Topo do mundo escrita por Timeless


Capítulo 12
Pesos do Passado.


Notas iniciais do capítulo

Chegou a hora leitores. Depois de tantos avisos e chamadas, vai começar. O relógio começa a ser contado, Yokai acha o que quer e ponto de partida fora traçado. Os desafios em seguida nunca faram eles serem os mesmos. É somente a primeira parte. Para os que vão ler sabiam de uma coisa quando tudo começar: "Nunca confie na sua mente. Ela gosta de pregar peças.E até mesmo ela, pode ser cruel com você..."-A ESCRITORA.



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POV Narradora

Povos e povas! Sou eu de novo! Meu POV veio mais cedo! O porquê disso? Porque o capítulo de hoje é treta! E quem é melhor pra falar disso do que eu, a pessoa que vos fala? A narradora da história? Eu senti a falta de vocês nesse curo período de tempo! Enfim... Além de hoje ter muita, mais muita problema! Vou aborda todos os personagens assim vocês vão poder ver todos. Que hoje é só um dos vários capítulos. Tudo de um problema só! É um problema gigamenso mesmo, se preparem, só avisando: “Os que são sensíveis ou tem sentimentos sensíveis saiam, pois as cenas a seguir foram feitas pra mexer com os feelings dos heróis e consequentemente o meu e o de vocês; se acham que não aguentam retirem- se, vocês foram avisado”. “É sério, os sensíveis retirense pro seu bem.” Que comece então a aventura.

***

Já tinha passado 1 hora desde o começo da procura, mas decidiram a deixar as equipes como estavam por mais algum tempo. Eles procuravam, remexiam e anotavam. Mas não achavam nada de importante, relativamente necessário ou algo que o Callaghan estaria procurando, e isto começava a incomodá-los.

–Não adianta! Vai levar uma vida pra achar algo aqui! -Hiro falou indignado com a situação que se encontrava.

–Seus níveis neurotransmissores estão agitados. -Baymax falou a ele.

–Sim Baymax estão, estou com raiva! Nunca vamos encontrar nada aqui. -ele falou vendo suas anotações em seu caderno. Os símbolos que havia encontrado não eram importantes. Eram de coisas irrelevantes como lanchonetes ou importantes como hospitais, não interessa, o que Yokai queria não estaria ali, ele sabia isso.

–Eu não aguento mais procurar, vai levar uma vida interia!- ele dizia enquanto sentava em uma cadeira. Ele observou então que perto de si havia meninos da sua idade conversando em grupo.

– Baymax como seria... Se eu fosse normal?-ele perguntou ao robô.

–Mais Hiro, você é normal. -Baymax respondeu ao menino.

–Não é esse tipo de normal que eu to falando, Baymax eu sou um prodígio. -ele falou como isso fosse algo ruim. Cara você sabe fazer contas que eu demoraria anos pra fazer e acha ruim?! Te toca!

– Mas isso não é nenhuma anomalia; mas um desenvolvimento mental precoce do cérebro. - o robozinho respondeu com um dos seus procedimentos médicos chegando perto do menino.

–Mas Baymax como seria minha vida se eu fosse normal, sem ser um prodígio, no oitavo ou nono ano. Seria tão ruim? Eu não pedi pra ser um prodígio Baymax. Talvez... Tadashi nem tivesse morrido se eu não fosse. -o garoto deixou quase sem querer uma lagrima cair pelos seus olhos castanhos.

–Mas se não fosse não teria conhecido seus amigos ou seria o herói da cidade, já salvou muitas vidas. -Baymax tentou reconforta-lo.

–Você está certo. -ele disse recuperando o animo.

–Ser como eu sou não é algo ruim, e eu gosto do meu jeito de ser. – ele falou animado se levantando. Mas, o garoto começou a se sentir estranho.

–Baymax você que hora são?-Hiro perguntou meio sonolento.

–São 06h00 por quê?-Baymax respondeu.

–Eu to com um sono. -o menino falou se apoiando nas coisas. Sua vista estava meio turva.

Logo em seguida Hiro caiu com tudo no chão da biblioteca.

–Hiro?-Baymax perguntou preocupado com seu amigo. Ele sendo chamado foi tudo que ouviu antes de perder seus sentidos por completo.

***

–Modelos atômicos shop, lanchonetes Joana, laboratório DNA... -Rose leu cansada. Estava anotando tudo no seu caderno, mas sabia que não precisava. Fora devolve os livros aos seus devidos lugares e pegar novos.

–Não achei nada. Deu sorte?-Honey perguntou a garota.

–Nenhuma. – Rose se jogou na cadeira arrebentada de tanto ler e escrever. Ela gostava de ler, mas tudo tem um limite.

–Honey como foi quando você virou sabe... Super-heroína. -ela sussurrou o final da frase.

–Foi emocionante! Eu agora protejo a cidade, e muito legal. -ela respondeu.

–Deve ser trabalhoso, segurando uma pilha de livros fico exausta . - Rose falou enquanto folheava alguns.

–Nem tanto. -Honey respondeu anotando alguma coisa.

–Legal, como conseguem conciliar? - ela perguntou fitando a meninas em seus olhos verdes com os seus.

–É uma questão de responsabilidade e costume. Falando em costume, como você está se acostumando a isso tudo?-ela perguntou a Rose.

–Indo. -ela disse com uma expressão e um sorriso travesso indo pegar mais livros.

–Certo; mas, sério o que você esta achando disso tudo?-Honey continuou.

–Falando sério, bem incomum. Pense em uma vida agitada essa. -Ela respondeu carregando uma pequena montanha de livros para a mesa.

–Honey eu... Não estou me sentido bem. -a mesma falou tonta. Ela largou com tudo os livros no chão, os esparramando por toda parte.

–Rose!-Honey falou apavorada quando viu menina largada no chão inconsciente. Colocou sua cabeça apoiada nas pernas.

–Aí meu Deus! Rose, Rose!-ela falou batendo levemente no rosto da menina, que não acordava de jeito nenhum. Levantou-se pra pedir ajuda.

–Alguém... -Honey murmurou sem forças se distanciando um pouco antes de desmaiar também.

***

–Nada, não achamos nada. -Gogo reclamou fechando um livro bruscamente.

–Já se passaram uma hora e nenhuma informação útil. - a mesma continuou.

–Temos que ter paciência. -Wasabi falou lendo um livro.

–Pois é. -Fred falou concordando, também estava lendo. Algo que não é quadrinho, estamos avançando!

–Então vocês acham que ela dura?-Gogo perguntou meio preocupada.

–Rose? Olha, eu não sei. -Fred falou com certa dúvida na voz. Confiança total nela em! Fui irônica.

–Gente ela é nossa responsabilidade. -Wasabi falou com um ar de autoridade.

–Pois é isso que me deixa preocupada. -Gogo falou aflita.

– Por quê?-os dois perguntaram em um uníssono.

–Gente, o Hiro surtou quando soube que o Callaghan matou o Tadashi, se um de nós ou essa garota morrer; acho que ele pira de vez. Mas quem não iria né. -ela terminou sarcástica no final a frase.

–Temos que cuidar desse moleque, prometemos ao Tadashi. -Wasabi falou.

–Eu sei, mas não parece ser tão fácil assim. –Gogo retrucou irônica.

–Eu to sabendo, mas ele é nosso amigo; defende-lo e a nossa obrigação. - Fred disse.

–Isso saiu da sua cabeça?-Wasabi perguntou incrédulo.

–Não eu vi em um filme e adaptei. -ele respondeu.

–Eu sabia isso não sairia da sua cabeça. -Gogo falou em um tom zombeteiro.

–Gente vocês estão sentindo?-Gogo disse.

–O que você ta falando?-Wasabi indagou.

–Pessoal cuidado é... Estranho demais. –Gogo falou caindo durinha no chão. Que é isso? Está todo mundo desmaiando, que negocio é esse! Eu não to entendendo nada.

–Gogo!-os dois falaram em um uníssono.

–Gogo, acorda. - Fred falou. Não demorou muito, desmaiaram também. Na entrada de um compartimento meio escondido, o sorriso sínico se formava nos lábios da pessoa que disse:

– Ótimo, agora é que eu quero ver, “heróis”, afinal o tempo não espera ninguém. -Yokai falou em um tom sombrio enquanto pegava uma copia de um arquivo antigo, mais ou menos 10 anos, que possuía um infinito na capa. Enquanto todos iriam enfrentar seus piores inimigos. Seus piores pesadelos... O teste havia começado...

***

Hiro estava dentro do prédio da faculdade, seus sentindo retornavam, estava de pé, é agora bem atento. Havia muito fogo. Muita fumaça. Muito calor. A visão do garoto estava embaçada com toda aquela fuligem e fumaça. O cheiro era sufocante até para um dos maiores heróis da cidade. Sabia onde estava. Era o prédio da apresentação, uma onda de déjá vu tomou conta da cabeça do menino. Era tudo tão real, esse era o motivo do Yokai tudo aquilo era algo da cabeça dele. O que os fez desmaiar fora um gás em que a pessoa entrava em um transe completo, só despertava depois do teste em sua cabeça acabar, sim uma invenção diabólica. Eu em!

O mais bizarro (e extremamente apavorante!) é que não havia ninguém por perto. Não ouvia berros, pessoas correndo desesperadas por suas vidas, nem nada do tipo. Ele estava sozinho, era um teste só seu. Apenas na companhia do fogo, do desespero e da agonia. Ele não se tocou que era apenas um sonho, um ilusão. Achava mesmo que era vida lhe dando uma segunda chance. Não pensou duas vezes, entrou. Achava que agora podia salvar se irmão logo que Callaghan não precisaria de nenhuma ajuda, já que possuía os microbots.

Lá dentro era um desordem. Um caos. O menino via invenções e projetos destruídos, coisas caindo do teto, as chamas engolindo tudo gradualmente, até tudo não ser carvão e cinzas do era do antigo prédio. Ele corria e chamava desoladamente pelo seu irmão, mas não teve retorno de vida qualquer. Chegou a pensar, por um instante, que já era tarde, que o fogo já tinha o tirado dele, mas desconheceu esse pensamento e continuou correndo e gritando. Recusava-se a desistir. Ele nunca tinha abandonado o próprio. Não seria agora que ele desistiria dele. Suas pernas sucumbiam, sua respiração estava ofegosa, ele sentia que seu corpo estava querendo desistir, mas não sua mente, lutava bravamente, era a vida de seu irmão que estava em jogo. Assim que chegou a um lugar viu uma cena que o deixou sem reação alguma. Era Callaghan, com a máscara e a roupa preta e um exército de microbôs sendo controlado por ele. Ele rejeitou qualquer tipo de reação e segui em frente, ele achou seu irmão caído em as chamas e metais, um sentimento de conforto tomou conta de seu corpo. Porém não conseguia chegar mais perto de seu irmão a ponto de toca-lo, algo o puxava fortemente para trás, como um metal é atraído a um imã.

–Hiro!-ele ouviu uma voz o chamar. Ele ficou instantaneamente apavorado, era seu irmão.

–Socorro, por favor, me salve!-Tadashi o implorava com uma voz abalada de horror e medo. O garoto o fitava com um olhar de temor e súplica, ele tentava desesperadamente se soltar do que estava o prendendo. Não tinha jeito, não importava o quanto lutasse, continuava sendo separado do irmão. Quando olhou para trás viu Callaghan e os microbôs que havia criado. Ele não aparentava ter nenhum tipo de remorso do que estava fazendo aquele menino.

– Por favor, eu lhe imploro me deixe salvá-lo, por tudo que é mais sagrado, por favor! -Hiro falava com sua voz trêmula falha enquanto correntes de microbots prendiam seus braços. Não importava, ele não estava se soltando. Callaghan ficou indiferente diante tanto sofrimento e súplica. Uma fumaça negra como carvão o envolveu o levando para o lado de fora, não estava mais acorrentado. Fora correr para entrar no prédio de novo, mas o mesmo já havia explodido o jogando violentamente pra trás novamente. Percebendo que o prédio havia deflagrado, caiu no chão em prantos imediatamente. Estava abatido demais; suas lágrimas corriam pelo seu rosto. A fraqueza e o esmorecimento havia o dominado 100%. Seus choros e soluços cessaram temporariamente quando ouvira uma voz com tom de desprezo:

“Que patético, o grande herói da cidade, não pôde salvar o próprio irmão”.

Ainda tentou se levantar, mas estava sem forças e abatido demais para se erguer, estava machucado com alguns arranhões, mesmo assim nos precisou procurar o dono da voz do chão, ele sabia que era Callaghan. Outra fala masculina surgia como se fosse uma consciência negativa falando para ele:

“Você se culpa tanto, por ter criado os robôs, por não ajuda-lo, mas Callaghan poderia ter o socorrido, ele poderia ter o salvado”.

Por um instante Hiro parou de lamentar e sentiu ódio crescendo dentro si próprio. Não, não poderia pensar naquilo, tinha prometido a si mesmo não sentir mais ódio. Ligeiramente balançou sua a cabeça e tentou mandar esse pensamento para longe. Pôs-se de pé, e procurou o dono da outra voz. Mas não havia ninguém perto de si, somente a voz ecoava.

“Hiro, por que evita isso que sente, sabe que seu ódio não é sem fundamento, sem origem, sem razão, sinta ódio Hiro, o mundo é assim, ele é feito de devoluções, você recebe e dar em troca, a vida é deste modo”.

–Não ele não iria querer isso! Tadashi nunca diria pra min para se vingar! Isso não é o certo, eu não sou assim!-ele falou com a voz continuamente trêmula enquanto colocava as mãos em sua cabeça. Uma grande onda de microbôs o envolvia formado continuamente, igual a uma fumaça, o puxava pra baixo, a voz continuava:

“Hiro não evite o que sente”.

–NÃO! Eu não vou fazer isso! Eu não sou um assassino, eu protejo as pessoas, eu não mato!-ele gritou com seu coração a mil.

“Você não mata, pois não parece que não é isso que fez”.

Uma grande sombra envolveu seus olhos assim como ele todo. Assim que voltou a enxergar ele viu uma grande sala. Era a sala em que ele tirou o chip de Baymax.

–Por que você me trouxe aqui?-ele gritava desesperado tremendo dos pés à cabeça, apesar de ser um super-herói era uma pessoa, com sentimentos comuns.

“Para mostra o que você quer convencer a si mesmo de uma coisa que não é possível, que sabe que o lado da raiva sua gritou mais alto e você partiu em busca de vingança; aceite: você não é melhor que ele! Você pode ser até pior.”

Era isso. Yokai tinha conseguido, tinha pegado em seu ponto fraco, o que fazia sentir raiva de si mesmo durante todos os dias. Ele estava revendo a cena em que tinha agido da forma mais infantil possível, da forma agressiva, da parte em que ele estava completamente consumido pelo ódio, raiva e vingança. Era demais. Ele não aguentou vê aquela cena assombrosa novamente; caiu de joelhos se apoiou em seus braços e com a face virada para chão, começou a chorar muito.

–Eu não me orgulho disso, se eu pudesse evitaria isso tudo que fiz, mas agora está jogando na minha cara a coisa mais imperdoável possível que eu já fiz na vida? É isso? Eu não quero isso, eu não quero agir assim de novo. - Enquanto chorava uma grande fumaça negra o envolvia. Ele não se importava, sua alma estava em frangalhos. Tinha perdido. Ou será que não?

–Eu não quero isso. –ele repetiu mais baixo em soluços e lágrimas.

Foi ai, enquanto envolvido nas sombras algo diferente (e estranho!) aconteceu.

–E o que você quer Hiro?-uma voz feminina doce ecoava em sua cabeça.

–Eu quero que alguém me ajude. - ele falou em mais lágrimas. Então uma grande luz branca começou irradia fortemente.






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Notas finais do capítulo

"Medos são armadilhas da mente, o ponto e se você deixar eles prederem você"-A ESCRITORA.