O para sempre é sempre por um tris escrita por Wrenegade


Capítulo 3
Capítulo 2. O ataque


Notas iniciais do capítulo

E então gente? Estive recebendo muitos comentários super positivos elogiando meu trabalho. Como vocês devem ter percebido, a fic tem algumas partes desaceleradas e até mesmo fora da ordem do livro. Maaas... eu resolvi investir um pouco no lazer(Meu e de vocês )e comprei um Lev porque não aguentava mais sair com o box de tmr pra todos os cantos tentando achar um sentido para a fic. Quero avisar que haverão atrasos nas postagens por motivos de provas.
Boa leitura (10 pessoas acompanhando, já posso chorar?)



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Era um garoto louro, branco e não muito alto. Ele não parecia bem

–Eu sei quem você é, não me engana.-disse ele

–Corra, rápido -disse um garoto de cabelos escuros enquanto fugia-ele está completamente maluco.

A menina lembrava dele. Thomas, se ela não estava enganada.

Antes que pudesse fazer qualquer coisa para se afastar, o garoto pulou em cima dela a impedindo de fazer qualquer movimento

–Ei.. Eu acho que um primeiro encontro seria fundamental antes disso-disse a menina tentando ganhar tempo

Não funcionou muito bem, o garoto deu um murro com força bem no rosto de Marie que gruniu. A menina conseguiu,com muito custo, afastá-lo o suficiente para se levantar e correr. O garoto não ficou atrás, deu uma rasteira nela que caiu fazendo um grande talho sangrento no rosto.

–Qual o seu problema?-perguntou ela enquanto pegava um pedaço de madeira do chão.- Se afaste. Eu não quero machucar você.

Ele não parecia ter medo, ou pelo contrário, parecia ter medo demais. Seu lábio inferior tremia. Tentou puxar o pedaço de madeira da mão da garota que foi mais rápida e golpeou a perna do garoto que caiu. Antes que ela pudesse gritar, quatro garotos altos e corpulentos correram até lá.

Um deles veio na sua direção, ela estava tão nervosa que mal podia distinguir o rosto do rapaz.

–Você está bem?-perguntou ele enquanto os outros garotos carregavam o garoto que a pouco tentou matá-la para longe. O mesmo espeneava e gritava.

–Ah, claro. Está tudo bem, é so o meu cérebro que tá menstruando

O menino olhou para baixo,levando o dedo polegar ate a boca enquanto ria

–Nunca perca o bom humor, ótimo lema-disse ele

A conversa foi interrompida pelo garoto psicopata que gritou de longe

–Vocês estão punindo a pessoa errada. Ela é quem merece ser punida, o outro fedelho também.

Era só o que me faltava-pensou a garota-todos me acusando de tudo. Quer me foder me beija droga.

–O que aconteceu com ele?-perguntou Marie enquanto chutava uma garrafa de vidro-Digo... por quê ele ficou doidão?

–Ele foi picado por um verdugo.-ele fez uma pausa-de manhã

o olhar parecia distante, então ele completou

–Parece que as coisas estão mudando por aqui

Só então ela pôde perceber um detalhe crucial. O sotaque irlandês que a fez lembrar de sua chegada. Eles estavam andando no mesmo ritmo e quando a menina constatou tal detalhe parou na mesma hora

–Tudo bem...?-perguntou ele

–Quando você ia me contar ?-disse ela fingindo um constrangimento

–Contar o que sua trolha ?

–Contar que você era o garoto do sotaque irlandês.-ela disse imediatamente se arrependendo

–Garoto do sotaque irlandês?-ele riu novamente-é assim que me chamam pelas costas ?

–Não é isso-ela bateu com o cotovelo nas costelas dele-Você esperava que eu te chamasse de que ? Ainda não fomos apresentados cabeção

–No entanto você parecia me conhecer bastante quando chegou. Não se culpe, eu tenho esse efeito sobre as pessoas

–Ah, tinha que chegar nesse detalhe-ela disse frustrada-Minha vida está doendo, você sabia que eu acabei de ser espancada por um descontrolado? Pois é. Tenho assuntos mais importantes e não me parece ter um fórum aqui onde eu possa peruntar ''Como fazer minha cara parar de sangrar''

–Você é uma trolha muito reclamona. Eu estava mesmo te trazendo para os socorristas. Cá está você.

–Muito obrigada-ela fez uma reverência exagerada e entrou.

Ela podia ouvir vários cochichos na sala ao lado.

–Ben foi picado. A luz do dia. Dá pra acreditar?-disse o menino pausando muitas vezes.

A menina tentou escutar mas eles falavam cada vez mais baixo. Não teria mais nenhuma informação então pigarreou. Foram necessárias três vezes para que alguém a ajudasse. Um dos rapazes chegou perto demais do rosto dela para fazer um curativo, não por maldade mas provavelmente porque estava acostumado a trabalhar com garotos que não se importavam com tal proximidade.

–Obrigada.-ela disse por fim

Já era quase de noite quando finalmente vários dos rapazes que ela observara pelo resto do dia se concentraram em um só lugar para comer. Com ela não foi diferente, seguiu-os até a grande mesa cheia de coisas. Frutas, sanduíches, sopa, água e sucos. Nada mal para um bando de garotos.

Ela se serviu com dois sanduíches, um cacho de uvas e um copo cheio de água. Não sabia onde se sentar então escolheu recostar-se em uma espécie de pilastra feita com madeira, assim que colocou a primeira uva na boca a explosão de sabor foi instantânea. Mal havia se dado conta da fome, logo que terminou de comer percebeu algo impossível.

Todas as grandes paredes de pedra que outrora estavam abertas fecharam-se, ninguém se mostrava surpreso mas para ela aquilo era como se o segredo do universo houvesse sido esclarecido. Como que em um passe de mágica as palavras

–É tudo ilusão de ótica Ava, tudo muito caro. Ei... o que esta criança está fazendo aqui ? Saia daqui agora!

Ela sentiu alguem a tocar no braço, dispersando o que quer que tenha sido aquilo.

–Ora, ora, ora se não é o menino do sotaque irlandês. Deixa eu adivinhar, não consegue mais viver sem mim ?

–Não dessa vez, parece que Alby está decidindo o que fazer com Ben e eu sou o segundo no comando tenho que te levar para uma alucinante estadia no amansador.

–Que frustrante ''segundo no comando'' isso soa como um príncipe gêmeo que perde a realeza por 2 minutos.

–Continue andando criminosa.

–Que infantil-ela revirou os olhos-o que agora Woody?

A menina lembrara do personagem de um filme, lembrava da história do cherife de brinquedo que criava vida, não se lembrava de onde ou com quem assistira.

O menino não pareceu entender o que ocasionou um silêncio constrangedor pelo resto do caminho. O garoto abriu uma espécie de cela com grades feitas de bambu e paredes de pedra.

–Tome cuidado. O chão é um pouco desnive-ele pausou bruscamente. A garota caira do quase meio metro de altura que tinha ali-lado

–Muito obrigada pela informação.-disse ela enquanto cuspia a terra que havia entrado em sua boca.

Depois disso o menino fechou e a deixou sozinha alí dentro. Ela e a cadeira deformada que ela apelidou de Margareth

A menina estava quase pegando no sono quando uma pequena claridade surgiu dentre a grade. Era o menino de sobrancelhas arqueadas, lutou contra a própria mente para lembrar o nome dele. Gally.

–Está feliz agora Gally? Dê o fora.

–Apenas checando. Não se pode confiar em ninguém-ele deu uma piscadela e foi embora.

Que garoto ridículo-pensou-eu não acredito que ele estava flertando comigo.

A garota então dormiu, e sonhou...


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Notas finais do capítulo

Basicamente diálogos entre ela e o Newt (What a shame, Ana) prometo que no próximo capítulo eles não falarão nenhuma vez .
Kisses



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