Seu Adeus escrita por mariaclara


Capítulo 1
Capítulo 1




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P.O.V Edward Cullen .

“Eu adoraria que a vida fosse mais simples, com mais verdade das pessoas, e mais amor e compaixão.” – pensei enquanto fechava os olhos, incomodados pela claridade. – Seria realmente mais prático e menos doloroso. O que são obstáculos na vida de alguém que nem se quer é feliz?

E qualquer pessoa que pudesse me ouvir nesse momento e não me ver, acharia que eu estou bêbado, numa festa cheio de garotas ao redor e me lamentando após um porre. Tão típico das pessoas que conhecem o Loiro dos olhos verdes, rico e bonito. E mal sabem elas o quanto eu reprovo toda essa bajulação que tenho todos os dias na escola.

Mas não, eu não me encontro numa festa, também não estou bêbado, e muito menos cheio de gatas ao meu redor. Pelo contrário, eu estou numa cama de hospital, dopado com tantos remédios contra dor, e cheio de enfermeiras gordas e feias. Sabe toda aquela ilusão de filme, que entra uma enfermeira peituda, loira e gostosa e se joga para você? Pois é, também não acontece! A única coisa que eu tenho visto nas últimas semanas, são as tais enfermeiras, meu pai sentado caindo aos pedaços no sofá de madrugada e minha mãe, da mesma forma a tarde.
E isso tudo é tão ruim pra mim, me sinto tão impotente. Já disse milhões de vezes que não quero que eles fiquem 24 horas no hospital, aguardando a minha melhora e se matando de chorar a cada vez que meu coração falha. Mas eles não ouvem e nem percebem o quão doloroso é pra mim não corresponder suas expectativas.


Hoje, faz exatamente um mês que estou no hospital, e até agora os médicos não conseguiram definir o que tenho realmente. Vivo a base de soro nas veias, sopinhas, purê de batata, gelatina e suco de todas as frutas possíveis. Não vejo a hora de poder me deliciar com uma costela bem temperada, coberta de mostarda e com fritas de acompanhamento.
Estava quase babando com meus pensamentos apetitosos, quando minha mãe entra no quarto com um sorriso que eu já nem conhecia mais, ao seu lado estava meu pai e o Dr. Jack. Um grande amigo da família.

-Bom dia meu anjo. Dormiu bem? – falou minha mãe com uma sacola na mão.

-Bom dia mãe, dormi bem sim. – menti forçando um sorriso. Afinal, como dormir bem cheio de agulhas espalhadas pelo corpo e cheio de desejo de COMER DE VERDADE.

-Que bom, então filho, temos uma notícia ótima e uma boa, qual prefere? – perguntou meu Pai.

-Ah, tanto faz... Falem logo, to curioso pra saber os motivos desses sorrisos. – disse sorrindo, pela primeira vez no dia.

-Edward, você teve um progresso muito grande. Mesmo sem sabermos o que você tem realmente, tivemos a conclusão de que você precisa sair do Hospital, até mesmo pra você parar de pensar que nada tem jeito e que a morte te espera. – disse Jacob. – Então, seus pais aproveitaram e me perguntaram o que eu acho deles comprarem um apartamento só para você. – completou.

-Ok, legal. Como eu vou morar sozinho se dependo de vocês o tempo inteiro pra dar remédio, aplicar injeções... – disse com um tédio aparente.

-Calma, filho, deixa o Jack terminar. – ralhou minha mãe.

-Então, eu achei estranho quando ouvi. Mas seu pai quer que você sinta que a sua vida continua a mesma, mesmo você tendo que tomar remédios, fazer exames. Você é tão jovem Edward, e necessita de espaço e de liberdade. Então, a primeira notícia, que é a ótima é essa, você teve alta do hospital, e terá uma casa só para você. – terminou Jack com um sorriso.

-É, não é tão mal assim... E confesso que não agüento mais a comida daqui, nem essa cama dura, essa falta de cor e ainda por cima, esse bando de tribufu que chamam de enfermeiras. – disse fazendo careta.

-EDWARD! Você não muda hein? – disse Dona Esme soltando aquele riso tão cheio de mágica.

-Ah mãe! – sorri. – Então, e qual é a notícia boa?

-Bom, a notícia boa, é que você terá uma companhia... – disse Carlisle.

-Uma companhia? De quem? – perguntei confuso.

-Meu amor, mesmo você saindo do hospital você precisa de acompanhamento médico, máquinas como essa que você está vendo. E para que você consiga ter uma rotina mais ou menos normal, você precisa de alguém tomando todos os cuidados possíveis.

-Mãe, você tá querendo dizer que eu vou ter uma enfermeira 24 horas no MEU APARTAMENTO? – perguntei aumentando o tom de voz.

-Ela não é bem uma enfermeira, e sim uma médica especializada e muito eficiente. E tenho certeza de que você vai gosta dela. – disse Jack.

-UMA BARANGA NA MINHA CASA, AAAAAAH NÃO! - falei fingindo estar chorando.

-Para de show Edward. Você prefere continuar aqui? Tudo bem, Dona Flora não se incomoda, ela bem disse que te acha um gato. – disse meu pai segurando o riso.

-DEUS ME LIVRE! Tirem essa velha, gorda e caduca de perto de mim! – falei rindo.

-Então, você sairá hoje mesmo, no final da tarde. Só pra dar tempo dos aparelhos chegarem e a Dr. Swan também. – disse Jacob.

-Tudo bem. – disse bufando.

-Nos vemos mais tarde garotão, agora descanse. – disse meu pai se retirando do quarto junto com minha mãe e Jacob.

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Notas finais do capítulo

Olá
Gente, é minha primeira fic nesse tema, e estou um pouco nervosa.
Primeiro capitulo e espero que gostem, aceito todos os tipos de sugestões e ajudas. E comentem gente, vai me fazer bem feliz
Então, é isso.
Espero que gostem!
Beijos.