My Redemption escrita por Gio Petrova
Notas iniciais do capítulo
gatos e gataaaaas, bem?
a página da fanfic, pra vocês receberem spoilers e serem felizes: https://www.facebook.com/myredemptionfanfic
gente, tô decepcionada, nenhum review, N-E-N-H-U-M.
Eu não queria fazer isso, mas o próximo capítulo só vai ser postado se eu tiver pelo menos 3 reviews nesse, sério, desmotiva muito a gente.
beijos da gio
Elena
Baby, I just ran out of band-aids
I don't even know where to start
'Cause you can't bandage the damage
You never really can fix a heart
Damon havia me contado sobre eles. Pelo incrível que pareça não fiquei assustada quando ele me disse que eram assassinos, na verdade, eles não matavam inocentes — o que me deixou muito mais tranquila — e sim bandidos que os deviam e pessoas do tipo. Eles eram muito influentes sobre a polícia, afinal, diminuíam muito os grandes crimes da cidade, eram como uma máfia. Traficavam armas, drogas e matavam.
Tyler era um primo legal e tinha pedido Caroline oficialmente em namoro, o que me deixou feliz.
Meu pai e Tyler iriam sair para resolver algumas coisas, Damon preferiu não ir, ele tinha uma rixa com o cara que eles iriam negociar. Caroline me esperava sentada em minha cama enquanto eu tomava um banho na intenção de relaxar um pouco, semana que vem iria pra escola e meu pai havia conversado com o diretor para Caroline faltar essa semana e depois poder fazer os trabalhos e provas.
Sai do banho enrolada na toalha e com o cabelo pingando água. Já havia desenvolvido uma intimidade fora do comum com Caroline, então isso era o de menos.
— Tá molhando o quarto todo, Leninha. — ela disse enquanto lixava as unhas. — Depois faça o favor de secar.
— Vou secar sim, Care. — fui até ela e beijei sua bochecha, fazendo ela rir.
Fui até o closet e peguei uma calcinha e um pijama, já eram nove da noite. Talvez um pijama um pouco curto, mas era o mais fresquinho que eu tinha para usar naquela noite de calor. Não sequei o chão do quarto. Eu e Caroline descemos para ver um filme que depois de muita insistência Damon acabou cedendo e dizendo que veria também.
— Tá gostosa, Elena. — Damon falou e deu uma piscadinha sexy. Respirei fundo enquanto encarava aqueles olhos azuis.
— Eu deveria te agradecer? — perguntei.
Caroline nos olhava maliciosa. Pronto.
— Ela agradece, Damon. — a loira disse rindo.
Damon se levantou do sofá e agarrou minha cintura por trás.
— Querido, quem te deu essa intimidade toda?
Ele sorriu sarcástico sem me soltar. Fiquei sem reação. Caroline ria também, o que me fez ficar com raiva. Grande amiga. Senti sua respiração contra o meu pescoço e arrepiei. Eu pedi a Deus que isso não acontecesse, porém quando se tem um homem muito gostoso atrás de você, é o mínimo que pode acontecer. Care pareceu perceber meu desconforto por estar sendo afetada fisicamente e mentalmente por ele e nos chamou para ver o filme. Livrai-nos do mal. O policial protagonista era bonito, muito bonito e Caroline fez questão de comentar aquilo umas doze vezes.
— Vou fazer mais pipoca. — me levantei e fui até a cozinha, peguei a pipoca e coloquei no micro-ondas.
Para minha sorte — claro que não — eu não alcançava o balde de colocar pipoca. Fui até a sala enquanto a pipoca estourava. Caroline não estava lá.
— Cadê a Caroline? — perguntei.
— Rebekah ligou. Ela terminou com o namorado, Care pediu desculpas, disse que talvez não volte hoje. — falou despreocupado.
Eu estava sozinha com ele em casa. Ótimo. O micro-ondas apitou e desligou. Não precisaríamos de pipoca, já que minha melhor amiga havia me deixado para ficar com a loira metida pra cacete. Me sentei no sofá e ficamos uns cinco minutos em um silêncio insuportável e desconfortável.
Damon resolveu se pronunciar.
— Tô subindo pro meu quarto, se quiser ir também. — me chamou sorrindo.
— Não, obrigada mesmo. — dei um sorriso falso e bufei. — Estou muito bem aqui, sem minha melhor amiga.
— Vai ficar resmungando de ciúmes da Car? — perguntou gargalhando.
— Vou. — ele se virou e subiu.
Fiquei encarando as imagens do filme, já que haviam colocado no mudo. Damon estava no meio da escada quando a luz acabou.
Sozinha com Damon e sem luz, não podia ficar melhor.
— Damon! — gritei-o. — Damon, vem pra cá. Por favor. Eu tenho medo de escuro.
Eu não tinha medo, eu tinha trauma. Quando eu era pequena e fazia bagunça, John me trancava no nosso sótão escuro até o outro dia. O escuro me trazia lembranças ruins.
Ele desceu a escada correndo e pegou na minha mão. Pelo que eu vi ele tentava segurar o riso, também, uma garota de dezessete — quase dezoito — anos, com medo de escuro era engraçado.
— Eu tô aqui. — ele falou e eu o apertei forte.
Ele se sentou no sofá e eu fiquei lá, basicamente no colo dele. Fechei os olhos tentando não me lembrar de tudo que acontecia naquele sótão. Eu suava frio.
— Você tá bem, Lena? — perguntou. — Você tá gelada.
— Tá escuro, Damon. Muito escuro. Acende a luz. — pedi assustada.
— Shh, — ele beijou o topo da minha cabeça. — Tá tudo bem. Eu tô com você.
Ele começou a cantarolar alguma música e tenho que admitir que ele tinha uma voz de anjo e eu cai no sono. Bem ali, deitada no colo de Damon, um cara que me afetava de todas as maneiras possíveis e que era bem mais velho que eu, mas com ele dele eu senti uma segurança que eu nunca tinha sentido em todos os meus dezessete anos.
[...]
Acordei com Damon me chamando. Minha vontade foi de bater nele até minhas forças acabarem, eu estava com sono e o relógio do lado da cama marcava sete horas.
— Elena. — ele agora me sacudia. Me sentei na cama e o encarei.
— Porra Damon, me deixa dormir. E porque eu tô no seu quarto? — olhei por debaixo do lençol que me cobria e eu estava com meu pijama, se tivéssemos feito algo eu estaria nua. — Damon, não me diga que-
— Não. Você dormiu no sofá. Comigo. Seu quarto estava trancado. — claro, Caroline trancou e a chave estava com ela, não me pergunte o porquê. — Só te coloquei pra dormir. Juro. — levantou as mãos em sinal de rendição.
— Acredito em você. — disse e me levantei.
— E esse seu medo de escuro, hein? — ele perguntou.
— Prefiro não falar sobre isso.
Comecei a caminhar pelo seu quarto e ele me olhava sorrindo — confirmando a teoria de que deve ter sido feito rindo — fui até sua escrivaninha e deparei-me com a foto de alguém familiar, me parecia o Stefan. Ele viu que eu peguei o porta-retratos e me olhou tenso.
— Não era para você ver isso.
— Não era? — elevei o tom da minha voz. — Você era pra ser o irmão “morto” do Stefan?
Ele se levantou, veio até mim e tirou a foto da minha mão. O encarei séria.
— Foi pro bem dele, Elena. — ele disse passando a mão pelos cabelos e depois segurando meu rosto com as duas mãos. — Pro bem dele.
— Pro bem dele? Ele passou a vida toda se lamentando por não estar naquela porra daquele carro e não ter “morrido” com você. Eu fiz esse culpa passar, Damon. — apontei pra mim. — Eu. Eu o consolei e mostrei pra ele que não era culpa dele e mesmo assim, tudo que ele queria era o irmão de volta. — seus olhos se encheram d’água, então parei de falar e o encarei.
— Elena. — agora ele estava bem próximo de mim. — Quando você entender tudo que fazemos por quem amamos, eu deixo você me julgar, mas por enquanto, você é só uma pirralha mimada.
Sai de perto dele e fui para a cozinha. Caroline estava tomando café e meu pai e Tyler conversavam animadamente.
Eu era uma pirralha mimada e ele era um irmão que talvez realmente tenha tentado proteger quem amava.
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gostaram? não esqueçam da meta super mínima que eu coloquei viu?
no próximo capítulo vai ter narração do damon e vai ter muita coisa sobre o Stefan.
A música que coloquei no começo desse capítulo três vai ter muito a ver com o próximo capítulo e eu vou colocar um outro trechinho dela no capítulo quatro.
então se preparem para corações partidos e muitas lágrimas