Ishida estava passeando naquela noite, pensando na vida, quando ele passa pela casa de sua amada, Orihime Inoue, o nome dela.

“Será que ela está em casa?” O mesmo dava um passo para bater na porta mas travava no caminho, aquilo tudo era amor, amor pela Inoue. Ele encarou a porta pensando se batia ou não. “...Já estou aqui, não é?” Finalmente ele bate, implorava agora para que ela abrisse.

Alguém abre, Orihime, a garota que o conquistou com sua personalidade, sua beleza também, não sejamos hipócritas. “Ah, oi, Ishida.” Ela parecia decepcionada em vê-lo, ela queria que fosse outra pessoa batendo em sua porta, que fosse Ichigo. Entristeceu e disse: “Deixa para lá.” Ele se virava para ir embora. Orihime arrependida o segurou pelo braço. “Pode entrar.” Ela sorriu forçado. Ele entrou. Sua casa era bonita e moderna, parece que ela gosta da cor amarela. “Eu por acaso, fiz um brigadeiro.” Ela sorriu. “Só não sei se ficou bom.” Os dois riram. “Não precisa se incomodar com isso, Inoue.” Ele disse a olhando nos olhos. “Por favor.” Ela pedia, mas em seus olhos ela quase implorava, estava muito sozinha. “Tudo bem então.” Ele sorriu, não gostava de ver ela assim, para ele, um tiro doeria menos. A garota deu um sorriso largo e pegou as colheres. Sentou-se no sofá e Ishida só observava. “Tá esperando o que?” Ela o encarou. “Vem!” Ela o chamava para sentar. Os dois finalmente sentados comiam o brigadeiro, ela é tão bonita. Ishida pensava, sua mão apoiava seu rosto e ele tinha um expressão meio abobada. “O que foi?” Orihime ria de sua expressão. Ishida resolveu se declarar para a mesma, mas não sabia como. “Orihime, eu...” Ele se esforçava para dizer, sem a olhar nos olhos tentou novamente. “Orihime, eu...” E falhou. Orihime já curiosa esperava impaciente. “O que homem?!” Se curiosidade matasse, Orihime estaria morta. “Orihime, eu te amo.” As palavras saíram como sussuro, mas ela ouviu muito bem. “O que disse?” Ela se desesperava, não gostava dele do mesmo jeito e não queria vê-lo triste. “Não repetirei.” Ele respondeu bem sério, que chegava a assustar a garota. “E-eu não gosto de você desse jeito...” Ela o olhava, sinceramente, com pena dele. “Me desculpe, Ishida, mas..” a garota suspirou desistindo de terminar a frase, virou-se para frente e o silêncio preencheu o local. Orihime estava muito confusa, Ishida deveria saber que ela gostava de Ichigo. Ela o olhou por um momento e virou para frente de novo. Mas foi ele, Ishida, que aparecia quando ela mas precisava, ele a protegia, ele era um fofo com ela. Ele sempre esteve aqui, diferente de Ichigo...

“Ishida.” Ishida a olhou esperando que ela terminasse. Orihime puxou-o pela camisa e deu um beijo cheio de sentimentos e demorado nele, os dois se separaram por falta de ar. Ishida a olhava confuso. “Não faz essa cara.” Ela sorriu. “Deveria existir mais homens como você.” Virou-se para frente de novo. “Do que está falando?” Perguntou ele. “Ishida..” Naquele instante, Orihime sentiu a mesma coisa que sentia quando Ichigo estava perto, borboletas no estômago. Ela percebeu que, o homem da vida dela, estava sempre ao seu lado, e só percebeu isso agora. “Eu também te amo.”