True Love escrita por Chocolatra


Capítulo 45
Ação de Graças


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Estou aqui para divulgar uma fanfic minha, eu nem sei se vocês sabem, mas eu escrevo uma fic que tem Crossover de The Vampire Diaries, The Originals e Supernatural, quem curte essas séries, acho que vocês vão gostar, aqui está o link: https://fanfiction.com.br/historia/634720/Psycho_Love/
Boa leitura!



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Eu e Jeremy resolvemos ajudar Katie na cozinha, ele por saber mesmo cozinhar e eu por gostar. Sem contar que amo ficar ao lado do meu irmão, e isso é algo difícil de eu conseguir por causa do trabalho dele, então agora é a hora perfeita.

—E ai como vai minha grávida preferida? – pergunta Jeremy enquanto estou cortando legumes, e ele cozinhando algo no fogão.

—É tão estranho ouvir isso – digo ainda concentrada nos legumes.

—O que? Você ser a minha grávida preferida?

—Não – digo rindo – pensar que estou realmente grávida.

—Ah, imagino, deve demorar um bom tempo até se acostumar com isso.

—Nem sei se eu vou me acostumar.

—Vai sim, afinal é uma noticia maravilhosa, estou muito ansioso para ser tio.

Solto a faca e olho para ele.

—Você não sabe o quanto fico feliz por ouvir isso – digo.

Ele olha para mim.

—É sério, quero muito um menino correndo por essa casa.

—E se for uma menina?

—Vou ser bem ciumento, tipo BEM ciumento.

Rio da cara dele.

—Mesmo que seja uma noticia bem chocante e inesperada, eu te vejo sorrir todo tempo – diz ele.

—Não tem como não sorrir, mesmo que eu não tenha planejado, eu estou muito feliz – digo passando minha mão na minha barriga – sempre foi um sonho, que se realizou bem antes.

Ele sorri.

—Vamos passar por essa juntos, eu prometo – abro um sorriso – já fez um ultrassom?

—Não, eu marquei para semana que vem.

—Que droga! Eu queria ir.

—Ah você vai viajar a semana inteira né?

Ele concorda com a cabeça e revira os olhos.

—Desculpa, Lena, eu queria ir mesmo.

—Tudo bem – me aproximo dele – temos nove meses, você terá outra oportunidade.

Ele sorri.

—E quem vai com você?

—Não sei, talvez a Caroline, vou ver com ela.

Ele concorda com a cabeça.

—Vou respirar ar fresco, esse cheiro de comida, está me fazendo ficar enjoada.

—Vai lá, gordinha.

—Do que me chamou?!

—Você vai ficar, não tem como negar.

Cruzo meus braços e cerro os olhos.

—Nossa, calma! Não precisa me fuzilar desse jeito.

—Só não te bato, porque eu realmente tô ficando enjoada – saio correndo até o banheiro mais próximo, me ajoelho em frente o assento sanitário e vomito. Não aguento mais vomitar, quando isso vai acabar?

Escovo meus dentes, saio do banheiro, caminho até a porta principal e saio. Vejo os vários carros estacionados, e vejo Stefan, encostado na parede, mexendo no celular. Caminho até ele.

—Oi – digo.

Ele me olha e sorri.

—Oi – vejo que ficou surpreso por eu aparecer, talvez seja por causa da nossa última conversa – eu quero te pedir desculpas...

—Não – digo – não quero brigar, por favor.

—É que eu só queria esclarecer que o que eu disse foi completa idiotice, eu estava nervoso, falei o que eu não queria falar, me desculpa.

Concordo com a cabeça.

—Eu sei, eu te conheço, você fala muita besteira quando está bravo.

—Calma, nem tanto.

Encaro-o e arqueio minha sobrancelha.

—Nem tanto? Quer que eu te fale a longa lista?

Ele fica tentando achar uma resposta, mas não consegue.

—Tá bom, você está certa – diz.

—Eu sempre estou – digo dando de ombros.

Ele ri.

—Nem sempre.

—Você quer mesmo brigar comigo?

—É engraçado ver você brava.

—Não é não!

—Ah é sim – diz e começa a rir.

—Para de rir! – dou um soco em seu ombro, que o faz rir mais e acaba me fazendo rir – você é um idiota.

—Muitas pessoas me falam isso.

—Porque quer dizer que é verdade.

Ele revira os olhos.

—Então, vai passar o feriado com a Hanna e o Damon? – pergunto.

—Não, eles vão para a casa dos meus avós, onde vai estar toda a minha família.

—E você não vai?

—Não posso, tenho o trabalho e você.

—Eu?

—Sim, você está grávida de um filho meu, preciso ficar por perto.

—Stefan... Não posso te fazer ficar aqui no feriado, vá com eles.

—Eles vão passar umas duas semanas lá, não posso te deixar sozinha por todo esse tempo.

—Não estarei sozinha.

—Não vou conseguir tirar os meus pensamentos de você, estarei preocupado 24 horas por dia.

—Tanta preocupação sem necessidade.

Ele segura minha mão, sinto uma corrente elétrica percorrer pelo meu corpo.

—Eu vou ficar, não porque é meu dever, porque eu quero passar todos os momentos ao seu lado, quero acompanhar a gravidez e quando você precisar de mim, eu estarei lá para você.

Fico calada, olhando para os seus lindos olhos verdes. Abro um sorriso.

—Se é o que você deseja.

—Pode ter certeza que é – ele sorri – quero estar ao seu lado sempre.

Ficamos nos olhando, em silêncio. Como eu quero beija-lo e abraça-lo, e queria mesmo acreditar em suas palavras, mas não consigo mais, não consigo mais confiar nele, para mim tudo o que vivemos foi uma mentira.

—Bom, eu preciso voltar para cozinha, tenho que terminar o jantar – digo quebrando o silêncio e soltando minha mão da sua.

—Você está cozinhando?

—Sim, estou ajudando.

—Meu Deus – diz arregalando os olhos.

—O que foi?

—Não tinha ninguém melhor? – pergunta rindo.

—Ei!

—Só estou dizendo a verdade, eu já tive contato com a sua comida, e digamos que não é tão apreciável.

Encaro-o.

—Como ousa?

—Você sabe que é verdade.

—Olha, não... Eu... Droga! – rio com ele – você é um idiota!

—É a segunda vez que você diz.

—Você é um idiota!

—Terceira vez.

Reviro os olhos.

—Preciso ir – dou as costas e saio andando.

—Aposto que ficaram felizes por você ter saído.

—Engraçadinho! – digo sorrindo e entro em casa.

Ouço o toque do meu celular, corro até a sala e o vejo em cima da mesa de centro, o pego.

Alô?

—Oi amiga!— escuto a voz de Caroline.

—Oi, tudo bem?

—Tudo e você?

—Estou ótima.

—Hum, o que tem acontecido de bom?

—Eu contei a verdade para os meus pais.

—Meu Deus, e aí?

—Eles aceitaram de boa, falaram que ia me apoiar e tudo — sento-me no sofá.

—Mentira? Até a sua mãe?

—Sim! Isso me assustou bastante, mas acho que ela esqueceu quem era o pai e só pensou que sou sua filha, e eu preciso dela mais do que nunca.

—Ah isso é ótimo, eu estou tão feliz por você... Mas e o Stefan? Você tinha me dito que vocês brigaram feio.

—Sim, mas acabei de falar com ele e estamos bem.

—Hum, por isso que você estava toda feliz quando atendeu o celular?

—O que? Não!

—Lena, lembre-se que ele te traiu e te tratou como uma vagabunda!

—Eu sei, relaxa, ele é o pai do meu filho, preciso estar perto dele.

—Sei que precisa, mas não ponha seus sentimentos no meio, por favor.

—Eu prometo que não, ele quer participar da gravidez, por mim tudo bem, mas já esclareci que não temos nenhum tipo de relação.

—Ah que ótimo e espero que mantenha isso.

—Não sou mais idiota.

—Assim que eu gosto!

—Sempre quero agradar a madrinha do meu filho.

A linha fica muda.

—Car?

—Madrinha?

—Sim, o que acha?

—Meu Deus, Lena! Eu acho que vou surtar!

—Car, calma!

—Eu estou muito feliz por saber disso.

—Como não já sabia? Você é a única que eu poderia confiar meu filho.

—Por que me conta uma coisa dessas por telefone? Queria de abraçar e te encher de beijos!

—Teremos tempo para isso, prometo. Eu não falei nada com o Stefan ainda, mas acho que ele irá concordar, ele sempre gostou de você.

—Se ele não deixar, eu acabo com ele!

Rio.

—Eu te ajudo – digo.

—Eu preciso ir, tenho que cumprimentar os parentes que chegaram.

—Tudo bem, depois conversamos.

—Feliz dia de Ação de Graças!

—Feliz dia de Ação de Graças!

Desligo.

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Estou em meu quarto, me arrumando para o jantar. Visto um vestido azul escuro e uma meia calça preta, calço uma bota, faço um coque em meu cabelo, deixando alguns fios soltos e passo uma maquiagem leve. Desço os degraus e adentro a sala de jantar, vejo meus pais sentados nas pontas e um longo banquete na mesa.

—Boa noite – digo e sento em uma cadeira.

—Boa noite – diz os dois.

Ficamos esperando Jeremy, que depois de alguns minutos apareceu.

—Boa noite, desculpe o atraso – diz sentando-se a minha frente.

—Tudo bem – diz minha mãe – o importante é que todos estão aqui.

Meu pai concorda com a cabeça.

—Bom, estou muito grato por todas as pessoas que eu amo estarem aqui, desfrutando desse maravilhoso banquete – diz meu pai.

Todos acenam com a cabeça e dá um sorriso para ele.

—Vamos ao que importa, a comida – diz ele e rimos.

Coloco a comida em meu prato e começo a comer. Ouço passos no corredor e olho na direção do barulho, vejo Stefan passar, sem nem olhar para a sala.

—Vocês me dão licença? – digo me levantando – já volto – saio da sala e o vejo abrindo a porta principal – Stefan!

Ele olha para trás.

—Onde está indo?

—Vou ao centro procurar alguma coisa para comer.

—Está tudo fechado, não terá nada, por que não come conosco?

—Você e a sua família? Não, obrigado, não faço parte da família.

—Quem te disse que não? Você é pai do meu filho.

—Nem namoramos Elena, não tem o por que...

—O porquê é que eu quero você lá, você não pode passar o feriado sozinho e com comida industrializada, sendo que pode comer com a gente.

—Lena – quanto tempo eu não ouvia ele me chamar assim – não posso.

Aproximo-me dele.

—Por favor, não fique sozinho, tem lugar faltando e bastante comida.

Ele fica me olhando.

—Tudo bem – diz.

Sorrio.

Ele fecha a porta e caminhamos até a sala de jantar, todos nos olha.

—Stefan vai jantar com a gente – digo.

Meu pai sorri.

—Ótimo, sem problemas – diz ele.

Sento em minha cadeira e ele senta ao meu lado.

—Katie, pega mais um prato, por favor.

Ela acena com a cabeça e sai da sala. Olho para Stefan, e vejo que ele está meio nervoso, seguro sua mão, ele me olha e dou um sorriso, ele faz o mesmo.


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Notas finais do capítulo

E ai?! ELENA E JEREMY = DONOS. Gente sou apaixonada pela relação deles! Stefan e Elena rindo juntos, não sei o que dizer, só fiquei me tremendo feito uma louca. Caroline - Te amo mulher! TOMBEM COMIGO NESSE FINAL, EU AMO ESSES DOIS DEMAIS, ALGUÉM ME SEGURA!
Amoressssssss, manda aqueles comentários amorzinhos, dá aquela ajudada né? O esforço está grande, mas com muito amor. Beijinhos!



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