Touch of Death escrita por Kaah Morganna


Capítulo 1
Capitulo 1 - Quem é você?


Notas iniciais do capítulo

Olá, não falei muito... Apenas que espero que gostem ...

Beijos...



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Olhei mais uma vez o céu escuro, respirei fundo como já era de costume, todas as vezes que entrava em um ambiente fechado. Escolhi uma mesa afastada suficiente, sentei e fiz meu pedido. O que mais poderia ser com 2,75 US$, um sanduíche natural e um copo de refrigerante no máximo, era dinheiro que me restava. Recebi o pedido pouco minutos depois. Minha barriga já roncava, pegava o lanche e comia, enquanto olhava ao redor, o local era caído, escuro, messas desorganizadas, a maioria presente eram homens, alguns bebendo outros jogando sinuca. Ouvia os grito de comemoração ou de zoação quando uma ganhava e outro perdia, algumas piadas me faziam rir, outras me deixavam enojada. A porta se abriu e vi um homem entrar, ele usava um sobretudo escuro, não vi seu rosto. Ele apoiou uma das mãos no ombro de um outro homem sentando a beira do balcão, que se levantou e o encarou, falou algo e saiu, sendo seguido pelo homem que estava sentado, este usava um chapéu e tinha os punhos cerrados.

– Hey! Garota! Estou falando com você! – um homem estalava os dedos a minha frente. Olhei pra ele, seu rosto era comprido e tinha um sorriso que fez ficar irritada só de olhar, desde o dia que abandonei o orfanato as vezes apareciam babacas como este que estava prestes a falar alguma cantada desagradável. Levantei sem dizer uma palavra, ele segurou meu braço. – Tão cedo gatinha? Iria te convidar para se juntar a mim esta noite. – sorriu descarado.

– Não, obrigada. – disse, me desvencilhando de seu corpo que já me comprimia. Sai do bar, sentindo passos atrás de mim.

– Hey gatinha, por que bancar a difícil? – ele voltou a segurar meu braço me puxando para um beco escuro, já me preparava para tirar a luva, quando ele parou bruscamente.

– Mas, o que? - ele dizia ainda segurado em meu braço, acho que a surpresa o fez apertar com mais força meu braco. Olhava agora os homens brigando, um extremamente peludo e de unhas que mais pareciam garras, o outro eu reconhecia do bar, o homem com chapel de Cowboy, calça jeans surrada e camisa xadrez, com um casaco de couro por cima. Olhando para ele agora entendia bem o porque do assombro do homem que ainda me segurava, ele tinha longas garras retráteis, elas parecia ser feita de algum tipo de aço. Olhei mais a cima e vi o homem de sobretudo que entrou no bar, rindo sentado em uma mureta, ele via a briga divertido.

– Vamos lá Dentes, vamos lá! - ria sem parar. - Logan, meu velho amigo, você já esteve em melhor situação. - gritava provocando. Até que notou nossa presença, pisquei algumas vezes antes de sentir um puxão para trás, a dor no braço me incomodava e gritei involuntariamente.

– Me larga! - puxei com força meu braço. O homem sentando na mureta deu um salto, e caiu em pé no chão.

– Não parem, eu resolvo. - ele sorria - Je ferais mieux de laisser son ami seul. - girou o bastão que carregava varias vezes enquanto se aproximava rápido demais para qualquer reação. O homem que me segurava é rapidamente abatido, olho para trás e o vejo caído desacordado. O homem que ria na mureta, estava em pé a minha frente, em um movimento rápido pôs o bastão atras do seu próprio corpo.

– Não precisa agradecer, mon cher...

Ridiculamente petrificada, encaro o rapaz que acabara de me livrar daquele homem asqueroso. Face a face, o beco é escuro, mal vejo seu rosto, tudo que consigo ver são seus olhos vermelhos.

– Quem é você? – foi as únicas palavras ridículas que saíram da minha boca.

– Não pergunte o quem, nem o quê chère, a pergunta certa seria por que. Mais ce que vous auriez à comprendre seuls. – ele disse ajustando o sobretudo. Caminhou de volta a mureta e subiu nela sem dificuldade.

Os dois Homens continuavam a brigar, uma luta sangrenta, um peludo e com garras grandes que me causavam um certa repulsa por sua aparência animalesca e o outro com costeletas grandes e garras enormes metálicas, isso tudo, era tao surreal, esses homens, meus poderes, eu já não sabia se estava dormindo ou acordada. Tiro as luvas em forma defensiva, mas os homens nem pareceram notar minha presença. Com exceção do homem com cajado que desviava o olhar da briga, para me olhar de vez em quando. Como se quisesse se certificar que ainda estava lá.

O homem com costeletas grandes, era tão forte e feroz, ele avançava sobre o outro, com movimentos rápidos ele cortava seus braços, seu rosto, sua forma de lutar indicava ser de um lutador profissional, sua postura e comportamento, me lembrava os soldados da 2 guerra mundial, que havia visto em um documentário, quando eu estava no colegial, sua aparência era de uns 45 anos, mais sua vitalidade era de um jovem de 20.

Já o outro Homem, logo de cara, eu percebi que era inferior, apesar de seu tamanho absurdamente grande, e de parecer que sua pele se regenerava dos ferimentos, ele era frequentemente ferido, os dois conversavam bastante enquanto brigavam, não entendia bem o que eles falavam, na verdade não entendia nada, mais parecia grunhidos...

Eu continuava a observar a luta bizarra, quando de repente um tipo de raio vermelha cruza em minha frente, acertando uma caixa de energia e causando uma explosão que fez com que os homens que brigavam ferozmente, voassem cada um para um lado, o das garras de metal caiu sobre um carro que estava estacionado próximo ao bar e o outro caiu sobre um monte de lixo.

Rapidamente olhei em direção ao lugar de onde partiu aquela luz e vejo um homem alto, com a feição mais amigável que eu havia visto naquela noite pavorosa, ele usava um uniforme esquisito preto e amarelo, que francamente mais parecia uma fantasia de Halloween, sem contar o óculos que estava usando, que lembrava de leve o robocop. Naquele momento eu estava atordoada, perdida, confusa, e mais uma vez paralisada feito uma retardada olhando aquele homem, enquanto minha mente gritava pra que eu corresse, fugisse de seja lá o que eles fossem. De repente me vi sendo envolvida nos braços de um homem desconhecido e lembro de ter ouvido algumas frases que não me faziam muito sentido.

– Calma, vai ficar tudo bem... Estamos aqui para ajudar... – Disse um homem frio, seus olhos azuis olhavam os meus com uma expressão preocupada.

– Scott Summers, une fois de plus prêt à gâcher tout le Plaisir… - uma voz forte falava com o que me pareceu ser desdém. O homem que segurava o cajado escalava sem dificuldade a parede e subia um prédio, sumindo do meu campo de visão em seguida.

– Cuidado Bobby, não toque nela! Lembra-se do que o professor nos disse. – O homem que tinha Laser vermelho saindo pelos olhos, gritou.

Rapidamente me virei e com as duas mãos apertei o rosto do homem desconhecido, ele caiu, e eu sai correndo desesperada, eu não sabia pra onde ir, só queria fugir dali, estava cansada de toda aquela confusão, mas principalmente apavorada.

Diminuo os passos e caminho em uma estrada deserta, pensado onde ir, não há nada ao meu redor, apenas, arvores grandes, com suas folhas balançando devido a leve brisa. Abraço meu corpo, sentindo minhas mãos geladas, ao expirar meu ar flui gelado, sinto meu corpo extremamente gelado, como se de uma hora para outra, estivesse no polo norte. Quem? Ou o que era aquele homem que toquei? Porque eles disseram aquilo? Enquanto pensava nas perguntas tentando encontrar as respostas, sinto um sensação estranha, entre as arvores percebo que há alguém me observando.

Novamente começo a correr muito assustada, enquanto corro, uma sombra passa sobre mim, escurecendo a luz do luar, eu olho para cima e vejo aquele homem peludo que estava brigando a pouco, ele pula em mim como um animal, me derruba e com suas garras enormes aperta meu pescoço rente ao chão, por azar estou usando cachecol, o que impede o contato dele com minha pele, ele aperta e aperta, se ele quisesse já teria me matado, então, percebo que sua intenção é apenas me desmaiar. Finjo que estou desmaiando e quando ele se descuida seguro seu rosto com minhas mãos, o que o faz sentir dor e gritar como um animal, eu já nem sei se esse homem é humano, rapidamente me esquivo debaixo dele e corro novamente, cada vez mais rápido, ele se levanta e grita, mais não de dor, dessa vez de raiva e pelo grito que ele deu, muita raiva.

Ele começa a correr atras de mim, não como um homem normal, mais como um animal, mais precisamente um tigre grande e assustador. Ele corre em uma velocidade sobre humana, em um salto, me acerta com muita força, sou arremessada em direção a uma arvore, minhas costas batem na árvore e eu caio quase desmaiando.

Ele anda em minha direção, sinto que estava pronto a me matar, de tanta fúria que lhe causei, mais antes que ele chegasse a mim, um homem que não consigo enxergar quem é, voa sobre o peludo e começa a soca-lo, o arremessa sobre as arvore, o corta com suas garr... ? Garras? Hey, espera, é ele o Homem de costeletas gran... minha vista escurece e eu não vejo mais nada, a inconsciência toma conta de mim.


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