Lost Stars escrita por filha de Afrodite


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi.
Fiquem surpresos por eu postar hoje... Eu estava decidida a não atualizar. Mas tô aqui.
Obrigada a Laís Silva, Anônima, Thalia Salvatore, Maia, Veve Percabeth, arielfl15 , Ashley Grace e Isaah por comentarem lindamente no cap. anterior. Vcs são divas, muito divas.
O capitulo tava na minha cabeça a éons, mas quando eu fui escrever saiu essa tragedia. Antes que alguem diga q é drama meu, la vai o aviso, não é drama não. Acho que minha prova de Historia afetou a criatividade , to tão revoltada que o capitulo tava perfeito na minha mente mas na escrita ficou um c*.
Desculpem, se eu tiver mais criatividade durante a semana eu excluo esse e posto outro de novo.
A música é "She will be loved" - Maroon 5 ( ela é meio triste e eu tô triste, então reflete meu humor)
Capitulo dedicado à minha amiga mais que incrivel Laís Silva, pq eu quebrei o estilete dela na escola e ela nao brigou comigo!
Boa Leitura (acho que é em vão)



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"I don't mind spending everyday

Out on your corner in the pouring rain

[...]

My heart is full and my door's always open

You can come anytime you want"

Percy ainda não acreditava que estava realmente prestes a levar Annabeth, sua mais nova amiga, para conhecer sua família.

Ele não estranharia se, depois do almoço ela terminasse com o vinculo de amizade entre eles.

Mas lá estava ele, debaixo da chuva fina que caia, a esperando.

Por quê ele estava debaixo da "chuva"?

Simples. Não conseguia mais ficar naquele carro sozinho, até a chuva era melhor.

Percy não saberia dizer o que sentira quando vira Annabeth se aproximando com passos cuidadosos até até ele.Não eram precisos muitos dias, sequer horas, para perceber que ela não tinha uma das melhores coordenações motoras do mundo: Annabeth tinha sim, a capacidade de tropeçar no invisível.

E essa era uma das muitas coisas que a tornavam adorável, na opinião de Percy. Ele perdera as contas das vezes que a impedira de cair, e a chuva não parecia ajudar-la a se firmar na superfície.

– Bom dia - Sorriu ele.

– Percy, o quê exatamente você está fazendo na minha esquina, debaixo de uma chuva?

– Para começar, não é uma chuva, só está neblinando. E eu estou te esperando. Não é obvio?

– Você poderia fazer isso no carro. Não quero que pegue um resfriado ou algo pior nesse tempo - Disse ela.

– Não me importo de ficar te esperando debaixo de chuva e muito menos de pegar um resfriado por isso - Insistiu ele.

– Mas eu me importo.

– Não sabia que se importava tanto assim comigo, Annabeth - Debochou ele com um sorriso ainda maior.

– E eu achei que você se importasse comigo o suficiente para me tirar dessa chuva e parar de discutir, Jackson. - Rebateu Annabeth arrumando melhor o capuz do moletom na cabeça.

(...)

– Então, soube da novidade? - Perguntou ela, de bom humor, só para constar.

– Que Nico e Thalia finalmente estão namorando?

– Isso.

– A essa altura Nico já espalhou para o mundo inteiro. Estava quase soltando um foguete por ai - Comentou Percy se recordando da euforia do amigo.

– Como se a Thalia estivesse diferente... Mesmo assim estou feliz por ela.

– Eu também estou por Nico. Eles combinam.

Sem perceber, Annabeth não conseguiu tirar os olhos de cima do amigo, ela mesma não sabia quanto tempo ficara só olhando, mas Percy, aparentemente, percebera tal observação por parte dela e não aguentou:

– O que há de errado, Annabeth? Você está, tipo, me olhando há uns dez minutos - Perguntou ele.

Annabeth olhou para frente no mesmo instante, envergonhada por ter sido pega no flagra.

– Nada - Ela respondeu simplesmente.

– Definitivamente não é nada. Pode falar. - Ele a incentivou dando-lhe uma olhada de relance.

– Onde está sua camisa social?

– Ah! É isso então. Bem, hoje a situação não pede roupas formais - Percy explicou.

Annabeth analisou o moletom que ele usava, azul marinho, claro que ele ainda estava lindo, mas quase parecia um adolescente. Quase.

– Tudo bem, Annabeth. Eu sei que não é só isso. Continue sua análise. - O moreno riu.

– Você está com barba. Nunca tinha te visto assim.

Era verdade, em todo aquele tempo, Annabeth nunca o tinha visto com barba, porém, naquele dia ela estava no clássico estilo "cuidadosamente-mal-aparada"

Era tão fofo que ela teve que se segurar para não beijar o rosto dele.

– Vou me lembrar de faze-la mais tarde - Falou ele.

– Não! Quer dizer, assim está... - Ela pensava numa palavra boa o bastante para aquilo - Legal?

– Legal? - Ele repetiu a pergunta dela

– Charmoso? - Sugeriu Annabeth - É isso. Charmoso. - Se corrigiu ela.

Percy riu pelo nariz.

– Está bem. Vamos fingir que eu esteja charmoso hoje.

"Você é sempre charmoso. Não faz diferença" - Annabeth reprimiu ao impulso de dizer e só se limitou a sorrir levemente.

(...)

O Chelsea era um bairro incrível, na opinião de Annabeth. Ela poderia facilmente ficar olhando para aquelas residencias finas e elegantes pelo resto da vida se Percy não tivesse estacionado o carro diante de uma casa, não tão diferente das demais vizinhas.

Era branquíssima, com dois andares, de forma que podia se ver uma adorável varanda no segundo.

Aquela casa, de repente, fez Annabeth de se lembrar da dos seus pais na Califórnia.

Bonita mas também familiar.

Percy descera e abrira a porta do carro para ela, que ainda pensava sobre a casa.

– Então, essa é minha antiga casa, como pode ver - Indicou ele.

– É linda.

– Acho que, vindo de uma arquiteta, é um elogio e tanto. - Disse ele procurando algo no bolso, que Annabeth, segundos depois, viu ser uma chave, e abrir um dos portões principais. - As damas primeiro.

Annabeth sorriu e então, ao entrar viu um pequeno e delicado jardim que levava, provavelmente, a porta da sala.

Percy segurou uma de suas mãos, a guiando até lá. Sentir o toque dele era reconfortante .

Ele bateu na porta e, poucos minutos depois, ela foi aberta.

Annabeth pensou ter ficado louca ou coisa semelhante, porque, a sua frente, ela jurava ver um Percy futuro, alguns anos mais velho; os mesmos cabelos negros e lisos, porém com frios grisalhos presentes, a mesma pele, pouquíssima bronzeada e por fim, os mesmos e exatos olhos verdes mar, inconfudíveis.

– Filho! - O homem exclamou e abraçou Percy, enquanto Annabeth observava, surpresa com tal semelhança. - Então, suponho que essa moça linda seja a Annabeth. Certo?

– Anh... Prazer em conhece-lo, Senhor Jackson - Ela conseguiu falar por fim.

– Não, querida. Me chame só de Poseidon mesmo, por favor.

– Prazer em conhece-lo, Poseidon - Repetiu Annabeth.

– Assim está melhor. Enfim, entrem.

E Percy, ao lado de Annabeth , só pôde desejar que o pai não o fizesse passar vergonha.

(...)

O desejo de Percy foi pelo ralo quando, depois de sua mãe ser apresentada à Annabeth, seu pai começar a conversar com a garota.

– Você também trabalha com algo relacionado à saúde, Annabeth? - Poseidon a perguntou.

– Na verdade não. Eu curso arquitetura e urbanismo.

– Ah sim. Em qual Universidade?

– De Westminster .

– Percy, você também estudou lá - Notou Poseidon.

– É - confirmou Percy - Nos conhecemos numa visita minha à Quíron.

– E depois nos vemos de novo na palestra - Acrescentou Annabeth

– Claro, a palestra que você me falou - Poseidon se dirigiu a Percy - E então, viraram amigos.

– Basicamente isso - A loira confirmou - Seu filho é incrível.

– Ah, é sim.

– E vocês dois são muito parecidos fisicamente - Continuou ela.

E foi a partir daí que as coisas começaram a dar errado.

– Quando eu tinha a idade de Percy possuía mesmo poucas diferenças.

Percy sorriu, todos sempre comentavam sua semelhança com o pai.

– Ele tem algumas fotos que comprovam isso - O mais jovem se dirigiu à amiga.

– Eu vou lhe mostra-las, Annabeth. Esperem aqui. - Falou Poseidon.

– Não, tudo bem, não precisa se incomodar.

– Não é incômodo, querida. Volto já - E subiu as escadas.

Percy a olhou como se pedisse desculpas e o pai retornou ao sofá, não com uma foto, mas com um álbum.

– Pai, eu achei que o senhor fosse trazer uma só foto, não um álbum delas - Percy reclamou.

– Fiquei com preguiça de procurar, então trouxe o álbum todo - Explicou ele sorrindo - Aqui Annabeth, este é o Percy com seis meses - Poseidon indicou a primeira foto e Percy quase surtou ao seu lado, aquele era seu álbum desde bebê, passando pela infância, até a adolescência. Ele teve vontade de puxar Annabeth dali pelo braço para não ver aquilo.

– Pai! Não mostre isso!

– Own! - Exclamou Annabeth - Que lindo!

– Está vendo, Percy? A Annabeth gostou - Continuou Poseidon - E aqui é ele com dois anos de idade - Ele indicou outra foto.

– É serio! Pai! Pare com isso. Eu estou pelado nessa foto - Percy continuou - Annabeth, você não precisa ver isso.

– Qual é, filhão? Você tinha o bumbum mais lindo desse mundo! Olhe isso, Annabeth, não era um bumbum lindinho?

Annabeth riu docemente olhando a foto.

– Era sim. Muito lindo - Ela fitou Percy.

– Obrigado - Murmurou Percy mau humorado - Eu sei disso.

– Não fique assim filho. Tem muito tempo que eu não vejo, mas seu bumbum ainda é bonito. O que você acha, Annabeth?

A garota corou e antes que pudesse pensar em algo para responder, Percy falou:

– Não precisa responder, Annabeth. É só brincadeira do meu pai - Ele parecia mais querer se convencer disso - Não é pai? - Percy encarou Poseidon com os olhos verdes faiscando.

– Não era brincadeira. Mas se ela se envergonha, pode deixar para lá - Ele respondeu naturalmente.

E com isso Percy teve absoluta vontade de morrer de tanto constrangimento.

(...)

Se havia alguém no mundo capaz de controlar Poseidon, esse alguém era Sally.

Percy agradeceu a todas divindades do mundo por ela conseguir fazer seu pai parar.

Annabeth parecia não se importar, mas Percy tinha vontade de se enfiar em um buraco e nunca mais sair. Ele não tinha certeza se conseguiria olhar para ela da mesma forma depois daquela história de Poseidon sobre o bumbum do filho.

Amava o pai mas às vezes ele perdia a noção das coisas.

Se fisicamente Percy era praticamente uma segunda versão do pai, psicologicamente ele era como sua mãe, Sally. Mais calmo e tranquilo.

Isso Annabeth também percebera ao conversar com a mãe do amigo. Agora ela entendia porque Percy era tão gentil e educado; convivendo com Sally não poderia ser diferente. Era um amor de pessoa. Não que com Poseidon fosse ao contrario, mas ele sim era agitado e animado, talvez por isso os dois formassem um casal invejável: se completavam de boas formas.

E Annabeth, vendo-os tão felizes, quis que, um dia pudesse formar uma família como aquela.

(...)

– Mas vocês já vão mesmo? - Poseidon perguntava a Percy e Annabeth

– Sim. Ainda vamos no meu apartamento - Respondeu Percy

– Deixe eles, Poseidon - Sally interviu

– Está bem - Ele sorriu como se soubesse exatamente o que os dois fariam no apartamento de Percy - Você vai voltar , não é mesmo , querida? - Poseidon se voltou para Annabeth.

– Ahn, claro - Ela olhou para Percy - Sempre que vocês quiserem.

– Então está combinado. Escutou bem, Percy? Eu vou cobrar para traze-la de volta aqui - Avisou Sally dessa vez.

– Está bem, mãe. - Ele garantiu sorrindo - Agora temos que ir, não é, Annabeth?

– É - Sorriu a loira - Mas eu volto, como combinamos. - Assegurou ela.

(...)

– Desculpe pelo meu pai - Percy pediu enquanto ele e Annabeth esperavam pelo elevador de seu prédio. - Não sei o que deu nele.

– Está brincando? Eu o adorei. De verdade. E sua mãe também é uma pessoa extraordinária - Falou ela

– Eu achei que só tivesse dito que voltaria para agradá-la.

– Definitivamente não. Você pode me levar lá sempre.

– Ela adorou você. Assim como, visivelmente, meu pai também. O que me faz pensar que um dia eu deva conhecer seus pais - Percy arriscou.

– Bem, quem sabe quando eu for à San Francisco eu te leve.

– Eu vou cobrar - Ele arqueou as sobrancelhas

– E você que acha que eu não sei? - ela riu fraco, finalmente vendo as portas do elevador se abrirem em frente aos dois.

(...)

O dia em Londres só tendeu a ter mais chuva, decorrente disso, Annabeth acabou ficando no apartamento de Percy praticamente a tarde inteira.

Ela esperava que a chuva desse uma trégua para que pudesse ir embora, mas nada, ela só aumentava cada vez mais .

Não que ficar com Percy fosse desagradável; muito ao contrario disso, mas Annabeth tinha que voltar para casa, afinal, pela manhã já tinha aulas.

– Acha que seria muito arriscado se saíssemos de carro agora? - Perguntou ela e, como resposta, o céu estrondou num trovão e relâmpagos. - Esqueça, Percy.

– Poderíamos tentar. Não quer esperar mais?

– Já são quase 22:00h da noite, não acha que está um pouco tarde?

Percy suspirou.

– Você tem razão, mas ... - Ele não concluiu, sendo interrompido por novos barulhos do céu - Quer saber? Durma aqui esta noite, Annabeth. Você fica no meu quarto e eu na sala. Pronto, está resolvido.

Annabeth pensou seriamente em negar, mas o que faria? Ela mesma não tinha coragem de sair pelas ruas com aquele temporal.

– Não posso deixar você dormir no sofá, Percy. - Explicou ela - Afinal, o quarto é seu.

– Não me importo, ele é bem confortável. Você pode ficar no meu quarto e amanhã eu te levo para casa de manhã, antes das suas aulas começarem.

– Não vai se importar mesmo?

– Claro que não. Vai ser até uma espécie de honra - Sorriu ele.

(...)

– Eu não acho que tenha algo que sirva em você - Dizia Percy olhando dentro do roupeiro - Minhas calças obviamente são grandes e, quer dizer, as minhas camisetas vão ficar mais como um vestido, mas acho que é a melhor oferta - Ele olhou por sobre o ombro para Annabeth.

– Ok, vá em frente e me empreste uma.

– Aqui - Ele lhe entregou uma de mangas compridas na cor preta - A cama já está arrumada, pode se trocar e dormir.

– Obrigada - Ela o agradeceu com um abraço.

– Tudo bem. Boa noite Srta. Chase - Desejou ele fechando a porta atrás de si.

(...)

Annabeth não teve uma boa noite.

Perdera as contas das vezes que se remexera na cama de casal de Percy. Ela simplesmente não conseguia dormir.

Talvez fosse culpa do barulho da chuva que não parava por nada ou talvez fosse aquela droga de cheiro maravilhoso de Percy no quarto.

Aquele aroma de maresia, inebriante e viril, estava viciando os sentidos de Annabeth, talvez até afetando seu cérebro, a impedindo de adormecer.

Estava impregnado na camisa dele que ela usava, nos lençóis azuis claros da cama, no cobertor e parecia exalar até das paredes.

Percy. Percy. Percy.

Era tudo o que pensava Annabeth, sentada na cama, passando a mão pelo cabelo, então não aguentou e se levantou, indo em direção à cozinha afim de tomar um copo de água, talvez clareasse seus pensamentos.

Surpreendentemente, Percy estava acordado, jogado no sofá, olhando para o nada.

Annabeth tentou passar despercebida mas ele foi mais rápido:

– Annabeth?

"Droga!" - Pensou ela se amaldiçoando.

– Oi.

– Achei que estivesse dormindo.

– Ahn... Eu ... Não estou conseguindo dormir. Acordei você?

– Não. Estou sem sono - Admitiu ele.

– Percy, eu acho que seria melhor se você fosse para o seu quarto, eu não vou dormir mesmo e você trabalha amanhã.

– E você tem aulas amanhã. - Lembrou ele - Além do mais, não seria cavalheiro deixar uma visita na sala.

– Esqueça o cavalheirismo.

– Quer uma ideia não cavalheira da minha parte?

– Quero - Assentiu ela.

– Eu vou para o quarto - Começou ele - Mas só se você for comigo. É justo.

Annabeth congelou brevemente diante da proposta, afinal, será que amigos normais dormiam mesmo juntos?


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Notas finais do capítulo

Como eu disse, foi um milagre eu ter postado um capitulo essa semana, portanto, mesmo que não esteja tão legal assim, cometem, não vai matar, ne?
A mesma historia: se eu tiver mais criatividade durante a semana, excluo esse capitulo e posto outro melhor.
Acompanhem, favoritem e CO-MEN-TEM (serio, não estou brincando nessa ultima parte, qual é? Tem 75 leitores e nem 10 comentam, assim vcs me deixam muito triste... )
Por hoje é só, Littles!
Bjos e até o próximo! (ou até os comentários, ne? *-*)
Me façam feliz!
Tchau!



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