo no colarinho da camiseta de Barry - Se você quiser entrar e... Dormir aqui... -

Bar me puxou pela cintura e me beijou, tão forte que achei que ia me deixar com os beiços da Annita depois do botox.

Aquilo respondeu minha pergunta, entramos correndo, mas sem fazer barulho e fomos para o meu quarto, tentei ser o mais silenciosa possível, mas eu não esperava que Barry me erguesse no seu colo e me pusesse contra a parede, o barulho não fora apenas pelo choque do meu corpo contra o concreto, mas também soltei um grito de excitação involuntário, o que provavelmente me denunciara, liguei a TV do quarto e fingi que via um filme enquanto Barry se escondera atrás da porta, quando minha mãe abriu assustada fingi que estava quase pegando no sono.

— Mãe, da licença que quero terminar esse filme para dormir. - falei gemendo baixinho.

— Mas por que você gritou? Não comece com filmes de terror de novo Anna. - me repreendeu.

— Mãe, tchau. - falei rolando os olhos.

Ela saiu resmungando alguma coisa, tranquei a porta e Barry voltou, deitou ao meu lado na cama e me olhou nos olhos com os seus cheios de desejo, resolvi torturá-lo um pouco.

— Já volto. - falei levantando e fui ao banheiro que ficava dentro do meu quarto.

Lá eu tirei a roupa que usava e pus uma camisola que havia comprado depois de nossa noite espetacular antes da véspera de natal, quando fora ao shopping com Caitlin, havia guardado no banheiro para minha mãe não encontrar, se não ela ia ficar me incomodando, passei um creme de chantili em todo o corpo e pus a camisola, saí do banheiro e Barry estava olhando o filme distraído, quando me viu seu queixo caiu e vi algo levantar-se no lençol, de tão instantâneo que foi tive de segurar o riso para não estragar o momento.

— Eu fiquei com calor então fui por essa camisola. - falei deixando uma alça cair.

Barry estava quase rosnando, era como um som baixo e gutural de sua garganta, ele levantou e me deitou na cama, passando as mãos pelo meu corpo, gemi quando ele me acariciou intimamente e me contorci por inteira, ele foi descendo passando a mão levemente entre minhas coxas, eu já estava engasgando tentando não fazer barulho, quando ele tirou a calça e a blusa, e só de cueca, veio sobre mim, mas eu vi que nem mesmo ele estava se aguentando, nós precisávamos um do outro, e sucumbimos ao desejo, mais uma de muitas noites maravilhosas que teríamos juntos, espero que para sempre.

No outro dia acordei com Barry ronronando levemente no meu ouvido, estávamos abraçados só que eu de costas para ele, seus braços me envolviam e seu cheiro maravilhoso me encantava logo de manhã, pela hora e pelo cheiro de panquecas eu sabia que meus pais já haviam nos visto, e como o cheiro não era de queimado, tinha quase certeza que estava tudo bem. Quase. Tentei levantar sem acordar Barry, mas ele abriu os olhos e olhou assustado ao redor.

— Dormi aqui? Seus pais me viram? Você está bem?

— Shhh, não se alarme, esta tudo bem. Foi incrível, como eu não estaria bem? - perguntei passando a mão em seu rosto.

— Você que é maravilhosa, não quero te perder Anna, nunca. - disse me abraçando.

— Você nunca vai me perder Barry. Eu te amo.

Nos beijamos com carinho, mas logo o clima foi cortado com minha mãe batendo na porta.

— Acabou a lua de mel, levantem tomar café pombinhos.

As vezes ela me lembrava a Petúnia de Harry Potter, mas uma versão mais doce e menos maldosa.

— Já vamos mãe. - falei sorrindo.

Levantei e vesti uma roupa confortável, eu ia ir para a delegacia mais tarde e contar o que descobrira para o chefe, mas agora eu ia iniciar uma nova etapa da minha vida, eu, Barry e meus pais, reunidos como uma família só. Barry não tinha roupas ali, então vestiu as mesmas do dia anterior, mesmo ficando envergonhado por fazer isso, mas meus pais iam compreender.

— Bom dia. - falei chegando na cozinha com Bar.

— Bom dia Sr e Sra Del Ray. - disse tentando interpretar a feição de meus pais.

— Bom dia docinhos. - disse minha mãe colocando duas xicaras de café na nossa frente.

Meu pai apenas assentiu com a cabeça e continuou fazendo a calda para as panquecas, Barry logo se soltou e conversava livremente com meus pais, eles tinham muito em comum, principalmente o gosto por fatos heróicos do Flash, meu pai se animou durante sua estadia ali com tudo que o super herói fazia pela cidade, Barry sabia detalhes demais dos feitos do raio para o meu gosto, contudo meu pai não pareceu ter se dado por conta de algo, então esperei a conversa diminuir o fluxo para falar.

— Bar, vamos para a delegacia? Já está ficando tarde.

— Claro, as panquecas estavam excepcionais Vitor, e o café da senhora não tem explicação! - adulou meus pais.

Meu pai deu uns tapas na costa de um sorridente Barry, qual beijava o rosto de minha mãe que encantada se despedia, eles avisaram que estavam indo embora de tarde, mas adoraram conhecê-lo e gostariam que ele os visitassem no próximo feriado, fiquei feliz com o entrosamento, mas realmente estava atrasada, despedi-me de meus pais já ficando com saudade, então eu e Barry fomos para a delegacia. Chegando lá Barry foi para seu laboratório e eu falar com o chefão.

— Bom dia senhor. - falei batendo a porta que estava entre aberta.

— Quase boa tarde srta, o que deseja? - falou remexendo em papéis.

— Tenho informações do caso que fui encarregada. - falei quase em um sussurro.

Ele parou de mexer nos papéis e me olhou com as sobrancelhas unidas, fechou as cortinas e a porta. - Comece a falar.

Contei o que Caitlin havia me dito e o que eu mesma descobrira, deixando de fora claro a parte em que ela dormia no apartamento, marquei alguns lugares em que poderia procurá-lo e um deles era no bairro do Dr Stain, eu sabia que havia algo ali, e descobriria o que era.

— Certo... Íris West, a filha do Joe, ela tem publicado algumas aparições dele pela cidade... Pegando fogo. Eu não sei como explicar isso, mas se você souber como, ganha um bônus nessa investigação.

— Sim senhor. – falei abrindo a porta para sair.

— Ah, srta Del Rey. – me chamou – tem uma novidade para a senhorita.

Joe estava de repente na porta, me olhando com aquela expressão dele de quero ver sua cara, e se Joe sorria não podia ser uma coisa ruim, apenas me preocupava do chefe estar olhando muito seriamente para mim. Segui ao detetive West até uma sala vazia com a porta aberta, nesta havia uma placa dizendo Det. Del Rey o que me paralisou na portada, Joe começou a rir e senti alguém me abraçar por trás, eu fiquei perplexa.

— O que é isso? Como assim eu tenho uma sala? Detetive Del Rey? – eu mais me questionava do que as pessoas a minha volta.

— Você merece minha velocista. – Barry disse no meu ouvido.

— Realmente você mereceu srta, e espero que honre sua sala, continue fazendo por merecer e se pondo acima da média, há bônus para a eficiência. – disse o chefe chegando. Barry me soltou de imediato.

— Muito obrigada senhor, não irei decepcioná-lo. – falei com o queixo erguido.

— Sei que não irá. – disse voltando para sua sala.

Após ficarmos sozinhos, Barry Joe e eu entramos na minha sala e planejamos pequenas coisas como onde eu colocaria os porta retratos e meus livros, detalhes superficiais para nos distrairmos um pouco antes de voltar a investigação, infelizmente tive que falar sobre o que o detetive me falara sobre Iris.

— Hm, pessoal... – comecei a falar, suas expressões mudaram – É, não é a melhor das notícias. O chefe me falou que Iris pode ter informações sobre o Ronnie.

— Como ela poderia? – Joe perguntou.

— O blog. – disse Barry passando a mão pelo rosto.

— Sim, ela tem postado fotos dele, em algumas... Gente, em algumas o Ronnie ta pegando fogo. É possível que ele tenha se tornado um meta humano a partir da matéria negra na explosão? – perguntei.

— Bem, possível é, mas por que ele não teria procurado a Caitlin ou o Cisco? Eles são cientistas, poderiam ajudar. – argumentou Barry.

— Talvez medo – sugeriu Joe – medo de rejeição, medo do que se tornou. Existe mais alguma pista sobre ele?

— Bem, parece que nesse mesmo dia o Dr Martin Stain sumiu, segundo a esposa dele, ele estava indo aos Laboratórios Star levar alguma coisa chamada Nuclear, e teve uma denuncia da Sra Stain de um mendigo com a descrição muito próxima do Ronnie rondando sua casa. Estranho não?

— Temos que discutir isso no Laboratório com a Caitlin, o Cisco e Dr Wells, vamos lá? – Barry levantou.

— Certo, mas antes vamos no Jitters? Por favor, preciso de um café. – falei unindo minhas mãos implorando.

Barry e Joe riram de mim e não discutiram, quando entramos no local Barry sumiu sem dar explicações, mas eu vi que ele tinha saído por conta própria o que me tranquilizou. Um sonho enorme estava praticamente me chamando, o comprei juntamente com um café e pedi para embalarem. Estava verificando as redes sociais enquanto a funcionária embalava meu pedido, quando um algodão doce apareceu na minha frente pela esquerda e pela direita havia uma miniatura de montanha russa, Barry beijou meu pescoço com um “te amo” sussurrado.

— Que lindo amor! – falei virando e batendo meu ombro em uma estufa. Ela quebrou onde bati. – Opa. Eu pago. – falei fazendo careta. Barry me olhava com os olhos arregalados.

— Isso que eu chamo de força ein. – disse dando uma mordiscada no algodão doce.

Falei sem emitir som “QUE LOUCURA É ESSA?” e ele riu, logo a funcionária me entregou o pacote e me disse que não ia precisar pagar.

— Imagina, eu quebrei, eu pago. – falei puxando minha carteira.

— É que o moço lá já disse que vai pagar por você. – Barry e eu olhamos na direção em que a funcionária apontou, um homem de cadeiras de rodas e olhos azuis penetrantes nos olhava.

— Sua força esta aumentando assustadoramente Anna. – disse Dr. Wells.

— De fato. – falei curta. Algo naquele homem começava a me incomodar.

— Vamos fazer alguns exames quando você tiver tempo. – disse acenando com a cabeça e já se dirigindo ao caixa.

— Ah nós estamos indo para lá. – disse Barry.

— Harrison – o chamei, ele se virou – eu pago o que eu fiz. – falei com o queixo erguido.

Sorrindo de canto ele conduziu sua cadeira de rodas até a saída do local, soltei um suspiro resignado.

— Anna, que foi isso? – Barry me questionou.

— Não sei não Bar... Algo nele me incomoda. É como se para ele isso, tudo isso, fosse um filme ou uma novela que ele não quer perder um capítulo.

Paguei a conta e fomos para o laboratório no meu carro, Barry veio comigo, contudo ficou calado e pensativo, eu não escondi meus pensamentos dele, mas não queria mais uma briga. Descemos e ganhei um beijo rápido, Barry andou com as mãos no bolso pelo corredor sem olhar para trás o que deixou meu coração pesado. Concentrei-me em ser um pouco mais policial ali dentro, começava a perceber que o caso de Ronnie talvez fosse o menor a se investigar.


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Notas finais do capítulo

Se gostarem comentem, só peço isso para me motivar a postar... Genteney, eu não postava desde o ano passado :O kkk bjbj



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