Pelas Bandas Carmesins escrita por Tachibana Aoi


Capítulo 1
Pelas Bandas Carmesins


Notas iniciais do capítulo

Eu geralmente não tenho muito o que colocar aqui, então vou colocar um link duma musiquinha nonsense: https://www.youtube.com/watch?v=DEeAN471boQ



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Desde que fiquei ao seu lado, aprendi a ter mais de uma solução para as coisas com as quais nos deparamos e fazemos. Com sua capacidade e jeito enorme de ser um líder nato, teve de conhecer várias áreas e explorar um pouco delas. E infelizmente, as pessoas não tinham um jeito agradável de lhe explicar ou dizer as coisas num vocabulário mais sútil; uma mente descente para fazê-lo. Traziam consigo aquelas mesmas palavras robustas e de alto calão, como se esbanjassem do conhecimento sem saber traduzi-lo. Não cogitavam essa possibilidade.

Quando eu lhe explicava, você entendia tão facilmente, logo na primeira vez. Então, veio-me o pensamento de que mudar as palavras ou decisões ou ações, também poderia mudar o traço e a espessura da linha que seguiríamos, assim como a facilidade que por ela caminharíamos. Sempre tentei, assim como tento, fazer o melhor para ti, Giotto.

Mas, seu crescimento foi tão grande e magnífico, que eu já não necessitava tanto de dois modos para realizar uma mesma tarefa. Você tomava a melhor decisão para tudo, ainda mais com a sua afiadíssima intuição, a qual eu nunca questionei.
Contudo, algumas vezes ainda me pedia uma explicaçãozinha alternativa ou opinião sobre algo. E eu não podia estar sem uma carta na manga.

Pensei que um dia, chegaria a um ponto onde suas ideias superariam até as minhas. E chegou. Mesmo assim, ainda questionava-me. Nunca achei ruim, muito pelo contrário, era agradável que você me pedisse coisas assim; era uma das serventias que eu tinha, era útil.

E sempre seguirei suas ordens sem o mínimo pingo de hesitação. Mesmo que estiverem erradas, ou mesmo que me peça para que eu retire-lhe a tua vida. Se for a sua vontade, meus sentimentos de nada importam.

Com o passar do tempo, você foi aumentando a família. Bom; iria ter mais pessoas que pudessem lhe proteger e estar ao seu redor. Mas eu não gostava nem um pouco da ideia de que poderia passar menos tempo com você, estranhamente.

E fiquei muito feliz quando eu andei por suas pegadas, enquanto os outros ficavam mais distanciados. Permitiu-me isso.

Assim como me escolheu como teu braço direito sem pensar duas vezes.
Foi tanta a clareza com a qual falou, que eu senti algo diferente, um arrepio interno...


Nossa relação nunca decaiu com o passar dos anos e sequer houve uma discórdia de opinião. Se tu ordenavas, era pela intuição que nunca falhou e nem falhará. Que descobriu coisas sobre mim que eu nem sabia.

E, mesmo com tudo isso e com todos os segundos que segui sua sombra, eu sempre tinha as duas ou mais soluções, mesmo que soubesse que delas não iria precisar. Isso começou a sumir quando passamos a nos divertir e ter tempo para jogar conversa fora, quando os assuntos da Vongola foram ficando menos apertados... Eu só conseguia pensar em uma coisa, somente uma.

Agora, eu tenho de lhe pedir as mais sinceras desculpas, Giotto. Você tocou meus lábios, e eu senti-me tão feliz e surpreso, que não consegui manter nada em mente.



Será que, mesmo assim, seria egoísmo meu se lhe pedisse para guia-lo pelas bandas suaves e carmesins?


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Notas finais do capítulo

Hope u enjoy ♥



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