Demolidor: Conceito de justiça escrita por Max Lake


Capítulo 6
Capítulo 6




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/601125/chapter/6

No City Hall Park, onde fica o prédio da prefeitura, muitos carros circulam procurando lugares para estacionar. Neste mesmo local, haverá um evento beneficente entre pessoas influentes da sociedade nova-iorquina. Para que não haja tumultos e protestos, os policiais fecharam aquele quarteirão e áreas próximas.

Naquele instante, uma limusine branca e longa estaciona. Dela, uma mulher atraente sai do carro. Ao invés de usar um longo vestido preto como todas as convidadas, aquela ali era apenas uma chofer. Ela usa o tradicional cap e o terno feminino preto recomendável para todas as choferes femininas. Ao sair do carro, aquela mulher de cabelo preto dirige-se até a parte traseira e abre a porta para Wilson Fisk. Ele vestia seu tradicional terno branco, mas com gravata da cor de vinho e um cajado com ponta de diamante.

—Obrigado, querida. Mantenha o celular por perto.

—Sim, senhor Fisk. - ela disse.

Fisk entra no prédio muito bem iluminado com belas luzes coloridas - branca, azul, amarelo, entre outras.

Não muito longe dali, ao norte da prefeitura, em um dos prédios do Civic Center, Mercenário monta o rifle de precisão e mira em direção à prefeitura. A distância é boa o suficiente para ele ver as pessoas entrando e saindo. Melhor ainda, tem uma vista perfeita para uma janela. Assim que os alvos estiverem lá... "Bang!".

...

Frank Castle pilota sua van preta em alta velocidade. Microchip havia lhe dito que Fisk acabara de chegar ao evento. O que significa também que o Mercenário está em posição.

—Como saberemos qual a vítima? - perguntou Micro antes de Frank sair da garagem.

—Veja quem Fisk cumprimentar. Se ele der uma rosa a alguém, esta é a vítima.

—Entendi.

Frank sabia que a marca da morte do Rei do Crime era uma rosa. Para cada vítima que ele deixa, seja de forma direta ou indireta, ele deixa uma rosa no bolso do corpo. É mais ou menos da mesma forma que funciona o "bacio della morte", ou o beijo da morte, famoso entre os mafiosos italianos. Um típico aviso de quem será a vítima.

...

Fisk já está dentro do prédio da prefeitura. Ele cumprimentou algumas pessoas, como o próprio prefeito da cidade, o capitão da polícia e o editor-chefe do Clarim Diário e seu jovem fotógrafo. Mas, apenas uma pessoa importava para Fisk. Infelizmente, ele não estava ali ainda.

...

Matt Murdock e Foggy Nelson acabam de chegar ao evento. Ambos trajavam com os ternos mais chiques que possuíam, apesar de alugados. Matt, entretanto, não estava apenas com o terno. Por baixo da roupa, ele vestia seu uniforme do Demolidor. Ele sabia que, em algum momento da festa, teria que fugir e ajudar o Justiceiro. Matt segura sua bengala personalizada que o auxiliava no andar.

—Matt, você está muito charmoso.

—Já me disse isso, Foggy. Eu digo o mesmo para você.

—Obrigado. - Foggy não percebeu a ironia na frase do companheiro.

Ambos atravessam o portal de vidro e começam os cumprimentos. Matt, no entanto, reconhece uma voz. "Ele está aqui?"

—Vou pegar uma taça de vinho - disse Matt, distanciando-se e sendo guiado pela bengala.

No caminho, entretanto, Matt segue para perto de onde a voz fora dita. Ele passa entre a multidão até que chega perto de um rapaz. Propositalmente, o advogado bate a bengala em sua perna. "É ele".

—Desculpe. - diz Matt. O jovem rapaz vira-se para ele.

—Tudo bem, senhor - Responde. "Sim, realmente é ele." - Posso ajudá-lo?

—Sim, como pode notar sou cego. - O garoto o olha com cara constrangida, mas o advogado apenas sorri. - Poderia me guiar até a mesa para pegar uma taça de vinho?

—Com certeza. - o garoto guia o advogado até a mesa e lhe serve o que desejava. - Aqui estamos.

—Obrigado, senhor...

—Me chame de Peter Parker. O termo senhor não serve para mim.

—Parker! Cadê você? - uma voz rabugenta se aproxima dos dois. - Não estou lhe pagando para beber! Pelo amor de Deus, você nem deve ter idade para isso! Venha, tire uma foto minha com o prefeito!

Matt ouve a frequência cardíaca se distanciar. Sorrindo, ele bebe a taça de vinho. "Até mais, Homem-Aranha".

...

Do lado de fora, o Mercenário observa cada convidado que chega à festa. Aparentemente, pelo fluxo de pessoas, estará bem lotada. Quando já estava contando o 237° convidado, ele observa um carro muito bonito. Ao sair do carro, o homem tinha o cabelo castanho rubro, terno e gravata como todos ali presentes. No entanto, a gravata é listrada nas cores vermelha e branca. Ele era guiado por 3 seguranças, todos com cara de mal. O segundo alvo chegou.

—Finalmente a diversão começará! - Mercenário falou para si.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi feito especialmente para duas coisas:
—Continuar o enredo principal (óbvio!)
—Mostrar ligações entre esta fic e a da Mulher-Aranha



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Demolidor: Conceito de justiça" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.