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Adaptação escrita por carol cardinal
Capítulo 8
Capítulo 8
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- Er... desculpe-me encomodar mas o Tarcaã está aqui. - disse Drinian.
- Tudo bem, nós vamos recebe-lo. - disse Caspian.
Estava com tanta vergonha que assim que Drinian se retirou, escondi o meu rosto no peito de Caspian.
- Não fique assim, meu amor.
- Não consigo evitar.
- Venha, temos que cumprimentar os nossos novos convidados.
Voltamos para dentro do salão onde a festa continuava. Caspian me guiou em direção a um casal que usava roupas coloridas e carregadas de bordados. Tinham a pele morena e os cabelos bem escuros; a mulher usava luxuosos enfeites no cabelo e o homem um lenço amarrado na cabeça. Ambos estavam sérios e com a postura firme.
- Olá. - cumprimentei-os gentilmemte, mas não pareceu agradar-los.
Me olharam com espanto e raiva. Me virei para Caspian e ele parecia preocupado.Ele fez uma estranha reverência e se voltou para o casal.
- Que ultraje! - falou a mulher ao seu marido.
- Perdoem-a, por favor. Ainda não foi ensinada sobre os costumes das terras do Oeste. Mas sejam bem vindos.
O casal adentrou o salão e não nos dirigiram mais nenhuma palavra.
- O que foi que eu fiz?
- Os calormanos consideram falta de respeito dirigirem a palavra ao Tarcaã e sua família antes de reverêcia-los. Digamos que eles se consideram superiores.
- Mas eles são?
- Não, nenhum dos povos é. Mas eles não pensam assim.
- É muito triste.
- Vamos esquecer isso e aproveitar o resto da noite. Não quero ve-la preocupada com isso.
Caspian me deu um beijo na testa e nós dançamos até o salão ficar vazio, para enfim, nos recolhermos.
Acordei com o sol batendo no meu rosto, já que as cortinas da minha cama foram abertas. Novamente vi as três criadas ao lado da minha cama.
- Bom dia alteza. - disseram as três.
- Bom dia. Que horas são?
- Sua alteza dormiu a manhã inteira e perdeu o desjejum. Viemos acorda-la para não se atrasar.
- Me atrasar? Por Alambil, meu casamento!
- Sua alteza se esqueceu?
- Não! Claro que não! Hoje é o dia mais feliz da minha vida!
Me levantei e abracei as três criadas, que se assustaram um pouco. Dancei e rodopiei de felicidade. O dia qual esperei por tantos meses finalmente chegou. Agora poderei ficar, oficialmente, para sempre com Caspian. Tudo que eu mais queria agora era sair correndo e abraça-lo, e é isso que eu vou fazer!
- Eu preciso ver Caspian! Onde ele está meninas?
- Sua alteza não pode ver o rei antes da cerimônia.
- Mas por quê? Eu o amo e quero ficar com ele nesse dia tão feliz!
- É tradição alteza.
- Bom, ontem eu quase perdi a cabeça por não seguir uma tradição... tudo bem.
- Nós iremos banha-la agora.
Elas tiraram a minha camisola, me cobriram com um lençol branco e me guiaram para a mesma sala que banho que me levaram ontem. Passei pelo mesmo processo só que agora as criadas passaram alguns óleos bem cheirosos no meu corpo e massagearam-me. Fiquei menos ansiosa e nervosa com esse banho.
Depois elas me secaram e separaram as roupas que eu usaria. Parecia um vestido bem complicado de vestir. Possuia cadarços de seda e fivelas para sustenta-lo no corpo. Como previsto, demorou um pouco para que eu ficasse pronta, mas quando me olhei no espelho ao lado da penteadeira, a demora valeu a pena. Meu cabelo estava traçado e o vestido se ajustava ao meu corpo como uma luva se ajusta à mão. Simplesmente perfeito, como nunca imaginaria antes. Agora só faltava Caspian, o meu Caspian.
- Tudo bem, nós vamos recebe-lo. - disse Caspian.
Estava com tanta vergonha que assim que Drinian se retirou, escondi o meu rosto no peito de Caspian.
- Não fique assim, meu amor.
- Não consigo evitar.
- Venha, temos que cumprimentar os nossos novos convidados.
Voltamos para dentro do salão onde a festa continuava. Caspian me guiou em direção a um casal que usava roupas coloridas e carregadas de bordados. Tinham a pele morena e os cabelos bem escuros; a mulher usava luxuosos enfeites no cabelo e o homem um lenço amarrado na cabeça. Ambos estavam sérios e com a postura firme.
- Olá. - cumprimentei-os gentilmemte, mas não pareceu agradar-los.
Me olharam com espanto e raiva. Me virei para Caspian e ele parecia preocupado.Ele fez uma estranha reverência e se voltou para o casal.
- Que ultraje! - falou a mulher ao seu marido.
- Perdoem-a, por favor. Ainda não foi ensinada sobre os costumes das terras do Oeste. Mas sejam bem vindos.
O casal adentrou o salão e não nos dirigiram mais nenhuma palavra.
- O que foi que eu fiz?
- Os calormanos consideram falta de respeito dirigirem a palavra ao Tarcaã e sua família antes de reverêcia-los. Digamos que eles se consideram superiores.
- Mas eles são?
- Não, nenhum dos povos é. Mas eles não pensam assim.
- É muito triste.
- Vamos esquecer isso e aproveitar o resto da noite. Não quero ve-la preocupada com isso.
Caspian me deu um beijo na testa e nós dançamos até o salão ficar vazio, para enfim, nos recolhermos.
Acordei com o sol batendo no meu rosto, já que as cortinas da minha cama foram abertas. Novamente vi as três criadas ao lado da minha cama.
- Bom dia alteza. - disseram as três.
- Bom dia. Que horas são?
- Sua alteza dormiu a manhã inteira e perdeu o desjejum. Viemos acorda-la para não se atrasar.
- Me atrasar? Por Alambil, meu casamento!
- Sua alteza se esqueceu?
- Não! Claro que não! Hoje é o dia mais feliz da minha vida!
Me levantei e abracei as três criadas, que se assustaram um pouco. Dancei e rodopiei de felicidade. O dia qual esperei por tantos meses finalmente chegou. Agora poderei ficar, oficialmente, para sempre com Caspian. Tudo que eu mais queria agora era sair correndo e abraça-lo, e é isso que eu vou fazer!
- Eu preciso ver Caspian! Onde ele está meninas?
- Sua alteza não pode ver o rei antes da cerimônia.
- Mas por quê? Eu o amo e quero ficar com ele nesse dia tão feliz!
- É tradição alteza.
- Bom, ontem eu quase perdi a cabeça por não seguir uma tradição... tudo bem.
- Nós iremos banha-la agora.
Elas tiraram a minha camisola, me cobriram com um lençol branco e me guiaram para a mesma sala que banho que me levaram ontem. Passei pelo mesmo processo só que agora as criadas passaram alguns óleos bem cheirosos no meu corpo e massagearam-me. Fiquei menos ansiosa e nervosa com esse banho.
Depois elas me secaram e separaram as roupas que eu usaria. Parecia um vestido bem complicado de vestir. Possuia cadarços de seda e fivelas para sustenta-lo no corpo. Como previsto, demorou um pouco para que eu ficasse pronta, mas quando me olhei no espelho ao lado da penteadeira, a demora valeu a pena. Meu cabelo estava traçado e o vestido se ajustava ao meu corpo como uma luva se ajusta à mão. Simplesmente perfeito, como nunca imaginaria antes. Agora só faltava Caspian, o meu Caspian.
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