Lover Why escrita por Josy Chocolate


Capítulo 1
Lover Why




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Lover Why – Amor Por quê?


Ron esperava do lado de fora do hospital, fumava um cigarro, quando Harry chegou.
_Você está bem? – o amigo perguntou tocando o ombro dele, num gesto afetuoso.
Ron soltou a fumaça devagar. E afirmou com a cabeça.
_Ei, ela não gosta que você fume! Vai ficar tudo bem você vai ver.
_Às vezes tenho medo de que não fique Harry!- ele disse com a voz embargada.

Harry o olhou pesaroso, sabia que o amigo não costumava chorar. Ele não chorara no enterro de seu irmão, não chorara durante a guerra. Nem na morte de seu pai! Mas se lembrava perfeitamente de quando Rony chorara por ser torturado com a imagem dele e de Hermione, que o medalhão possuído pela alma de Voldemort mostrou. Só havia uma pessoa capaz de fazer o ruivo chorar, e essa pessoa era Hermione. E a ver no leito de hospital, trazendo seu filho no ventre realmente o faria chorar. Ele a amava demais!

_Mas vai ficar você vai ver! Sempre fica! Vem, ela quer ver você!- ele tentou animar, e puxou o amigo. -Vem, vamos tirar esse cheiro de cigarro?- Harry disse ajudando com um feitiço para tirar o cheiro do cigarro.

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Ele entrou no quarto ela dormia tranqüila, acariciou o rosto dela, ela tinha às mãos sobre o ventre redondo, seus dedos estavam inchados, e ele observou a aliança brilhando, se lembrou com carinho, de quando a comprara, juntara cada centavo, com esforço.

O sorriso dela ao receber o presente, ele sorriu, acariciando a mão dela. E logo em seguida o ventre coberto pela camisola de hospital, e pelo lençol branco.

_Eu estou aqui! E te amo!- ele disse no ouvido dela, e ela sorriu estava pálida.
_Também te amo! Se bobo!
_Você me deu um susto e tanto. – ele disse terno enquanto se sentava ao lado dela.
_Eu também me assustei!
_Não quero nem lembrar!- ele admitiu

************** Inicio do Flash Back*****************

Rony entrou no seu apartamento e chamou pela esposa, e ela não respondeu como de costume. Ele foi direto para o quarto, e encontrou a cama desarrumada, tinha sangue na cama, num minuto ele ficou paralisado e no outro gritou por ela. Mas ainda assim não houve resposta, então correu para a porta entreaberta do banheiro. E a viu caída no chão. A camisola ensangüentada, o ventre muito rígido.
_Meu amor! Hermione! Acorda!- ele a pegou de uma vez estava muito gelada. E não respondia, quanto tempo ela estava ali? Não sabia! Caminhou com ela nos braços para fora do apartamento. Deu um chute na porta do apartamento vizinho onde Harry morava com a sua irmã. Logo Gina abriu a porta!
_Que isso, não sabe bater companhia não ?RONY!- ela gritou. - O que houve?
_Gina, ela estava desmaiada no banheiro! Gina, ela está perdendo o bebê!- ele disse quase chorando- Cadê o Harry? Preciso levar ela pro hospital, mas não sei se devo aparatar com ela.
Logo que Rony disse isso ela se mexeu em seu colo, Giny se aproximou rápido.
_Mione! -ele chamou. E a abaixou no chão.
_Ai! – ela gemeu. – Ai! Rony! Me ajuda! – ela pediu chorando e segurando o ventre.
_Calma! Calma, Mione vai ficar tudo bem!- Gina disse e gritou por Harry!
Ele apareceu na porta e se assustou com a situação.
_O que foi?- ele perguntou com cara de sono.
Hermione gritou sentindo dor, demonstrando a todos a urgência da situação.
_Vamos Rony, vamos de carro até um hospital! Qualquer um!
Chegaram ao hospital, Hermione estava inconsciente de novo.
Os médicos demoraram a trazer a notícia. Mas vieram...

************** Fim do Flash Back*****************

_Os médicos disseram que ela está bem!- ele contou acariciando o ventre que exibia uma gravidez de seis meses.
_Ainda bem! Não suportaria se algo acontecesse com ela!
_Sim, mas os médicos estão preocupados com a sua saúde Hermione! É uma gravidez se risco!
_Eu não me importo Rony!- ela disse terna- Desde que ela sobreviva!
_Hermione, mas e eu? O que vai ser de mim se te acontecer alguma coisa?- ele disse muito perturbado.
_Você vai cuidar da filha que eu te dei! Se lembre sempre! Cuide dela Rony!
_Não! Eu não quero só ela, quero você também! Hermione, por favor! Me escute, você precisa se cuidar, assim que sair daqui vamos voltar pra ‘’Toca’’, a minha mãe vai me ajudar a cuidar de você! E vamos levar essa gravidez ao fim! E vamos ter a nossa menina linda!- ele tentou sorrir, mas tinha lágrimas nos olhos.
Ela acariciou a face dele.
_Eu te amo Rony! Amo muito!
Ele tremeu diante da declaração, não sabia por que apenas sabia que seu coração estava amedrontado.
_Também te amo! Já pensou no nome dela?
_Emma Francis! Acho que soa forte!- ela sorriu
_Sim!- ele disse e se abaixou no ventre dele onde depositou um beijo.-Emma Francis! Está me ouvindo! Quero que fique bem quietinha aí! Até o dia que você possa sair em segurança. Enquanto isso vou tratar minha rainha como ela merece! Ok! Princesa do papai?! Te amo também ta! Mas para de nos assustar!
Hermione e eles sorriram e se beijaram...

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Dois meses depois...
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_Mione! Eu não quero ir!- Rony reclamou birrento como uma criança de cinco anos.
_Rony, está tudo bem! Você sabe que eu estou bem!
_Mione, vai dar alguma coisa errada eu sei! – ele disse muito sério.
_Não vai dar nada errado Rony! Sabe que eu detesto ‘’adivinhações’’! Pode ir tranqüilo! É seu trabalho! E eu estou com sua mãe! Quem cuida de mim melhor do que ela?- ela perguntou tentando convencer o marido a cumprir uma missão do ministério.
Com um suspiro de resignação ele aceitou. Porém relutou até o dia de sua partida. Beijou a esposa carinhosamente, despediu dela, do bebê, e implorou a mãe que cuidasse dela, e que se alguma coisa acontecesse o avisasse imediatamente.
O automóvel enfeitiçado partiu, ele olhou ela o acenando de longe, sentia seu coração muito apertado.
_Calma Rony! São poucos dias! Vai ficar tudo bem!- Harry o confortou.
Embora todos dissessem a mesma coisa, seu coração dizia exatamente o contrário...

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Já era tarde da noite quando a Sra. Weasley foi ao quarto da nora, saber se ela queria um chá.

_Querida, você ficou deitada bastante tempo hoje, não jantou! Vou pegar um chazinho pra você!
_Sra. Weasley, estou me sentindo estranha! Muito estranha.
_Sente dores?- ela se preocupou.
_Não! Queria que o Rony estivesse aqui! Estou com saudades!
A sogra lhe sorriu.
_Vocês dois viu! Ele liga de meia em meia hora! Nem sei como ele está trabalhando! Vou lá, se precisar e só chamar.
_Tá bom, enquanto isso vou ao banheiro. – ela disse, a sogra saiu do quarto e fechou a porta, antes de chegar ao banheiro Hermione sentiu uma tonteira forte, e seu ventre enorme doeu como nunca. Ela se curvou diante da dor!
Logo sentiu o filete de sangue descer por suas pernas manchando a camisola azul.
_Ah! Meu Deus! – ela disse sentindo outra dor aguda.

Caminhou com dificuldades até a escada, e chamou pela senhora Weasley! Que veio correndo ao ouvir o choro desesperado da nora. No alto da escada pode notar a palidez do rosto dela, o tremor e o sangue que parecia descer de seu ventre com muita rapidez.

_Ai! Rony! Chama o Rony!
_Menina!- ela disse ao ver Hermione fechar os olhos, e cair. Porém antes que ela batesse nos degraus, ela executou um feitiço que levitou Hermione até o sofá da sala.
Chamou por Gina que apareceu rapidamente. Estavam no hospital em poucos minutos. E Gina preferiu avisar Harry.

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Harry bateu na porta do quarto de Rony, o dia estava quase amanhecendo, mas pra ele era indiferente, não dormira bem aquela noite.
_Oi!- Harry entrou completamente desperto e vestido e disse- Se vesti! Vamos voltar para casa!
_O que houve? É a Mione não é?
Harry o olhou, não precisava dizer nada. Rony se vestiu em um flash e a chave do portal que Harry levar foi acionada.
Estavam no hospital...

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Mais uma vez estava ali...
Naquele hospital...
Mas dessa vez era diferente...
Seu peito doía e seu coração insistia em palpitar!

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Entrou na sala de parto...
Ela chorava sentada na cama, com as pernas abertas, respirava ofegante. Mas sorriu quando o viu!
_Rony! – ele a abraçou da melhor maneira que pode.
_Oi,Meu amor! Eu estou aqui!
_Rony, acho que ela vai nascer!Ai!- ela gemeu em com sua dor.
_Está em trabalho de parto há quanto tempo?
_Algumas horas! Mas o médico me avisou que estou no estágio final! Ah!- ela gemeu, quase gritando e Rony empalideceu.
_Está doendo?
_Muito!- ela chorou baixo, segurando as mãos dele. –Ai!
Muitos minutos depois...
Hermione gritava suando muito, alguns médicos a monitoravam, Rony estava ao seu lado, acariciava a face dela.
_Rony! Eu estou com medo!- ela gritou e gemeu alto!
_Calma amor! Calma!
Ele tentou acalmá-la, mero engano, ele estava apavorado!
E ficou assim, por muitos minutos, enquanto Hermione tinha o corpo marcado por dores do parto. Se sentia miserável, impotente! E culpado! Ele era o marido dela, ela estava grávida por causa dele. Sentiu um nó na garganta quando os médicos se ajuntaram, e não conseguiam resultado.
Hermione gritou muito forte, e apertou ainda mais apertado sua mão enquanto trincava os dentes, e logo ouviram o choro de bebê ecoando no quarto!

Ela havia nascido!

Ela chorava!

Ele chorava!

Hermione chorava!

Os médicos colocaram o bebê sobre o seio de Hermione, o rostinho pequeno vermelho, o cabelinho úmido e ralo, Hermione sorriu, entre lágrimas enquanto pegava a mãozinha dela.

_Eu te amo Emma! Amo muito!-ela disse chorando muito. -Ela é linda não é Rony? Nossa filha! Nossa filhinha!
_Sim, Mi! Ela é perfeita! Eu te amo Hermione! De verdade! Te amo demais! E amo a minha filha também! – ele disse também chorando
_Rony! Te...- ela ofegou- Ai! A...- ela abriu a boca para dizer alguma palavra.-mas foi em vão, elas não saíram, embora Rony soubesse que ela declararia seu amor, talvez pela última vez!
Sentiu o aperto da mão dela afrouxar a sua!
_Olha para mim!- ele quase gritou ao ver os olhos dela se fechar e ela soltar a mão do bebê sobre seu corpo. –Hermione, olha para mim!- ele gritou desesperado.

Mas ela não respondeu.

Ela não o ouvia.

Ela não o sentia.

Ela tinha partido.

Alguém o afastou depressa...

Ele lutou, queria ficar perto dela. Mas muitos braços o seguravam.

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Harry ouviu os gritos de Rony, entrou correndo hospital adentro, ninguém o impediria. Muitos enfermeiros o seguravam, enquanto ele lutava como um animal feroz, quebrando tudo e batendo em todos, ele queria entrar naquela sala.
_Rony!
_Ela quer falar comigo Harry! Ela quer!- ele gritou chorando muito, estava irreconhecível. –Me solta! Me solta! Harry! Ela não pode ficar sozinha! Eles não me deixam ficar com ela!
Ele ainda gritava, Harry não conseguia se aproximar dele, estava assustado com a situação. Um dos médicos apareceu e disse:
_Ela não precisa mais de companhia! Ela se foi! Eu sinto muito.
Harry demorou a assimilar a noticia...

Ron caíra de joelhos, e balançava a freneticamente como se aquilo fosse um pesadelo do qual quisesse acordar.

_Não! Não! Não é verdade! Sai da minha frente eu quero vê-la! Sai! Eu não vou deixar ela sozinha! Eu não vou!
Harry demorou a situar, era como se o chão tivesse fugido de seus pés. Mas ao ver e ouvir o choro do amigo foi como se voltasse no tempo, e sentisse a morte de seu padrinho novamente, doía muito. Mas Ron precisava dele!
_Rony! - Ele tentou parar o amigo, mas Rony o acertou com um empurrão tão forte, que o fez cair pra trás. Ele se livrou de todos e entrou na sala, onde o corpo de Hermione estava coberto por um lençol branco.
Ele a descobriu rápido.
_Mi! Me escuta! Você não tem o direito de fazer isso comigo! Não tem! –ele gritou segurando a face cada vez mais pálida, e fria. –Me diz como vou viver sem você? Não é justo! E nossos sonhos? Nossa vida? Nossa filha? Hermione, pelo amor de Deus, não me deixe! Não!
Harry e os outros viam aquela cena, sem se conter, choraram, junto com o ruivo, sua dor era tão profunda, tão visível, que podiam sentir ao longe!
_Filho!- a senhora Weasley se aproximou cautelosa! –Rony tirou as mãos de Hermione e passou pelos próprios cabelos desalinhados. E puxou os fios entre os dedos, como se fosse sentir dor, e aliviasse seu peito daquele sentimento de perda. -Filho!- Ela chamou mais uma vez.
_Mãe! Mãe!-Rony a abraçou, ela parecia ainda menor entre os braços do seu filho caçula, que estava enorme.
_Meu filho!
_Eu não suporto mais! Não vou conseguir viver sem ela! Não há vida sem Hermione pra mim! Mãe, mãe!- ele abraçou a velha senhora e Harry se aproximou, vendo o amigo desfalecer nos braços da mãe. Ambos caíram, sem que Harry pudesse impedir.
A senhora Weasley se sentou rapidamente, ajeitando a cabeça do filho em seu colo, acariciava os cabelos de um Rony fraco e sem sentidos.
Os enfermeiros saiam com a maca, quando Harry os impediu. Ele segurou a mãos de Hermione, passou os dedos pelo rosto dela e disse:
_Mi! Minha amiga! O que vamos fazer sem você ‘’sabe tudo’’? O que vou fazer sem minha melhor amiga? O que vai ser do Rony? Mione! Ah! Por quê? Por quê?
Ele chorava, quando Gina apareceu, também estava transtornada, prestes a desmaiar, mas fez com que Harry soltasse a mão de Hermione, e disse em seu ouvido.
_Deixem que a levem, ela já se foi!-
_Gina!
_Oh! Harry!- eles se abraçaram forte.

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Rony passou os três dias seguidos trancados dentro do quarto, sem comer, sem beber, sem tomar banho. Embora Harry e sua mãe entrassem no quarto. Ele não saia, e não deixava que iluminassem o cômodo. Queria ficar ali, se consumindo nas sombras, se consumindo na sua dor.
_Ron, se não quiser ir ao funeral, vou entender. Mas... Mais tarde vamos ao hospital, buscar a Emma, ela tem alta hoje!
Rony estava deitado no escuro de barriga pra cima.
_Deixem ela lá!- ele disse frio
_O quê? –Harry se assustou.
_Eu não quero que vão buscá-la! Deixem ela lá!- ele gritou.
_Rony ela vai ter alta essa tarde, a Gina e sua mãe já prepararam tudo!
_Se trouxerem ela, eu nunca mais entro aqui! – ele se levantou e Harry pode ver, como ele estava estranho, abatido, a barba sem fazer, o deixava com um aparência muito feroz!
_Você não pode fazer isso Rony!-Harry gritou.
_Eu não a quero Harry! Entenda, a Hermione está morta, eu a perdi por causa dela. Eu não quero ver essa criança nunca mais! Nunca!- ele também gritou e se levantou.
_Rony! Se você não a quer pior pra você. Eu não vou abandonar a filha da Hermione! Eu não vou. Posso perder sua amizade, mas não vou decepcionar a Mione a esse ponto. Você está sendo egoísta! A Gina todos os dias passa horas com o bebê. Ela chora muito, talvez esteja sentindo falta da mãe dele, falta de você Rony! Falta do pai dela. E nós Rony? E eu? Hoje vou enterrar minha melhor amiga! E isso dói, você não era o único a amá-la. Acorda! Ela não vai te perdoar nunca, se você abandonar a filha dela!
_Harry! Eu estou tão perdido sem ela! Me sinto longe de tudo, me sinto arruinado! Me sinto distante do céu! Distante do inferno! Eu não tenho caminho!
Harry foi até o amigo e o abraçou.
_Por favor, Rony, deixe que sua filha, seja sua luz, seu caminho!
_Por que Harry! Porque as flores morrem? Por que tinha que durar tão pouco? Por que minha flor tinha que morrer? Por quê?
_Eu não sei Rony!Eu não sei!
Ele disse e choraram abraçados, por muito tempo. Um consolando o outro.

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Rony, se levantou depois que todos saíram para o funeral, vestiu um terno preto que sua mãe lhe preparara, o silencio na casa era tudo que precisava. Harry relutou muito em deixar o amigo sozinho, mas não podia deixar de prestar a amiga o último adeus.

Ele entrou no cemitério sozinho, pode ver seus parentes e amigos reunidos. Nunca fora um covarde, mas tinha que admitir que estava com medo. Medo de se aproximar.

Ela seria sepultada debaixo de uma arvore velha, e sem folhas, devia estar morta assim, como seu coração. Coração que só fazia uma pergunta:
‘’Por quê, amor, por quê?
Por quê as flores morrem?
Por quê, amor, por quê?’’

_Adeus Hermione! Mas não posso mais olhar pra você e não sentir o calor da sua vida! Adeus!
Ele disse em voz alta antes de aparatar, direto no hospital.

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Caminhou com passos lentos até o berçario. Como se ponderasse cada passo que dava. Chegou rápido ao berçario, encostou a cabeça no vidro que protegiam o quarto em que os bebÊS estavam. Só havia poucos berçs ocupados. E num deles estavam escrito uma placa que apesar ter letras miúdas ele pode ler: Hermione Weasley.
Seu coração queria saltar do peito ...

Um sinal do tempo,
Eu perdi minha vida, esqueci de morrer.
Como qualquer homem, um cara assustado,
Estou guardando as lembranças no interior
Do amor ferido.

Mas eu sei
Estou mais do que triste e mais hoje,
Estou engolindo palavras duras demais para falar.
Uma única lágrima e estou longe,
Longe e arruinado.

Eu preciso de você,
Tão distante do inferno, tão distante de você,
Pois o céu está rude e preto e cinza.
Você é apenas um alguém que foi embora,
Você nunca disse 'adeus'.
Por quê, amor, por quê?
Por quê as flores morrem?
Por quê, amor, por quê?

Toda vez
Eu ouço sua voz, você ouviu meu nome.
Você causou o incêndio, molhou a chama.
Eu flutuo pela vida, não consigo segurar a chuva,
Não tem retorno.

Eu preciso de você,
Tão distante do inferno, tão distante de você,
Pois o céu está rude e preto e cinza
Você é apenas um alguém que foi embora,

Você nunca disse 'adeus'.
Por quê, amor, por quê?
Por quê as flores morrem?
Por quê, amor, por quê?

Por quê, amor, por quê?
Por quê as flores morrem?
Por quê, amor, por quê?

A enfermeira a apareceu e lhe fez sinal para que ele entrasse. O que ele fez com passos incertos, ela lhe indicou o pequeno berço, onde estava a mais novaWeasley. E colocou uma cadeira para que ele se sentasse. O que ele agradeceu, suas pernas não tinham forças para lhe manter de pé.
Apoiou o queixo na beirada do berço, não conseguia piscar, ela parecia agitada, se mexendo sem parar.

Observou as linhas do rosto pequeno! O nariz! O queixo! Os olhinhos cerrados! A boca vermelha! Os cabelos ralos! A enfermeira o tirou de seus devaneios, a pegando e a colocando no seu colo. Ele tremia!
Ela agora chorava!

O choro dela penetrava seu ser, e espelhava a sua dor!
Num instinto paternal que ele desconhecia, a aconchegou e disse baixinho.
_Não chora! Eu estou para cuidar de você! O papai está aqui!
As lágrimas dele desciam descompassadas, e pesadas. Mas o bebê logo se aquietou e adormeceu de novo!
Harry e Gina chegaram para buscar a menina! E se surpreenderam ao encontrara Rony com ela no colo, chorando enquanto conversava com a filha.
Eles entraram e se apostaram abaixados ao lado dele.
_Ela é linda!- Rony disse emocionado
_Sim! Ela é maravilhosa! É sua filha e da Hermione!
_Tenho certeza, de que é linda e é muito inteligente!-Harry sussurrou enquanto tocava delicadamente a cabecinha da menina.
_Vocês me ajudam a cuidar dela?
_Sempre meu amigo! Te ajudaremos sempre!
A menina abriu os olhinhos, piscando várias vezes. E Rony sorriu!
O coração de Gina, se alegrou. Se ele era capaz de sorrir para a filha, enquanto sofria tanto, ele poderia ser feliz de novo!
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Cinco anos depois...

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_ Francis, me ajuda! Francis!
Era a voz de Rony ecoando pela casa, ele estava no meio da espaçosa cozinha, em cima de uma cadeira.
E a menina de cabelos cacheados e olhos azuis entrou correndo. Estava suja de poeira e suada.
_Oi papai! O que o senhor está fazendo ai em cima?
_Porque você está suada assim?
_Eu estava treinando quadribol!Já te disse que quero ser ‘’goleira’’ de um time?
_Eu pensei que você ia ler o livro que eu te trouxe ontem!-ele perguntou sem entender.
_Eu já li!- ela sorriu. -Mas o senhor não me disse por que está ai em cima!
_Olha só Francis, tem uma aranha ali! Bem ali debaixo da pia! Ela é enorme! E eu não sei onde coloquei a minha varinha! Dá um jeitinho nela pro papai! Por favor!
A menina riu com deboche.
_Você está rindo do seu pai Emma Francis?
_Não papai!- a menina engoliu o riso. - Mas o tio Harry e a tia Gina iam rir muito!
_Você não vai contar a eles vai?
_Não sei! –ela piscou os olhinhos.
_Já sei, te levo a Floreios e Borrões e te deixo escolher quantos livros quiser!
_E me da também uma luva de goleiro novinha?- a menina sorriu marota, sabia como convencer o pai.
_Sim, mas por favor tira aquela aranha dali!

Em poucos minutos a menina deu um jeito na situação!
_Pronto papai! Pode descer!
_AH! Minha menina! Obrigado! Você é um gênio sabia?!
A menina sorriu aberto ao ser abraçada pelo pai que a beijava repetidas vezes.
Harry e Gina entraram pela porta alegremente de ver os dois brincando.
_Tio! Tia! A menina exclamou e correu para eles- Acredita que eu salvei meu pai de uma aranha!?
_Ela era enorme!-Rony se defendeu ao perceber o que a pequena tinha falado.
Ela riu antes de continuar, olhou para o pai e disse mentindo:
_Sim, era enorme!
Todos riram muito!

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Rony carregou a filha adormecida, para colocá-la na cama. Observou ela dormindo e depois olhou para o quarto, era um misto de livros e artigos de quadribol. Realmente ela era filha dele e de Hermione! Riu ao se lembrar dela!
_Eu queria que você estivesse aqui Hermione!
Ele disse baixo e a menina suspirou dormindo.
_Mas agradeço, por não ter me deixado sozinho. Agora eu sei que as flores morrem para renascer um dia mais belas!
Deu um beijo no rosto da filha e sussurrou: Eu te amo!
E saiu apagando a luz.

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Notas finais do capítulo

N/A: Bom, bom, comecei a fazer essa fic ontem a noite! E resolvi presentear AA minha amiga Manu! Já que está chegando o niver dela. E como sou mais ansiosa do que tudo, vou entregar o presente antes da data! Kkkkkkk Mas espero que gostem. É uma fic triste! Eu sei! mas queria emocionar! Nem tudo é feito de Nc hauahauhauahauhahahha serio espero que todos curtam de montão! Ah , e se chorarem me avisem que eu paro de escrevr coisas tristes! Kkkkkk sério, eu chorei escrevendo! Manuuuuuuuuu Beijooooooooo Parabens!



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