Justine Delohti e o mistério de Pandora escrita por Polliana Nolasco


Capítulo 21
Capitulo 21 - Em que Justine é uma das possíveis campeãs do Torneio Tribuxo


Notas iniciais do capítulo

Ine alavancou no quadro de pontuação e todos esperavam que ela fosse a melhor.
Mas com tantas coisas acontecendo, será que ela vai se concentrar no Torneio?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/600012/chapter/21

— Uma... Vampira. Mas... Como isso é possível?! Vampiros existem?

— Existem. Não é tipo Crepúsculo, ou como os trouxas imaginam. Eles são um tanto diferentes.

— Como assim? Não são assassinos bebedores de sangue?

— Carol parece uma?

— Não...

Isso era verdade. Carol era gentil, uma ótima mãe, era calma e extremamente amorosa. Era impossível imaginá-la como uma assassina.

— Nunca conheci alguém tão bondosa quanto Carol... Me lembro bem quando á conheci... Felipe me apresentou...

— Então o senhor está me dizendo que minha mãe já conhecia o mundo dos bruxos?

— Não... Havia um vampiro chamado Terens, ele era cruel... Quando sua mãe tinha 23 anos ele á atacou e foi condenado á morte em Azkaban. O ministério, é claro, tomou as providencias para com ela.

— Que tipo de providencia?

— Carol já era adulta, não tinha pais e havia passado toda a infância em um orfanato... A diretora deste orfanato era uma bruxa de confiança não só de Carol, mas também do ministério. O ministério sabia que Carol á procuraria, então pediram a essa bruxa que cuidasse dela e á orientasse, mas nunca foi comentado sobre bruxos ou outra qualquer criatura.

Era muita informação para Justine. Ela ainda tentava processar uma coisa de cada vez.

— Você sabe de alguma coisa, não é mesmo? – Harry á observava e notou sua expressão.

— Essa diretora do orfanato é... Rita Price?

— Quem te falou sobre ela?

— Bom... Há alguns dias atrás eu recebi em envelope...

— Espere, como recebeu um envelope?

— Monstro... Ele disse que era amigo da família Potter e também disse que o senhor havia me mandado o envelope. No começo achei que havia sido engano, mas depois percebi que, talvez, Monstro soubesse de quem realmente era o envelope.

— E o que, exatamente, havia no envelope?

— Recortes do Profeta Diário muito velhos que falavam sobre um bruxo chamado Tom Marvolo...

— Riddle... – Completou o primeiro Ministro se curvando para frente e apoiando os cotovelos sobre a mesa.

— Isso mesmo e também havia uma fotografia em um dos recortes que me chamou atenção... Ao lado de Tom estava uma mulher. Na verdade, quem estava ao lado dele era... Chrisse Pandora.

— O que?! Pandora? Mas ela... Tudo bem, Justine. É melhor você ir.

Ele se levantou e foi até a porta.

Justine se assustou. Ela notou como Harry parecia nervoso e preferiu não discutir mais nada, afinal, ela também queria sair daquela sala.

Ela se levantou e saiu rapidamente. A maioria dos estudantes já estava em suas casas e a sala comunal da Grifinoria estava lotada. Assim que Justine atravessou a passagem todos se voltaram para ela. Ela se assustou com os olhares e logo eles começaram a cumprimentá-la, dando-lhe parabéns por alguma coisa.

— Caramba! Eu sabia que você se sairia bem desde o começo... Parabéns!! – Disse Gabbe Fox. Uma garota que Justine não conversava muito.

— Parabéns, Ine! Espero ir com você! – Disse Alvo, eufórico.

Todos bateram palmas. Lá, no fundo da sala estava Thiago, sentado ao lado de Coraline. Justine precisava esclarecer as coisas para ele. Explicar que ela só estava confusa e que não queria contar nada á Rose no começo, então ela foi até ele. Passou pela multidão de alunos agitados e alegres e parou na frente de Thiago, que á encarava desde o momento que ela havia entrado na sala.

— Posso... Posso falar com você?

Justine continuou encarando-a com uma expressão que não dizia absolutamente nada. Depois de alguns segundos ele olhou para Coraline, que se levantou e foi conversar com algumas meninas sentadas em volta da lareira. Justine sentou ao lado dele.

— Então? – Ele perguntou.

— Eu não acho que Rose deve saber sobre o que aconteceu em Hogsmeade...

— Ah, claro! Você deixou isso bem claro. Talvez eu tenha interpretado mal as coisas.

— Não é isso... É que... É complicado. – Justine não conseguia se explicar.

— Eu não devia ter te beijado. Não é algo que você entenderia, não é mesmo?

— Calmo ai! Ok? Você está insinuando que eu sou criança demais? Por que se for isso, você estará agindo como um completo idiota!

— É... Talvez eu esteja!

— Tudo bem! Eu sou criança demais para ser beijada e você... É adulto demais pra me entender, não é mesmo? – Justine se levantou, bufando. E disse por fim. — Então é isso? Era melhor que não me beijasse para evitar tanto desgosto!

Justine se levantou e foi para o dormitório. Rose estava em sua cama, lendo o livro de Beedle, o Bardo. Justine se deitou sem nem ao menos falar com Rose, que á observou se cobrir e permanecer em silencio.

— Ine?

— Oi?

— Você está bem?

— Sim. – Não. Ela não estava.

— Tem certeza?

— Tenho Rose. Posso dormir, agora?

— Ok... Boa noite.

Justine estava com raiva de si mesma, mas também estava com raiva de Thiago. Eu não sou infantil! Ele esta sendo um infantil! Justine não parava de pensar em como Thiago havia agido como um idiota, mas não admitia á si mesma que também não havia agido da maneira certa. Ela sabia que devia ter esclarecido as coisas direito, ser direta, mas não, seu orgulho foi mais forte e se sobressaiu por cima de sua vontade de se desculpar com Thiago.

Seu cérebro estava fritando de tanta raiva, mas logo ela começou a pensar no torneio Tri Bruxo. Ela não fazia idéia de como alcançara o primeiro lugar. Ela tinha um serio problemas em acreditar que era realmente boa e ainda estava crente que Marie ainda passaria ela.

— Justine?

Os pensamentos de Justine foram interrompidos por Rose, em seguida Justine sentiu alguém sentar em sua cama, então logo descobriu o rosto.

— O que foi?

— Pare de falar que está bem. Sei que não está, então... O que aconteceu? Não me venha com desculpas!

Justine hesitou. Mas ela não queria cometer outro erro, alias, qual o problema de Rose saber.

— Eu... ThiagomebeijouemHogsmeade! – Justine disse tão rápido que uma palavra atravessou a outra.

— O que? Thiago beijou quem? Na onde? – Rose encarou Justine em silencio, mas logo a fixa caiu. — Ele te beijo?! Não posso imaginar... Argh... Deve ter sido horrível... Foi horrível, não foi?

— É... Na verdade...

— Você gostou?! Não entendo como as garotas caem pra cima do meu primo desse jeito... Ele nem é tudo isso e além do mais ele...

— Rose?!

Justine estava com medo de Rose falar demais.

— Mas se você gostou, o que é muito estranho, por que está triste?

Justine explicou tudo para Rose. E Rose se mostrou uma ótima ouvinte, o que ela quase nunca era, pois falava demais.

— Posso dar minha opinião? – Rose não esperou Justine responder. — Claro que posso. O verdadeiro problema nisso tudo é que você e Thiago são iguaiszinhos... Em tudo.

— Iguais? Nunca seremos iguais... Além de ele ser um idiota, ele ainda é um crianção!

— Vocês são orgulhos, mandões...

— Mandões? Eu não sou...

— Não discuta, você é sim... Mas tudo bem, eu não tenho espírito de líder, mas você e Thiago têm. Por isso é tão difícil vocês se desculparem.

— Se ele estiver esperando a desculpa vir de mim, ele vai cansar de tanto esperar.

— Ine... Pare com isso, seja superior á ele.

— Ser superior e baixar a cabeça? Não mesmo... Obrigado Rose, mas estou bem, ok? Agora você devia ir dormir, amanhã teremos aula de DCAT bem cedo. Boa noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Parece que o romance Thine' chegou ao fim... Alguém tem que se desculpar nessa história! :s



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Justine Delohti e o mistério de Pandora" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.