True Love escrita por Chocolatra


Capítulo 5
Sequestro


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Boa leitura!



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–O que?! Está falando sério?

–Estou, cara imagina o que ele vai pagar para todos nós em resgate dela... Vamos ficar ricos, você vai poder sair daquele lugar imundo que você vive e morar em um lugar bem melhor... Vai ser melhor para o Damon.

É pensando desse jeito, iriamos ganhar muito dinheiro e conseguiria tirar minha família daquele lugar, iriamos morar em lugar bem melhor e meu irmão poderia crescer em uma casa boa e confortável... Mas não sei se conseguiria fazer isso com ela, ela tem sido tão boa comigo, não posso fazer isso com ela, mesmo que eu me beneficie com isso.

–Cara... Eu não acho que seja boa ideia...

–Por que não? Vai ser ótimo! Vamos nadar no dinheiro!

–Tyler... Não vou fazer isso.

–Stefan? Está brincando comigo? Está com medo ou piedade dessa gente?

–Não... É que... Voce não entende...

Ele fica quieto e depois bufa.

–Por acaso se importa com essa garota?

–Não! Claro que não!

–Está mentindo! Não acredito que nos traiu dessa forma – ele desliga o telefone na minha cara.

–Tyler? Tyler!

Bufo.

–Droga!

Levanto-me e vou até a cozinha, coloco o telefone dos na parede, caminho para o meu quarto.

–Stefan, prepare o carro irei sair – diz Elena subindo as escadas.

Concordo com a cabeça.

Pego meu smoking e o visto, pego as chaves do carro e o levo até a porta da casa.

–Car, tem que estar tudo perfeito – diz ela entrando no carro, falando ao telefone.

–Para onde vai?

Ela me fala um endereço. Começo a dirigir.

–Eu sei que ainda faltam alguns meses... Mas quero que seja perfeito! Estou bem ansiosa.

Olho para ela e a vejo com um lindo sorriso no rosto.

Ano passado não deu para fazer festa de aniversario, mas esse ano tem que ser maravilhoso e você é a melhor nisso... Amiga estou indo ai te buscar, depois vamos a uma loja de eventos, acho que lá eu consigo o que eu quero... Tá bom, tchau.

–Aniversário? – puxo assunto depois de dias sem nos falarmos.

Ela olha para mim.

–Sim, 23 anos.

–Hum... Pelo jeito vai ser uma grande festa.

–Espero que sim – ela fica olhando pela a janela.

–É... Eu vi que você tem namorado não é?

–Por favor, faça seu trabalho... Empregados não devem se meter na vida de seus patrões – diz ela sem olhar para mim.

Como é que é?! Ah ninguém fala comigo desse jeito!

–Ah agora você virou minha patroa? Depois de ter passado dias dizendo que queria me ajudar e queria ser minha amiga, ai você vem com isso?

–Voce que quis não? – ela olha para mim – você vivia reclamando que eu me metia na sua vida, então não me meterei mais, e quero que você faça o mesmo comigo.

–Sabia que você não era diferente.

–Diferente?

–Da sua gente!

–Vai vir com essa conversa de novo? Sou a mesma de sempre, isso é o que você decidiu, então... – ela olha para a janela- É aqui.

Encosto o carro.

Uma garota bem bonita loira entra no carro.

–Oi, Lena.

–Oi, Car... Vamos para o centro – diz.

Volto a dirigir.

–Ah esse é o novato? – pergunta a mulher loira.

–É sim.

–Bem que você disse, ele é bem bonito e bem... – Elena tampa a boca da amiga, olho para Elena pelo o retrovisor interno e ergo as sobrancelhas, e faço uma cara maliciosa.

Ela balança a cabeça negativamente.

Destampa a boca da mulher loira.

–Está louca? – pergunta Elena.

–Não, só estou concordando com o que você me disse.

Um sorriso meu escapa, ela me encara, balanço os ombros e volto a prestar atenção na direção do carro.

Depois de alguns minutos.

–Chegamos, pode encostar – diz Elena.

Encosto o carro.

–Preciso vir te buscar?

–Não, depois volto de táxi – ela sai do carro com a amiga, fico observando-a até entrar na loja.

Stefan, o que está acontecendo com você?! Não posso estar sentindo algo por ela, não posso!

Dirijo o carro de volta à mansão.

–--------------------------------------------------------------------

Já são 01h00min da madrugada, e a Elena não voltou. Estou muito preocupado, depois da ligação de hoje... Eles não podem ter sequestrado ela hoje, nem tiveram tempo... Mas que merda! Por que eles não sequestrariam? Estariam me pegando de surpresa afinal eu nunca iria pensar que seria hoje.

Pulo da minha cama, coloco uma roupa, pego as chaves do carro e dirijo até a comunidade. Dirijo em alta velocidade, que quase eu bato em um caminhão, mas não me importo, a única coisa que quero é salva-la.

Vou até um galpão nosso, entro pelos os fundos, subo umas escadas onde leva ao andar de cima, que dá para ver tudo em baixo, ando devagar.

–Por favor, parem! – escuto a voz dela.

Malditos! Não eles não vão machuca-la! Não irei deixar!

Corro, até encontrar ela. Cada vez mais escuto seus gritos, vejo lá em baixo ela amarrada em uma cadeira, e os três em volta dela, dando tapas.

–Parem com isso, agora! – grito daqui de cima.

Os três olham para cima.

–Temos um convidado, que ajudar? – pergunta Alaric.

Desço as escadas e me aproximo deles, ela olha para mim, seu olhar de medo faz doer meu coração.

–Soltem ela – digo.

–Como é que é?! – grita Tyler.

–Soltem ela, ou vou ter que pedir de novo?

–E você é quem? – Tyler se aproxima de mim me enfrentando.

–O homem que vai quebrar sua cara se você não soltar ela.

Eles riem.

–Stefan, vai embora! Não se meta nisso... Voce pode se machucar – diz ela com uma voz fraca.

–Não saio daqui sem você.

–Ah ele se importa com ela! – diz Tyler surpreso e começa a rir – sério que quer isso para a sua vida? Será que você esqueceu o que essa gente representa para nós?!

–Não, eu não esqueci!

–Então por que se importa?! Deixa a gente arrancar dinheiro dela, vamos ficar ricos... Stefan, ela não merece a sua compaixão, sabe que sua mãe...

–Não fala da minha mãe!

–Quer mesmo defende-la?

Olho para ela está chorando e com os olhos quase fechando, seu rosto está sangrando e cheio de ferimentos.

–Não importa, vou tira-la daqui.

–É uma pena voce estar fazendo isso, sério eu gostava mesmo de voce, mas não posso deixa-lo sair daqui com ela.

–Eu vou sair daqui, voce querendo ou não – digo.

Sua expressão fica enraivada.

–Pegue ele! – ordena.

Alaric e Enzo se aproximam me atacam e esquivo, eles me acertam algumas vezes, mas a maioria consigo me esquivar, até eu atacar eles e deixa-los caídos no chão. Olho para Tyler abro os braços.

–Quem é o próximo? – pergunto ironicamente.

Ele se irrita, corre até mim, dá vários socos em mim, me fazendo cair no chão, ele sobe em cima de mim.

–Voce pode saber lutar e ser forte, mas não é melhor do que eu! – ele começa a me enforcar com suas mãos.

Vou perdendo o ar.

Dou um impulso que consigo rolar, o fazendo cair no chão, levanto-me cambaleando. Ele se levanta e se aproxima de mim para me atacar, dou um soco nele, mas ele dá um chute na minha perna, me fazendo cair de joelho.

–Sinto muito Stefan, mas voce não passa de um marginalzinho, que está querendo bancar o herói – diz puxando meu cabelo, me fazendo olhar para ele.

Ele dá um soco, caio para o lado, ele chuta minha barriga, me fazendo cair por completo no chão e remoer de dor.

Ele se afasta de mim e dá um tapa na cara de Elena.

–Me diga a senha do cofre! – grita ele.

–Eu não sei! – diz ela gemendo de dor, ela fica olhando para mim.

–Olha para mim! – ele segura o rosto dela – me passa a senha, ou eu mato ele!

Ela fica calada olhando para ele.

–Tá – diz finalmente.

Ele sorri e solta o rosto dela.

–Boa garota, talvez quando acabarmos aqui, podíamos sei lá... – ele se aproxima dela e acaricia seu rosto.

Ele não vai encostar um dedo dele nela! Não vou deixar!

Me levanto e corro até ele, dou um soco atrás do outro, até fazer ele cair no chão.

–Voce não vai encostar um dedo nela! – grito.

Ele ri, enquanto tira o sangue que está saindo de sua boca.

–Como sempre se apaixonando pela a mulher errada, pobre Stefan – chuto ele e finalmente dou um ultimo soco, fazendo-o desmaiar.

Olho para Elena e corro até ela, solto seus braços e pernas. Ela está muito fraca, quase desmaiando, sua cabeça cai para frente, a levanto, seguro com as minhas duas mãos.

–Elena, Elena – ela olha para mim – fica forte tá? Vou te tirar daqui, aguenta mais um pouco – a pego no colo e a levo para o carro, entro e começo a dirigir.

–Fica forte, não desmaie, por favor – digo.

–Stefan...

Olho para ela.

–Obrigada – diz com dificuldade.

–Tenta relaxar e se concentra – tento não me focar nela e sim em correr para um hospital mais próximo.

–Stefan... – ela segura a minha mão, olho para ela. Como ela pode mexer comigo desse jeito? Vê-la assim é de partir meu coração – obrigada, obrigada mesmo.

Ela suspira.

–De nada – dou um sorriso e acaricio seu rosto.

Ela tenta dar um sorriso, mas acaba desmaiando.

–Elena! Elena! – grito, acelero o carro, o máximo que dá – não, não... Meu Deus, não! – passo todos os faróis vermelhos e quase bato o carro – Elena, acorde, Elena!

Ela não responde, seu corpo está tombado sobre a janela fechada do carro.

Meu coração acelera, não posso perdê-la, mas que droga! Por que me importo tanto?! Não quero me importar!

Chego a um hospital, a pego no colo e corro.

–Um médico! Por favor, um médico! – grito desesperado com ela no meu colo desacordada.

–Senhor, o que houve? – aparece uma enfermeira.

–Ela desmaiou... Não sei... Chama um médico!

Ela corre até um telefone e fala algumas coisas.

–Me acompanhe – sigo-a pelo o corredor, entro em um quarto, o médico pede para eu por ela na maca.

–Voce é da família? – pergunta a enfermeira.

–Não... Eu sou...

–Não pode ficar aqui, desculpe.

–O que?! Não eu preciso saber se ela está bem – digo enquanto ela me empurra para fora do quarto.

–Voce será o primeiro a saber, mas não pode ficar.

–Por favor, me deixa ficar! – grito.

–Não pode – ela fecha a porta.

Coloco minhas mãos a minha cabeça, soco a parede.

–Mas que droga! – grito.

Sento em uma cadeira em frente a sala e fico esperando.

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Depois de algum tempo aparece a mãe, o pai e o irmão de Elena, eles me veem e se aproxima.

–Cadê ela? – pergunta a mãe dela.

–Está nesse quarto – aponto.

–É tudo a sua culpa! – grita seu pai levanto o braço para bater em mim, sua mulher lhe segura.

–Não! Querido, não foi culpa dele.

–Foi a gangue dele!

–Eu fui até lá para salva-la – digo.

Levanto-me

–Cala boca! Eu disse para ficar longe dela! – grita Jeremy.

–Se eu não tivesse ido lá, provavelmente ela estaria morta!

–Não diga que é inocente! – grita o pai dela.

–Mas eu sou! Não participei disso... Nunca participaria!

–Voce vai ter o que merece – Jeremy tenta me atacar, seguro seu braço.

–Eu a salvei, nunca a machucaria... Não teria coragem – digo.

Ele fica me encarando com raiva.

–Voces são os pais dela? – pergunta enfermeira saindo do quarto.

–Sim – respondem eles.

–Podem entrar.

Ele balança a cabeça.

–Não acredito em você – ele tira a mão da minha e caminha até o quarto.

–Que pena – respondo.

Sento na cadeira e tento relaxar.

No começo eu a machucaria, não ligava para ela... Mas eu a conheci, ela diferente de todas as outras mulheres, ela tem um brilho no olhar que encanta qualquer pessoa, tem um coração puro e é muito linda. Só que eu nunca poderia ter algo com ela, seria um desrespeito a minha mãe, não posso!

–Stefan, ela quer te ver – diz a mãe dela saindo com o seu marido e filho.


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Notas finais do capítulo

Eai?! O que acharam? Comentem! Beijos.