- Onde estamos indo exatamente? - perguntei a Caspian enquanto galopavamos.

- Primeiro quero que conheça um velho amigo.

Adentramos um pouco mais no bosque até que paramos numa pequena clareira, onde uma árvore com as raízes expostas se encontrava em uma extremidade. Uma luz vinha lá de dentro através de pequeninas janelas e uma porta. Um cheiro agradável de comida caseira saía pela chaminé. Caspian me ajudou a descer e se aproximou para bater na porta.

Depois de três batidas fomos atendidos. Um texuco de andar ereto abriu a porta e lan,ou um sorriso para nós.

- Majestades! Que honra recebe-los em minha humilde morada.

- Senti falta de ti Caça-trufas em meu casamento. Por onde andou? - perguntou Caspian.

- Conversemos aqui dentro, acabei de tirar o pão do forno.

Tivamos que no abaixar para entrar na aconchegante casinha. As paredes eram as próprias raízes da árvore e todos os móveis eram bem menores que os comuns, mas conseguimos nos acomodar as cadeiras que ficavam em volta de uma mesa.

- Tive problemas com um hóspede majestade, um anão negro das montanhas veio me pedir abrigo, digamos que ele ainda não fazia ideia de que Nárnia voltara a ser uma terra segura. Tive que fazer-lhe companhia.

- Entendo. Mas agora quero lhe apresentar minha esposa, Estela.

- É uma honra minha rainha. - disse o texugo fazendo uma reverência.

- A honra é toda minha.

- Se não fosse por ele eu não estaria vivo agora.

- Fiz apenas o que achei certo, meu rei. Como foi a viagem?

- Explendida. São tantos acontecimentos que não sei se terei tempo para contar-lhe tudo hoje.

- Enquanto sirvo um lanche para Vossas Majestades pode me falar um pouco sobre os segredos do mar.

- Com prazer...

Então, Caspian relatou os principais fatos do começo da viagem à bordo do Peregrino da Alvorada. Ele já havia me contado o que passou, mas não pude deixar de prestar atenção novamente, de tão espetacular que era essa história.