Love me like you do escrita por MorgsValdez


Capítulo 13
Aliado do bem


Notas iniciais do capítulo

Heey velocistas, como estão? Demorei menos que o normal dessa vez, come on! :p Enfim, aqui está, e se tiver qualquer deifeitinho me desculpem, eu queria que saísse decente, mas também queria postar logo. Ah, uma novidade, o blog http://dreamofwritersdesign.blogspot.com.br/ fez um trailer pra fanfic, mais precisamente a Ana Carolina *-* Vou deixar no inicio do cap pra vocês, enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/601493/chapter/13

* Trailer

Talvez Cisco tenha se esquecido de avisar Barry que Pablo Alvarez estava um pouco diferente da foto, agora seus olhos antigamente castanhos estavam amarelos e reptilianos, algo atrás dele se mexia, como um chocalho, infelizmente Barry se deu por conta que era como a calda de uma cobra, e apenas as que tinham veneno faziam esse barulho, a língua bifurcada estava saindo constante pela boca, pelo pouco conhecimento sobre tais repteis o velocista também se lembrou que esse instinto era como o olfato para a cobrar, estava tentando farejar medo nele, mas Barry se manteve firme.

– Quem disse a você que eu viria? – questionou.

– Snart, ele disse que você viria me matar, mas acho difícil você conseguir. – a calda chacoalhou ameaçadora.

– Eu não vim para te matar, Pablo. Snart é perigoso, você sabe o que ele está fazendo com o veneno que você está dando? Machucando pessoas.

– Sim! Eu sei! Leonard Snart vai vingar a minha irmã! – gritou o homem deixando cair os vidros que tinha nas mãos, um buraco se formou onde os líquidos caíram.

– Como ele poderia vingar sua irmã, ela estava em um acampamento, ninguém além do sapo foi responsável. – Barry falou calmo, tentando apaziguar a situação.

– Carl Rogers foi responsável – disse ao ponto de chorar – Ele organizou o acampamento, e ele está morando aqui, nessa cidade. E eu vou mata-lo. – a última frase saiu com os dentes cerrados.

Barry, mais três minutos, não consigo mais que isso. – apressou Cisco em seu comunicador.

– Se a sua irmã organizasse um acampamento, e alguém morresse lá, você gostaria que tivessem tentado mata-la, ela teria culpa? – argumentou Barry agora com pressa.

O homem por um momento ficou confuso, pensando sobre aquilo, mas em seguida balançou a cabeça.

– Leonard disse que você tentaria me confundir, mas eu não vou deixar.

O homem se lançou para frente cuspindo em Barry veneno, no entanto apenas respingou em seu braço direito, mesmo assim fez seu traje chamuscar.

– Sabe como eu fiquei assim Flash? Eu estava em uma apresentação para a faculdade de Central City, mostrando meu trabalho com as Leimadophis epinephelus, as cobras que criam resistência ao veneno do sapo dourado, mas então o acelerador de partículas explodiu e eu acordei desse jeito, eu não sei mais o que sou, o que eu sou... - O cientista caiu de joelhos no chão com as mãos na cabeça, sua expressão era de dor excruciante, Barry correu até ele e se ajoelhou ao seu lado.

– Por favor, nós podemos tentar te ajudar, eu e meus amigos somos cientistas, mas eu realmente preciso de você e do veneno longe de Snart, ou isso se tornará uma guerra.

O homem assentiu antes de desmaiar, Barry pegou todos os frascos que encontrou sem saber qual era o paralisante, colocou todos em uma mochila e levou o cientista desmaiado e os frascos para os Laboratórios Star, mas e a Anna, o que estava acontecendo com ela? Barry estava preocupado, mas confiante que o plano daria certo.

No Banco...

– Consegui, vamos. – sussurrei para Lisa que estava cantando o funcionário.

Ela deu uma piscadinha para o homem e saiu ao meu lado, andamos rapidamente, pois eu sabia que o gerente ia chamar a polícia, segurei Lisa com um braço e o dinheiro com a outra e nos levei em um piscar de olhos para a van, para nossa sorte a polícia não havia sido alertada ainda, saímos normalmente com Mick dirigindo, mas ele não nos levou para o local anterior, fomos para um lugar afastado com placas já velhas e enferrujadas, mas pude perceber que se tratava de um laboratório abandonado talvez não mais...

Fomos até os fundos e vi as portas com cadeados, meu coração quase parou, Barry estivera ali? Ou ainda não? O cientista ainda estava em posse do veneno que Snart utilizava? Minhas perguntas foram sanadas quando vi Leonard chutar as portas com raiva e perceber que as defesas estavam desativadas, o que em seu primeiro passo em direção ao corredor principal resolveu voltar a funcionar, e quase o atingiu com um laser, Lisa correu e desativou novamente, então todos nos dirigimos até uma sala com vários frascos quebrados, o chão tinha um buraco e parecia ter algo faltando ali. Tentei ao máximo me conter para não sorrir e fazer uma dancinha da vitória.

– Como você fez isso? – perguntou Snart furioso.

– E-eu não fiz nada. – gaguejei dando um passo para trás.

Os três apontaram as armas para mim com os olhos semicerrados, Lisa estava séria, impassível, Leonard perdera o humor e Mick parecia estar se divertindo, como se a tarde entediante finalmente ficasse divertida. Eu queria sair correndo, mas Leonard ainda tinha o paralisante em sua arma, eu teria que continuar fingindo ou muitas pessoas estariam em risco.

– Por favor! – gritei ficando de joelhos – vocês me vigiavam o tempo todo, e eu nem sabia que esse lugar existia, como podem me culpar?

Segundos angustiantes se passaram até abaixarem suas armas, Mick me pegou pelos cabelos e me levantou, provavelmente muito irritado por não poder me incinerar, me empurrou para frente e apontou uma cadeira, sentei assustada e fiquei olhando vasculharem o local, pareciam não estar encontrando o que procuravam já que ficavam mais agressivos a cada minuto tanto nos olhares quanto nas ações, começaram a chutar o que viam pela frente, foi meio cômico o jeito que fizeram aquilo em sincronia, mas foi momentâneo, nada era engraçado ali.

Lisa foi até Leonard e sussurrou algo no seu ouvido, ele foi assentindo com a cabeça conforme ouvia o que quer que fosse que a irmã lhe dizia no ouvido, quando ela se afastou me olhou com um pedido de desculpas na expressão, Leonard por sua vez caminhou até mim e se inclinou para frente.

– Desculpe por isso Anna, mas seu namorado está se comportando muito mal.

Depois daquela ameaça calma e sutil só vi o punho de Snart vindo em minha direção.

–*-

Quando despertei sentindo muita, mas muita dor no olho esquerdo, algo estava muito errado ali. Minha visão foi tomando foco, eu estava ao ar livre, mas já era noite e eu podia ver a estrelas dali, o pânico começou quando percebi que minhas mãos e meus pés estavam atados, haviam um trilho de baixo das minhas costas e estava tremulando. Não, Snart não faria isso. Ele não havia me atado em um trilho em atividade.

– Querida, já estava demorando a acordar, do mesmo jeito de quando nos conhecemos, lembra? – Ouvi a voz de Leonard vindo de algum lugar – Sabe, eu sou totalmente contra matar, e o Flash também, viu temos algo em comum. Enfim, eu fiz um acordo com ele, ideia da minha maninha. Se ele me devolver o que pegou de mim, eu desativo o explosivo que pus em você.

Eu não sabia de onde vinha a voz dele, mas senti o objeto metálico preso ao meu peito, formigava quando Snart falava. Barry, o que nós fizemos.

Eu estive tão enganada todo esse tempo. Lisa e Leonard são tão sádicos quanto Mick, eles me deixariam ser amassada por um trem apenas por dinheiro. Eu não queria que Barry colocasse tudo a perder por minha causa.

– Como você está me vendo? – perguntei olhando em volta.

– Isso não interessa, mas acho que você gostaria de saber que seu namorado tem mais cinco minutos para deixar o meu cientista aqui e te levar, e se dessa vez ele tentar me passar a perna com um clone, eu serei obrigado a te fazer em pedaços.

– Aqui? Então você está por perto? Leonard, eu sei que isso tudo não é pelo dinheiro, me diga a verdade, quais são seus motivos?

Leonard Snart fungou do outro lado.

Laboratórios Star

– Chegamos. – anunciou Barry entrando.

– Bem a tempo Sr. Allen, eles estão chegando ao local. – disse Wells olhando para as câmeras de vídeo.

Barry levou Pablo até a cela e Caitlin tirou uma amostra de sangue, aparentemente estava tudo bem com ele, quando trancaram a cela se posicionaram atrás de Wells para ver o que ia acontecer. Todos desceram da van, quando viram a roupa que Anna usava seus olhares se direcionaram a Barry, ele estava com uma expressão muito, muito incomodada, mas nada podia fazer, viram a irritação de Snart, engoliram em seco quando todas as armas estavam apontadas para Anna, suspiraram em alivio quando ela conseguiu se safar, mas ninguém reagiu da mesma forma quando Snart lhe deu um soco. Muita confusão, raiva e tristeza compunham a atmosfera do local, mas nos olhos de Barry só havia incredulidade de fúria.

– Barry? Hey, nós vamos tirá-la de lá, prometo para você. – Caitlin pôs a mão em seu ombro.

– Caitlin, ele... Deu um soco... Eu vou matá-lo. – eletricidade fluía do corpo de Barry.

– Nós vamos dar um jeito, sempre damos. – Cisco agora também estava determinado.

O telefone dos laboratórios Star começou a tocar, Snart segurava um telefone em suas mãos, quem atendeu foi Harrison Wells.

– Leonard Snart, você realmente não devia ter feito isso.

Em um átimo de segundo Barry pegou o telefone das mãos de Wells, ele estava tremendo de raiva.

– Eu quero ela agora Snart, ou eu juro que eu vou te matar, com as minhas próprias mãos.

– Desculpe Barry, mas não vai rolar. Você vem aqui, rouba meu cientista, meu veneno, meu antídoto, e ainda quer a garota? Assim você me deixa sem saída. Escute com atenção, Flash. Eu vou colocar alguns explosivos presos na sua Anna, vou amarrá-la em uma ferrovia, e se você fizer qualquer gracinha, ela já era. Quero Alvarez e tudo o mais que é meu, em troca do seu amorzinho.

Nas câmeras podia-se ver os três se olhando, Leonard podia falar grosso no telefone, mas estava secando alguns fios de suor da testa, matar com certeza não era parte dos seus planos, mas parecia ser realmente a única saída para ele. Barry desligou o telefone, ou sendo mais preciso, o jogou na parede com tanta força que o aparelho se desfez em cacos, não havia o que fazer, ao menos ele teria Anna de volta, tudo ia ficar bem.

Um alerta soou quando Pablo Alvarez começou a socar sua cela, ele jogou seu veneno nas telas esperando que derretessem, mas o vidro era feito para nem ácido o desfazer, Caitlin e Cisco foram falar com ele.

–*-

– O-onde estou? – perguntou o cientista quando finalmente acordou.

– Está em uma cela, apenas por precaução. Eu sou Caitlin Snow, sou uma das cientistas daqui dos Laboratórios Star, e eu quero tirar você daí, mas preciso ter certeza de que não estarei colocando em risco a minha segurança e nem a dos meus amigos. – Caitlin mordeu o lábio.

– Eu não vou fazer nada – disse ele com os lábios em uma linha fina, sua calda chacoalhou.

– Pablo, você entende o que é amar e proteger pessoas inocentes? Sua calda me diz que posso estar colocando vidas em perigo.

Ele ficou sério encarando a cientista por alguns segundos, então desmoronou no chão da cela, ele começou a chorar e falar espanhol, Cisco estava escondido, deixando Caitlin falar com sua gentiliza e serenidade, mas naquele momento ele era o único ali que podia ajudar, ele entrou de vagar e prestou atenção no que dizia o homem.

– Si, compreendo. Tu hermana fue victima de um accidente terrible, pero tu no puede lastimar inocentes Pablo. Hazlo el bién.

O homem assentiu e foi levado até onde todos estavam, contou que depois que o acelerador de partículas explodiu e o transformou em homem-cobra ele se refugiou no interior de Starling City e Snart o encontrou, encheu sua cabeça com ódio e vingança e o convenceu a fazer o paralisante. Mas ele parecia estar arrependido, deixou seu ódio e sua dor prejudicarem inocentes, justo o que ele queria defender, pessoas inocentes que sofriam algum tipo de injustiça e não podiam remediar.

– Eu quero ajudar você a resgatar sua namorada, isso tudo é culpa minha. – disse Pablo.

– Não, pode ser perigoso, e você pode acabar morto, Snart parece decidido. – disse Caitlin preocupada.

– Mas eu tenho poderes! – disse Alvarez surpreendendo a todos. – Vejam.

Sua língua bifurcada foi para fora e percorreu seus lábios, seus olhos pareceram ficar mais amarelos, então ele cuspiu em um pilar de ferro algo verde musgo, e o pilar começou a se desfazer, como se fosse ácido puro.

– Que estranho esse seu ácido não funcionou nas nossas portas, mas derrete um pilar? – arqueou a sobrancelha Caitlin.

– É assim que a Leimadophis epinephelus consegue resistir ao veneno do sapo, não sei como seu vidro resistiu, mas, esse ácido consegue destruir o veneno, dissolvê-lo, e assim continuar viva então a partir daí eu consegui criar o antídoto, do meu estranho poder. – admitiu meio sem graça.

– Espera, isso é muito estranho, a Anna me disse que ele queria o dinheiro pra conseguir mais antídoto, então se você pode criar o antídoto, pra que ele quer o dinheiro? – questionou Barry.

– Nós temos bastante paralisante, mas eu ouvi uma conversa dele com a irmã, ele falava sobre uma mulher que estava presa em outro país, e que a fiança dela só poderia ser paga com sacrifícios. – o cientista disse com olhos semicerrados.

– Paga com sacrifícios? Será que esses sacrifícios seriam fazer coisas que vão contra os ideais deles, como matar? – falou Cisco.

– É uma boa suposição Cisco, mas vamos especular agora, o que faremos para tirar a Anna de lá e salvarmos o doutor e descobrir o que Snart quer com o dinheiro? – disse Wells.

– Porque o Barry não pega a Anna e entrega o doutor como se estivesse mesmo fazendo uma troca, então ele tira os explosivos dela e ela sai correndo, se ela é rápida como o Flash, então o Barry volta e pega o doutor. – disse Iris aparecendo com Joe entre as portas – A mãe dela ta surtando geral.

Barry já tinha até esquecido dos sogros.

– Até seria um bom plano, mas a Anna é altruísta demais, ela não ia ir embora e deixar o Barry, temos que atar as mãos do Snart como ele atou as nossas. – disse Cisco.

– Você é um gênio Cisco! O que o Snart protege mais que sua vida, ou sua arma? – arqueou a sobrancelha Wells.

– Lisa! – Cisco respondeu de imediato – Mas ela vai estar com a arma dela, e Mick com certeza vai estar junto, precisamos dar um jeito nele primeiro.

– E se o Barry chegasse por trás da Lisa, com uma arma na sua cabeça? Eles não tem como ver ele chegando, só que claro eles podem achar que o Barry não vai atirar, então teríamos que ser radicais... – Caitlin mordeu o lábio com os olhos em Cisco.

– O que for necessário. Ele bateu nela, ele deu um soco na Anna, eu seria capaz de mata-lo! – disse Barry rangendo os dentes.

– Calma Barry, você vai estar usando uma arma de pressão se esse for o caso, se você atirar no pé dela não vai causar nada grave, vai mostrar que está falando tão sério quanto ele, mas poderia primeiro tentar levar o doutor e fazer um acordo, eu realmente não gosto de violência. – disse Caitlin pesarosa.

– Não adianta, no momento que ele ameaçou matar a minha namorada, ele terminou com qualquer centelha de acordo comigo, desculpa Cisco. – disse Barry determinado.

Todos sabiam do nada comum envolvimento de Cisco com Lisa Snart, mas aquilo era necessário, ele era justo e sabia que aquilo era o certo a se fazer.

– Ainda é arriscado, eu posso complementar esse plano de vocês. – disse Pablo Alvarez.

– Complementar? – perguntou Wells.

O cientista meio cobra deu um sorriso assustador.

Enquanto isso, Anna...

– Acontece que eu não te devo satisfações, querida. Boa sorte, que a força da aceleração esteja com você. Onde será que eu ouvi isso? – ironizou.

Eu já estava ficando farta das ironias, dos jogos, dos vilões estarem sempre ganhando ou sendo mais espertos ágeis do que nós, se aquilo tivesse que acabar mal, que ao menos acabasse logo, eu só queria um pouco de paz, e quando vim para Central City, achei adrenalina. Mas não era isso que eu queria, não queria esses poderes, não queria mais confusão de sentimentos, é tão difícil assim ter uma vida normal, como a de todo mundo? Um relacionamento estável, um trabalho com certezas, sem tribulações o tempo todo? Sinceramente, nada mais faz sentido.

Recostei a cabeça firmemente e fechei os olhos, lembrei dos tempos em que eu ia na igreja com meus pais, lá era onde eu sempre achava a paz verdadeira, permanente, pura, lembrei dos louvores e dos versículos, e lembrei de Jesus. O salvador. A única certeza que eu tinha na vida era dEle, então eu sorri. E que a vontade dEle fosse feita.

– Snart! – ouvi Barry gritando, ele estava atrás de mim.

– Ora, ora. Você trouxe meus brinquedinhos. – falou Snart do dispositivo.

Olhei para cima e vi que havia um homem com Barry, devia ser o tal cientista, ele carregava uma mochila nas costas, ali dentro deviam estar os antídotos e os paralisantes, como Barry podia fazer isso? Condenar a vida de tantas pessoas por causa de uma paixão? Isso era egoísta até para mim, que o amava tanto. Respirei fundo e olhei firmemente para ele, o olhar de Barry não demonstrava remorso ou arrependimento, ele queria dizer algo com aquele olhar, algo como... Um plano. É claro que o pessoal do laboratório tinha um plano, eles sempre tinham, então eu tinha que fazer a minha parte.

– Não Barry! Você não pode o deixar condenar tantas pessoas! – gritei me debatendo levemente, também não queria acionar a bomba.

– É necessário Anna, eu preciso de você. – eu percebi que a última parte era sincera.

Snart, Lisa e Mick apareceram, os três com suas armas muito bem carregadas e apontadas para nós, Barry empurrou o cientista para Snart que o pegou e o pôs atrás do trio, com um sorriso de canto ele jogou um controle para Barry.

– Esse botão destrava o dispositivo que prende os explosivos a ela, você pode apertar ele quando estivermos longe, quando estivermos longe, se você fizer isso antes de nos dar, digamos que uma vantagem de velocidade, eu aperto o botão que faz cabum, ok? – Snart levou o cientista para dentro da van que estavam e os outros dois os seguiram.

Não entendi. Será que eles tinham previsto isso? Esperei a van dar partida e se distanciar para poder falar com Barry.

– Barry, e agora? – sussurrei.

Ele parecia consciente da câmera com áudio que havia em mim, depois de uns três minutos ele apertou o botão, eu quase podia ouvir nossos corações acelerados, não apenas por aquilo estar quase no fim, mas por aquele botão poder acabar com a minha vida em vez de destravar realmente o dispositivo, ele prendeu a respiração e apertou o botão, ouvi quatro click se abrindo nas minhas costas, Barry me desamarrou rapidamente, e atirou os explosivos para longe, num átimo de segundo eles explodiram, mas nós estávamos a salvo.

– Calma, nós sabíamos que não ia ser fácil, mas temos um plano.

Eu o abracei com tanta força que achei que poderia quebrar os ossos dele e os meus, sentir o cheiro dele era a melhor coisa do mundo, era surreal, poder tocá-lo e sentir aquela paz... Aquela paz que eu não sentia a tanto tempo. Permanente, pura... Obrigada, Senhor. Se não houvesse fé, o que mais teria?

Beijei Barry como se não houvesse amanhã.

Van dos vilões

– Então, você não deixou eles fazerem sua cabeça né Pablo. – disse Lisa piscando para o cientista.

– Não, e também não vou deixar ninguém mais fazer.

Pablo jogou seu ácido em toda a van que começou a se desfazer, pulou da van para fora onde Cisco e os outros seguiam o veículo, ele entrou e ficou posicionado na porta, caso precisasse lançar de novo o seu veneno, mas os três vilões estavam mais ocupados tentando salvar suas vidas de uma van com o motor sendo dissolvido com ácido poderoso.

– Eu acho que o bem sempre vence. – disse Pablo sorrindo.

– Cara, para de caretice. – disse Cisco fazendo uma careta engraçada.

– Mas sério, obrigado. Eu estava tão cego de vingança que não via o mal que estava fazendo para os outros.

– E essa é uma lição que outras pessoas também precisam aprender. – disse Caitlin olhando para longe, onde Lisa, Mick e Leonard rugiam em fúria.

Laboratórios Star

– Bom, parece que finalmente tudo deu certo, que a paz continue a reinar. – brindou Wells com sua bebida em mãos.

Todos nós comemoramos e nos dispersamos, eu e Barry fomos para a nossa janela.

– Eu fiquei apavorada. Não porque pensei que ia morrer, bem, talvez um pouco por causa disso, mas a maior parte foi por ser daquele jeito. Sem poder me despedir, sabe? De você, dos meus pais, das pessoas que eram importantes para mim e que eu não pude dar o verdadeiro valor na hora necessária. Passei tão pouco tempo com você para te perder tão rápido. – falei abraçada em Barry e com o coração parecendo uma centrífuga.

– Eu sei, eu também. Eu já salvei tantas pessoas, de tantas situações, mas a pessoa mais importante para mim... Eu estava impotente. Eu estava de mãos atadas. Me senti tão inútil...

– Não Barry, não! Em nenhum momento você foi inútil, pelo contrário, você salvou muitas vidas sendo coerente, não vingativo.

– Eu não teria conseguido sem meus psicólogos particulares – Barry olhou para trás onde os outros conversavam – eles me deram os conselhos certos na hora certa.

– Vocês são o time perfeito. – concordei.

Nós todos somos o time perfeito. – ele acariciou minha bochecha.

– Sim, definitivamente.

O beijei de vagar, sentindo seus lábios, comendo algodão em uma montanha russa que nunca vai parar de correr, correr livremente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Entãão? Estou esperando os reviews, podem deixar comentários bem generosos com suas criticas ok? Espero que tenham gostado tanto quanto eu! Beijão velocistas!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love me like you do" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.