Topo do mundo escrita por Timeless


Capítulo 4
Lembranças dolorosas...


Notas iniciais do capítulo

Aqui está um capítulo saído do forno, e um pouco triste, porém é importante. Mais uma coisa, o primeiro POV Baymax. Divirtam-se. - A ESCRITORA.



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POV Baymax

Depois de conhecer a garota que se chamava Rose, voltamos ao laboratório para partimos para casa. Ela só sofreu um pequeno corte no braço que eu enfaixei para prevenir infecções. Não foi algo grave iria se recuperar em pouco tempo, amanhã já estaria boa o suficiente para trabalhar no laboratório sem sentir dor alguma.

–muito bem baymax, hora de encontrarmos a galera e irmos pra casa, nada de se atrasar. - Hiro disse para min entrando no laboratório dele e checando o local se tudo estaria desligado e no seu devido lugar.

– Hiro como assim o tempo cura tudo? Isso não esta no meu banco de dados de tratamentos, e tempo e uma variação do espaço. – perguntei confuso, enquanto ele desliga alguns sistemas embaixo de uma mesa.

–e só uma expressão baymax, e ela significa, bem..., ela quer dizer que com o passar do tempo isso vai fazer você esquecer-se de algo ou... De alguém - ele me respondeu saindo debaixo da mesa e começando a arrumar suas coisas. -Mas eu não quero falar sobre isso. - ele falou meio impaciente ajeitando as coisas mais rapidamente.

–por quê?-eu perguntei a ele começando a escanea-lo.

– eu, eu não... Não sei. -ele respondeu indo de impaciente para nervoso, já deixando algumas coisas caírem no chão.

–seu estado emocional esta ficando instável Hiro, e de acordo com a análise, você esta com níveis altos de nervosismo e agitação emocional da parte da tristeza. O que houve? –eu disse analisando seu estado emocional por causa de sua agitação incomum para àquela hora do dia e situação. Ele sentou no chão pegou algumas coisas e respondeu:

– bem Baymax... Pra falar a verdade e que falar sobre isso me lembra do Tadashi. E isso me faz me lembrar da dor que eu sinto quando eu sei que ele não esta mais aqui, e infelizmente o tempo não cura isso baymax, a saudade. - ele respondeu com um ar triste se levantando. Enquanto ele arrumava a seus pertences e pegava alguns caídos, cabisbaixo.

–então a menina estava certa sobre sua teoria. - eu disse a ele, que parou de arrumar imediatamente se virando pra min em choque.

–como é que é?-ele me perguntou confuso olhando pra min.

–a menina, Rose disse que o tempo não cura tudo, e de acordo com seu estado emocional a tese da garota estava correta, há coisas que simplesmente não esquecemos. - expliquei a ele.

–e... Bem parte disso é verdade. –vamos Baymax hora de irmos agora pra casa, vamos?- ele chamou-me com a cabeça apontando a porta.

Saímos e fomos encontrar os nossos outros amigos que estavam nós esperando na entrada.

***

Nós encontramos nossos amigos em frente à faculdade e estávamos conversando na volta pra casa. Era de noite em volta as 07h30min, a lua era crescente inda para cheia e o céu estava coberto de nuvens indicando que ia chover.

–então o dia foi tão cheio de coisas gente, eu quero me jogar na cama e dormir- Fred disse para nós levantando os braços.

–cheio de coisas?! Mas você e a mascote da faculdade, nem chega a estudar Fred!- Wasabi disse revoltado com um olhar de dúvida.

–você acha que e fácil girar placas o dia todo em, em, em?- Fred nos disse sarcástico.

–eu acho sim. - Wasabi disse.

–enfim estou morto, só quero me deitar. - Fred falou colocando fim na discussão.

–eu também, estou só o pó, o dia foi longo. –Honey comentou soltando um bocejo alto.

–eu vi os novatos, eles vão levar um tempão pra caramba par conseguir se adaptarem aqui... Pobres novatos!- gogo disse num tom irônico.

– e você Hiro, ficou calado a volta toda, o que é estranho você e o que fala mais? Podemos saber o porquê do silêncio. -Honey disse com um ar de preocupação.

–não é nada de mais, eu to bem. -ele respondeu com um olhar vago e vazio fitando o chão.

Na realidade ele estava triste por causa da observação sobre o tempo curar. Minha analises mostraram isso, o estado emocional estava instável. Mas depois se estabilizaram.

– eu conheci um novato. - Hiro comentou recuperando um pouco de sua alegria e pouco do animo.

–legal quem é ele?- Honey perguntou interessada com seu bem estar.

– na realidade é ela, o nome dela é Rose. - ele respondeu olhando para nós.

– Rose, legal quantos anos ela tem? 18?20?- Honey perguntou tentando adivinha colocando a ponta dos óculos perto da boca mostrando que estava refletindo.

–na verdade... Ela tem minha idade. - Hiro respondeu.

– SERIO!- Fred disse bastante surpreso.

–temos que conhecer ela amanhã, como ela conseguiu entrar tão jovem ela... E só uma criança!-Wasabi disse incrédulo.

– EI... Eu entrei nessa idade, e não sou criança coisa nenhuma!- Hiro resmungou fazendo uma careta.

–desculpe você e uma exceção, mas você me entendeu. - Wasbi disse a ele histericamente, se me permite dizer.

– então adianta pra gente, como ela é?- Honey perguntou.

–bem, o que querem que eu diga?-Hiro objetou.

– sei La, que tal o curso dela?- gogo começou.

– ela faz biotecnologia.

–interessante, e um curso realmente difícil de entrar, tanto que a sala dele chega a ser meio vazia. - Honey falou.

–é a sala, onde fica a sala dela?- Fred perguntou como quisesse descobrir algo.

– ao lado da minha.

– cuidado Hiro ela pode ser uma alienígena que veio do espaço para coletar amostras da terra e saber como é a vida humana, ela pode ta usando você como cobaia! Ela não chegou perto da sua orelha, pode ter plantado uma sonda em você de rastreamento ou controle da mente! Me deixar ver direito . - Fred disse chagando perto da orelha de Hiro.

– ei, ei, nada disso!– Hiro falou batendo de leve no seu braço.

–Ela não é alienígena. Só é uma garota inteligente Fred. – Honey disse com um olhar de reprovação.

–E como é o laboratório dela por dentro?- Wasabi perguntou curioso com o fato.

– altamente tecnológico e muito irado. - ele respondeu, mas com certeza com a mente em outro lugar.

–demais, nunca pensei que ia ver alguém da sua idade entrar. -eu falei com uma ‘expressão’.

– olha... Gente eu vou a outro lugar, encontro vocês amanhã. -Hiro falou me chamando com a cabeça para outro caminho.

–certo até amanhã. - todos disseram e continuaram a andar até nós perde-los de vista.

O outro lugar era na realidade era que Hiro se referia ao túmulo de Tadashi. Íamos sempre que ele sentia falta do irmão, precisasse pensar para algo importante ou simplesmente acalma-se depois de um dia comprido e atarefado. Fazia bem para seu estado emocional. Algo tempo se passou e formos a uma floricultura para comprar algumas margaridas pro túmulo, era costumeiro nós realizarmos essas ações. Chegamos e paramos em frente ao túmulo e Hiro ficou olhando pra ele refletindo como sempre logo após deixar as margaridas. De acordo com a análise ele estava agitado e aflito.

– obrigado baymax por me sempre me acompanhar, ficar no meu lado, você é meu melhor amigo, que bom que voltou. - Hiro disse me abraçando com um começo de choro que logo em seguida se transformaram em lagrimas que começaram a banhar sua face, eu retribuir o abraço. Chorar e uma reação natural à dor. Quando começamos a ouvi uma musica em tom Frances vindo do leste:

Fleur d'or aux pétales
Répands ta magie
Inverses Le Temps
apporte Mon sommeil min
Guéris Les Blessures
faire Mon rêve
apporter le sommeil ja
Rends Ce qu'il Pris de bill a playmoi
Ce qu'il M'a Pris

Essa voz tinha um tom triste nele, mas a pessoa tinha uma ótima fluência verbal na língua e uma voz altamente sensível e afinada, com certeza sabia bem a letra. O lugar estava excessivamente nebuloso, por isso não conseguimos ver a pessoa que estava cantando, a não ser que estava sentada em frente de uma das lápides de pé.

–quem está ai? – Hiro perguntou estreitando os olhos para tentar conseguir ver melhor no meio da nevoa e andando em direção na pessoa.

Mas quando chagamos perto, a pessoa já tinha ido embora correndo quando nós viu, deve ter ficado assustado.

– ei espere. - Hiro gritou para pessoa, porém a pessoa não retornou. Tudo que tinha no túmulo era uma flor, uma Gardênia para ser mais especifico. Estava escuro demais para ver de quem era a lapide.

Estava principiando a chover, então Hiro e eu, voltamos para casa com todas essas duvidas na cabeça por causa do acontecimento, e por esse motivo começamos a conversar.

– quem será que era aquela pessoa Baymax? Foi tudo tão confuso e rápido.

– de acordo com o escâner... - mas fui interrompido.

–você ES-... Escaneou a pessoa? – Hiro me fitou confuso de boca aberta.

– sim, fui criado para escanear e cuidar de todos na cidade, e a pessoa tinha um estado emocional instável.

– então ta legal. -Hiro me respondeu ainda surpreendido.

Eu e Hiro chegamos e formos pro quarto para nos preparamos para a atividade regular essencial para recuperar energia chamada dormir. Falamos com a senhora Cass, avisando que tinha-mos chegado e demos boa noite a ela. Hiro já estava na cama e de pijama. A chuva havia ficado mais grossa, seus pingos se chocavam fortemente contra a janela de vidro.

–baymax, você acredita que olhos são a janela da alma?-ele me perguntou enquanto fitava o teto.

–cientificamente não, mas teoricamente sim, não seria impossível, por quê?- eu perguntei de volta me preparando para recarregar.

–por nada. –ele disse começando a bocejar se acomodando na cama.

–Hiro como foi à minha ausência?- eu perguntei a ele.

Eu estava consciente de que meu antigo corpo estava no portal e que só minha memória havia sido restaurada. Hiro avia me dito e que recebeu minha mensagem que eu deixei no dia, o chip de memória dos cuidados. E me reconstruiu. Ainda lembro-me do acontecimento e com se fosse recente ou ontem.

– bem Baymax, foi muito ruim perder você foi... Como parte minha tivesse ficado naquele portal, mas você voltou e nunca me senti tão feliz. E bom ter você de volta, você faz parte da minha família. -ele disse me olhando de um jeito terno com seus olhos cor de avelã com um semblante que deixava transparecer que ele estava sonolento e cansado por causa do dia.

–O seus níveis neurológicos estão altamente agitados. Isso significa que você esta feliz. – eu falei para ele.

–e mesmo – ele disse abrindo um sorriso confirmando sua alegria que, em seguida desapareceu. - mas baymax quem você acha que era essa pessoa?

–minha análise mostra que era uma pessoa jovem. É Tudo que diz sobre ele, pois estava difícil analisa por causa da nevoa. -eu o respondia.

–interessante... -ele disse antes de fechar os olhos e dormir.

E eu fiz o mesmo, desligando temporariamente os sistemas. Até ser reativados amanha para mais um dia. A última coisa que vi foi os pingos da chuva batendo nas janelas deixando o quarto com um clima gélido.

***

Parem... E muito triste. Vamos logo aos comentários, já. Annnnn... Já estamos nos comentários... Disfarça. Bem foi meio triste no começo, mas alegre no final (que nem corte de cabelo arrumado a frente bagunçada atrás!), mas que coisa estranha, quem será que estava na lapide e por que estava lá? Frances escritora, tão fina! Vamos ver nos próximos capítulos provavelmente ira dizer quem era. Mas uma coisa quem alguém acha que a Rose e uma alienígena isso e ridículo certo, a escritora disse que ela NÃO e um alienígena, ok! E só coisa do Fred, filme de ficção cientifica demais aquele moleque tá assistindo.

***

Chuva e sol, dia e noite, terra e céu, som e silêncio, existe inverno e existe verão. Andam sempre dois em dois para tentar dar equilíbrio ao mundo. Oposto que juntos geram vida, mas nem sempre acontece isso com os opostos. Treva e luz é o exemplo vivo disso. Se treva ficar maior que a luz isso é ruim. E agora isso que eu visualizo. Em um canto isolado da cidade, eu vejo Callaghan na produção das suas maquinas de destruições com o mesmo objetivo de vingança. Esta começando a ascensão das trevas... Mas também... Da luz... -A ESCRITORA


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Notas finais do capítulo

Deixem comentários, queria saber o que passam em vossas cabeças meus caros.- A ESCRITORA.



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