–Tá pronta? – escuto a voz de Stefan no meu quarto.

–Quase! – grito dentro do meu banheiro.

–Lembre-se que você não vai se casar e sim vamos almoçar com a minha tia – diz debochando.

Saio do banheiro com as duas mãos no quadril e encarando-o. Ele está deitado na cama e logo seus olhos prendem em meu corpo, delineado pelo meu vestido.

–O que estava falando? – pergunto.

Ele se levanta da cama e se aproxima de mim.

–Nada – diz colocando suas mãos em minha cintura e dá um selinho em mim – você está muito linda, tipo muito mesmo – dou uma risada – está tão sexy nesse vestido – ele vai descendo suas mãos pelo meu corpo, até chegar em minhas coxas, fico tentando me controlar, eu preciso, afinal estamos prestes a sair. Ele desliza suas mãos lentamente pelas minhas coxas descobertas, enquanto fica encarando meus lábios.

–Sabe que precisamos ir, né? – pergunto, mas a frase inteira saiu em meio de gemidos.

Ele dá seu sorriso sexy, que me deixa alucinada por ele.

–Claro que sei – ele para seus dedos em minhas coxas e os tira delas – vamos – ele estica sua mão para eu segura-la, dou um sorriso e entrelaço nossos dedos, caminhamos até a porta, pego minha bolsa e saímos.

–Sabia que tem que parar de fazer essas coisas? – pergunto a ele quando já estamos dentro do carro.

–Que coisas? – pergunta.

Percebo que ele sabe bem do que estou falando. Reviro os olhos.

–Você sabe muito bem – encaro-o.

–Não, não sei – ele dá um sorriso.

–Ficar me provocando, me tocando daquele jeito e dando seu sorriso sexy.

–Eu? – pergunta se fingindo de vitima.

–Para de ser idiota! – dou um tampa em seu ombro.

Ele ri e depois fita os meus olhos.

–Mas eu faço isso, porque você que começa.

–O que?!

–Aparecendo com esse vestido totalmente sexy e linda como nunca, como quer que eu me controle? – pergunta

Dou um sorriso.

–Tá, você venceu – digo.

–Eu sempre ganho – diz convencido.

Reviro os olhos.

Chegamos ao restaurante, que fica no centro da cidade, Hanna e Damon já chegaram. Sentamos a mesa.

–Nos atrasamos? – pergunto.

–Não, acabamos de chegar – diz Hanna.

–Ainda bem que já chegaram, estou morrendo de fome – diz Damon.

–Nós também – diz Stefan.

Todos nós fazemos nossos pedidos.

–Então, como vai à faculdade? – pergunta Hanna.

–Estou ainda de férias, mas estou curtindo bastante, sei que é o que eu realmente quero, porém não é uma coisa tão... – sinto a mão de Stefan em minha coxa, meu corpo todo estremece, olho para ele e ele só dá um sorriso, o que ele está querendo fazer?

–Você está bem, querida? – pergunta Hanna.

Paro de olhar para Stefan e olho para Hanna.

–Hã... Estou sim, é que... É só... – respiro fundo – esqueça – dou um sorriso meigo – onde eu estava?

Ele desliza seus dedos lentamente por ela, e vai aproximando cada vez mais da minha virilha. Ponho uma mão minha sobre minha outra perna, e a aperto, tentando amenizar toda a excitação que estou sentindo.

–Você disse que está fazendo algo que realmente gosta e...

–Ah sim! Mesmo que seja algo que eu goste bastante, muito, muito – digo pensando nas mãos de Stefan em minha perna, merda estou quase gemendo. Elena, controle-se! Vejo que Hanna não está entendo o que está acontecendo – é bem difícil, muito difícil – digo respirando ofegantemente.

–Imagino, é medicina, uma das áreas mais difíceis – diz ela.

Sua mão está bem próxima, próxima até demais da minha virilha, eu vou enlouquecer em poucos minutos, então bato minha mão na dele, fazendo-o tira-la rapidamente.

–Ai! – ele reclama.

–O que foi? – pergunta Damon confuso e vejo a mesma confusão no olhar de Hanna.

–Era... Era um... Mosquito! Estava bem em cima da mão de Stefan – olho para ele, dizendo com os meus olhos para concordar.

–Eu nem tinha percebido – diz rindo.

Dou um sorriso.

–Stefan é tão avoado, nunca vi igual a ele – diz Hanna.

–Exatamente – digo concordando.

Logo depois, a comida chega, comemos e ainda sim, passamos algum tempo conversando, até que decidimos ir embora.

–Obrigada pelo almoço – diz Hanna.

–Eu que agradeço – nos abraçamos e ela vai embora com Damon.

Olho para Stefan furiosa.

–O que foi? – pergunta ele.

–O que foi aquilo? – pergunto.

–Na mesa?

–Sim!

–Sei lá, eu estava sem fazer nada e ai eu pensei por que não? – diz debochando.

–Seu idiota! – dou um murro em seu peito.

–Ai! Desculpa!

Dou as costas para ele e entro no carro, ele entra também e o motorista começa a dirigir. Quando saio com Stefan, sempre peço para o motorista da minha mãe nos levar, afinal seria horrível ele ter que dirigir.

–Vai ficar bravinha? – ele pergunta tocando em meu rosto.

Tiro sua mão do meu rosto.

–Desculpa – diz.

Olho para ele.

–Você fica tão linda quando está brava – diz ele acariciando meu rosto.

Tento segurar, mas acabo dando um sorriso.

–Consegui tirar um sorriso seu – diz vitorioso.

–Como você me fez passar por todo aquele sofrimento, vai ter que me pagar.

–Tá, como quiser – diz levantando as mãos.

Chegamos a minha casa, saímos do carro e adentramos pela porta da frente.

–Ótimo não tem ninguém – digo puxando-o pela mão.

–O que planeja fazer, senhorita Gilbert?

–Isso – viro-me em sua direção, coloco minhas mãos em seu rosto e o puxo em direção do meu, começamos a nos beijar.

De um beijo calmo e apaixonado, passamos para um beijo rápido e quente, vou andando pela casa, até chegar à sala. Paramos de andar, solto meu lábios dos seus para respirar, ele olha para o meu decote, põe suas mãos nele e o puxa, rasgando meu vestido no meio.

–Ei! – reclamo.

–Xiu – ele me puxa pela cintura e me beija novamente. Meus dedos percorrem pelo seu cabelo, puxando seus fios, enquanto suas mãos passeiam pelo meu corpo. Não me importa mais nada, tudo o que eu quero agora é ele, não me importo em ir rápido de mais, dane-se tudo! Ele tira sua boca da minha e então o empurro no sofá, ele cai sentado e então sento em cima dele, suas mãos vão para as minhas coxas que estão totalmente descobertas, me inclino e o beijo. Afasto minha boca da sua e a levo a minha até seu pescoço, começo a dar pequenas mordidas nele e ouço um gemido baixo, então continuo. Fito seus olhos e ele começa a olhar meu corpo que está todo em sua vista, parece ficar muito satisfeito com o que vê, e bem excitado, então põe suas mãos em meus seios e os massageia, jogo minha cabeça para trás, fecho os olhos e dou alguns gemidos, sentir suas mãos pesadas e quentes em mim, me deixa fora de controle. Quando não aguento mais, retiro suas mãos rapidamente de meus seios e dou um beijo selvagem e cheio de mordidas, eu precisava disso. No momento em que o oxigênio acaba, afastamos nossas bocas, ponho minhas mãos nas abotoaduras de sua camisa social, e a abro rapidamente, então vejo seu abdômen e peitoral totalmente malhado, que homem é esse? Logo, posiciono minhas mãos nele e vou passando lentamente, sentindo cada musculo dele se contrair com o meu toque.

–Você está me deixando maluco – diz retirando meu vestido todo rasgado, posicionando suas mãos em minha cintura e me deitando no sofá – e posso dizer que isso não é nada bom.

Rio e junto nossas bocas novamente. Puxo sua camisa e a jogo no chão, posiciono minhas mãos em suas costas largas e vou deslizando meus dedos por ela. Ele afasta sua boca da minha e observa meu corpo novamente, então inclina sua cabeça em direção da minha barriga e começa a dar beijos, meu corpo todo se contrai e ele vai subindo seus beijos lentamente, chega próximo aos meus seios, solta meu sutiã e o joga no chão, aproxima sua boca de um deles e passeia sua língua por ele, estou gemendo tão alto que tenho medo dos vizinhos estarem escutando. Depois sobe mais e chega ao meu pescoço, e dá um chupão que sei que terá uma marca enorme, então chega até a minha boca e dá um beijo ardente e apaixonado. Levo minhas mãos até o cinto da sua calça e o tiro, ele fica de joelhos e tira sua calça, vejo o volume em sua cueca e fico mais excitada. Ele inclina sua cabeça até a minha intimidade, droga agora ele vai me levar ao delírio, sinto seus dentes encostando-se a minha pele, porém ele está mordendo a minha calcinha, então quando consegue a puxa com sua boca, mordo meu lábio inferior com tanta força que sinto o sangue em minha boca. Quando ele a tira do meu corpo, logo tira sua cueca com pressa, percebo que ele não vê a hora de eu ser dele por completa, e admito que eu também quero isso. Então se deita sobre mim novamente e me dá um beijo rápido, logo penetra seu membro dentro de mim, jogo minha cabeça para trás, cravo minhas unhas em suas costas e dou altos gemidos. Seus movimentos de vai e vem vai ficando cada vez mais intenso e mais gostoso, e meu prazer vai aumentando. Minhas unhas vãos descendo pelas suas costas e o vejo morder seus lábios. A medida que o tempo passa, seus movimentos vão ficando mais lentos e finalmente, ele o retira de dentro de mim, dá um beijo calmo, mas bem demorado, então deita ao meu lado, envolvendo-me em seus braços e deixando nossos corpos grudados um ao outro.

–Devíamos ter feito isso bem antes – diz ele com sua boca bem próxima da minha orelha.

–Com certeza – digo suspirando lembrando-me desse nosso momento.