Justine Delohti e o mistério de Pandora escrita por Polliana Nolasco


Capítulo 8
Capitulo 8 - Em que acontece um desfecho estranho e suspeito




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Eles tomaram seu café. O dia de aula passou demorado, parecia que cada minuto era uma hora. No final do dia, eles se prepararam e foram em direção á sala precisa. Quando eles estavam chegando Sr. Filch apareceu do nada como sempre.

— Sra. McGonnagal quer vocês todos na sala dela agora!

Eles se olharam e paralisaram.

Eles entraram na sala e ficaram pálidos quando viram Sra. Madeline parada em pé ao lado da Sra. McGonnagal.

— O que vocês estavam pensando quando invadiram a sala da Sra. Madeline? – McGonnagal começou. — E pior, fizeram uso de Obliviati. Se expliquem já!

— Sra. McGonnagal. Nós...

— Calado! Ela tem falar. Ela que apontou a varinha para mim. – Disse Sra. Madeline.

— Srta. Delohti. Eu realmente estou desgostosa. Comece a falar.

— Eu... – Justine estava muito nervosa. — Tudo bem. Vou falar tudo. A Sra. Madeline está raptando os alunos e colocando-os em um galpão do antigo Baba de sei lá o que.

— O que? Essas são acusações perigosas Srta. O que você tem a dizer Sra. Madeline?

— Eu... An... – Madeline engoliu seco. — Não sei do que vocês estão falando!

— Sabe sim! Nós usamos Soro da verdade nela. – Disse Thiago.

— Soro da Verdade? Como vocês conseguiram um? – Sra. McGonnagal estava pasma.

— Nós... Isso não vem ao caso professora. Se não acredita, verifique a senhora mesmo. – Disse Justine.

— Nós verificaremos. Mas enquanto isso, vocês serão punidos! Cada um de vocês irão passar o resto da noite da floresta negra ajudando Hagrid com os Hipogrifos. Se essa história for baboseira de crianças vocês serão expulsos de Hogwarts. Enquanto a você Sra. Madeline, Você ficará em observação.

— Que raiva! – Exclamou Justine. — Como ela se lembrou?

— Alvo, você fez o feitiço certo? – Perguntou Rose.

— Fiz sim. Talvez seja porque não tenho muito prática.

— Por isso o efeito passou rápido. – Completou Thiago. — Eu deveria ter feito, não você.

Alvo não gostou nada de ouvir aquilo.

Mais tarde, eles foram levados pelo Sr. Filch para a cabana de Hagrid.

Hagrid já estava esperando por eles.

— Crianças. Vamos indo. – Hagrid entregou uma lamparina para cada um deles. — Obrigado Sr. Filch.

— Disponha. – Sr. Filch saiu andando.

Eles entraram na floresta negra. Andaram bastante até que chegaram na estalagem dos Hipogrifos. Justine estava impressionada. Ela nunca viu nada parecido.

— Eles são lindos... – Justine se aproximou de um deles.

— Oh. Oh! Espere. – Disse Hagrid. — Eles são animais muito educados. Thiago, faz as honras?

— Com todo prazer... – Thiago se aproximou de Justine. — Olhe e aprenda.

Ele se aproximou do Hipogrifo e o reverenciou. O Hipogrifo fez o mesmo e assim ele soube que podia tocá-lo. Thiago acariciou a cabeça do Hipogrifo e em seguida montou nele.

Thiago foi até Justine montado no Hipogrifo e estendeu a mão. Justine com um pouco de medo olhou para Hagrid em sinal de confirmação. Hagrid disse que tudo bem. Ela segurou na mão de Thiago e montou no Hipogrifo.

O vento balançava os cabelos dourados de Justine. Era a melhor sensação que ela já teve na vida toda, melhor do que andar de vassoura pela primeira vez.

— É demais não é? – Thiago olhou para Justine. — É tão bom que...

— Se torna a melhor sensação de todas! – Completou Justine enquanto sentia o vento entrar em suas narinas.

— Isso mesmo. – Thiago sorriu.

Eles aterrissaram.

— Como foi? – Rose perguntou, eufórica.

— Foi... – Ela soltou um suspiro de completa satisfação. — Simplesmente demais!

Era possível ver a felicidade no rosto de Justine. Algo que não se via a um bom tempo na vida dela.

— Que bom que gostou, porque nossa tarefa é levá-los para passear... — Disse Hagrid. —Voando, é claro.

Eram pelo menos 20 Hipogrifos. Eles voaram em cada um. Quando já era de madrugada eles haviam terminado.

— Isso nem pode ser chamado de castigo. – Disse Rose.

— Eles não devem castigar crianças por serem espertas demais, não é mesmo? – Hagrid entregou uma pequena bolsinha de pano para cada um.

— O que é isso? – Perguntou Justine.

— São os sacos de dormir.

— Sacos de dormir? Aqui dentro? – Justine se impressionou, afinal a bolsinha era pouco maior que uma maçã. — Como isso?

— Assim... – Alvo colocou quase seu braço inteiro dentro da pequena bolsa. Ele remexeu até que... — Aqui está.

Ele puxou o saco de dormir de dentro da bolsinha. Thiago e Rose remexiam suas bolsinhas.

— Nós temos uma cabana? – Perguntou Thiago.

— Sim. Esta aqui... — Hagrid remexeu sua bolsinha e retirou a imensa cabana desmontada. — Isso aqui, minha cara Justine, se chama...

— Feitiço indetectável de Extensão. – Respondeu Rose atravessando a frase de Hagrid.

Hagrid montou a cabana. Pequena por fora, mas imensa por dentro. Eles aprontaram seus sacos de dormir e dormiram.

O dia amanheceu. Hagrid já estava de pé quando Alvo, Rose, Thiago e Justine acordaram.

— Todos prontos. Já temos que ir. – Disse Hagrid.

Eles foram em direção ao castelo. Quando chegaram na praça principal avistaram alguns aurores, Parados na entrada principal do castelo, em seguida viram a Sra. Madeline sendo levada por dois aurores. Justine parou e ficou olhando a cena toda. Os olhares de Justine e Madeline se encontraram, Justine sentiu um calafrio e Madeline soltou um sorriso maléfico e assustador enquanto era levada.

— Acabou. Nós conseguimos! – Disse Rose.

— É, acabou. Mas não foi um tanto...

— Fácil demais. – Justine completou a frase de Alvo. — Muito fácil.

— Mas, acabou. – Disse Thiago. — Você não parece nada feliz... Justine. Já era, acabou.

— Não... Acho que ainda não acabou.

— Se acabou eu não sei. Mas por enquanto esta tudo bem. – Disse Rose. — Vamos entrar.

Os alunos foram encontrados e socorridos. Tudo estava bem, tudo acabou bem.

O ano foi passando até se acabar. Justine foi se tornando, aos poucos, uma bruxa excelente. Ela, Alvo, Rose e Thiago se tornaram amigos inseparáveis.


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