Confronto 1ªTemporada escrita por Gab FerCosta


Capítulo 43
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Como tudo aconteceu…

Renée Linton

Hoje era meu primeiro dia de aula na escola Forks High School, nessa cidade chinfrim, onde meus pais resolveram morar, eu era bem mais feliz em Chicago.

–Renée, já está pronta? -Minha mãe perguntou.

–Quase. -Respondi.

Terminei de me arrumar e desci pra tomar café.

Desci e meus pais me esperavam, meu pai me olhou.

–Essa roupa não está muito exagerada pra ir pra escola? -Ele perguntou.

–Não papai, está perfeita e eu quero causar boa impressão. -Respondi, me sentando e começando a tomar café.

–Pare de implicar com a roupa dela, Brian. -Minha mãe disse.

Sorri.

–Obrigada, mamãe. -Agradeci.

–Quer que eu te leve? -Meu pai perguntou.

–Não precisa. -Respondi.

Terminei de tomar café e me levantei.

–Bem, eu já estou indo, tchau. -Disse.

–Tchau, querida. -Minha mãe disse.

Peguei minha bolsa e segui para a minha nova escola.

(…)

Cheguei à escola e todos me olharam, vários meninos já estavam tentando dar em cima de mim, mas eu não dei muita bola, fui à secretária, peguei meus horários e quando estava saindo, um cara de cabelos e olhos cor de chocolate, me abordou.

–Oi. -Ele disse.

O olhei, e sorri.

–Oi. -Disse, animada.

–Eu sou Charlie Swan. -Ele se apresentou.

Ele tinha uma cara de nerd, sorri gentilmente.

–Sou Renée Linton. -Respondi.

Ele sorriu.

–É um prazer te conhecer, se quiser eu posso mostrar a escola pra você. -Disse.

Sorri.

–Seria ótimo. -Disse.

–Ok, qual a sua primeira aula? -Ele perguntou.

–Matemática. -Respondi.

Ela sorriu.

–A minha também, vamos e eu lhe conto tudo o que deseja saber. -Ele disse.

Assenti.

Fomos para a nossa aula.

Charlie não desgrudava de mim e com certeza estava a fim de mim, mas eu não queria nada com ele, não estava interessada nele e tinha certeza que tinha meninos mais interessantes que ele.

Ele estava falando na minha orelha, mas eu nem estava dando bola, já no corredor, vi um grupo de meninos conversando e entre eles, tinha um loiro de olhos azuis, que era lindo.

–Charlie. -O chamei.

–Sim?

–E aquele grupinho? Quem são? -Perguntei.

Ele olhou na direção em que eu olhava.

–Carlisle Cullen e sua turma. -Ele respondeu.

–Pode me dizer quem é quem? -Pedi.

–Ok, aquele ali é Quil Ateara. -Ele apontou para um cara moreno. -O outro é Ryan Thomas, é o melhor amigo de Carlisle. -Ele disse, apontando para um cara alto, de olhos verdes. –E o outro é o Kevin Dobrev. -Ele apontou para um cara moreno. -E aquele é o lider do grupo, Carlisle Cullen. -Ele disse, finalmente apontando para o loiro. -Ele é o cara mais popular da escola.

Charlie falava de Carlisle, com uma pontada de inveja.

–E você fala com eles? -Perguntei.

–Claro que não! Eu tenho mais o que fazer.

Assenti.

–Eles escolhem a turma deles. -Ele disse, mas eu continuei olhando pra eles. -Quer uma carona pra casa?

O olhei.

–Claro, claro. -Respondi.

Começamos a andar, passando pelo grupo do Carlisle.

–Aí!

Virei-me.

–É a nova aluna, não é? -Brian Thomas, perguntou.

–Sou. -Respondi.

Carlisle ficou de frente pra mim.

–Sou Carlisle Cullen, esses são Brian Thomas, Quil Ateara e Kevin Dobrev. -Carlisle disse.

Sorri.

–Renée Linton. -Disse.

–Então gata, está indo pra casa? -Carlisle perguntou.

–Sim. -Respondi.

–Posso te levar? -Ele perguntou.

–Claro. -Respondi.

–Eu ia te levar pra casa. -Charlie disse.

–Se enxerga, ela quer ir com um homem de verdade. -Carlisle disse.

–Renée?

Olhei para o Charlie.

–Desculpe Charlie. -Disse.

Ele respirou fundo e saiu andando.

–Vamos? -Carlisle perguntou.

Sorri.

–Vamos. -Disse.

Saí com Carlisle e ele foi me deixar em casa.

(…)

Chegamos em frente a minha casa.

–Aqui estamos, Renée Linton. -Ele disse.

Sorri.

–Muito obrigada Carlisle, você foi muito gentil. -Disse, me aproximando dele.

–Posso ser muito mais, gata. -Ele disse.

–Eu irei adorar. -Disse, me aproximando dele e ele finalmente me beijou.

E meu Deus, ele tinha uma pegada.

Afastamos-nos, em busca de ar.

–Eu venho te pegar às 20h. -Ele disse.

–Aonde vamos? -Perguntei.

–Sair por aí. -Ele disse.

–Ótimo. -Disse.

Saí do carro, esse Carlisle era tudo, e não iria deixá-lo escapar, eu ainda iria virar namorada dele, até que eu estava gostando dessa cidade.

Carlisle Cullen

Meses depois…

É, eu estava perdido, Renée até que era gostosa e tal, mas ela só servia pra pegar, eu não sentia nada por ela.

Dei uns pegas nela quando ela chegou aqui, saí com ela e ela só faltou tirar a roupa, ela era muito pervertida, mas eu não sou tão cafajeste e agora ela estava grudada no meu pé, achando que eu estou namorando com ela, mas eu ficava com várias mulheres pelas costas dela, várias vezes foram as amiguinhas dela, que de amiga não eram nada.

–Carlisle. -Ela correu em minha direção.

–O que é? -Disse.

–Acredita que eu não sou mais a novata da escola? Pois é, chegou outra, ela é muito sem sal, aposto que não vai conseguir ficar com nenhum menino. -Ela disse.

–Ta, ta, depois a gente se fala, eu tenho aula agora. -Disse.

–Te vejo depois. -Ela me deu um selinho e foi pra sua sala.

Respirei fundo e me virei, mas acabei esbarrando em alguém.

–Desculpe. -Pedi, a ajudando a pegar seus livros no chão.

–Tudo bem, acontece. -Ela disse.

A olhei, ela tinha uma voz tão doce, olhos tão doces, o rosto de um anjo.

Sorri.

–É nova aqui? -Perguntei.

–É, hoje é meu primeiro dia. -Ela respondeu.

–Prazer, Carlisle Cullen. -Disse.

–Esme Platt. -Ela disse.

Então era essa a novata que Renée falou, mas ela era bem mais bonita do que a Renée.

–Qual é a sua primeira aula? -Perguntei.

–Química. -Respondi.

–A minha também, vamos, eu te acompanho. -Disse.

–Obrigada, Carlisle. -Ela agradeceu.

E assim, fomos para a nossa aula juntos.

(…)

Esme e eu tínhamos conversado muito, ela era muito simpática e era diferente de qualquer garota que eu já conheci, e muito diferente da Renée.

Enquanto andava, olhava para todos os lados.

–Está procurando alguém? -Esme perguntou.

–Na verdade, eu to fugindo,a garota que eu estava saindo é meia grudenta. -Respondi.

Ela riu.

–E você não quer mais saber dela? -Esme perguntou.

–Não. -Respondi.

Ela assentiu.

–Boa sorte então, até mais tarde Carl. -Ela disse.

–Até.

Esme foi para a cantina e o meu pior pesadelo apareceu.

–O que estava fazendo com essa sem sal? -Renée perguntou.

A olhei.

–Estávamos conversando, e não fale assim dela. -Disse.

–Carlisle, eu não quero você com essa garota. -Ela disse.

–E desde quando você decidi o que eu faço ou deixo de fazer? -Perguntei.

–Você é meu namorado. -Ela disse.

Comecei a rir e fui pra cantina, deixando uma Renée muito nervosa.

Meses depois…

Meses haviam se passado desde que Esme veio morar aqui e tínhamos virado melhores amigos, não sei o que está acontecendo comigo, mas acho que estou apaixonado por ela, mas para eu ter alguma coisa com ela, eu tinha que dar um fim nesse meu relacionamento com René, ainda mais depois que ela veio aqui em casa, toda histérica e minha mãe passou a odiar ela, mas ela adorava Esme, queria até me ver namorando com ela, mas eu garanti aos meus pais, que terminaria com Renée e pediria Esme em namoro.

Renée estava me ligando feito uma louca, mas eu nem queria papo, estava muito concentrado em pensar em uma forma de largá-la, o que eu tinha na cabeça, quando eu quis ter alguma coisa com ela? Ela é um encosto pra mim.

Mas eu tinha que encarar esse problema, peguei meu celular e liguei pra ela.

–Oi Carlisle, eu estava mesmo atrás de você.

–Está ocupada? -Perguntei.

–Não, por quê?

–Me encontre naquela lanchonete, perto da escola. -Disse.

–Ok. –Ela disse, toda feliz, se ela soubesse o que estava por vir.

Desliguei o telefone e fui pra lanchonete, hoje mesmo eu resolveria isso.

Renée Linton

Minha vida estava perfeita, eu estava com o Carlisle e estava feliz, muito apaixonada por ele, até essa tal Esme chegar e ainda descobri que ela é riquinha, aí que raiva, eu até quis que Charlie chegasse nela, ela parecia perfeita pra ele, mas ele nem demonstrou interesse, ainda estava correndo atrás de mim, mas eu só o via como o meu melhor amigo.

Eu tinha que dar um jeito nessa Esme, ela não iria tirar o Carlisle de mim, ele era meu.

Cheguei à lanchonete e Carlisle já me esperava.

–Oi meu amor! -Pulei em seus braços.

–Sente-se Renée, preciso conversar com você. -Ele disse.

Sentei-me a sua frente e peguei em sua mão.

–Pode falar amor. -Disse.

Ele me olhou.

–Posso saber o que foi aquilo ontem na minha casa? -Ele perguntou.

–Carlisle, Charlie me garantiu que você estava com Esme. -Disse.

–Ela já tinha ido embora, estávamos estudando. -Ele disse.

–Eu não gosto dela Carlisle, não quero ver você com ela. -Disse.

–Eu já te disse que você não manda em mim! -Ele disse, vermelho de raiva. -Minha mãe não quer te ver nem pintada de ouro.

–Ah, manda aquela velha pra puta que pariu. -Disse.

Ele socou a mesa.

–Olha muito bem como você fala da minha mãe! -Ele disse.

Respirei fundo e cruzei os braços.

Ele respirou fundo.

–Já chega Renée, eu já não te agüento mais, você é insuportável. -Ele disse.

O olhei.

–Aí Carlisle, assim você me ofende. -Disse.

–Foda-se Renée, eu não te quero mais, não quero mais nada com você, acabou tudo, some da minha vida. -Ele disse, se levantando.

–Não! -Me levantei, o agarrando. -Se for por causa da sua mãe, eu peço desculpas pra ela.

–Não é isso. -Ele disse.

–Então fala o que é? -Pedi.

–Eu estou apaixonado pela Esme e quero ficar com ela. -Ele disse.

–NÃO! Você não vai ficar com ela! -Disse.

–Sinto muito, Renée. -Ele disse.

Segurei seu rosto.

–Eu vou pra cama com você. -Disse.

Ele me empurrou, me afastando dele.

–Me solta! Eu não te quero mais Renée, aceita isso. -Ele disse e foi embora.

–ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM CARLISLE CULLEN, VOCÊ VAI SE ARREPENDER! -Gritei, ele entrou em seu carro e foi embora.

Isso não ia ficar assim, eu não iria perdê-lo, eu tinha que acabar com a Esme.

Esme Anne Platt

Já fazia algum tempo que estava com meus pais nessa cidade e já estava perdida, completamente apaixonada pelo meu melhor amigo, Carlisle Cullen, mas ele namorava a louca da Renée Linton, que me odiava, mas eu via que Carlisle estava tentando se livrar dela e quando isso acontecesse, quem sabe eu não tinha chances com ele?

Resolvi caminhar na praia de La Push, pensar um pouco na minha vida, ver o que eu ia fazer, eu gostava mesmo do Carlisle.

–ESME! -Escutei alguém me chamando, me virei e vi Carlisle, falando nele.

–Oi Carl. -Disse, sorrindo.

Ele me abraçou.

–Eu tenho uma novidade. -Ele disse.

–Que novidade? -Perguntei.

Ele sorriu.

–Eu terminei com a Renée. -Ele respondeu.

Fiquei chocada, finalmente, ele estava livre.

–Sério Carlisle? Nem acredito, já estava mesmo na hora. -Disse.

Ele assentiu.

–É, ela não quis aceitar, mas vai ter, eu não quero ficar com alguém que eu não goste. -Ele pegou em minha mão. -É por isso que precisamos conversar.

O olhei.

–Como? -Perguntei, sem entender nada.

Ele me olhou.

–Esme, eu preciso saber se sente o mesmo por mim. -Ele disse, se aproximando. -Nós dois viramos grandes amigos Esme e dessa grande amizade, eu me apaixonei por você e eu preciso saber se você sente o mesmo por mim ,se você me ama, como eu amo você, e…

–Carlisle. -O interrompi.

Ele me olhou.

–Pare de falar. -Disse.

Ele sorriu.

–Eu também te amo, muito, mas você estava com a Renée, então não podíamos ter nada. -Disse.

Ele sorriu.

–Mas não estou mais com ela. -Ele disse.

Sorri.

–Pois é. -Disse.

Ele se aproximou de mim e enfim, nos beijamos.

Foi o beijo mais incrível de toda a minha vida, estava super feliz com ele.

Afastamo-nos e olhei em seus olhos.

–Agora você está comigo. -Disse.

Ele sorriu.

–Com você. -Ele disse.

E assim ficamos por mais um tempo.

No dia seguinte…

Cheguei à escola com Carlisle e Renée só faltou se descabelar quando nos viu juntos, mas eu nem estava ligando, não tinha medo dela.

–Eu vou ao banheiro, tá? -Disse, dando um selinho nele.

–Ta.

Fui para o banheiro e arrumei meu cabelo, de repente Renée passou pela porta e ficou atrás de mim.

–Era esse o seu plano, não é vadia? -Ela perguntou.

A olhei, pelo espelho.

–Do que você ta falando, Renée? -Perguntei.

–Você sabe do que eu estou falando! Ontem, Carlisle terminou comigo e hoje ele já aparece com você. -Ela disse.

Virei-me e fiquei de frente pra ela.

–É, ele terminou com você e assim que terminou veio atrás de mim, como um cachorrinho, coisa que ele jamais vai fazer com você. -Disse.

Seu rosto ficou vermelho.

–Eu vou fazer da sua vida um inferno. -Ela disse.

Sorri.

–Não tenho medo de você. -Disse.

–Não vai ficar com ele. -Ela disse.

Sorri.

–Ok, e que vença a melhor. –Disse. Peguei minha bolsa e saí, assim que saí do banheiro, Carlisle me abraçou.

–Quando a vi entrando no banheiro, fiquei com tanto medo. -Ele disse.

–Calma Carlisle, eu não tenho medo dessa víbora, se é guerra que ela quer, é guerra que ela vai ter. -Disse.

Logo ela saiu do banheiro e nos olhou, agarrei Carlisle pelo colarinho e o beijei, ainda pude a ver indo embora.

É, ia ser difícil conviver com ela, mas Carlisle agora era meu e eu não iria perdê-lo.

Charlie Swan

Agora sim eu estava feliz, Carlisle tinha terminado com a Renée e ele estava com a Esme, e Renée estava livre pra mim, eu iria fazer de tudo pra tê-la.

–Eu vou me vingar. -Renée disse.

–Renée, deixa eles serem felizes. -Disse.

Ela me olhou, os olhos tremendamente vermelhos.

–Não! Eles não vão ser felizes nunca, eu não vou deixar, eles vão pagar caro por isso, Carlisle vai pagar caro por ter me abandonado, e a vadia da Esme vai pagar caro por ter me roubado o Carlisle. -Ela disse.

–Renée, você não pode fazer mais nada, não vai conseguir separá-los. -Disse.

–Vamos ver. -Ela disse.

E os dias se passaram assim e eu tinha que ficar acompanhando Renée nas suas loucuras.

–Sarah, preciso de um favor seu. -Ela disse, para uma amiga sua.

–Fala. -Ela disse.

–Essa vadia da Esme Platt tirou o Carlisle de mim e eu o quero de volta, tente dormir com ele, eu preciso que faça isso e ela pegue vocês dois. -Renée pediu.

–Mas Renée…

–Por favor, amiga?

Ela respirou fundo.

–Tudo bem, eu vou à casa dele e me ofereço pra ele. -Ela disse.

Renée sorriu.

–Obrigada.

Sarah saiu e Renée me olhou.

–Hoje, o namoro deles acaba. -Ela disse.

Mas eu tinha que tomar uma decisão, eu tinha que falar com a Esme, eles não podiam terminar, se eles terminassem, eu perdia a Renée.

Cheguei até a porta da sala de Esme, eu precisava falar com ela.

–Esme. -Disse, assim que ela saiu da sala.

–Charlie?

–Preciso falar com você. -Disse.

–Comigo? -Ela perguntou.

–É sobre a Renée, ela está armando pra cima de você e do Carlisle. -Disse.

Ela me olhou.

–E você, que é apaixonado por ela, a esta entregando?

Respirei fundo.

–Não quero que ela faça vocês terminarem, não quero que vocês terminem, se não o Carlisle pode ficar livre pra ela e eu não tenho nenhuma chance. -Disse.

Ela assentiu.

–Entendi, e o que aquela víbora esta aprontando? -Ela perguntou.

–Ela convenceu uma amiga dela a tentar transar com o Carlisle pra você pegar, essa amiga dela vai aparecer na casa dele hoje a noite. -Disse.

Ela assentiu.

–Ok, obrigada por avisar Charlie, irei tomar uma providencia. -Esme disse e saiu andando.

Tomara mesmo que ela faça isso, eu não queria perder Renée, eu não iria perdê-la.

Esme Anne Platt

Carlisle e eu chegamos a casa dele.

–O crápula do Charlie Swan foi falar com você? -Carlisle perguntou, com raiva.

–Sim, ele não quer que terminamos de jeito nenhum, se terminarmos um dia, Renée tem chances com você. -Disse.

–E o que ele disse? -Ele perguntou.

–Que Renée convenceu uma amiga a tentar dormir com você e eu descobrir. -Respondi.

–Isso nunca vai acontecer, eu jamais faria isso com você. -Ele disse.

O abracei pelo pescoço.

–Eu sei amor. -Disse.

Começamos a nos beijar, quando a campainha tocou.

–Espera. -Ele disse.

–Fiquei na cozinha, esperando por ele.

–Sarah?

Escondi-me, essa devia ser a amiga da Renée.

–Oi Carl, posso conversar com você? -Ela perguntou.

–Claro, entre.

–Pode ser no seu quarto? -Ela perguntou.

–Como? Por quê? -Ele perguntou.

–Fico mais confortável. -Ela disse.

–Ok, vamos então.

Escutei passos e os dois subiram, saí da cozinha e subi, eles tinham entrado no quarto, fiquei em frente a porta do quarto, escutando toda a conversa.

–Carlisle, eu não sei como te dizer isso. -Ela disse.

–Sarah, por favor, se afaste. -Carlisle disse.

–Por quê? Eu gosto de você, ainda bem que se livrou da Renée e tem que se livrar da Esme.

–Eu amo a Esme.

–Não mais, depois disso, tenho certeza que ela não vai te perdoar.

Abri a porta do quarto e a vi jogando Carlisle na cama e ficando por cima dele, sua blusa estava aberta.

–Saí de cima do meu homem agora! -Disse.

Ela me olhou.

–Ele quem me convidou pra vir aqui. -Ela disse, saindo de cima dele.

–O que? -Carlisle perguntou.

Comecei a rir.

–Acha que ele não sabe? -Perguntei.

Carlisle se levantou e veio para o meu lado.

–Nós já sabemos Sarah. -Carlisle disse.

–Sabem do que? -Ela perguntou.

–Que você veio aqui a pedido da Renée, que ela que mandou você fazer essa ceninha ridícula. -Disse.

–Não sei do que estão falando. -Disse.

–Lógico que sabe, pois dê um aviso pra Renée, que o plano dela foi por água abaixo. -Carlisle disse.

Ela ficou sem reação.

Aproximei-me dela, ficando de frente pra ela.

–Agora saia daqui antes que eu a faça engolir todos os dentes. -Disse.

Ela fechou a blusa e foi embora.

Respirei fundo.

–Ela nunca vai nos dar sossego. -Disse.

Carlisle me abraçou por trás.

–Um dia ela se cansa, e quem sabe não se apaixona pelo Charlie. -Ele disse.

Virei-me.

–Agora eu quero fazer o que ela deseja. -Disse.

Beijei Carlisle e caminhei com ele até sua cama, o joguei na cama e fiquei por cima dele, ele me olhou nos olhos.

–Tem certeza? -Ele perguntou.

O olhei e assenti.

–Sim. -Respondi.

E depois disso, nos amamos pela primeira vez.

Renée Linton

No dia seguinte, estava com o Charlie, esperando pela Sarah.

–Eu tenho certeza que hoje eu tenho o Carlisle de volta. -Disse.

–Ainda acho que o que você fez, foi loucura. -Charlie disse.

–Eu não pedi a sua opinião. -Disse.

Ele ficou quieto.

Logo Sarah chegou.

–Sarah, Sarah, me conta? Como foi? O que aconteceu? Qual foi a cara dela, quando pegou vocês dois juntos? –Perguntei animada.

–Não aconteceu nada, Renée. -Ela disse.

Desmanchei meu sorriso na hora.

–Como assim?

–Não sei como, mas eles sabiam de tudo e jogaram tudo na minha cara, eles sabiam que era uma armação sua e nem brigaram, só me criticaram, Carlisle disse que o seu plano não deu certo, eu sinto muito, mas eu acho que nada do que você fizer, vai separar eles. -Ela disse e saiu.

–Eu não acredito que não deu certo! -Disse, me virando para o Charlie.

–Eu disse que não era uma boa idéia. -Charlie disse.

–Cala a porra da boca!

–Renée.

Virei-me e vi aquele casal de merda de mãos dadas, me olhando.

–Sinto muito que o seu plano não deu certo. -Esme disse.

–Não adianta fazer nada Renée, não irá nos separar. -Carlisle disse.

–Pode fazer o que quiser, iremos continuar juntos. -Esme disse e Carlisle a beijou.

–Tchau.

Eles foram para a sala.

–INFERNO! -Gritei.

–Desista, Renée. -Charlie disse.

–Jamais! -Disse.

Eu tinha era que pensar em outra coisa.

Esme Anne Platt

Um mês depois…

Nem eu acreditava no que estava acontecendo, como eu iria fazer? Como o Carlisle iria reagir?

Saí do hospital e fui direto pra escola, eu tinha que falar com ele.

Quando cheguei à escola, o vi conversando com a Renée ,mais parecia que eles estavam discutindo.

Renée olhou pra mim e o agarrou o beijando.

–Renée, ainda não desistiu? –Perguntei e Carlisle a empurrou.

–Eu jamais vou desistir. -Ela disse.

Puxei Carlisle pela mão, para um canto bem longe da Renée.

–Esme, ela me agarrou, eu…

–Eu sei Carlisle, eu a vi te agarrando e não é isso que eu quero falar com você. -Disse.

–Aconteceu alguma coisa? -Ele perguntou.

–Aconteceu. -Respirei fundo. -Eu estou grávida.

Ele me olhou.

–O que…

–Eu estou grávida Carlisle, nós vamos ser pais e eu não sei o que fazer. –Disse e comecei a chorar.

Ele me abraçou.

–Calma, iremos dar um jeito. -Ele disse.

–Como? -Perguntei.

–Vamos conversar com os nossos pais e depois resolvemos tudo. -Ele disse.

Assenti.

–Tudo bem. -Disse.

O sinal bateu e fomos para as nossas aulas.

***

Estava jantando na casa dos Cullen, junto com os meus pais.

–Qual é a ocasião especial? -Meu pai perguntou.

Carlisle e eu nos entreolhamos.

–Esme está grávida. -Carlisle disse.

–O QUE? -Nossos pais perguntaram juntos.

–Aconteceu. -Disse.

–Aconteceu? Vocês tem 17 anos. -Meu pai disse.

–E o que iremos fazer agora? -Minha mãe perguntou.

–Só tem uma solução. -O pai de Carlisle disse.

–Que solução? -Carlisle perguntou.

–Vocês têm que se casar. -O pai do Carlisle disse.

–O que? -Carlisle e eu dissemos juntos.

–É isso mesmo, é a melhor decisão, vocês fizeram, agora terão que cuidar juntos. -Meu pai disse.

–Se é assim, nós nos casamos, nos amamos e nada nos impede. -Carlisle disse.

–Então está combinado, vocês irão se casar. -Meu pai disse.

Carlisle e eu iríamos nos casar, nós nos amávamos, mas tinha a Renée, será que ela iria fazer coisa pior?

Renée Linton

Dias depois…

Chegue à escola e Charlie veio correndo falar comigo.

–Ficou sabendo Renée?

–O que?

–Carlisle e Esme ficaram noivos. -Ele disse.

–O QUE? -Gritei.

–É, ela está grávida dele e eles vão se casar. -Ele disse.

Eu não estava acreditando nisso, eles iriam se casar, não, não.

Saí correndo e me tranquei no banheiro, eu não acreditava que isso estava acontecendo, e agora? O que seria de mim?

Meses depois…

Eu sabia que era hoje, Carlisle e Esme se casariam hoje, convidaram a cidade inteira, mas não me convidaram, eu não acredito nisso.

Eu tinha que ir lá, eu tinha que ver isso com os meus próprios olhos.

Fui pra igreja, ver essa cerimônia ridícula.

Quando cheguei lá, fiquei na porta e vi tudo, eles se beijavam, a cerimônia estava no fim, eles já estavam casados e ainda pude escutar as palavras finais.

–Eu te amo. -Eles disseram.

Não agüentei, saí dali, eu estava desolada, meu mundo tinha acabado, só uma pessoa iria me escutar nesse momento, a pessoa que estava comigo desde que eu cheguei aqui, Charlie, eu precisava conversar com ele.

(…)

Cheguei em frente a casa dos Swan e toquei a campainha, por sorte, Charlie estava sozinho em casa.

–Renée? O que faz aqui? -Ele perguntou.

–Oi Charlie, posso entrar? -Perguntei.

–Claro.

Entrei em sua casa e olhei em volta, era uma casa simples, mas bonita.

–Está sozinho em casa? -Perguntei.

–Sim, meus pais trabalham muito. -Ele respondeu.

Virei-me pra ele.

–O que aconteceu? -Ele perguntou.

O abracei.

–Ai Charlie, meu mundo acabou, Carlisle se casou mesmo com a Esme. -Disse, chorando.

–Shii, calma, venha comigo, vamos para o meu quarto. -Ele disse.

Charlie me levou para o seu quarto, chegamos em seu quarto e sentei em sua cama, ele se ajoelhou na minha frente e pegou em minha mão.

–Eu te avisei sobre isso desde o começo. -Ele disse.

Balancei a cabeça, negativamente.

–Eu não pedi por isso, não pedi pra me apaixonar por ele, eu não pedi. -Disse, chorando.

–Eu estou aqui com você, pode contar comigo pra tudo, só tente esquecer ele. -Charlie disse.

Assenti.

–Posso ficar aqui? -Pedi.

–Claro. -Ele respondeu, sorrindo.

–Pode fazer o que estava fazendo antes de eu chegar, só assim, irei me distrair. -Disse.

Ele sorriu.

–Ok. -Ele disse e foi se sentar em sua escrivaninha, olhei pra tela de seu notebook e vi que o descanso de tela era uma foto minha, sorrindo.

Fui até o Charlie.

–Você tem uma foto minha. -Disse.

Ele olhou pelo computador e tirou da foto.

–É, achei um bom descanso de dela. -Ele disse.

Comece a rir.

–O que foi? -Ele perguntou, se levantando.

Fiquei de frente pra ele.

–Você gosta mesmo de mim. -Disse.

Ele me olhou.

–É, eu sempre gostei de você, mas só tem olhos para o Carlisle. -Ele disse.

Aproximei-me dele.

–Não mais. -Disse.

–Sério? -Ele perguntou.

–É, acabei de perceber que eu tenho que ficar com quem verdadeiramente me ama e gosta de mim, alguém que dê valor a mim, por que eu sei que ele é capaz de fazer eu esquecer aquele que me fez sofrer. -Disse.

Ele sorriu.

O abracei pelo pescoço e o beijei, pensando bem, até que Charlie podia ser melhor que Carlisle.

Empurrei Charlie em cima da cama e fiquei por cima dele.

–Tem certeza disso? -Ele perguntou.

–Sim. -Respondi.

E assim, fiz amor com o Charlie, esquecendo totalmente dos meus problemas.

Um mês depois…

Não sabia mais do novo casalzinho Sr e Sra. Cullen, eu estava namorando com o Charlie e acabei de descobrir que estava grávida, meu pai ia me matar e Charlie iria ter que agüentar isso.

–Oi linda. -Ele disse.

–Oi Charlie, preciso falar com você. -Disse.

–Fala.

Respirei fundo.

–Eu to grávida Charlie, iremos ter um bebê. -Disse.

Ele me olhou.

–O que? Tem certeza disso?

–Tenho, acabei de fazer o teste. -Respondi.

–Meu Deus! Mas não se preocupe meu amor, eu irei trabalhar para sustentar nosso filho.

O olhei.

–Charlie, meu pai não vai aceitar isso, só tem uma solução. -Disse.

–Que solução? -Ele perguntou.

–Teremos que nos casar. -Respondi.

Ele me olhou.

–E você quer casar comigo? -Ele perguntou.

O olhei e sorri, eu acho que estava começando a ficar apaixonada por ele.

–Claro. -Disse.

Ele assentiu.

–Então nós iremos conversar com nossos pais. -Ele disse.

Assenti e fomos pra aula.

Algum tempo depois…

Charlie e eu havíamos nos casado no cartório e eu tinha acabado de ter uma menina, ela era a cópia fiel do Charlie, a nossa pequena Isabella, Charlie estava trabalhando como assistente em uma delegacia, quando a gente terminasse a escola, ele iria fazer direito, queria se tornar um delegado, e eu iria fazer faculdade de arquitetura, estava tão feliz com o Charlie, peguei a Bella no colo e desci, comecei a dar de mamar pra ela, quando Charlie chegou.

–Olha Bella, o papai chegou. –Ele disse.

Charlie veio até nós.

–Como vão as mulheres da minha vida? -Ele disse, me dando um selinho e um beijo na testa da Bella.

–Ótimas. -Respondi.

Terminei de dar mamar pra ela e ficamos abraçadas ao Charlie.

–Isso está tão bom. -Disse.

–O que?

–A gente, nossa pequena família, eu estou feliz, você me tornou a mulher mais feliz no mundo. -Disse.

Ele sorriu.

–Eu sabia que era capaz de fazer você esquecer aquele crápula. -Ele disse.

–É, você fez. -Disse.

–E ele não vai mais nos perturbar, nunca mais. -Ele disse.

Sorri e dei um selinho nele.

Eu amava mesmo o Charlie, mas ainda sentia algo pelo Carlisle e se fosse capaz de vê-lo, nem sei o que faria, mas estava feliz com Charlie, e com a minha filha.

Esme Anne Platt Cullen

Estava com meu filho em meus braços no jardim da nossa casa, nosso pequeno Emmett, estava tão feliz com o meu filho e meu marido.

–Oi amor. -Carlisle chegou.

–Oi. -Disse, dando um selinho nele.

–E você garotão, cuidou bem da mamãe, han? -Ele disse, pegando Emmett no colo.

Sorri.

Ele sentou ao meu lado, com nosso filho no colo.

–Encontrei um amigo meu hoje, ele disse que Renée se casou com Charlie. -Ele disse.

O olhei.

–O que? Renée e Charlie se casaram? -Perguntei.

–É, parece que eles passaram uma noite juntos e ela engravidou, o pai dela fez eles se casarem, ela acabou de ter uma menina. -Ele respondeu.

–Quem diria, Charlie era louco por ela e finalmente conseguiu casar com ela. -Disse.

–Pois é. -Ele disse.

–Olha, apesar de todo o mal que ela fez pra gente, eu desejo tudo de bom pra ela, que ela seja muito feliz e não nos decepcione mais. -Disse.

Ele me beijou.

–Ela vai ser feliz com a família dela e nós seremos felizes aqui, na nossa casa, com a nossa família. -Ele disse e me deu um beijo.

–Por muitos e muitos anos. -Disse, dando um selinho nele.

–Por muito tempo. -Ele disse.

Era o que eu mais queria, que fossemos muito felizes e nada nem ninguém nos atrapalhasse, que fossemos uma família feliz e que tudo dê certo.


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