The nine legendary demons. escrita por Matt Milligan Winchester


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e tenham uma boa leitura.



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O candidato a novo rei.

Caminhando lentamente por um corredor com uma decoração bem diferente do que esperava, ao se virar para um quadro que tecnicamente não fazia nenhum sentido estar ali. Um quadro a muito perdido – Eu pensei que esse lugar nem mesmo existisse, mas não importa – pensou ele voltando a caminhar, passou-se um tempo até que se deparou com uma porta enorme de madeira, com detalhes de escrituras antigas – enoquiano? – pensou parado em frente ela, levantou a mão lentamente com um certo receio e empurrou a porta pra dentro, ela se abriu fazendo um barulho irritante de ferro arrastando, que era a parte de baixo de metal.

Quando adentrou a sala viu que havia apenas uma cadeira que estava tão bem feita, que a madeira de que era feita parecia metal, de tão perfeitamente que estava pintada ou provavelmente era metal e no assento tinha uma almofada quadrangular que forrava todo o acento da cadeira e duas prateleiras de cada lado da sala cheia de pergaminhos velhos. Voltando sua atenção para um único ponto da sala, o olhou discretamente e foi na direção oposta, foi na prateleira marrom bem simples que se é visto hoje em dia sem nenhum detalhe nela a não ser que era totalmente polida, e parou diante dela pegando um dos pergaminhos para olhar – quantos anos tem isso? Sem falar que a decoração mudou bastante – o homem falou em um tom totalmente despreocupado voltando-se para traz em direção a parte mais escura da sala, onde se via uma silhueta.

Em passos lentos o pessoa que estava nas sombras aparece, usando um terno preto totalmente liso, que se acentuava muito bem em seu corpo mais cheinho mas ainda assim elegante, com uma gravata cinza com estampas de flores medievais que pareciam coroas fazendo se destacar de uma forma elegante, agora o homem não mais estava nas sombras fazendo assim seu rosto aparecer, um homem que aparentava ter trinta e poucos anos agora se mostrava, com poucos cabelos e com uma barba serrada ele era de longe informal – Presumo que não veio aqui somente para informação histórica, Dean – olhando diretamente para os olhos verdes de Dean Winchester com um certo receio de que algo estava para acontecer.

– O que foi Crowley? Você parece não estar bem, por algum acaso isso seria minha culpa? – Dean olha diretamente para Crowley com uma expressão de dúvida e de intimidação que dava para ser notada de longe, usando uma camisa meio social e meio esportista um modelo vermelho, aberta mostrando sua camiseta preta, com calças jeans azul escuro e sapato preto, seu penteado era arrepiado mostrando que gostava de deixa-lo livre.

– Bem se você está aqui, presumo que veio para se juntar a mim e aceitar minha oferta. Pegando uma rosa vermelha que estava em uma das prateleiras, levou-a para perto de seu nariz e deu uma leve inspirada sentindo seu aroma, e em seguida quebrou uma parte do galho e colocou-a em seu bolso do terno preto acentuando-se a cor preta do seu terno, após fazer isso se voltou para Dean com um olhar rígido e sério, que a ocasião pedia.

– Bem Crowley, é quase isso. Retribuindo o olhar de Crowley na mesma intensidade se não maior, e com um tom de voz não muito agradável para Crowley.

Com uma face quase indiferente pensou consigo mesmo – não quero ter que utilizar aquilo contra ele – aparentemente utilizando o máximo de técnicas para se acalmar e não mostrar sua reação ao perceber o que no fundo ele sabia que se tornaria complicado em um futuro próximo. – Bem minha ideia era de você se juntar a mim no comando e criarmos um inferno perfeito. Olhando fixamente e falando agora com um tom suave o que o fazia parecer um grande e velho amigo de Dean o que realmente era parcialmente correto já que ele ajuda os Winchesters mesmo com segundas intenções.

– Bem vamos falar sobre isso, mas há apenas uma mudança nos planos Crowley. Dean falava com um tom de ironia, que se misturava com seriedade.

Crowley olha fixamente para Dean, com um certo receio de que algo ruim lhe aconteça, olhando discretamente para sua estante Crowley percebe que o que ele procurava não estava mais ali, ao voltar seu olhar para Dean novamente e rapidamente fala mas com um certo temor – Dean o que está pensando em fazer?

Olhando para Crowley como se o que estava a sua frente fosse uma mera barata que podia matar a qualquer hora, ao piscar simultaneamente seu olhos de um verde claro se tornaram pretos, totalmente pretos e essa era a prova que ele era um demônio, mas não qualquer demônio ele era do mais alto escalão o que implicava que ele no mínimo era três vezes mais forte que Crowley – Não me chame mais por esse nome Crowley, agora utilizo um nome que representa poder e acima de tudo autoridade absoluta – ao olhar para Crowley novamente percebeu que ele estava comum certo medo, e ele estava realmente apreciando a visão que estava tendo do rei do inferno – à partir de agora eu me chamo Deanmon, escolhido não apenas por ser a união de meu antigo nome com o que sou agora, ele representa o novo ciclo em que eu estou, um ciclo que nunca mais vai ser o mesmo – olhando direto nos olhos de Crowley agora era visível até mesmo para uma criança que Crowley estava com medo mas mesmo assim isso não fez com que Crowley perdesse a compostura.

– Nome legal esquilo. – Crowley fala já demonstrando preocupação, mas não estava mais ligando por que sabia que tudo iria acabar bem para seu lado, ou pelo menos era o q ele esperava.

– Vamos lá Crowley, você sabe que pra mim te matar aqui e agora é digamos... como tirar doce de criança – Falando em um tom irônico e de certa forma ameaçador.

– Você não pode me matar Dean, eu sou o rei do inferno!!! – Falando com uma fúria incomparável.

Dando uma risada irônica e insana, Dean se volta para Crowley parando de rir subitamente – O que você vai fazer então Crowley?

– Dean, você vai morrer, mesmo que eu seja um demônio o que quer diz que era para eu não ter emoções e de certo modo não tenho, mas você e eu estamos ligados de uma certa maneira... – Crowley fala com um tom melancólico e emocional. – Você virou tudo o que não queria, droga Dean você virou o que mais odeia!! Abra seus olhos, veja no que está se transformando. Mas como eu disse você irá morrer Dean, mas não vai ser eu que vou te matar nem seu irmão muito menos seu anjo preferido. – Agora falando em um tom de extrema raiva para Dean.

– Então quem vai ser Crowley? O Papa? – Dando uma risada baixa mas alta o suficiente para Crowley ouvir.

Dando uma risada que parecia de um vilão mal feito e sem noção, de quadrinhos Crowley volta seu olhar novamente para ele – Não Deanmon infelizmente não vai ser eu mas você ia desejar que fosse... Vai ser seu professor Dean, não o seu pai, aquele que te ensinou a caçar, mas o que te deu aulas aqui. – Falava com a voz um pouco tremula quase imperceptível, sabia que ele poderia ser morto caso seu plano não desse certo.

– Crowley você está de piada comigo? O Alastair morreu a muito tempo. A arrogância no tom de voz do Deanmon era praticamente impossível de não se perceber.

Mas em seu pensamentos o Dean ainda pensava, como ele poderia estar vivo se foi o seu irmão que o matara a tanto tempo, ele tinha certeza que Crowley estava blefando até que...

– Dean você é um muito bom, um ótimo caçador e na verdade, você ficou ainda melhor como demônio, mas não seja precipitado e arrogante. Eu ainda sou Crowley o rei do inferno, Dean!! – O tom de irritação do Crowley era quase jogado na cara do Dean como um cão do inferno faminto.

– Claro Crowley você é o rei do inferno, mas vim para falar sobre isso. Dean fala com um tom firme e um pouco arrogante.

– O que está querendo dizer Dean? Crowley olha para os olhos verdes de Dean que pareciam refletir o olhar da morte fria e certa.

– Crowley você vai morrer, e quem vai matar você vai ser eu, e eu irei tomar o reino do inferno para mim e você não vai poder me impedir – Dean falava como se estivesse fazendo ou dizendo algo normal, sem nenhum arrependimento e emoção.

– Dean você está insano, eu não queria ter que usar esses métodos mas se é preciso irei faze-lo. – Crowley fala em um tom de ameaça com a voz firme o suficiente para colocar Dean em guarda.

– Crowley, não sei o que está pensando mas saiba que não vai funcionar. – Dean falava tranquilamente enquanto colocava a mão atrás da cintura e retirando da bainha de couro marrom a arma que transformou sua vida talvez uma mudança boa ou ruim, mas agora não importava mais pois pra ele era ótimo.

Crowley que estava olhando para Dean agora se voltara para traz olhando para uma porta pesada de madeira pensando consigo mesmo – Onde ele está? Esse cara não sabe o que é compromisso? – Voltando-se para Dean percebeu que ele estava diante dele preste a o acertar em cheio um soco, percebendo que não tinha como se defender levou-o em cheio na boca do estomago fazendo bater em uma estante que estava a metros de distância, com a vista embaçada mas já melhorando ao mesmo tempo que fala – Você não tem educação não? Sua mãe já não te ensinou o que é isso? – Olhando para Dean com a boca cheia de sangue do soco que levou e mal conseguindo falar por causa do mesmo.

Dean voltou seu olhar agora com mais raiva e fúria do que nunca para Crowley – Sabe Crowley eu não ia demorar pra te matar, ia fazer isso rápido e limpo, mas sabe mudei de ideia vou fazer lentamente e com muita dor – agora guardando na cintura novamente a bainha com a sua arma mais mortal já criada. – e também minha mãe não pode me ensinar pois ela foi morta por um demônio!

Crowley agora preocupado gritou – Peguem ele meus garotos!!! – Olhando para porta de madeira reforçada, que foi arrebentada como se fosse um pedaço de isopor, após a bagunça apareceram cinco cães do inferno todos enormes Rottweilers – Crowley apontou para Dean assim fazendo assim os cães ataca-lo mas ele sabia que não duraria muito aquela distração, ainda atirado no chão cheio de rolos de pergaminhos no chão junto com pedaços de madeira, junto delas estava o que ele tanto procurava a espada angelical, pegou e quando voltou viu uma cena inacreditável e pensou – mas que merda é essa? – agora tentando amenizar o que via, o Deanmon estava segurando dois cães do inferno na mão e três já mortos todos com o pescoço quebrado atirados no chão.

Dean agora olhando para Crowley e dando um sorriso que mostrava que estava gostando do que estava fazendo – Fiquei desapontado com você Crowley, realmente pensei que você valeria apena, mas pelo visto me enganei, a partir de agora você não é mais o rei do inferno Crowley. – falando com um tom bem calmo, voltando seu olhar para os cães do inferno em suas mãos, pensando consigo mesmo – vocês são mais fiéis que seu dono – depois de dez segundos ele quebrou o pescoço dos dois que resistiram até o fim, voltando se para Crowley novamente foi em direção dele. – sabe você não merecia isso mas vou fazer isso bem rápido e limpo. – agora puxando com o pensamento a lamina que Crowley estava na mão.

Crowley já havia desistido não teria como vencer um cavaleiro do inferno, e quem ele estava esperando não tinha aparecido – Bem parece que chegou meu fim. – fechando os olhos mostrando o estrago que o Dean fez, ele estava com o rosto cheio de sangue e seu estomago estava praticamente esmagado.

– Até nunca mais Crowley – Ajeitando o lamina em sua mão apontando a lamina para o coração do Crowley e finalmente parte em direção do rei do inferno com a mesma força se não maior.

– Você não aprendeu nada mesmo, não é Dean!

Ao ouvir aquilo, Crowley abriu os olhos e viu um homem alto diante dele segurando o braço de Dean antes que a lamina tocasse nele – Você demorou, o que estava fazendo?

Torcendo o braço de Dean que quase foi quebrado, ele o segurou pela camiseta e o jogou longe.

Após bater contra a parede Dean se levanta novamente com uma cara de espanto – Como você está vivo? Eu jurei que você estava morto, Alastair.

Alastair olhando para Dean com um olhar convencido falou – Moleque insolente acha mesmo que eu morreria só com aquilo?

– Acho sim, só que tem um idiota entre nós que pelo visto conseguiu ti trazer de novo, mas não importa por que vou te matar também, se você ficar no meu caminho. – Mostrando seus novos olhos para Alastair pensando que isso ia apavora-lo.

Alastair viu aquilo e ficou surpreso – Nossa então você virou o que você mais odeia Dean, a única coisa que você não queria se tornar. – Falando para Dean com um tom de ironia e satisfação. – espero que não ache que só porque virou um cavaleiro ficou mais forte que eu, não vá se achando moleque.

– Quem muito fala, pouco faz Alastair. – Puxando novamente a bainha com a primeira espada da cintura – Bem acho que vamos lutar um pouco Alastair – Falando com uma incrível arrogância, considerando que seu oponente é um dos demônios mais fortes do inferno.

– Bem me mostre do que um cavaleiro do inferno é feito Deanmon!! – falava com uma excitação que não sentia a anos.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem, comentem por favor isso ira ajudar na melhora da fanfic. - Matt Milliga



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