Loucamente Minha escrita por MeilingBriefs


Capítulo 1
Perfume;


Notas iniciais do capítulo

Essa é a minha participação na semana SuiKa. Os capítulos, provavelmente, ficarão bastante atrasados, no entanto, estarei postando-os sempre que possível. Cada capítulo, que não terão ligamentos, conterão entre 500 a 1500 palavras.

Beijinhos da tia Mei



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Em todas as situações, eles sempre se encontravam insultando um ao outro, no entanto, ao final, não conseguiam esconder a forte atração que os envolvia.

1/7

Perfume

Que demônio benévolo é esse que me deixou assim
envolto em mistério, em silêncio, em paz e perfumes?

Charles Baudelaire



As flores dançavam ao sopro do vento, chacoalhando os galhos que circundavam a ampla área, numa densa floresta. O céu alvo clareava o campo de treinamento, destacando os quatro shinobis que ali treinavam.

Juugo sentado sob uma árvore, observando um pássaro azul que cantarolava no galho. Seus olhos, Orange-red, cintilavam com a visão esplendida do pássaro, solvendo aquela energia positiva.

No meio do campo, travando uma luta, Sasuke e Suigetsu lançavam chutes e socos num taijutsu que ambos, anteriormente, prometeram lutar.

Os barulhos incômodos atraíram a atenção de Karin, que observava com uma careta cômica os dois shinobis lutarem.

É claro, inegavelmente, torcia para Sasuke ganhar.

Evidentemente seu Sasuke levaria essa, esmagando a cara de Suigetsu, que ousava ser sempre tão imbecil.

Mirou-os interessada, tinha certeza que o peixe fora d’água levaria a pior, o que, consequentemente, lhe renderia dias para caçoar da cara dele.

Os cantos dos lábios se repuxaram num sorriso maligno, e Karin arrumou a armação na face. Um brilho malévolo reluziu da armação, enquanto a kunoichi se levantou, apoiando as costas na árvore.

— Vai, Sasuke! — gritou, incentivando seu moreno a pôr um fim nessa luta.

No entanto, porém, o que aconteceu foi exatamente o que algumas pessoas chamariam de azar.

Já Karin, chamou de sorte, êxito, sucesso.

Numa distração, o que jamais pode acontecer quando se está travando uma luta com um Uchiha, Suigetsu olhou na direção da ruiva ao ouvi-la chamar por Sasuke.

O momento durou apenas alguns segundos até o espadachim ter sua cara esmurrada por um soco certeiro.

A vantagem estava consigo, pois não podiam usar ninjutsu nem genjutsu, e ainda assim acabara de ser arremessado quatro metros, graças a maldita Karin, que lhe tirou a concentração com aquela voz terrivelmente melosa.

— Mais que porra! — exclamou, sentindo sua mandíbula latejar.

— É isso aí, Sasuke! — vibrou Karin, sendo totalmente ignorada.

— Hm. — foi o único som que Sasuke proferiu.

O vingador virou-se, colocando o capuz negro sobre a cabeça, e andou para fora daquela área.

E Suigetsu permaneceu ali, paralisado, observando Karin ser inteiramente ignorada. Um sentimento prazeroso se apossou de si, e um sorriso de canto, em deboche, brotou no canto dos lábios, deixando os dentes pontiagudos à mostra.

— Bem feito. — disse ele, atraindo a atenção de Karin, que bufou furiosa.

— Suigetsu, eu vou acabar com a sua raça! — ameaçou entredentes. As mãos, antes na cintura, agora marchavam em cada lado em sincronia com os passos alterados.

— Saí pra lá, Karin. Não tenho culpa se você é sempre ignorada. — zombou ele, e Karin, que já estava irada, pegou-o pelo colarinho, erguendo o corpo másculo do chão.

— Repeti, maldito.

— Idiota.

— Como ousa... — chacoalhou o corpo de Suigetsu, que apenas ria com a cena hilária que a ruiva fazia. — Não ria de mim.

Karin soltou a blusa dele. O homem, ainda com o sorriso zombeteiro na face, se aproximou dela, sorrateiramente.

— Karin — ele disse, o rosto a centímetros da face da jovem. — Você é tão idiota!

Oh. Essa foi realmente a gota d’água para fazer Karin explodir, acertando um soco bem ao lado esquerdo da face de Suigetsu, tendo a mão encharcada pela água.

O homem explodiu em gargalhadas, sua face retornou a forma usual, fazendo com que a ira de Karin aumentasse.

— Isso não vai ficar assim. — ela o ameaçou, se virando e andando para fora do campo.

— O que você vai fazer, hem? — ele perguntou, seguindo-a.

— Espera e verás!

Só que Suigetsu não gostava de esperar. Não mesmo.

Num movimento rápido, empresou o corpo feminino num tronco, usando do seu próprio para prendê-la ali.

— O que pensa que está fazendo, Suigetsu?! — ela deu ênfase ao sujeito.

— Caladinha aí. Você fica me ofendendo o tempo todo, mas com o Sasuke vive correndo atrás. Confessa, você gosta dele.

— É claro que não. Você ficou louco?

— Confessa, Karin.

— E-Eu só estou com vocês porque estão indo na mesma direção que-

— Você só tem essa desculpa? — ele riu, interrompendo-a, se aproximando do pescoço alvo. — Fala a verdade.

— E-Estou falando. — a aproximação estava deixando-a nervosa.

— Logo você, que fica o tempo todo se achando, está aqui somente pelo Sasuke. Que patético! — Suigetsu balançou a cabeça, negativo e lentamente.

— Eu não. Eu. — Karin já não mais conseguia formular uma frase concreta. Seus instintos estavam unicamente voltados para a proximidade, que julgou ser inconveniente. — Me solta!

— Ou o quê? — ele rebateu em deboche.

— Ou eu vou deformar essa sua cara!

Oh, estou morrendo de medo.

A capacidade de provocação que Suigetsu tinha era única. Ainda que estivesse apenas provocando-a, estava gostando de ver a reação da ruiva por tê-lo tão próximo.

— Me deixa. — ela tentou se soltar, tendo os apertos em si ainda mais firmes.

— Karin, me diz uma coisa: Por que você está suando? — ele provocou, passou os lábios nos dentes afiados.

— Er- N-Não sei do que você está falando.

— Olhe. — aproximando ainda mais do rosto da ruiva, Suigetsu passou a língua áspera na fonte, ao lado do olho esquerdo de Karin.

— O que vo-

— Você tem um gosto bom. — ele constatou. Karin sentiu sua face esquentar, o que não era nada normal para si.

— É claro que tenho! — exclamou ela, convencida.

— O cheiro também não é nada mau...

A essa altura, Karin já estava transpirando compulsivamente. Seu corpo, traiçoeiro, lhe entregava a cada arfada que Suigetsu deixava bater em sua pele.

— Até que você não é tão feia, sabia?

Argh, seu maldito!

— É sério — ele gargalhou. — Você até que é pegavel. — ela nada respondeu. — Seu cheiro... É bom.

Ele inalava o perfume adocicado de Karin, que estremecia cada vez que sentia o ar quente lhe bater na pele.

Assim como Suigetsu, Karin também se sentia extasiada com o cheiro convidativo do shinobi. Nunca imaginou que logo ele pudesse cheirar tão bem.

— O seu cheiro também não é tão mau... — ela deixou escapar, praguejando mentalmente por ter dito as palavras em alto tom.

Ele sorriu novamente, dessa vez o sorriso mais altruísta.

— Depois te digo qual perfume eu uso! — após dizer as palavras, ele a soltou, deixando-a apoiada na árvore, com a respiração acelerada e as pernas trêmulas

Ainda sem reação, apenas fitando às costas másculas se afastarem, Karin só pôde formular uma única frase: — Suigetsu, baka!


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam, por favor *--*

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