Adaptação escrita por carol cardinal
Inicialmente pensei que Caspian me deixaria no castelo, mas percebi que estávamos indo em dieção ao bosque perto da praia, escoltados pelos centauros.
- Onde estamos indo? - perguntei.
- Vistoriar obras.
- Obras?
- Verá.
Percorremos o bosque por cerca de uma hora até chegarmos a um descampado por entre as árvores. Homens e polias estavam por todo lado, pilhas de pedras, vigas de madeira e metal estavam prontos para serem usados. Todo o trabalho, por mais confuso que parecia ser pra mim, se concentrava em um morro formado de pedra e musgo, de caráter antigo. Ouvimos um tremendo barulho vindo do monte, como se algo realmente pesado tivesse caído no chão e o feito tremer. Destro se assustou empinando sobre as patas traseiras. Se não fosse Caspian ter se segurado bem, eu teria caído feito na grama, mas consegui agarrar sua cintura a tempo, evitando a queda.
- Está bem, meu amor?- perguntou.
- Sim. Foi somente um susto.
- Majestades! Que honra recebe-los aqui!
- Também estavam honrados Pérsilo. Conte-me em que pé está a restauração.
- Acabamos de desobistruir a entrada Majestade. Este barulho foi a viga de pedra principal que desabou quando iamos retira-la. Pelo menos nos polpou trabalho. Veja bem.
Quando a nuvem de fumaça se dispersou, pudemos notar uma grande entrada escura que dava para o interior do morro. Caspian sorriu e me ajudou a descer de Destro. Segurou minha mão e saiu correndo me puxando em direção à entrada.
- Uma tocha. - pediu Caspian.
Um operário atiou fogo a um pedaço de pano que estava amarrado num pedaço de madeira e entrou a Caspian. Segurei firmemente no seu braço enquando adentravamos na caverna. Outros homens ajudaram a iluminar o interior, trazendo para dentro tocha atrás de tocha. Levaram também equipamentos e materiais para proseguir com o trabalho.
- Por aqui.
Entramos em um dos corredores da câmara. Seguia Caspian enquanto ele parecia procurar algo nas paredes de pedra. Parou quando encontrou rabiscos coloridos com a luz da tocha. Limpou o pó que os cobria até que pudessemos destingui-los.
- Aqui é um santuário, Estela. O mesmo que utilizei como fort para me proteger e proteger meus aliados narnianos das tropas de Miraz. Aqui que nós, juntamente com os antigos reis de Nárnia, bolavamos estratégias. Veja, esses são eles ilustrados nas paredes.
- Uau.
- São originais. Completamente diferentes das que encontramos nos livros. Essas mostram a verdade, como realmente eram. Este é Rei Pedro, o magnífico,- disse apontando uma figura loira e bem vestida- esse é Rei Edmund, o justo, essa é a Rainha Lúcia, a destemida e essa...
- Susana, a gentil. - completei com um sorriso. - Ela era muito bonita, assim como o irmão Pedro. Recordo-me de Lúcia e Edmund, também são belas crianças.
Quando olhei para Caspian percebi que ele não sorria, apenas encarava as figuras nas paredes.
- Algum problema? - perguntei preocupada.
- Não. Venha. Tem mais para ver.
Ele se virou e seguiu o carredor mais a fundo. Por alguns momentos pude apenas encara-lo e imaginar o que estaria me escondendo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
comentem por favor!!!
obrigada por lerem!