I will not let you go escrita por Paula Luize


Capítulo 9
Capítulo 9 - Emma.


Notas iniciais do capítulo

Estou postando o capítulo antes, pois aconteceu umas coisas e estarei sem tempo para postar amanhã, mas os dias de postagens continuam os mesmos.

Chegamos no capítulo mais fofo, ultra mega lindo! Meu cap preferido até agora.

Boa leitura...



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4 dias antes.

"Eu te amo."– foi essa palavra que saiu dos meus lábios, assim como dos lábios da mulher por quem me apaixonei, ao mesmo tempo.

Curtimos aquele momento saboreando o beijo uma da outra. Não havia mais nada que eu queira do que sair dos braços de Regina Mills.

Aquele ali sem dúvidas era o meu mais novo lugar favorito.

Me afastei dela depositando um selinho em seus lábios. Minha mão acariciou sua bochecha, seus olhos se fecharem nesse momento apreciando o meu toque.

Eu sorria diante daquilo.

Apreciava a cena a minha frente, via o quanto Regina havia mudado esses anos. Não só por ela não ter mais o título de Evil Queen, mais o povo agora via ela como uma amiga, confiavam nela. Não a viam mais como vilã e sim como também uma salvadora.

Mais eu estava confusa, tentava compreender como chegamos a esse momento. Parei as carícias e assim Regina abriu seus olhos, ficamos nos encarando por segundos até eu quebrar o silêncio.

"Regina, precisamos conversar."– me afastei segurando sua mão, indicando para sentarmos na cama. "Eu estou confusa e preciso de uma explicação."– ela sorriu achando o que eu falei a coisa mais boba do mundo certamente.

"O que você quer saber Emma?"– disse entrelaçando nossos dedos, olhei para nossas mãos unidas e fiquei imaginando como seria quando estivéssemos usando uma aliança. Ou quando Regina e eu tivéssemos mais filhos.

Mexi a cabeça como se afastasse esse pensamento. Era tudo muito novo e cedo também para pensar nisso ainda.

"Quando?"– falei rapidamente.

"Quando o que Swan?"– se levantou andando pelo quarto parecendo incomodada com o que eu perguntei.

"Agora é Swan, Sra. Mills? Não me lembro de você me chamar assim instantes atrás."– levantei também me aproximando dela. Era como se toda a minha coragem surgisse do nada. "Quando você se apaixonou por mim Regina, você sabe o que eu quis dizer, não fique se fazendo. Estou nervosa, sabia?– notei como suas bochechas estavam rubras diante dessa minha declaração.

Ela estava mais linda do que nunca, seus cabelos haviam crescido, seu olhar tinha um brilho ao qual me fazia me encantar cada vez mais.

"Nervosa salvadora?"– disse tentando se afastar dos meus braços, mas a impedi a abraçando mais forte. "Não sabia que tinha esse efeito sobre você."– tentou disfarçar o seu constrangimento.

"Tem muita coisa que você não sabe ainda."– dediquei um sorriso malicioso. "Mais pare de tentar me distrair e me diga quando você se apaixonou por mim."– eu precisava ouvir ela dizer isso, era essencial para tentar compreender os sentimentos dela.

"Na mina Emma. Foi lá que comecei a desenvolver sentimentos por você."– se afastou depois dessa declaração, mais a puxei novamente para meus braços.

A beijei desacreditada daquelas palavras.

"Desde daquele dia eu percebi que sempre te salvaria."– revelei. "Acho que estávamos destinadas antes mesmo de sabermos."– agora eram as minhas bochechas que estavam ficando vermelhas.

"Quem diria que veria a salvadora falando essas coisas românticas."– começou a rir da expressão de indignação que fiz. "E ainda por cima, ficaria envergonhada."

"Essas coisas românticas Mills, são tudo por sua culpa. E pare de fazer isso. Você já disse que me amava. Agora não adianta ficar se fazendo de durona."

Então ela me surpreendeu, pegou suas duas mãos e puxou meu rosto delicadamente até ela, dando um selinho demorado.

"Se a sua preocupação é essa, não se preocupe. Não fugirei de você, não mais."– sorrimos. "Mais vamos com calma Emma."– me deu um olhar para eu a compreender.

"Não se preocupa, ainda preciso me acostumar com isso também."

Depois dessa revelação não importava o tempo que passasse, eu a esperaria. Estávamos juntas agora, essa revelação me instigou a ter certeza de uma única coisa.

Regina Mills, seria a única mulher que no final do dia seria a dona do meu coração. E quem sabe num futuro se tornasse a futura Mills Swan.

......

Atualidade.

Meu dia estava melhor que nunca, eu e Regina estávamos em uma sincronia apaixonante.

Parecíamos duas adolescentes, quando estava ao lado dela tinha que me conter ao máximo para não agarrar ela e a encher de beijos.

Mais hoje, assim que almoçamos Regina me demostrou o que nunca imaginei, seu lado ciumento e possessivo sobre mim. Claro que depois disso meu dia não podia ficar melhor.

A prefeita sentindo ciúmes de mim.

Comecei a rir me lembrando que assim que chegamos no Granny's para pedir nosso almoço, Ruby chegou já me chamando de "minha loira."

Quando Regina ouviu isso seu lado sorridente mudou rapidamente para séria. Claro que o nosso almoço não foi nada legal. Tentei ao máximo descontrair ela, mais ela custou a mudar seu humor.

Fui tirada disse momento quando o som do telefone da delegacia começou a tocar.

Blinnn...blinnn...

"Posso falar com a xerife?"– disse aquela voz, que podia jurar que por trás do telefone estava me dedicando um sorriso maravilhoso.

"É ela mesmo, quem daria a honra de falar comigo?"– falei me fazendo de inocente e com uma pitada de provocação.

"Você gosta de brincar com a sua sorte né Xerife."– seu tom mais irônico era plausível em sua voz. "Hoje cedo foi a prova disso."– sabia que mais cedo ou mais tarde ela tocaria nesse assunto.

"Meu amor."– era assim que agora costumávamos chamar uma a outra. "Você fica linda quando está com ciúmes."– provoquei, sabia que não era o certo, mais ver o lado possessivo de Regina Mills acendeu algo dentro de mim.

"Para de me provocar Emma."– podia sentir sua respiração pesada. "Só te liguei para ver como estava seu dia, por que o meu está uma chatice.– esse hábito também era o meu mais novo favorito, sempre que podíamos ligávamos ou mandávamos mensagem uma para outra só para sabermos como estávamos. "E se você quer jantar comigo hoje a noite."

"Você ainda me pergunta Regina?– fiz uma pausa, como se estivesse pensando mais a vontade era de dizer sim repetidas vezes. "Claro que eu quero amor. Nunca recusaria um convite seu."– contive minha euforia.

"Eu te amo."– me disse, um sorriso involuntário surgiu em minha face. "Preciso desligar amor. Estou cheia de documentos para assinar e pretendo acabar com essa papelada ainda hoje."

"Está bem, que horas tenho que estar lá?"

"As dezenove horas."– pausou. "Até mais tarde."– pude perceber o quanto sua voz estava cansada.

"Regina."– a chamei.

"Oi?"– disse rapidamente, como se estivesse esperando algo.

Sorri. Eu sabia exatamente o que ela queria ouvir.

"Eu também te amo."– senti sua respiração ficar leve. "Até mais tarde meu amor."– ouvi sua risada do outro lado.

"Não se atrase Swan."– tentou soar seria.

Uma tentativa falha.

E assim desligamos. E eu esperava ansiosamente para que as horas passassem rapidamente. Não via a hora de a ver novamente.

Sim, Regina era sem dúvidas o meu novo vício. Vício ao qual não pretendia me curar.


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Notas finais do capítulo

AÍ MEUS DEUS!! PAULA, COMO VOCÊ FAZ ISSO CONOSCO *surtando demais aqui*...

Me falem tudinhoooo, perfeito né?!? Estarei ansiando pelos reviews...

Até sábado amores.



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