Como um anjo escrita por ayaba


Capítulo 1
Seja o mesmo comigo


Notas iniciais do capítulo

Estava com vontade de escrever DaiSuga e acabei me empolgando ♥ ♥
Amo tanto esse shipp! Espero que vocês apreciem a fanfic e caso achem algum erro, não tenham medo, podem apontar ♥



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Daichi se encontrava numa praça vazia. Era outono e as folhas estavam esparramadas pelo chão, o vento frio, o pouco som, todas aquelas coisas faziam do cenário algo especial.

Gostava do silêncio e da tranquilidade daquele local. Os treinos do colégio Karasuno eram complicados e mesmo que gostasse de seus amigos, ouvi-los gritar por muito tempo fazia mal aos seus ouvidos.

Suspirou e fechou os olhos. Não pensava em nada muito complicado. Na realidade, o que o garoto realmente queria saber era o que iria jantar e se teria tempo de pensar no desempenho de seus colegas de time.

- Daichi. – Uma mão repousou sobre seu ombro.

- Oh, Suga. O que está fazendo aqui? – Olhava fixamente os olhos do outro.

- Eu pensei que iria te assustar. – Deu um sorriso de lado. – Não sou mesmo bom nisso.

- Sua voz é doce demais para isso. – Daichi respondeu sem pensar. – Q-Quer dizer, isso é...

Sugawara deu uma pequena risada e abriu um grande sorriso para o outro.

- Obrigado pelo elogio, Daichi. – O menor deu alguns passos na frente. – Vamos?

- S-Sim... – O capitão de Karasuno deu alguns passos para que pudesse ficar ao lado do outro.

- Você não devia ficar tão desligado enquanto está na rua, sabe? – Sugawara repreendia o outro.

- Eu estou cansado, Suga... É tão complicado ser um capitão. – Suspirou.

Sugawara lançou um olhar preocupado para o outro e logo depois deu um tapa relativamente forte nas costas do outro.

- É por isso que confiamos esse cargo a você!

- Mesmo que diga isso ainda me sinto exausto. – Daichi estava realmente cabisbaixo.

- Quer dormir na minha casa hoje? – Sorriu.

- Que? Não é muito repentino? Sua mãe não vai reclamar?

- Minha mãe te adora e vai ficar muito feliz em te ver lá em casa. – Sugawara pegava o seu próprio celular da mochila que carregava. – Vou ligar para ela e espero que você faça o mesmo, avise a sua mãe.

- Tá... – Daichi ainda estava um pouco confuso com o rumo que a conversa havia tomado mas rapidamente pegou seu celular para avisar para sua mãe que dormiria fora.

Depois de uns cinco minutos Sugawara voltou para perto de Daichi.

- Está tudo bem pela minha parte, e ai?

- Ela disse que eu poderia ir e ficou bastante animada até... – Daichi encarava o celular.

- É óbvio que ficou. Você anda tão melancólico que sua mãe deve ter ficado feliz em saber que você vai à casa de um amigo.

- Estou tão ruim assim? – Fazia uma expressão confusa.

- Sim, você está! – Bateu levemente em sua nuca. – Anime-se.

Os dois seguiram o caminho da casa de Sugawara conversando sobre o clube e sobre o estado de Daichi, após virarem uma esquina chegaram à residência do camisa dois de Karasuno.

Sugawara revirou sua mochila, estava procurando sua chave.

- Achei! – Disse levantando a chave como se fosse um troféu.

- É a primeira vez que você demora tanto tempo para achar sua chave. –Riu.

- Eu me esqueci de deixar ela no menor bolso da mochila. – Deu um sorriso sem graça.

O menor colocou a chave na fechadura e a girou para o lado direito, abrindo a porta.

- Chegamos! – Dizia em alto e bom som.

- Desculpe-me a intromissão. – Daichi fazia o mesmo.

Sem resposta.

- Não estão em casa? – Ele vasculhava o local.

- O que foi?

- Meus pais saíram. Estamos sozinhos. – Suspirou.

- Oh, entendi... – Sawamura deu uma olhada ao seu redor. – Aqui não mudou nada.

- Você não vem aqui por um bom tempo, não é?

- Sim. Depois que me tornei capitão não tivemos tempo de fazer nada. – Olhava os olhos de Sugawara. – Desculpa.

- Desculpo. – Sorriu.

Passaram pelo estreito corredor da casa do menino de pele pálida e subiram as escadas, chegando ao quarto dele.

- Senta ai.

- Tá. – O moreno se jogou na cama do outro e pôs-se a olhar o teto. – Então, o que queria?

- Quer jogar videogame? – Sugawara ligava seu console.

- Hã?

- Quer jogar videogame? – Repetiu.

- Como assim? – Levantou assustado.

- O que? Não quer? Podemos ver um filme também. – Dizia com sua gentil voz.

- Você não vai brigar comigo? – Olhava fixamente para o outro.

- Não.

Sugawara aproximou-se de Daichi, abraçando o moreno.

- Pronto. Está tudo bem. – Disse acariciando os cabelos do outro.

- Suga... – Ele retribuiu o abraço.

- Desculpe-me. Eu deveria ter notado e conversado com você sobre seus deveres antes. Não quis interferir no seu trabalho como capitão e só deixei faze-lo o que quisesse, pois acredito em você. – Beijou a testa do moreno. – Nós todos confiamos em você como capitão e não questionamos isso. Eu te disse que era algo complicado e por isso demos esse cargo para você, certo? Isso é a verdade, Daichi. Ninguém é melhor que você para isso.

- Suga, eu... Desculpa não notar isso. – O moreno abaixou sua cabeça. – Eu acabei ficando muito estressado.

- Eu vou te ajudar. – Sugawara soltou Daichi e olhou em seus olhos.

- Me ajudar? – Perguntou.

- Sim! Vou controlar os novatos para que você possa descansar também.

- Droga. – Suspirou.

- O que?

- Você é muito fofo, Suga.

Daichi abraçou fortemente o amigo.

- D-Daichi? – O menino afundou seu rosto na curva do pescoço do moreno.

- Eu te amo. Obrigado por isso.

- Eu também te amo. – Deu um leve sorriso, não que o outro pudesse ver.

Largaram-se logo em seguida e ficaram se encarando.

- Você pode contar comigo, Daichi. Eu te conheço melhor que qualquer um e por isso não precisa agir como um capitão forte comigo.

- Anjo. – Murmurou.

- Hã? – Fazia uma expressão confusa.

- Se eu fosse dizer o que você é, diria que é um anjo.

- Anjo? N-Não é pra tanto... – Corou levemente.

- Sua inocência e virtude, assim como um anjo. – Daichi estava tão fascinado pelos atos do outro que esqueceu totalmente da vergonha que sentiria depois daquilo. – Ei, Suga...

- S-Sim?

- Você quer ser o meu anjo? – Deu um sorriso largo.

Sugawara corou violentamente ao ouvir aquelas palavras vindo da boca de Daichi.

Desviou o olhar por alguns segundos e voltou a observar o moreno.

- Eu quero. – Sugawara deu um sorriso sem graça devido à vergonha. – E você será o meu Daichi.

- Não quer que eu seja seu capitão?

- Não. Quero que seja o Daichi. Não quero o capitão que se mantém forte na frente de todos, mas sim o Daichi que chora, ri, fica zangado e briga por motivos banais.

Daichi sorriu ao ver aquilo de Sugawara. No fundo, o moreno agia como uma criança e o outro sabia disso.

- Só quero que seja você mesmo comigo.

- Eu serei, Suga... – Fixou seu olhar no outro. – Eu serei.

Abraçaram-se mais uma vez e resolveram ver um filme juntos, abraçadinhos na cama de Sugawara.


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Notas finais do capítulo

Bem, foi isso!
Espero que tenham gostado ♥



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