I Will Never Forget You escrita por Kakau Romanoff


Capítulo 2
Cap. 2 - Company for Dinner


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee pessoinhas lindas do meu coração!!
Espero que tenham gostado do primeiro capítulo!
E aqui está o segundo, prontinho e fresquinho para vocês!
Boa Leituraa!!



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Percy acordou com um sobressalto, percebendo que ainda estava abrigado no galpão de uma fábrica de automóveis abandonado em Detroit, com Jason e Piper dormindo ao seu lado, enquanto chovia torrencialmente do lado de fora.

Ele se levantou, esfregando os olhos para assimilar que aquele sonho tão real não se passava de uma lembrança, e desceu para o primeiro piso, indo até Annabeth, quem permanecia sentada próxima a entrada no primeiro turno de vigia.

– Acho que é a sua vez de descansar, amor. – ele disse, sentando-se de frente para ela e abraçando suas próprias pernas.

– O meu turno termina daqui uma hora Percy, você que deveria estar dormindo. – ela respondeu com um leve sorriso, analisando o rosto dele.

– Não posso dormir agora.

– Pesadelos? – perguntou ela, preocupada.

– Não. – ele disse, abaixando a cabeça e olhando a aliança em seu anelar direito – Um sonho. Um sonho muito bom, que me faz querer esquecer que ainda estamos em missão.

Ela suspirou, e se aproximou, colocando-se ao lado dele, segurando delicadamente a mão do noivo e entrelaçando seus dedos.

– Sabe... – ela começou, fazendo com que ele olhasse para ela, que encarava suas mãos juntas – Eu sempre sonho com aquele dia. – ela sorriu, finalmente encontrando a imensidão e a serenidade que os olhos deles lhe traziam.

– Como sabe do que eu estava falando?

– Porque eu também queria poder estar em Nova York, me casando com você.

Ele sorriu a abraçando e trazendo-a para mais perto com um beijo suave.

– Então, até que esse dia chegue, permita-me te fazer companhia em sua vigia.

– Será um prazer. – ela riu.

Horas depois, Annabeth ressonava abraçada a Percy, que sem muito esforço para continuar acordado, observava a noite escura pelas nuvens de tempestade que pareciam finalmente ter dado uma trégua.

Um estrondo nos fundos do galpão chamou sua atenção e tirou Annabeth de seu sono.

– O que foi isso? – ela perguntou com a mão em sua adaga.

Com os anos, eles haviam se acostumado ao fato de que nunca dormiriam tranquilos durante suas missões, além de que precisar lutar constantemente por suas vidas em situações imprevistas e repentinas, não lhes dava o luxo de fazer tal coisa.

– Eu não sei. Vamos descobrir. – ele disse, tirando a caneta esferográfica de seu bolso e transformando-a em Contracorrente, seguindo junto com Annabeth para o interior do lugar.

Eles subiram as escadas até o piso superior, local onde tinham deixado suas coisas, e quando viram que somente suas mochilas permaneciam ali, Annabeth sentiu um calafrio percorrer todo o seu corpo.

– Onde estão Piper e Jason, Percy? – sussurrou Annabeth.

– Eu também quero muito saber.

– Será que algum monstro os atacou?

– Como? Estivemos de guarda o tempo todo!

– Mas não verificamos aqui dentro.

Percy apertou os olhos, balançando a cabeça negativamente, não acreditando que aquilo estava acontecendo.

– Piper já contou a você sobre a Monocle Motors?

– Sim, e esse foi um dos motivos pelos quais eu discordei de sua ideia e de Jason de passarmos a noite aqui, Cabeça de Alga!

– Hey, a culpa não foi nossa, okay? Como poderíamos saber? Disse ele, indignado - Não vou discutir isso com você agora. Temos que encontra-los. Vamos.

Ele desceu novamente, à frente, e quando alcançou o último degrau, foi surpreendido ao ser cercado por dois ciclopes do tamanho dos postes de Manhattan.

– Olha só o que temos aqui... Mais carne fresca. – disse um deles.

– Grub vai adorar saber disso.

– Não sei se vocês terão a oportunidade de contar a ele. – disse Percy, saltando e descrevendo um arco com sua espada em um movimento rápido, atingindo assim o ciclope a sua direita.

– Slotch! – gritou o outro, levantando um martelo contra o semideus – Sua prole inútil de Deus, eu vou acabar com você!

– Pode vir coisa feia! – ele disse, com Contracorrente erguida.

– Não tão depressa meio-sangue. – disse uma voz grossa atrás dele, quando ele preparava-se para atacar.

Ao se virar para encarar o monstro a suas costas, seu coração disparou ao ver que o mesmo segurava Annabeth pelos tornozelos, desacordada e com um hematoma em sua cabeça.

– Solte-a!

– Sem chance. A menos que você solte a sua espada, e coopere semideus.

Percy tentava não se desesperar. Como não havia percebido que Annabeth não estava atrás dele?! E agora, ele tentava bolar um plano que pudesse tira-los daquela enrascada.

– Trato feito. – ele concordou, lançando a espada longe, embora soubesse que tal proposta não passava de uma armadilha para tentar mata-los.

O ciclope sorriu, imaginando que teria vencido.

Era uma decisão arriscada e completamente impulsiva, mas Percy sabia que em poucos minutos Contracorrente simplesmente reapareceria em seu bolso, e talvez aquela fosse a chance de encontrar Jason e Piper, a tempo de salva-los.

O segundo ciclope, tentou acerta-lo com o martelo quando sua espada tocou o chão, mas por reflexo, Percy virou-se a tempo de segurar o ataque com suas próprias mãos, e arrancar a arma dele para acertar sua cabeça em seguida, transformando-o em pó.

– E que fique claro – ele disse jogando soltando o martelo no chão - Eu não preciso da minha espada para protegê-la.

O ciclope, estupefato com a agilidade e o feito do rapaz, engoliu em seco, antes de pegar uma faca e coloca-la no pescoço de Annabeth.

– Andando, moleque.

Percy foi à frente, certificando-se a cada segundo que Annabeth ainda estava intacta nas mãos do monstro. Ele desejava chutar a cara daquele ciclope imbecil que a segurava, mas isso poderia significar a vida de sua amada, e ele não apostaria tão alto.

Por fim, após alguns minutos, eles alcançaram a parte dos fundos do depósito, e ele pode ver Jason e Piper, amordaçada, e ambos presos a duas colunas de concreto se debatendo para se libertarem.

– Lumlo! Achei que não voltariam mais com o resto do nosso jantar! – disse o ciclope que estava ali.

– Esses aqui foram um pouco mais ariscos Grub.

– E onde estão Slotch e Kito?

– No tártaro. – Percy riu debochado.

– Mas que jantar insolente Lumlo! – disse o ciclope, que chamavam de Grub – Esse é todo meu.

Percy e Annabeth foram amarrados ao lado de Jason e Piper, que olhavam para ele esperando por uma resposta, um plano que os tirasse dali.

– Vocês estão bem? – perguntou Percy.

– Só com meu orgulho ferido. – respondeu Jason. – Fui atingido enquanto estava dormindo e literalmente arrastado até aqui. – ele contou – Quando Piper tentou usar o charme, aquele Lumlo percebeu e a amordaçou. – ele disse olhando para o ciclope. – Ele e esse Grub parecem ser mais espertos do que aparentam.

– Eu percebi. – Percy respondeu.

– Você matou os outros dois?

– Sim. – ele respondeu simplesmente.

– Mandou bem.

– Eu odeio missões. – sussurrou Annabeth, finalmente despertando e interrompendo a conversa dos dois.

– E eu amo o fato que você esteja bem. – disse o filho de Poseidon, aliviado por ela ter acordado. Ela sorriu antes de analisar a situação que estavam.

– Alguma ideia de como vamos sair daqui? – ela perguntou.

– Normalmente a pessoa com as ideias é você.

– Estou pensando, mas as condições não estão nem um pouco ao nosso favor... - disse ela, sendo cortada por um trovão, enquanto o som da forte chuva voltava a preencher o galpão.

– Acho que tive uma ideia. - Jason disse - Escutem... – ele contou-lhes o plano, e todos concordaram com sua loucura - Tentem se proteger. – continuou antes de se concentrar no teto, e fechar seus olhos.

– Me diga que isso vai funcionar. – sussurrou Percy a Annabeth.

– Tenha fé. – disse ela o encarando. – Eu te amo.

– Eu também te amo.

E então, Jason gritou quando, simultaneamente, um raio atingiu a cobertura da fábrica, atingindo a coluna onde Jason estava preso e queimando suas cordas, enquanto a estrutura do teto desabava sobre Grub, mandando-o para o Mundo Inferior.

Jason caiu de joelhos fraco, tentando se recuperar devido ao grande esforço que havia feito.

Ele usou todas as suas forças para se por de pé novamente, e conseguiu desprender seus amigos enquanto a chuva ensopava-os.

– Filho de Zeus! – Lumlo gritou, quando arremessou o pedaço de concreto que o havia soterrado na direção dos quatro.

– Cuidado! – gritou Annabeth, fazendo-os se arremessaram para lados opostos.

– Piper tente usar o charme para distraí-lo, eu e Percy vamos cuidar dele. – disse Annabeth, se levantando e correndo em direção ao ciclope, com Percy em seu encalço.

– Hey Lumlo! – gritou Piper, percebendo que Jason ao lado dela, estava fraco demais para lutar – Por que um ciclope grande e forte como você iria querer lutar contra nós? Deixe disso! Você não quer fazer isso. – ela enfatizou, fazendo a magia de suas palavras transbordar – Você não nos quer como seu jantar não é mesmo?

– Eu não... Eu quero, não?

– Não Lumlo, você não quer fazer isso. – ela continuou – Você quer ir embora daqui, veja está chovendo.

– Tem razão, eu... Não! Não use sua magia contra mim prole de Afrodite!

– Desculpe Lumlo, mas acho que já é tarde demais para isso. – disse Percy às costas do ciclope, que quando o viu, ódio brilhou em seus olhos. – Lembra-se de mim?

– Seu filhote de... – o ciclope deu um passo a frente, ao que Percy gritou:

– Agora!

Annabeth puxou a alavanca de uma das máquinas da fábrica e as cordas em baixo dos pés do monstro o içaram para o alto, enquanto ele gritava e se debatia sem sucesso.

– Aprenda Lumlo. Não se deve tentar fazer os Heróis do Olimpo de jantar. – riu Percy o encarando, antes de usar Contracorrente para manda-lo para o tártaro junto com os outros.

Ele desceu dos escombros e encontrou com Annabeth, a abraçando apertado.

– Você está bem? – ele perguntou baixinho, cuidadoso.

– Bem melhor agora. – ela sussurrou de volta, antes de se afastarem e irem até Piper e Jason.

O filho de Zeus continuava sentado, recebendo os cuidados da namorada.

– Nada mal, Grace. – disse Percy, sorrindo enquanto os dois faziam um “soquinho”.

– Digo o mesmo Jackson.

– Acho melhor darmos o fora daqui. – disse Annabeth – O dia provavelmente já vai amanhecer.

– Como eu queria meu carro aqui de novo.

– Diga isso a Hidra que o explodiu em Washington. Espero que tenha feito o seguro, Percy. – brincou Jason.

– Nós podemos andar um pouco e talvez consigamos carona em um dos trens para St. Louis. – propôs Annabeth.

– St. Louis? – perguntou Percy com uma careta – Sério?

– Aposto que você está com saudade de dar um mergulho no Mississipi, amor. – ela riu.

– Engraçadinha.

– Acho que eu perdi alguma coisa. – disse Piper.

– É uma longa história. Depois eu te conto, Pipes.

Eles pegaram suas coisas e deram o fora daquele galpão o mais rápido que puderam.

O sol surgia no horizonte, quando já estavam dentro do trem, e então Percy se permitiu dormir mais uma vez, com Annabeth apoiada ao em seu peito, mergulhando em sonhos.


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Notas finais do capítulo

E entãaaaao?? Mereço reviews??!!
Deixem seus comentários, por favor!! A opinião de vocês é muito importante para mim!!
Obrigadinhaa por lerem!!
Bjsss da Kakau



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