Adaptação escrita por carol cardinal


Capítulo 23
Capítulo 23




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Inicialmente pensei que Caspian me deixaria no castelo, mas percebi que estávamos indo em dieção ao bosque perto da praia, escoltados pelos centauros.

 

- Onde estamos indo? - perguntei.

 

- Vistoriar obras.

 

- Obras?

 

- Verá.

 

Percorremos o bosque por cerca de uma hora até chegarmos a um descampado por entre as árvores. Homens e polias estavam por todo lado, pilhas de pedras, vigas de madeira e metal estavam prontos para serem usados. Todo o trabalho, por mais confuso que parecia ser pra mim, se concentrava em um morro formado de pedra e musgo, de caráter antigo. Ouvimos um tremendo barulho vindo do monte, como se algo realmente pesado tivesse caído no chão e o feito tremer. Destro se assustou empinando sobre as patas traseiras. Se não fosse Caspian ter se segurado bem, eu teria caído feito na grama, mas consegui agarrar sua cintura a tempo, evitando a queda.

 

- Está bem, meu amor?- perguntou.

 

- Sim. Foi somente um susto.

 

- Majestades! Que honra recebe-los aqui!

 

- Também estavam honrados Pérsilo. Conte-me em que pé está a restauração.

 

- Acabamos de desobistruir a entrada Majestade. Este barulho foi a viga de pedra principal que desabou quando iamos retira-la. Pelo menos nos polpou trabalho. Veja bem.

 

Quando a nuvem de fumaça se dispersou, pudemos notar uma grande entrada escura que dava para o interior do morro. Caspian sorriu e me ajudou a descer de Destro. Segurou minha mão e saiu correndo me puxando em direção à entrada.

 

- Uma tocha. - pediu Caspian.

 

Um operário atiou fogo a um pedaço de pano que estava amarrado num pedaço de madeira e entrou a Caspian. Segurei firmemente no seu braço enquando adentravamos na caverna. Outros homens ajudaram a iluminar o interior, trazendo para dentro tocha atrás de tocha. Levaram também equipamentos e materiais para proseguir com o trabalho.

 

- Por aqui.

 

Entramos em um  dos corredores da câmara. Seguia Caspian enquanto ele parecia procurar algo nas paredes de pedra. Parou quando encontrou rabiscos coloridos com a luz da tocha. Limpou o pó que os cobria até que pudessemos destingui-los.

 

- Aqui é um santuário, Estela. O mesmo que utilizei como fort para me proteger e proteger meus aliados narnianos das tropas de Miraz. Aqui que nós, juntamente com os antigos reis de Nárnia, bolavamos estratégias. Veja, esses são eles ilustrados nas paredes.

 

- Uau.

 

- São originais. Completamente diferentes das que encontramos nos livros. Essas mostram a verdade, como realmente eram. Este é Rei Pedro, o magnífico,- disse apontando uma figura loira e bem vestida- esse é Rei Edmund, o justo, essa é a Rainha Lúcia, a destemida e essa...

 

- Susana, a gentil. - completei com um sorriso. - Ela era muito bonita, assim como o irmão Pedro. Recordo-me de Lúcia e Edmund, também são belas crianças.

 

Quando olhei para Caspian percebi que ele não sorria, apenas encarava as figuras nas paredes.

 

- Algum problema? - perguntei preocupada.

 

- Não. Venha. Tem mais para ver.

 

Ele se virou e seguiu o carredor mais a fundo. Por alguns momentos pude apenas encara-lo e imaginar o que estaria me escondendo.


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Notas finais do capítulo

comentem por favor!!!
obrigada por lerem!