Entre erros e escolhas escrita por I am Gleek


Capítulo 18
17 - Gives you hell


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Sinto muito, muito mesmo não ter conseguido postar ontem.



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Na sexta-feira, pouco mais de uma hora depois do termino das aulas, a escola ainda tinha uma boa quantidade de alunos – definitivamente, bem mais do que deveria.

A verdade é que a noticia de que o clube do coral iria para o acampamento com os jogadores e as lideres era algo em que quase ninguém havia acreditado, e a maioria dos curiosos fizeram questão de estar lá para confirmar.

Quem ia viajar, já tinha colocado suas bolsas – alguns até mala – no ônibus que iriam – um para cada equipe, o que fez com que o pessoal que fazia parte de duas delas tivessem que escolher em qual ir, e ninguém excitou em escolher o coral – e estavam todos reunidos no estacionamento, esperando pelos treinadores.

– Acho que Sue deve ter arrumado uma diversão nova pra gente esse ano. – Quinn ouviu um dos jogadores dizer – Pra trazer os perdedores...

– Muito bem, ouçam todos! – Sue gritou no seu megafone, pouco depois, chamando a atenção dos alunos.

– Se você vai entrar nesse ônibus, já competiu fora daqui. – Beiste disse quase tão auto quanto Sue – As regras que vocês tinham que seguir nas viagens pelas competições, são as dessa também. Isso nos polpa tempo. Só mais uma coisa antes de entrar nesse ônibus: se você estiver pensando em aprontar alguma coisa com qualquer um, é melhor nem ir. E sim, estou falando isso por que qualquer brincadeira com o clube do coral vai render consequências!

– E sim, isso vale para as minhas garotas também! – Sue disse no megafone – Por incrível que pareça, estamos todos indo nos divertir e, qualquer brincadeira na intenção de machucar ou ofender qualquer um, vai render na sua exclusão de todas as outras atividades e expulsão automática do time, das lideres e do coral. Agora entrem logo nesse ônibus por que eu quero sair logo daqui!

***

– Você só pode tá brincando. – Rachel disse mexendo no cabelo de Quinn, que estava deitada com a cabeça em seu colo e as pernas encolhidas em cima do banco onde ela deveria estar sentada, ao lado da janela.

– Não. – Quinn suspirou – É por isso que eu acho que esse tempo nesse acampamento pode me fazer bem. Quero dizer, duvido que lá tenha sinal.

– Quinn, é um lugar para onde as lideres vão. – Rachel riu – Com certeza não é um lugar no meio do nada.

– Mas ainda é um acampamento. – Quinn disse.

– Bom, de todo jeito, não acho que fugir da sua ex vai resolver seu problema.

– Não vai. – Quinn concordou – Mas eu não quero falar com ela agora.

– Você não precisa. – a judia se inclinou para dar um beijo na testa da loira, que suspirou – Por que você não dorme um pouco? – sugeriu – Parece cansada.

– Nós estamos nesse ônibus há meia hora. Não do mais vinte minutos antes do Puck pegar aquele violão que ele trouxe e esse pessoal começar a cantar. Acha que eu vou conseguir dormir no barulho que eles vão fazer?

– Sr. Shue não tinha nos dito para não trazer instrumentos?

– E desde quando Puck obedece alguém?

– Bem observado. – Rachel sorriu.

A judia olhou para fora e suspirou. Ainda tinham pouco mais de uma hora de viajem, e já estava cansada de ficar sentada.

– O que houve?

– Nada. Por quê?

– Você parece pensativa.

– Só... Sabe, acho que aquela sua brincadeira irresponsável até que valeu de alguma coisa.

– Finn te procurou?

– Não. Mas eu realmente estou agradecendo por que ele não veio com a gente.

– É... Seria estranho pra você ver ele com a namorada, não seria?

– Eu devia ter desconfiado que ele namora uma líder. – Rachel balançou a cabeça negativamente e Quinn segurou sua mão, lhe dando um beijo de leve.

– Ele é um idiota superficial.

– É sim. – Rachel sorriu – E provavelmente sua ex também.

– Sabe, a gente tem que parar de pensar no que faz parte do passado. E eu me recuso a acreditar que Finn não faça parte só do seu passado.

– E o que você sugere?

– Hey! Puck! Você não trouxe aquele violão á toa, não é? – Quinn gritou e Rachel riu.

– Eles vão fazer barulho?

– E a gente vai se distrair com eles. – Quinn sorriu – E toda vez que esses dois aparecerem na nossa cabeça vamos fazer a mesma coisa.

– Mandar Puck tocar?

– Alguma sugestão, loira? – Puck perguntou, sentando no banco ao lado delas, do outro lado do corredor – que Quinn nunca tinha visto um menor.

– Não. Nos distrair de algum jeito. – Quinn sentou, e olhou para Puck – Conhece gives you hell?

Ao seu lado, Rachel sorriu.

***

– Ai, pessoal. Chegamos! –Brittany sorriu olhando pela janela e automaticamente todos fizeram o mesmo.

– Não é possível. – Blaine disse.

– Isso não é um acampamento. – Mercedes disse.

– Cadê as barracas, e o excesso de mato? – Quinn perguntou.

– Tá brincando? Vocês acham que alguma das garotas das cherrios viria se fosse assim? – Santana perguntou.

Mercedes não tinha exagerado ao dizer que aquilo não era um acampamento. Poderia, no máximo, ser chamado de chácara. Mas acampamento era demais.

O lugar mais parecia uma colônia de férias construída no lugar errado do que um acampamento.

– Pelo menos uma fogueira vocês fazem, certo? – Tina perguntou.

– Normalmente, sim.

O ônibus parou em frente a cinco casas grandes o suficiente para dois times da Sue cada, e Santana levantou antes dos outros.

– Tudo bem, escutem. Não importa que isso seja tudo o que vocês não esperavam, não demonstrem isso de jeito nenhum.

Assim que todos desceram, uma das cherrios gritou.

– Hey, losers! Isso surpreendeu vocês, não é?

– Nenhum deles ficou mais impressionado do que você quando veio pela primeira vez, Bree. – Santana disse.

– Tudo bem, peguem suas coisas e vão se organizar! Lideres no chalé um, jogadores no dois e cantores no três! – Sue gritou.

– Serio que ela chamou isso de chalé? – Rachel perguntou e Quinn riu, pegando suas bolsas e as da judia – Hey! Eu posso carregar isso.

– Eu também. E, se reclamar, peço pra alguém levar e te levo no ombro.

– Você não faria isso.

– Puck! – assim que Puck olhou, Quinn jogou suas bolsas para o garoto, que as pegou no ar – Sobe isso pra mim.

– O que...? – antes que Rachel terminasse de falar, a loira a pegou com um braço, a jogando sobre o ombro – Fabray! Me larga! – Rachel gritou e Quinn entrou na casa indicada correndo e rindo, com Rachel batendo em suas costas e deixando para trás o restante do clube do coral, alguns jogadores e algumas lideres rindo das duas.

***

– Acorda loira! – Santana disse empurrando Quinn da cama.

– Porra Santana! – a loira levantou do chão, massageando a cabeça – O que você quer?

– Vamos dar uma volta. E vê se faz menos barulho.

– Ah! Eu quem tenho que fazer menos barulho. – Quinn revirou os olhos – E não podemos mais sair. São quase uma e meia da manha. – reclamou olhando para o relógio.

– Exatamente. E temos que estar lá fora para nos encontrar com as cherrios a uma e meia. Então, acelera ai.

– Pra que?

– Só vem. – a latina disse saindo do quarto.


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Notas finais do capítulo

http://letras.mus.br/glee/1668257/traducao.html


O próximo capítulo sai hoje. Prometo que não vou atrasar dessa vez! Kkk
Quem ai tá ansioso pro 18? ;)
E se vocês forem bonzinhos comigo (mentira, podem xingar, se quiserem kk) tenho uma surpresa/sugestão pra vocês no próximo capitulo.
Beijos e até!



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