Topo do mundo escrita por Timeless


Capítulo 10
Procurando pistas.


Notas iniciais do capítulo

Eu quero dizer que a narradora mandou energia positiva, para as pessoas que mandaram, só pra saber. Esse capítulo é um pouco calmo, porque a próxima treta, vai ser enorrrrrrrrrrme. esperem que verão.-A ESCRITORA



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POV Rose

Eu estava dormindo. Um sono tão bom, que eu não tinha há muito tempo. Cara aquele colchonete parecia uma nuvem de confortável, dormir em segundos! Ou eu estava muito cansada. Nem parecia que eu tinha descobrido o segredo que todos os jornalistas, políticos e toda cidade queria saber. Quem eram os misteriosos super-heróis da cidade, nossos protetores. Que mal sabia eu ser meus melhores amigos. Assim porque agora temos um laço que não pode ser quebrado de amizade. Você se apega muito fácil a alguma pessoa quando você está prestes a morrer! Morrer. Isso quase aconteceu comigo, duas vezes! Cara duas vezes! Em uma fábrica e em uma van! Isso não e normal gente! Eu praticamente descobrir isso tudo no mais mero e puro lindo acaso. Eu topei sair com uma galera e volto sabendo de um segredo e tanto.

Eu despertava lentamente, meus olhos já captavam os primeiros raios de sol da manhã, hoje não teria aula era final de semana e não importasse o tempo, tínhamos um mistério pra resolver e a faculdade teria que esperar. Assim que eu consigo distinguir tudo perfeitamente, vejo um fofo e gordo gato bobtail japonês deitado ao meu lado. Lembro-me dele, Baymax falou que seu nome era Mochi, o animal de estimação da família Hamada. Começo acaricia-lo na cabeça; e o mesmo principia a ronronar, gente era tão fofo! Sempre fui louca por animais fofos (e fofura em geral!). Ele foi embora e me ponho apoiado sobre meus cotovelos me virando para teto, ainda coberta pelo lençol.

–Bom-dia!-Honey fala animada pulando perto de min.

–Ahh!-eu me assusto e caio no colchonete de novo com tudo, mas minha cabeça cai no travesseiro.

–Desculpe Rô, não quis assustar você. -ela falou se desculpando.

Começo a rir como uma doida. Que eu sou!

–Tudo bem, eu já levei queda pior. –falei continuando a rir.

Ela me ajudou a levantar, eu tinha uma boa impressão dela. Sentia que íamos nos dar bem, assim como todo mundo. A mesma ainda estava de pijama, porém com seus óculos rosa. Eu permanecia sentada no colchonete aguardando eu desperta melhor.

–Bom-dia Rose. -era Baymax, fofo como sempre.

–Bom-dia Baymax. –falei comichando os olhos e bocejando.

–Olá garota, dormiu bem?-era Wasabi, arrumando seu colchonete com precisão, até demais eu diria. Chega! Isso dá nos nervos!

–Sim. -falei com uma cara de sono. Quem nunca?

–Olá. -era o Fred estava lendo uma revista em quadrinhos. Nem estava prestando atenção no que dizia ou ouvia.

Bom-dia Rose. -dessa vez foi Hiro, eu sabia que já tinha aprontando. Mas nunca me passou na cabeça de ele ser um super-herói, contudo eu tinha que aceitar. Todos eles eram e isso era legal. Mas como a vida é chata, tudo tinha seu contra. Eu corria risco de vida a cada instante com esse pessoal, mas não me importava, gostava de todos eles, e estava disposta a assumi os riscos. Sim, eu sou maluca pode falar.

–Bom-dia. -eu falei me levantando e me espreguiçando.

–Está com fome?-ele me perguntou e minha barriga roncou, não tinha comido nada desde ontem.

–Eu vou tomar isso como um sim. -ele falou dando um sorriso torto.

–Ei, estamos com fome também. -era a Gogo falou fazendo uma careta.

–É, mas, a não ser que queiram pagar mico no café, recomendo trocarmos de roupa. -falei lembrando que ainda estávamos de pijama.

Ia me trocar, porém Hiro me chamou e estava junto de Baymax. Vocês devem se pergunta “o que você acha dele?” e eu vou responder: uma pessoa completamente insana! Contudo ele deve ter suas qualidades, pois todos nós temos virtudes. Eu ainda to me acostumando com a ideia de super-heróis, sabe.

–O que foi?-perguntei entrando de novo no quarto, já que estava descendo as escadas.

–Eu queria saber como você estava. Isso deve ser... Novo pra você?-ele me falou com certa dúvida na voz.

Eu me sentei na cama, era coisa demais pra falar em pé. Muita coisa mesmo.

–Bem, e algo que se acostuma né? Eu nuca pensei que vocês fossem os “salvadores” da cidade. -eu disse, era muita coisa pra considerar.

–Deve ter sido um choque e tanto. -ele falou com me quisesse me poupar de algo. Mas de quê? Tinha passado por tanta coisa, acho que mais nada me surpreenderia agora.

–Choque fui eu e aquele pilar de concreto. -falei me lembrando do incidente, irônica.

–Você mal se machucou. -ele falando incrédulo e sarcástico.

Olhei para uma cama vazia que ficava em um canto do quarto, era arrumado demais pra ser dele, também estava meio escuro embora de ser dia. Quando ouvi alguém.

–Rose... Terra chamando Rose. -Hiro me chamou e sai e meus devaneios.

Pus-me de pé e indaguei:

–Quem dormia ali?-perguntei apontando com a cabeça.

Ele ficou com um ar triste, se pudesse bateria na minha cabeça do garfe que tinha dado e me chamaria de trouxa pelo resto do dia.

–Era o Tadashi. Sempre ficava me zoando dali. -ele disse dando um sorriso triste.

–Olha; eu sei que dizer que ele está aqui não adianta. Eu sei bem disso. -eu fiquei triste também. Disseram-me a mesma coisa quando meus pais se foram, eu não acreditava nisso.

–Pois é. É sempre a mesma coisa. - ele começou se jogando na cadeira do quarto.

–Dizem que eles estarão sempre aqui, se não nos esquecemos deles. -continuei a frase.

–Mas não adianta nada. Sempre... Dói muito. - ele disse mexendo em um abaju em cima da mesa.

–Não vejo indícios de dor física de nenhum dos dois. -Baymax falou fazendo uma analise em nós.

–Não é bem isso Baymax. - ele disse ainda com um ar triste.

–Isso você infelizmente não segue reparar, fofinho. -eu disse triste.

–É outro tipo de dor. –falemos ao mesmo tempo. Isso me deixou surpresa, eu olhei pra ele e ficamos nos encarando, ele abriu um sorriso meio acanhado e eu fiz o mesmo. Minha barriga roncou novamente. Eu estava realmente com fome. Muita fome.

–Acho que ta na hora de irmos. Já enrolamos demais. -ele disse irônico. Como disse todos temos virtudes, ele não era nenhuma exceção.

***

Nós três descemos para tomar café, estávamos esfomeados desde o dia anterior. Não tínhamos jantado por causa daquela confusão toda. Quando chegamos nossos amigos já estavam lá e nos juntamos a eles.

–Bom-dia meu pequeno universitário. -era a senhora Cass dando um grande abraço no sobrinho. Depois de esse comentário eu rir discretamente; na boa eu não resisti.

–Bom-dia tia Cass. -Hiro falou meio sem graça. Todos nós já estávamos rindo como hienas agora.

–Onde estão meus modos? Bom-dia também aos seus amigos. Mas você eu não conheço minha querida. Qual seu nome?-ela me perguntou de um jeito agradável.

–Meu nome é Rose. -eu falei tentando ser o mais simpática possível. Eu trajava um vestido de manga curta verde-água que ia até um palmo acima de meus joelhos com uma gola arredondada, uma faixa azul-ciano; uma calça jeans preta e também usava um tênis cano médio amarelo com cadarços brancos junto a pulseiras da mesma cor. Meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo com uma tiara lisa de pano listrada em amarelo-ouro e rosa pálido.

–Onde você conheceu meu sobrinho?-ela indagou. Estava usando uma blusa preta e uma calça jeans com sapatilhas pretas, um colar com uma pedra verde e um avental.

–Na faculdade. -fiquei surpresa onde mais seria? Espera isso não fez sentido o que eu disse.

–Esperando alguém eu creio. -ela respondeu.

–Não, eu estudo lá. –disse esclarecendo.

–Serio?-ela perguntou incrédula. Eu assenti com a cabeça.

–Nesse caso, parabéns por entrar, o café está quase pronto. Eu agradeci e fui me sentar.

–Eu to faminta. – era Gogo, todos estavam com as mesmas roupas, no entanto estavam limpas.

A senhora Cass veio com o café... Meu amigo... Os animais perdiam feio para nós. Avançamos na comida como se tivéssemos não ter comida por anos. Mentira? É porque você não viu. Depois que a poeira baixou todos nós já contínhamos um sanduiche na mão. Era uma delicia! Eu sentei ao lado de Wasabi e Fred. O contraste entre os dois era incrível! Um arrumadinho demais e outro desorganizado demais.

Inexplicável que o jeito de comer até o andar de uma pessoa revela sobre ela. Baymax andava com seus passos leves, demonstrando ser fofo e acolhedor. Gogo andava com passos fortes e pesados, mostrando sua personalidade decidida. Honey era delicada e calma; mostrando seu jeito “sereno” e amigável. Wasabi era alinhado mostrando seu perfeccionismo. Fred era desligado e despreocupado. Eu era animada e apresada mostrando meu jeito alegre. E Hiro... Aí é que tá! Os seus passos era um tanto rápidos e deslizantes; mostrando seu jeito sarcástico, rebelde, inteligente e meio encrenqueiro, não dava pra entender direito aquele garoto. Uma coisa que não entendo. Parando pra pensar, eu não sabia muita coisa sobre aquela galera. A pessoa que eu mais conhecia era o Hiro e o Baymax. Uma era um robô fofo de cuidados que se transformava em uma maquina de batalha e o outro um adolescente de 15 anos com cabelos negros sempre embaraçados (sempre!), olhos castanhos vivos (que eu não sei o porquê disso! Não que tenha algo contra de ser alegre! Ou ter olhos castanhos!) e um sorriso que revelava um pequeno espaço entre os dentes (alguém precisa de aparelho...).

–Gente. -eu falei chamando a atenção de todos.

–O que foi Rô?-Honey me perguntou preocupada.

–Sem ofensas, mas eu não sei nada sobre vocês. -eu disse mordendo meu sanduiche.

–O que você quer saber?-Fred perguntou.

–Sei lá, quanto tempo são amigos. -eu sugeri dando ombros.

–Já faz um tempinho, um ano e alguns meses. -Wasabi me respondeu.

–É muito tempo. –comentei bebendo um capuchino. Pense em algo bom pra beber!

–Com certeza, somos melhores amigos. -Hiro me respondeu. Todos assentiram.

Ficamos a conversar, terminamos o café e formos à garagem para pensar no que fazer. Sentamos e ficamos conversando, tentando achar um ponto de partida. Nada saia; Baymax, Hiro e eu é que poderíamos ter visto algo, mas nada vinha à cabeça. Passamos o resto do dia pensando, discutindo e tentando chegar a uma conclusão. Circulamos a casa toda e formos pro quarto de novo para pensamos melhor.

–Nada, não sai nada! Que cérebro inútil!-ele estava batendo a cabeça na mesa. Eu comecei a rir, igualmente como todo mundo, ele parecia uma criança de três anos.

–Nossa, surtando com 15 anos de idade. Tão triste!-eu falei zoando ele sentada no chão. De novo não resisti.

–É porque não é você que ta tentando achar uma solução. -ele me disse desesperado sentado em uma cadeira.

–Não porque, pirar vai ajudar bastante né. -eu retruquei sarcástica.

–Eu não consigo achar um ponto de partida, não temos pista nenhuma!-ele falou caminhando de um lado pro outro.

–A gente só... Não ta procurando no lugar certo ou do jeito certo. – Honey sugeriu.

–Qual seria o lugar certo?-Wasabi perguntou.

–Vocês três foram os únicos que podem ter alguma pista. -Fred falou.

–Talvez... A gente precise ver de ângulo diferente. Olhar de outro lado. - o Hiro falou.

–A teia de arranha!-ele pulou de uma vez que assustou todo mundo.

–Arranha, onde?-o Wasabi perguntou alarmado.

–Não uma teia de arranha de planejamentos, vimos no esconderijo. Ele estava procurando algo que tinha uma ligação com a cidade. –ele falou pensativo.

–Eu lembro, mas o que ele procura é o que devemos saber. -eu disse.

–Tinha uma união, algo naquilo tudo. -ele disse refletindo.

Contudo a senhora Cass chamou a gente pra lanchar, era 03h00 e raciocinaríamos melhor de barriga cheia. Em seguida fomos somente eu, Baymax e Hiro para garagem pra ver se a gente lembrava-se de algo enquanto o pessoal comia mais no quarto, estávamos sem apetite, à única fome era de resolver aquele mistério. Eu me joguei em um puff que tinha lá.

–Você tem um efeito estranho no escuro. - ele me falou.

–O quê?-eu indaguei.

–Você ficou cansada e abatida. Do nada. -ele me disse.

– Eu sei, foi estanho. –eu fiquei a observar a garagem.

–Muito estranho; é oficial você é esquisita. -ele me disse brincando.

–E você é muito normal. -eu rebati da mesma forma.

Eu avistei um simpático robô que se assemelhava muito aos microbots, entretanto era maior. Ele era preto e tinha uma cara amarela com um sorriso. Levantei-me e peguei o robozinho que não era pesado de cima da mesa.

–Que robô é esse?- eu perguntei observando o robô.

–E o que eu usava... Nas robôlutas. -ele me respondeu meio envergonhado.

–Aposto que ganhava todas. -eu falei avaliando a máquina. Era muito bem construído. Apesar de fazer biotecnologia eu sabia algumas coisinhas de robótica. Era necessário sabe... Na parte de tecnologia, mas não sabia tanto quanto uma pessoa que faz robótica como ele.

–Modéstia parte sim. –ele falou meio orgulhoso do que fez.

–Em algo que era ilegal. -só pra corta a onda dele.

Só que o “gênio” parece que não pensou o projeto direito e eu apertei um botão que soltou uma peça do robô. Não me acertou, mas em compensação eu perdi meu equilíbrio quando fui me esquivar e ia cair pra trás. Já estava prevendo o encontro da minha cabeça com o chão duro e a dor que iria durar uma semana. No entanto alguém me segurou pela cintura bem a tempo antes de eu cair e adivinha... É ele mesmo. Parece que o universo curte me colocar em situações chatas. Eu levantei minha cabeça e dei de cara com o Hiro.

Eu deveria ter ficado com uma cara de paisagem engraçada porque ele começou a rir. Fiquei incomodada? Lógico! Não gosto de ficar tão perto de alguém assim, na boa é uma sensação nada confortável!

–Pode... Me soltar. -eu falei sem graça me levantando. Eu fiquei um pouco ruborizada.

–Ah tá, claro. -eu percebi que ele tava sem jeito também. E até meio corado.

–Seus níveis neurotranmisores estão agitados e seus batimentos alterados. -Baymax falou a nós.

–Seu robô. -estendi o pequeno dando um passo pra trás.

–Espera um pouco; é isso! Eu posso utilizar os dados que tem no Baymax e reproduzi a teia de arranha. -ele disse animado, pegando a máquina.

E foi isso que ele fez. Assim que o reproduziu vimos à imagem de vários símbolos que eu reconheci na perseguição, mas o esquisito era que todos já tínhamos visto!

Como é possível?...

***

Quer saber eu não vou mais surtar, porque a escritora sempre vai fazer isso. Mas o que será que ela viu? Eu to curiosa! Pois fazer o que não é. O que eles farão, eu não sei. Mas foi irado e só esperar. Eu acho. To mega curiosa. Sua pirada favorita. Aguardem meu contato!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. para os românticos,CALMA AÍ TÁ O GÊNERO PRINCIPAL AQUI É AÇÃO E AVENTURA, ENTÃO SE ACALMEM FALO!!!! Eu to calma, espero que tenham gostados. Bjs, fofos.