Justine Delohti e o mistério de Pandora escrita por Polliana Nolasco
Eles tomaram seu café. O dia de aula passou demorado, parecia que cada minuto era uma hora. No final do dia, eles se prepararam e foram em direção á sala precisa. Quando eles estavam chegando Sr. Filch apareceu do nada como sempre.
— Sra. McGonnagal quer vocês todos na sala dela agora!
Eles se olharam e paralisaram.
Eles entraram na sala e ficaram pálidos quando viram Sra. Madeline parada em pé ao lado da Sra. McGonnagal.
— O que vocês estavam pensando quando invadiram a sala da Sra. Madeline? – McGonnagal começou. — E pior, fizeram uso de Obliviati. Se expliquem já!
— Sra. McGonnagal. Nós...
— Calado! Ela tem falar. Ela que apontou a varinha para mim. – Disse Sra. Madeline.
— Srta. Delohti. Eu realmente estou desgostosa. Comece a falar.
— Eu... – Justine estava muito nervosa. — Tudo bem. Vou falar tudo. A Sra. Madeline está raptando os alunos e colocando-os em um galpão do antigo Baba de sei lá o que.
— O que? Essas são acusações perigosas Srta. O que você tem a dizer Sra. Madeline?
— Eu... An... – Madeline engoliu seco. — Não sei do que vocês estão falando!
— Sabe sim! Nós usamos Soro da verdade nela. – Disse Thiago.
— Soro da Verdade? Como vocês conseguiram um? – Sra. McGonnagal estava pasma.
— Nós... Isso não vem ao caso professora. Se não acredita, verifique a senhora mesmo. – Disse Justine.
— Nós verificaremos. Mas enquanto isso, vocês serão punidos! Cada um de vocês irão passar o resto da noite da floresta negra ajudando Hagrid com os Hipogrifos. Se essa história for baboseira de crianças vocês serão expulsos de Hogwarts. Enquanto a você Sra. Madeline, Você ficará em observação.
— Que raiva! – Exclamou Justine. — Como ela se lembrou?
— Alvo, você fez o feitiço certo? – Perguntou Rose.
— Fiz sim. Talvez seja porque não tenho muito prática.
— Por isso o efeito passou rápido. – Completou Thiago. — Eu deveria ter feito, não você.
Alvo não gostou nada de ouvir aquilo.
Mais tarde, eles foram levados pelo Sr. Filch para a cabana de Hagrid.
Hagrid já estava esperando por eles.
— Crianças. Vamos indo. – Hagrid entregou uma lamparina para cada um deles. — Obrigado Sr. Filch.
— Disponha. – Sr. Filch saiu andando.
Eles entraram na floresta negra. Andaram bastante até que chegaram na estalagem dos Hipogrifos. Justine estava impressionada. Ela nunca viu nada parecido.
— Eles são lindos... – Justine se aproximou de um deles.
— Oh. Oh! Espere. – Disse Hagrid. — Eles são animais muito educados. Thiago, faz as honras?
— Com todo prazer... – Thiago se aproximou de Justine. — Olhe e aprenda.
Ele se aproximou do Hipogrifo e o reverenciou. O Hipogrifo fez o mesmo e assim ele soube que podia tocá-lo. Thiago acariciou a cabeça do Hipogrifo e em seguida montou nele.
Thiago foi até Justine montado no Hipogrifo e estendeu a mão. Justine com um pouco de medo olhou para Hagrid em sinal de confirmação. Hagrid disse que tudo bem. Ela segurou na mão de Thiago e montou no Hipogrifo.
O vento balançava os cabelos dourados de Justine. Era a melhor sensação que ela já teve na vida toda, melhor do que andar de vassoura pela primeira vez.
— É demais não é? – Thiago olhou para Justine. — É tão bom que...
— Se torna a melhor sensação de todas! – Completou Justine enquanto sentia o vento entrar em suas narinas.
— Isso mesmo. – Thiago sorriu.
Eles aterrissaram.
— Como foi? – Rose perguntou, eufórica.
— Foi... – Ela soltou um suspiro de completa satisfação. — Simplesmente demais!
Era possível ver a felicidade no rosto de Justine. Algo que não se via a um bom tempo na vida dela.
— Que bom que gostou, porque nossa tarefa é levá-los para passear... — Disse Hagrid. —Voando, é claro.
Eram pelo menos 20 Hipogrifos. Eles voaram em cada um. Quando já era de madrugada eles haviam terminado.
— Isso nem pode ser chamado de castigo. – Disse Rose.
— Eles não devem castigar crianças por serem espertas demais, não é mesmo? – Hagrid entregou uma pequena bolsinha de pano para cada um.
— O que é isso? – Perguntou Justine.
— São os sacos de dormir.
— Sacos de dormir? Aqui dentro? – Justine se impressionou, afinal a bolsinha era pouco maior que uma maçã. — Como isso?
— Assim... – Alvo colocou quase seu braço inteiro dentro da pequena bolsa. Ele remexeu até que... — Aqui está.
Ele puxou o saco de dormir de dentro da bolsinha. Thiago e Rose remexiam suas bolsinhas.
— Nós temos uma cabana? – Perguntou Thiago.
— Sim. Esta aqui... — Hagrid remexeu sua bolsinha e retirou a imensa cabana desmontada. — Isso aqui, minha cara Justine, se chama...
— Feitiço indetectável de Extensão. – Respondeu Rose atravessando a frase de Hagrid.
Hagrid montou a cabana. Pequena por fora, mas imensa por dentro. Eles aprontaram seus sacos de dormir e dormiram.
O dia amanheceu. Hagrid já estava de pé quando Alvo, Rose, Thiago e Justine acordaram.
— Todos prontos. Já temos que ir. – Disse Hagrid.
Eles foram em direção ao castelo. Quando chegaram na praça principal avistaram alguns aurores, Parados na entrada principal do castelo, em seguida viram a Sra. Madeline sendo levada por dois aurores. Justine parou e ficou olhando a cena toda. Os olhares de Justine e Madeline se encontraram, Justine sentiu um calafrio e Madeline soltou um sorriso maléfico e assustador enquanto era levada.
— Acabou. Nós conseguimos! – Disse Rose.
— É, acabou. Mas não foi um tanto...
— Fácil demais. – Justine completou a frase de Alvo. — Muito fácil.
— Mas, acabou. – Disse Thiago. — Você não parece nada feliz... Justine. Já era, acabou.
— Não... Acho que ainda não acabou.
— Se acabou eu não sei. Mas por enquanto esta tudo bem. – Disse Rose. — Vamos entrar.
Os alunos foram encontrados e socorridos. Tudo estava bem, tudo acabou bem.
O ano foi passando até se acabar. Justine foi se tornando, aos poucos, uma bruxa excelente. Ela, Alvo, Rose e Thiago se tornaram amigos inseparáveis.
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