Harry Potter e o Selamento da Vida Eterna escrita por Logan Black


Capítulo 4
Capítulo IV - Uma Hogwarts diferente


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Revisado =D



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A manhã do dia 1º de setembro fora muito corrido, Harry nem viu a ora que levantou e tomou café, só percebera tudo o que acontecia, quando já estava entrando no expresso de Hogwarts.

- Quando chegamos aqui? – perguntou para Hermione.

- Também estou meio confusa, só percebi que dia era hoje quando estávamos no carro. – disse a menina, acenando freneticamente para Sra. Weasley.

- Se cuidem, não entrem em confusão. – dizia a mulher, quando o trem já começava a se mover.

- Pode deixar, mamãe. – disse Gina.

- Tomem cuidado, andem sempre juntos! – disse o Sr. Weasley.

- Não se preocupe, papai. – disse Rony, que agora tinha a responsabilidade de cuidar da sua irmã, principalmente do amigo. – Você está bem, Harry? – pergunta, observando o amigo.

- Ah, estou, só um pouco ansioso. – disse o rapaz, encostando-se no banco.

- Quem não está? – diz Hermione, sentando-se ao lado de Rony.

- Pois é, nosso último ano. – diz o ruivo, contemplando o céu em movimento.

- Será o nosso melhor ano!

- Talvez, Harry, talvez... – diz Hermione, não conseguindo esconder o sorriso que aparecera com o comentário de Harry.

A viagem toda foi tranqüila, tanto Harry quanto Hermione e Rony sabiam que aquele ano seria muito agitado, sabiam que Hogwarts poderia estar muito mudada, mas sabiam que o castelo ainda era um bom lugar para se morar. Porém, Harry não pensava somente em Hogwarts, pensava nos acontecimentos do ano anterior, pensava onde Voldemort poderia estar, pensava no que Malfoy tinha feito no final do ano.

Sim Draco Malfoy salvara a vida de Harry Potter, demorou muito para Harry se acostumar com tal idéia, mas simplesmente aconteceu, nenhuma dos dois pôde evitar o ato do loiro, por mais estranho que parecesse, Draco Malfoy salvou a vida de seu maior inimigo. Uma coisa que não sai da cabeça de Harry e nem da cabeça de Draco.

- No que está pensando Harry? – pergunta Rony, vendo que o amigo não falou uma única palavra desde o começo da viagem.

- Ah, nada não, só no que aconteceu ano passado. – disse o rapaz.

- Nem me lembre disso...

- O que eu não consigo acredita é que Draco Malfoy salvou a minha vida!

- Olha, Harry, ele deve ter tido seus motivos...

- Motivos que você não lhe interessam, Potter! – disse uma voz arrastada, irritada e muito conhecida.

Era Draco, junto de Crabbe e Goyle, que estavam parados em frente à porta da sala onde os três grifinórios estavam.

- Me enoja lembrar o aconteceu ano passado. – disse o loiro, com repugnância.

- A mim também, Malfoy, cai fora! – disse Rony se levantando, mostrando que estava bem mais alto que Draco.

- E você Weasley? Por que ainda está aqui? Vejo que o Lorde das Trevas teve pena de você e sua família.

Draco passara dos limites, num piscar de olhos Rony estava em cima dele,o socando pra valer, Crabbe e Goyle tentavam afastá-lo, mas não conseguiam. Parecia impossível fazer Rony parar de bater em Malfoy, mas Harry e Hermione tinham que fazer alguma coisa, senão Rony mataria Draco ali no meio do corredor.

- Estupefaça! – gritou Hermione, apontando a varinha para Rony, o lançando longe com o feitiço. – Me desculpe Rony. – disse a garota, quando se ajoelhou ao seu lado, enquanto Harry pensava em algo pra fazer, sabia que, agora que Rony estava paralisado, poderia descontar a surra que levou.

- Seu... – disse Draco se levantando, seu rosto muito machucado, sangrava muito, mas nem por isso iria deixar de dar to troco em Rony, mas Harry entrar no seu caminho antes que pudesse dar o primeiro passo.

- Parado aí, Malfoy. – diz Harry, apontando a varinha no meio da testa de Draco. – nem mais um passo. – claro que ia fazer nada contra Malfoy, afinal tinha uma divida com o loiro, não gostava de pensar nisso, mas essa era a pura verdade.

- Que foi, Potter? Não tem coragem de me lançar um feitiço? – disse Draco em tom de deboche.

- Duvida? – ameaça Harry.

- Sim! Duvido! Lembre-se Potter, você me deve sua vida! – disse o loiro, encarando Harry diretamente nos olhos.

- Algum problema? – pergunta a moça que carregava o carrinho de doces.

- Nada... – disse Malfoy, indo embora acompanhado de perto por Crabbe e Goyle.

- Nada? Então por que o senhor está machucado? – perguntou a moça o segurando pelo braço.

- Foi um acidente.

- Sei, vamos, vamos, tenho um kit de primeiros socorros por aqui. Acompanhe-me.- dizia a mulher puxando Malfoy junto consigo.

Enquanto Draco discutia com a mulher, Harry, Rony e Hermione entram novamente na cabine, primeiro para socorrer Rony, que ainda estava sob o efeito do feitiço e para se esconder de alguma acusação que Malfoy poderia fazer contra eles.

- Estranho Malfoy não ter me denunciado. – disse Rony, dez minutos depois do ocorrido.

- Tenho mais uma dívida com ele. – comentou Harry.

- Nada a ver Harry, você não tem divida nenhuma com o Malfoy.

- Rony, ele salvou minha vida.

- Pra ele, isso não foi nada, você não merece pagar nenhuma divida pra ele.

- Sei não...

- Vai por mim Harry, o Malfoy só fez aquilo para se livrar de você-sabe-quem, ele é um covarde, você sabe disso.

- Hum...

- Estamos chegandooo. – disse Hermione, cantarolando olhando pela janela.

Rapidamente Harry e Rony se juntam a Hermione, e de longe, podiam ver as pequenas torres iluminadas, assim como o resto do castelo. Harry teve que admitir, ver Hogwarts novamente era muito bom, não importa como ou o que aconteceu, sentia que aquele era seu verdadeiro lar...

- Bem vindo de volta, Harry! – disseram Rony e Hermione em uníssono.

Sorrindo de orelha a orelha, os três amigos se trocaram rapidamente, colocaram a capa de Hogwarts rapidamente, demonstrando sua alegria em ver que seu lar, sua casa, ainda estava lá, intocável, bela e maravilhosa. Estava claro que sem Dumbledore, não seria mais a mesma, mas tinham certeza de que iriam, ainda assim, gostar de ficar lá e completarem os sete anos de ensinamento bruxo.

Ao chegarem na estação de Hogsmead, Harry, Rony e Hermione logo virão que muita coisa, realmente, mudou. A estação estava quase toda destruída, nem parecia que antes fazia parte de um alegre vilajero. Agora vivia na trilha de uma violenta guerra entre Voldemort e o ministério ou melhor: Voldemort contra Dumbledore. Harry procurou pelo seu amigo gigante, mas não o avistava. Onde Hagrid poderia estar?

- Hagrid... Onde ele está? – perguntou para Rony.

- Sei lá, deve estar na casa dele. – respondeu o ruivo.

- Mas e os novatos?

- Alunos do primeiro ano, me sigam. – ouviram uma voz que conheciam muito bem, porém não era a voz do gigante.

- Snape?!?! – exclamaram, mas não foram só os três grifinórios, e sim muitos ali presentes.

- Também não gosto nada disso! Alunos do primeiro ano! Aqui! – disse com rispidez. Parecia muito mal-humorado.

Com medo da cara carrancuda do professor de poções, os alunos do primeiro ano o seguiram em direção aos costumeiros barcos que os levavam ao castelo, enquanto os outros alunos se direcionaram as carroagens com os testrálios, para ir ao castelo mágico.

- Estranho Hagrid não estar aqui... – comenta Hermione.

- Muito estranho. – falaram em uníssono Harry e Rony.

- O que será que aconteceu? – perguntou a menina.

A pergunta que não tinha resposta, estranhamente Hagrid, o guarda-caça, não estava lá para recepcioná-los, muito menos para levar os novatos ao castelo. Alguma coisa tinha acontecido nas férias, uma coisa que iria surpreender os três grifinórios quando estes chegassem no salão principal para o costumeiro jantar de boas vindas.

- O que É ISSO?!?!?! – gritam os três ao verem a “nova” decoração do castelo.

Porém não somente eles, mas também vários alunos se indagaram sobre o que aconteceu com o castelo, estava MUITO diferente, era verdade, ninguém conseguia reconhecer o velho castelo. Parece que a partida de Dumbledore realmente fazia falta no lugar.

- Quem foi o panaca que fez isso? – ouviram um aluno da corvinal falar alto.

A “nova” decoração estava um tanto quanto bizarra, as paredes foram pintadas de vermelho, as velhas armaduras foram substituídas por estátuas de gárgulas, enfeites que denuncia um péssimo gosto para cor apareciam e desapareciam magicamente aqui e ali e a coisa que mais chamava atenção; uma enorme bandeira da Inglaterra se estendia pelo corredor do Salão Principal, fazendo com que o teto encantado – antes o ponto mais interessante do local – perdesse toda a sua beleza e a atenção dos novos e velhos alunos.

- Estamos realmente em Hogwarts? – perguntou Harry para os amigos, mas nem percebera que estes pararam no meio do caminho ao verem a mesa de professores, e como os colegas, olhou para a mesa.

Não podia acreditar, nenhum daqueles professores eram os que havia conhecido no decorrer de seis anos, o único que ficou era Snape, os outros, novos rostos, novas pessoas, o que estava acontecendo?

- Alguém pode me explicar o que é isso? – pergunta Harry, muito alto, fazendo com que todos paracem de conversar e prestassem atenção nele. – É... Bem, quem não quer saber? – disse, muito vermelho.

Todos concordavam, e muitas conversas se inciaram a cerca da nova banca de professores, e também onde está o novo diretor, se é que tinha um. O fato era, Hogwarts estava mudada, muito mudada, ninguém sabia explicar como ou por que, mas podiam pressentir um ano cheio de surpresas, muitas surpresas.

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