Everland Gardens escrita por Ponyo


Capítulo 1
A Carta


Notas iniciais do capítulo

Yoo, minna!! o/
Espero que gostem da fic *u*



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Ciel

.*.*.

Era uma manhã ensolarada em Londres. Ainda estava um pouco exausto, graças ao dia anterior. Infelizmente, eu tive as tradicionais aulas de dança, as quais eu tento detesto. Já havia despertado, porém estava fatigado para levantar-me. Logo, sinto a presença de alguém abrir a porta. Era Sebastian, que adentrar meu quarto lentamente. Logo ele caminha em direção as cortinas e as abre. Por algum motivo, ele percebe que eu já estivera acordado.

–- Jovem mestre, acordou mais cedo esta manhã? - indaga-me.

–- Como você percebeu? - pergunto sonolento.

–- Ora, não é uma tarefa tão difícil assim, jovem mestre. - sento-me na cama, ainda coberto pelo edredão. Logo, me espreguiço e solto um bocejo. Sebastian toma em suas mais uma bandeja, contendo chá e alguns doces. Dou um gole no chá contido na xícara.

–- Golden Tippy Oothu? - pergunto-lhe. Ele sorri, me servindo.

–- Realmente o jovem mestre possui um excelente paladar. Para o café da manhã, preparei um belo Summer Pudding, feito com frutas vermelhas e pão italiano, acompanhado por um delicioso suflê de frutas silvestres. Afinal, o jovem mestre necessita crescer, não acha? - ironizou. Ignorei tal comentário e continuei a comer.

–- Qual é minha agenda para hoje? - indago-lhe.

–- Achei que não iria perguntar. Recebeste uma carta de Vossa Alteza, logo pela manhã. Pelo visto será seu compromisso principal.

–- Entendo...traga-me a carta, Sebastian. - ordeno.

–- Como desejar. - ele sai do quarto, indo em direção a escadaria. Após alguns segundos, ele volta com a carta em mãos.

–- Está atrasado. Tive de esperar um tempo... - repreendo-o.

–- Perdão. - ele se curva. - Aqui está a carta. - tomei-a em minhas mãos e a abri, começando a lê-la em voz alta.

–- "Meu caro menino, estava com muita falta de você. Espero que tudo esteja indo bem em sua casa, querido. Bem, enviei esta carta a você, meu pequeno, pois tem algo que incomoda-me. Há algumas semanas atrás, algumas pessoas vêm desaparecendo. Elas possuem idades entre 13 a 16 anos, e sempre são vistas pela ultima vez no local Everland Gardens Park, um parque novo no local, que vem fazendo bastante sucesso desde sua inauguração, na semana passada. Os dados constam que estes jovens estejam mortos, o que é um problema enorme a toda a população, fora o fato de ninguém saber o que ocorreu a eles realmente. Preciso que dê um fim neste problema por mim, meu cãozinho querido. Assinado, Rainha Victoria". Assassinatos? - questiono.

–- Isso é realmente muito estranho... - Sebastian franze suas sobrancelhas. - Até mesmo porque, o jornal não apresentou quaisquer notícia do tipo.

–- Analisando a situação, até onde sabemos, as pessoas são assassinadas quando vão ao Everland Gardens Park. Visto que é um parque que acabara de inaugurar, não podemos agir por impulso. Precisamos de alguma pista antes de começarmos a investigar profundamente...

–- Com razão. - Sebastian solta um riso abafado.

–- Bom...há alguém que podemos visitar para entender melhor este problema...

–- Certamente, o jovem mestre está se referindo ao... - interrompo-o.

–- Ele mesmo... - digo abaixando minha cabeça. Logo peço que preparem a carruagem, para partirmos.

Sebastian

.*.*.

Após ler as palavras de Vossa Alteza, o jovem mestre e eu partiríamos a investigar o porquê dos assassinatos do parque. Mas primeiro, consultaríamos alguém que certamente poderia nos ajudar. Antes de adentrar a carruagem, deixo uma mensagem aos empregados.

–- Bardroy, a você eu quero deixar o trabalho simples de limpar e descongelar carne, para quando o jovem mestre voltar. Você consegue? - pergunto, um pouco receoso. Tinha quase certeza que alguma catástrofe estaria para vir quando chegássemos a mansão...

–- Pode contar, Sebastian. Com minha hábeis técnicas de chefe, irei preparar a melhor carne que você já provou! - sorri. Estava com um cigarro a boca, e seus braços estavam cruzados.

–- Não pedi para preparar absolutamente nada, apenas limpe a carne e a descongele. - ele pôs sua mão direita a cabeça, conferenciando.

–- Sim, senhor Sebastian. - disse, meio desanimado.

–- Meirin... - me viro a empregada, que imediatamente põe sua mão esquerda a cima da cabeça, em sinal de conferência.

–- Sim, senhor Sebastian?!

–- Quero que simplesmente encere o chão do salão principal da mansão. Consegue fazer isto? - ela concordou. Logo me voltei a Finnian.

–- Finnian, quero que você somente regue as plantas secas.

–- Sim mestre Sebastian!! - sorria. Assenti com a cabeça a resposta dos três.

–- Estamos de acordo então? - pergunto.

–- Sim, senhor Sebastian! - os três diziam em uníssono. Antes de sair, finalmente, peço a Tanaka para que cuide bem da mansão. Sua reação é a mesma de sempre, uma simpática risada e um gole de seu chá tradicional. Logo vou até a carruagem, onde o jovem mestre me aguardava.

–- Podemos ir agora, meu lorde. - digo reverenciando a ele, e adentro a carruagem.

–- Não fico muito contente por ter que passar por "aquilo" novamente só para vê-lo... - ele disse.

–- Ora, ora, mas valerá a pena, jovem mestre. Creio que, só o fato de estarmos indo rumo a um parque de diversões, você já se sente agradado. - dou um sorriso sarcástico, arrancando um pequeno rugido do mais novo.

–- Mas enfim... - sinto a carruagem parar, em frente ao local desejado. - ...não gosto muito de vir aqui... - descemos da carruagem, e ficamos em frente a loja do funeral, Undertaker.

–- Bem...acho que, se formos rápido, teremos um tempo até o fim do dia...certo? - ele concorda com a cabeça. Logo adentramos o local, com um sininho que tocara logo ao abrirmos a porta.

–- Undertaker?! - Ciel exclama. O funeral não se encontrava ali naquele momento. Logo, começamos a vasculhar pelas prateleiras da loja, até sermos assustados por uma risada um tanto quanto irônica. Nos viramos. Undertaker se encontrava apoiado em uma mesa de madeira, que ficava logo ao centro do cômodo.

–-- Conde...o que lhe trás aqui, neste dia ensolarado? - ele perguntava, com um típico tom de ironia em sua voz.

–- Viemos aqui por conta dos assassinatos que vem ocorrendo no parque. Você deve saber de algo... - retrucava calmo. O shinigami sorriu, e aproximou-se de nós.

–- Primeiramente, você sabe que, para conseguir informações, precisa me dar "aquilo"... - o rosto de Phantomhive avermelhou um pouco de raiva. Logo, voltou ao seu estado normal, dando um suspiro.

–- Está certo. Sebastian, eu quero que... - ele é interrompido pelo funeral.

–- Pelo visto o Conde não aprende, não é mesmo? Da última vez foi a mesma coisa, você obrigou seu mordomo a fazer o trabalho por você... - senti um leve desprezo do conde com tal comentário. - Por que você não me faz rir desta vez? - o funeral pergunta, com muito sarcasmo na voz.

–- Não me provoque... - o jovem mestre respondia, cerrando seus punhos.

–- Hum...tudo bem. Contanto que valha a pena, não interessa se é o conde infantil, ou o seu mordomo. - debruça-se sobre a mesa, na qual estávamos a frente durante este tempo. Ciel começou a ficar vermelho.

–- Jovem mestre? - finalmente me pronuncio.

–- Sebastian...eu irei o fazer... - arregalei meus olhos de leve. - É uma ordem, Sebastian, não espie por NENHUM segundo sequer, somente abra aquela porta quando eu mandar!!

–- Sim, meu lorde. - me curvo diante a ele e logo saio daquele local.

O tempo começou a passar. Logo, pessoas iam e vinham frente a rua na qual eu me encontrava. Fiquei de pé, parado frente a loja enquanto espera. Era um pouco tedioso, até encontrar-me com um gato que por ali passava. Não pude me resistir...tive de tomar o felino em mãos. O mesmo possuía a coloração amarelada, com olhos verde-claros.

–- Estes belos olhos de cor esverdeada... - me refiro aos seus olhos. Logo acaricio a cabeça do felino. - Ele pelo extremamente macio e sedoso, que quando tocado se assemelha a um tapete de leves e fofas plumas... - viro-o, e acaricio sua barriga. - Esta capacidade de esticar-se...oh, como gatos são perfeitos. - me abraço ao gato, que logo é assustado pelo barulho da porta do funeral, sendo aberta com fúria pelo jovem mestre. O pequeno felino fugiu, e eu me consertei.

–- P-pode...entrar... - Ciel ofegava. Suas roupas estavam mal-arrumadas, e ele não estivera mais com sua cartola. Olhei para dentro e avistei Undertaker a gargalhada, deitado em cima da mesa.

[...]


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Notas finais do capítulo

Gostaram? :3



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