Summer memories escrita por Deusa Tsukihime


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Olá olá~ Antes tarde do que nunca, vim trazer minha fic com o tema da segunda semana do AoMomo Month, espero que gostem! Eu desejo uma boa leitura e não deixem de comentar!

Perdoem os erros de português, eu não tive tempo para revisar~ sorry!



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Quando seus pais diziam que iriam viajar no verão, Daiki já sabia para onde iriam – era sempre o mesmo lugar. “Pelo menos a Satsuki vai estar lá”, pensou o menino enquanto arrumava sua mochila. Daiki e Satsuki eram vizinhos e se conheciam desde...sempre?

As mães eram muito amigas e a gravidez de ambas foi quase na mesma época, mas Satsuki nasceu primeiro – talvez explicasse o jeito repreensivo dela de ser, toda vez que Daiki fazia alguma bagunça. A rosada e o moreno sempre estiveram juntos, o que rendia alguns apelidos na escola, mas nada que se importavam.

- Satsuki! – O menino acena para a menina que o esperava no portão de casa.

- Dai-chan! – Ela sorri. – Desculpa a demora.

- Não esquenta, a gente ia sair agora mesmo! – Ele devolve o sorriso. – O tio e a tia não vão com a gente?

- Papai e mamãe vão daqui à dois dias, pois o papai está com muito serviço.

- Que bom que você vai com a gente, Satsuki! Aquele lugar já me encheu o scao...

- Eu gosto da casa de praia do seu avô, lá é muito legal. – A menina dizia enquanto arrumava seu chapeuzinho. – E ele sempre me dá muitas balas!

- Hunf... – Resmungou Aomine. – O vovô puxa seu saco demais, eu só levo bronca...

- Mas você só faz arte, Dai-chan! E eu sempre tenho que te salvar...

- Baka... – Ele deu as costas para a rosada e entrou no carro.

- Imaturo... – Retrucou Satsuki entrando pelo outro lado.

- Crianças, coloquem o cinto. – A mãe de Aomine conversava com as duas crianças olhando-os através do retrovisor central. – E tente não importunar a Satsu-chan!

- Tá bom mãe... – Ele resmunga e mostra a língua para a menina que retribuí da mesma forma.

A viagem não foi tumultuada, para a surpresa dos pais de Daiki. Parecia que ele e Satsuki já tinham brigado por algum motivo e não se falavam o que foi o motivo da tranquilidade em todo o percurso até o litoral e especificamente à casa de praia onde morava o avô materno do moreno.

Era uma casa de construção ocidental e tinha dois andares, mesmo sendo relativamente pequena. No andar debaixo tinha a cozinha, um quarto, um banheiro e a sala de jantar e de visita era conjugada, no andar de cima havia mais três quartos, um deles com suíte e mais um banheiro. O grande atrativo da casa para as crianças era o quintal que descendo o deck de madeira dava direto na praia, todo verão que Daiki e Satsuki iam para lá, a primeira coisa que faziam era molhar os pés no mar de temperatura amena e foi o que aconteceu, parecia que nem haviam brigado, pois as gargalhadas e brincadeiras já eram audíveis para os adultos.

- Hah... – Riu o avô. – Espero que eles venham com os filhos para cá no verão...

- Papai! – Protesta a mãe de Daiki. – Eles ainda são crianças...

- Eu sei minha filha. Mas o destino daqueles dois já está decidido, no momento em que nasceram...

- Sempre com seus enigmas, meu sogro. – Riu o pai do moreno.

Daiki e Satsuki decidiram caçar bichos na praia – na verdade foi insistência dele, pois ela não gostava nem um pouco da ideia. A busca foi em vão, parecia que não achavam nada, até que o moreno resolveu explorar próximo às grutas que ficavam naquela região.

- Dai-chan! – Chama Satsuki. – Sabe que seus pais não querem que brinquemos nessas grutas, é perigoso!

- Deixa de ser mulherzinha, Satsuki! – Grita Aomine já no pé da gruta. – Vamos brincar de exploradores!

- Eu não sou mulherzinha! – Sentiu-se ofendida e seguiu o moreno e assim que ela finalmente o alcançou, decidiram entrar.

A gruta era estreita, mas sua profundidade era considerável, Satsuki pediu que voltassem, mas Daiki insistiu em explorar mais, até que de repente sentiu os pés ficarem úmidos, aparentemente entrava água do mar naquela gruta e ele agarra Satsuki pela mão, para que ela andasse mais rápido.

- Anda Satsuki, vai encher de água aqui!

- Vamos voltar então, Dai-chan...tá ficando perigo—

De uma hora para outra uma quantidade maior de água entra na gruta com força, derrubando as duas crianças que na queda soltam as mãos. Satsuki grita por Daiki, ela estava sendo puxada pela correnteza e ainda não sabia nadar, já o moreno havia conseguido se segurar em uma das pedras da gruta e tentava resgatar a rosada.

- Satsuki! – Ele grita desesperado percebendo que a cada minuto a menina se afastava.

- D-Dai.. – Ela tentava segurar em alguma coisa fixa, mas era em vão. Estava começando a engolir muita água e perder os sentidos.

De repente acordou, estava assustado e transpirava muito “foi um pesadelo?” se perguntou olhando para os lados, procurando algo até fitar a mulher que dormia ao seu lado, tranquilamente. Ele se aproximou e acariciou de leve os cabelos rosados dela, mas foi o suficiente para que abrisse os olhos e em seguida sorriu para ele.

- O que foi, amor? – Satsuki pergunta com a voz baixa. – Teve um sonho ruim? Ou o Daichi acordou?

A rosada senta na cama e olha o marido diretamente nos olhos, um pouco preocupada, já ele este a abraça e conta o sonho que tivera, o qual a ela ri baixinho.

- Mas você esqueceu um detalhe, Dai-chan... – Comenta a mulher. – Não se lembra do que aconteceu depois?

O menino tremia, era tão ruim aquele sentimento de perder alguém que lhe é importante? Era diferente de quando seu peixinho dourado morreu, a dor era maior “não posso perder ela...ela não!” pensou o menino se soltando da pedra e nadando contra a correnteza, para resgatar aquela que sempre esteve ao seu lado, desde que nasceu.

Finalmente, depois de muito esforço, Daiki conseguiu pegar Satsuki e nadou até a praia com ela, onde os adultos já estavam desesperados à procura dos dois que não haviam voltado para casa.

- Você foi quem me salvou daquela vez. – Comentou Satsuki enquanto se recordavam aquelas memórias do verão. – Foi a primeira vez que te chamei de meu herói...

- E foi naquele dia que prometi a mim mesmo sempre proteger você...

Aomine volta a abraçar Satsuki e trocam um suave beijo que começa a aumentar a intensidade e ambos sabiam onde aquilo iria terminar, mas de repente o choro de um bebê “corta” o clima do casal e a rosada ri da expressão rabugenta feita pelo marido.

- Vai meu herói, resgate nosso filho para eu dar de mamar. – Satsuki cruza os braços por baixo dos seios, deixando-os mais evidentes por sobre sua camisola.

- Putz Daichi...não sacaneia com o papai... – Aomine se levanta contrariado e precisou esperar alguns segundos para a “protuberância” por sobre a calça de moleton abaixar. – Depois que o moleque mamar, eu quero fazer mais memórias de verão, Satsuki.

Ele lança aquele olhar devorador sobre a esposa que fica com a pele arriçada, mas precisariam maneirar ao fazerem “mais memórias de verão” naquela casa, pois não podiam acordar o avô de Daiki e muito menos os sogros...

- Dai-chan, você é o meu herói! – A menina dá um selinho no moreno que fica extremamente envergonhado.

- Oe Satsuki! – Ele resmunga, desviando o olhar dela.

Tantas memórias guardavam aquele lugar: o primeiro beijo, a primeira aventura na floresta...e iriam fazer muito mais memórias desta vez com o filho, fruto do amor que começou naquele lugar, tão importante para os dois.


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Notas finais do capítulo

Se você chegou até aqui, muito obrigada! Eu sei que o final não ficou muito bom, as dei o meu melhor...Era para ter ficado menorzinha a fic - por ter só um capítulo - mas no final eu fui empolgando...Por favor, não deixe de comentar e obrigada por ter lido ;) Até a próxima semana~

Glossário:

Chan -Para demonstrar informalidade, confiança, afinidade ou segurança com a outra pessoa, não obrigatoriamente do sexo feminino. Para acentuar a informalidade, pode-se atribuir chan à inicial da outra pessoa. Ex: "Daiki" - "Dai-chan".

Baka - Idiota, em japonês.



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