A Nova Uchiha escrita por Mrs Fox


Capítulo 22
Twenty Two


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, falei que ia postar na segunda, mas tô postando de 1:10 am da terça, só pra me justificar passei mal hoje e ainda tiver que desenhar umas coisas do meu projeto da escola.

Sobre o Gaiden: Minha teoria é de que a Sakura e o Sakuke passaram algum tempo longe da vila, nesse período a Sakura engravidou e acabou tendo o bebê fora de Konoha (o que explica a falta de registro de nascimento da Sarada), e quem ajudou no parto foi a Karin. Como lembrança ela teria aguardado o cordão umbilical (por isso o Sui diz que acha que é de quando a Karin era bebê), e por isso além de confirmado os graficos que apareceram na máquina são idênticos, o que biologicamente falando é impossível, já que não existe DNA igual.
Ela gritou falando que não ia salvar a Sakura, e desprezou todos esses anos de amor maternal? Sim ela fez isso. Ela foi estúpida? Ela foi sim. Ela foi idiota, tapada e ingrata? Isso tudo também, mas vamos dá um desconto, afinal de contas ela tinha acabado de descobrir que todo mundo "mentiu" pra ela. E ELA É FILHA DA SAKURA SIM NESSA PORRA!

Pronto, desculpa pelos erros, e boa leitura.



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– OLHEM PARA MIM SEUS RATINHOS!

A voz de Issa esbravejou do alto de uma plataforma de metal, alí ela tinha uma visão plena de todo seu exército melhorado em laboratório, as pessoas se amontoaram parar olharem a figura pequena que tanto lhe dava medo, todos sabiam da fúria insana que a menina guardava dentro de si, e pior, sua calma calculista e vingativa que era sem sombra de dúvidas muito mais cruel e devastadora.

– Hoje vocês irão pela primeira vez ao campo de batalha, quero que cada técnica de combate e jutsu ensinado sejam usados com perfeição, lembre-se que vocês estão representando a vontade do meu Clã, e principalmente do meu nii-san, e se isso não for o suficiente, lembre-se o que vocês têm a perder. Não pensem que isso é uma chance de escapatória, nada atingirá a mim ou ao meu querido nii-san, então tratem de cumprir com seus deveres.

Com um sinal, cinquenta ninjas apareceram atrás da menina com grandes caixas, estes desceram da plataforma se colocando na frente da enorme multidão, que automaticamente recuou, aqueles eram os executores das vontades de Issa, os castigadores, os loucos e ambiciosos que a seguiam sem pensar duas vezes. Eles abriram as enormes caixas, contendo embalagens individuais de pílulas, três em cada saquinho plástico, mais ninjas surgiram pela entrada da grande plataforma, esses trajavam branco, metade carregava caixas enquanto a outra trazia um cilindro de metal, cada dupla se colocou ao lado daquele que já estava parado na frente da multidão.

– Se organizem em filas, vocês serão injetados com uma substância que fará nascer uma habilidade nova nos olhos de todos, depois peguem os saquinhos com as três pílulas e as tomem de uma vez, elas aumentarão sua produção de chakra, já que nenhum de vocês tem o suficiente para ativar a transformação. – ao perceber que ninguém fez menção de mover, Issa se inflamou de raiva, perguntando como poderia ter ratinhos tão burros. – Estão esperando o quê? Vão para as filas, agora!

Logo todos correram atrapalhados para as filas, a menina ao ver o embaraço da multidão que ia sem destino esbarrando um nos outros não conseguiu segurar o riso, gargalhava incontrolavelmente com a imbecilidade daquelas mentes inferiores. Conforme a aplicação da droga começou, observou que alguns não estavam resistindo a intensidade de misturas e caiam no chão, seus corpos tremiam como se tomassem um choque e uma convulsão começava, conforme se debatiam seus rostos ficavam vermelhos e depois roxo, espumavam pela boca e sagravam pelo nariz e orelhas, até que paravam de se mexer, e ficavam alí mesmo, no chão, de olhos abertos e mortos. Isso parecia assustar os outros, que paravam de caminhar ou saiam da fila, mas bastava um berro ou um murro que logo voltavam para seus lugares.

Depois de meia hora decidiu que não ocorreria nenhum que merecesse sua atenção no processo, deixou a plataforma com um clone em seu lugar, e foi encontrar seu irmão. Demorou um pouco, já que aquele esconderijo era especialmente maior que os outros, mas só foi entrar no quarto de seu irmão para vê-lo de frente ao espelho, vestindo uma calça preta com uma blusa de um tecido tão fino que lembrava uma renda, por cima estava um colete verde musgo. Ela correu para a cama do irmão, e começou a pular em cima do colchão, ele a olhou com um ar de reprovação, mas dessa vez decidiu não brigar. Se sentou em uma cadeira e começo a enrolar algumas ataduras por entre os dedos.

– E então como foi? – ele perguntou observando a garota bagunçar seus lençóis da sua cama.

– Tudo certo nii-san, a aplicação começou faz quase meia hora, daqui uns vinte minutos os primeiros Sharingans vão aparecer para recepcionar as nossas visitas.

– Ótimo, você vai ficar com a nossa convidada esperando como o combinado.

– Hai! E você nii-san, vai ir para aquela sala? – ela desceu da cama e correu para o irmão pulando em seu colo.

– Sim, por isso não ataque o Jinchuriki antes de mim chegar com o Rinnegan. – ela pulou feliz sentada nas pernas do rapaz.

– Nii-san, como você sabe que o Uzumaki e o Uchiha não vão estar juntos?

– Ah Issa, o Uzumaki vai ir desesperado atrás da mulher dele, enquanto o Uchiha vai vim caçar a mim, e acho que vai trazer a doce Haruno junto sobre proteção. Isso vai ser perfeito para os nossos planos.

– Nii-san, você é um gênio!

E com a maior alegria do mundo o abraçou.

~#~

– Todos, parem! – a voz de Shikamaru apesar de arrastada, foi alta o suficiente para todos escutarem. – Estamos a doze quilômetros do lugar indicado pelo pergaminho, dificilmente um jutsu de rastreamento vai nos alcançar a essa distância, por mais poderoso que seja. Apesar da nossa situação, tentaremos fazer um ataque surpresa, mesmo que o inimigo saiba das nossas intenções de invadir o esconderijo.

– E como isso será feito? – perguntou Lee com um braço levantado.

– A primeira equipe a invadir o esconderijo será a comandada por Sakura, - algumas cabeças se mexeram na minha direção e depois olharam para Sasuke ao meu lado, antes de voltar o prestar atenção em Shikamaru – Eles serão responsáveis por achar HInata e resgatá-la, vocês – ele virou para nos encarar – camuflem seus chakras por o máximo de tempo que poderem, isso nos dará mais tempo para invadir com outras duas equipes. Hyuuga Koh e Hyuuga Iroha, suas equipes serão responsáveis por achar esse tal exército com o Byakugan, se estou certo, esse esconderijo será subterrâneo como os outros, então criem uma abertura de entrada, vocês saíram daqui vinte minutos depois do Time 7. O resto de nós esperaremos aqui, ao meu sinal iremos esperar aqui, ao meu sinal vamos ao esconderijo, os responsáveis pelos pergaminhos estão todos sobre o comando de Tenten, na hora que elas lhes ordenar rodeie o exército inimigo e solte as bombas spray, não se preocupem com proteção, segundo Sakura não afetará nenhum de nós.

Ele olhou novamente para mim e balançou a cabeça em um sinal positivo, entendi a mensagem, e com um sinal fiz com que todos outros três me seguissem, começamos a correr na direção indicada.

– Naruto, Hanabi, - chamei a atenção de ambos, que imediatamente me deram atenção. – vocês ficam responsáveis por encontrar Hinata, eu e o Sasuke-kun vamos ir atrás daqueles dois bastardos. – olhei para Sasuke que só assentiu em compreensão.

– Mas Sakura-san, nós quatro não éramos a equipe de resgate? – perguntou a Hanabi, percebi a petulância na sua voz, mas preferi ignorar.

– Shikamaru me pediu para tentarmos encontrar os líderes do grupo, e como líder dessa equipe quero que seja assim, quando chakra é necessário para se usar o Byakugan?

– Vai depender do campo de visão, - ela falou um tanto confusa, - quanto menor, menos chakra sendo usado.

– Ótimo, quando entrarmos ative o seu Byakugan, acho que um raio de 20 metros não será necessário muito chakra, estou certa? - Hanabi fez um sinal positivo.

– Sakura-chan, eu posso usar o meu Modo Senin e achar a Hinata-chan mais rápido. – Naruto diminuiu a velocidade, nos dando assim a chance de alcançá-lo.

– Naruto, - Sasuke chegou mais perto falando em um tom baixo você já tem muito chakra, o que já fica difícil de camuflar normalmente, em Modo Senin isso vai ficar impossível.

– Mas assim acharíamos a Hinata-chan logo! – ele fechou a cara na direção de Sasuke, que suspirou cansado.

– Naruto, isso não vai adiantar, - intervir – eles devem ter selado o chakra da Hinata como fizeram comigo para impedir que ela fugisse, o que significa que o chakra dela fica impossível de rastrear.

Ele nos olhou inconformado, mas entendendo a situação voltou a correr na nossa frente, ao contrário do que esperei, Sasuke não bufou ou revirou os olhos ao mirar o loiro apressado na nossa frente, somente o fitou compadecido com a dor do outro. Quase vinte minutos depois chegamos ao local indicado pelo mapa dado por Gaara, segundo Temari alí ficava uma antiga cidade pertencente à um clã que foi instinto do País do Vento muito antes do fim da era de guerras entre clãs.

“- Não sei se é verdade, - Temari começou a falar assim que leu o pergaminho - mas meu pai, o antigo Kazekega, contava uma história sobre um dos clãs mais fortes que esse país viu, eles teriam sido quase dizimados em uma batalha contra os Uchihas, os poucos que restaram voltaram para casa para serem soterrados numa tempestade de areia nunca vista, alguns dizem que foi causada por um clã inimigo da areia que se aproveitou do momento de fraqueza para acabar de vez com o inimigo. ”

As planícies de dunas eram enormes, e ficavam alguns metros abaixo das rochas que nos encontrávamos em pé, observando o lugar não vi nenhuma abertura ou indicação que alí já tivesse sido uma cidade, muito menos que fosse habitado por qualquer pessoa. Peguei novamente o pergaminho para conferir no mapa se estávamos no lugar certo, coloquei meu dedo no ponto que tínhamos no separado de Shikamaru e comecei a deslizar pelo papel, refazendo nosso caminho mentalmente, até que a mão de Sasuke parou no meu pulso.

– O lugar é este Sakura. – ele falou, duvidei um pouco, porém enrolei o pergaminho e guardei no bolso.

– Hanabi, verifique se você acha alguma entrada. – pedi e ela ativou minimamente seu Byakugan.

Ela saltou para as dunas e nós fomos atrás, observando com cuidado por onde passávamos, tentando assim achar algo que nos indicasse uma entrada, depois de dois minutos procurando Hanabi nos chamou para irmos até a base de uma das rochas que se espalhava por entre a areia, quando me aproximei percebi uma coloração diferente numa parte específica da rocha, ela colocou a mão como se estivesse entrando na pedra, um genjutsu.

– Tem uma alavanca aqui, - ela disse fazendo força – mas é pesada demais.

– Deixe-me tentar.

Ela pegou as minhas mãos e guiou a alavanca, tateando percebi que só precisava girar, pois essa, diferente das dos outros esconderijos, não parecia haver uma senha ou código a ser digitado, concentrei uma quantidade mínima de chakra nos braços e aos poucos fui girando a trava até abri-la. Ao verificar o interior de passagem, percebi que não passava de um túnel estreito com barras de ferro presas a parede que formavam uma escada, peguei uma kunai do coldre e amarrei um pedaço de atadura, fiquei na rocha ao lado da entrada com um sinal para as outras duas equipes que viriam. Naruto foi o primeiro a começar a descer a escada, sendo seguido Hanabi; olhei para Sasuke que parecia aguardar a minha entrada no túnel.

– Sasuke-kun, eu sou a líder desse time, tenho que vigiar e retaguarda.

– Isso não tem nada haver. – mesmo assim me escutou, entrando na passagem.

Logo passei pela mesma, fechando a entrada sobre as nossas cabeças.



~#~

– Achou alguma coisa Hanabi-chan? - perguntei ao virarmos mais um corredor.

– Não, nenhum sinal dela.

Continuamos a andar fazendo quase que barulho nenhum, a minha vontade era sair correndo a procura de Hinata, e espancar o primeiro infeliz que aparece na minha frente que pudesse me dar alguma informação sobre onde ela estava trancafiada. Mas correr só denunciaria a nossa posição o que dificultaria as coisas, e mesmo que o espancamento pudesse me servir de alguma coisa, não estávamos encontrando ninguém nos corredores do esconderijo, o que me deixava nervoso. O lugar além de enorme, com diversas entradas, e de iluminação estranha, ainda estava pouco vigiado, o que me dava a impressão de algo muito sério chegando.

– Eu acho que vi algo vindo dali. - Hanabi apontou para uma parede.

Viramos no corredor e continuamos seguindo até achar o corredor por destrás da parede que ela havia indicado. Vi uma porta grande de metal fechada com cadeados por todo lado, podia não ser do tipo sensor, muito menos ter um Byakugan ou qualquer doujutsu que pudesse me mostrar algo por detrás daquela parede, mas algo dentro de mim dizia que Hinata estava detrás daqueles grande portão.

– A Hinata-chan está alí? - perguntei com a voz mais firme que consegui.

– S-sim, ela está. - voz dela saiu como um sussurro junto com uma lágrima.

Não pensei duas vezes antes de sair em disparada pelo corredor, finalmente eu teria minha mulher de volta nos meu braços, segura junto com o bebê que estava para chegar. Finalmente poderia me desculpar e procurar uma forma de redimir por não ter cuidado de ambos como prometi a mim mesmo, e mesmo que Hinata não quisesse nem ao menos olhar na minha cara por eu não ter cumprido corretamente a promessa feita, eu ficaria imensamente feliz de ve-los bem.

– Não tão rápido, Uzumaki. - ouvi uma risada fina vindo de algum lugar do corredor - Você não está brincado direito.

Nesse momento dezenas de barras de metal desceram do teto e saíram da parede se cruzando até forma o trançado de uma gaiola na frente da porta. Apertei a minha mão segurando a vontade de pular no pescoço de um, Hanabi olhava incensamente para os lado a procura de meu alvo.

– Onde você está desgraçada? - berrei sem me importa com a discrição.

– Calminha, não é assim que se brinca!

Continuei caminhando até a as grades, esperando que ela fosse aparecer em algum lugar próximo a porta de onde Hinata estava, coloquei as mãos nas barras de ferro, mas estas eram tão grossas que não consegui envolver totalmente, Hanabi reclamava baixinho enquanto passar seus olhos pelas paredes a procura da dona da voz, foi quando ela se virou para a entrada do corredor e pegou uma kunai do seu coldre, me virei ficando em guarda, foi quando uma garotinha surgiu, por um momento me sentir surpreso, mas logo me lembrei da história que Sakura tinha me contado sobre a menina no início das investigações. Me senti estranho, enfrentar um homem ou uma mulher era completamente diferente de enfrentar uma criança, por mais perigosa que essa possa ser, ela estava numa idade de dar trabalho a seus pais, não de fazer venenos e sequestrar pessoas.

– De volta minha esposa. - falei tentando usar a minha idade para impressioná-la, mas ela só fez rir como se eu fosse a pessoa mais ridícula do mundo.

– Sabe, você é realmente diverto, não fale como se fosse o meu e pudesse mandar em mim. - ela enchugou as lágrima felizes dos olhos.

– Seu pai deveria ter lhe ensinado a não enfrentar os mais velhos, - falou Hanabi - agora solta a minha irmã e não machucaremos você.

– Meu pai era um grande baka, - fiquei surpreso com a sua falta de sentimento - e vocês tão sendo convencidos demais em achar que podem me machucar.

Quis avançar, mas não conseguir, afinal ela continuava sendo uma criança.

– Porém, o que eu pude fazer com a sua esposa…

Aquilo foi o combustível que eu precisava, corri em sua direção, mas antes que a alcançasse novas grades apareceram na minha frente, tentei chutá-las, mas era inútil já que cada uma tinha a espessura do meu braço. Fiz um Rasengan, mas não passou nem um segundo e sentir uma onda de choque percorrer meu corpo me levando ao chão. Caido, olhei para cima e vi o rosto feliz da menina se aproximando da grade.

– Viu só como eue disse que vocês não iriam me machucar? - ela tocou um dedinho na barra mais próxima e sorriu. - Tem chakra percorrendo essas barras de ferro, toda vez que eu de vocês usar chakra, o campo magnético que a grande projeta vai fazer seu corpo levar um choque elétrico, o que significa que eu ganhei. - ela pulou e girou na minha frente.

– Até parece, - me levantei sentindo as minha perna tremerem - eu vou tentar um milhão de vezes até conseguir. - fiz outro Rasengan, que teve o mesmo efeito do primeiro.

– Pois então você será eletrocutado um milhão de vezes. - ela se sentou no chão, e riu quando Hanabi usando um dos jutsus dos Hyuugas caiu tremendo no chão. - Só pra deixar claro Naruto-san, o corpo humano aguenta eletricidade somente até um ponto, antes de vocês conseguirem fazer algo estão desmaiados ou então mortos.

Ignorando a sua fala, avancei contra a grade mais uma vez.



~#~

Aquele esconderijo era bem diferente dos outros, apesar de ainda mater tubos e fios correndo no canto da parede, as cores tinham um tom marrom se tirava o ar industrial do outro, e ao invés de plano, diversas pequenas escadas eram encontradas pelo meio do caminho, pude ver também um quantidade extensa de vigas e pilares, provavelmente para evitar qualquer tipo de desabamento, já que um terreno como o de um deserto não era muito confiável.

– É tão estranho não ter ninguém, - Sakura sussurrou ao subir mais uma escada - quero dizer, é óbvio que isso é uma armadilha e que eles estão nos atraindo pra um lugar específico, mas ainda é estranho.

Fiquei calado, a uns minutos tinha tido a impressão que ouvi alguma barulho num corredor próximo, mas não seria de grande ajuda falar isso e deixá-la mais nervosa, viramos num corredor e sentir o ar ficar mais quente, instintivamente levei a mão ao cabo da katana e a deixei por lá, percebendo meu movimento Sakura puxou uma adaga padrão usada pelos ninjas de Konoha que estava presas a suas costas. Ela fechou e abriu a mão umas três vezes em torno do cabo antes de firmar o aperto. Novamente o barulho voltou e dessa vez eu soube que era de alguém andando não muito longe de onde estávamos, desembainhei a espada e avancei na direção do som, Sakura quase corria para acompanhar o ritmo da minha caminhada rápido por conta da nossa estatura diferente.

Assim que viramos a esquina vi um reflexo de cabelo bronze e roupas pretas, ativei o Sharingan e identifiquei a assinatura de chakra o que em fez correr com Sakura atrás de mi. Me senti vivo, ele era a caça e eu novamente um caçador, essa era a coisa que eu mais estava habituado à fazer, perseguir e destroçar, agora era a vez dele.

O tal Komuro, corria apressado olhando vez ou outra para trás, aumentei a minha velocidade, mas desistir de ir muito rápido, Sakura não conseguiria acompanhar e a deixar para trás não era uma opção, ainda mais quando estávamos numa armadilha de um inimigo que a queria a qualquer custo. Ela poderia ser forte e capaz, mas até os melhores ninjas poderiam cair. Observei que ele tentava nos atrair para um determinado local, pensei em para de persegui-lo e frustar seu plano, mas não seria de grande ajuda deixá-lo escapar, ainda mais quando este me devia um acerto de contas. Ele passou por um grande portão de metal, ao entrar no cômodo vi não era nada além de uma grande sala cheia de pedras e materiais pesados espalhados pelo chão com um teto muito alto, uma pequena cabine de vidro ao lado de uma plataforma a qual ele se encontrava próximo ao teto.

– Uchiha Sasuke… como pensei você veio atrás de mim. - ele se apoiou na grande nos olhando de cima - Olá Sakura, devo dizer que sentir sua falta nos últimos dias.

– Felizmente não posso dizer o mesmo. - admito que admirei a coragem de Sakura.

– E tem sonhado muito com a nossa pequena aventura? - sua pergunta a fez vacilar, era obvio que ela tinha pesadelos com aquilo, por mais que não dissesse para ninguém. - Porque eu tenho sonhado toda noite, e nossa, fico imaginando o prazer que vou sentir quando fizermos aquilo de verdade. - um gosto amargo veio a minha boca ao ouvir aquilo.

– Desça aqui e lute, você não vai gostar do que vai acontecer caso me faça ter que te perseguir mais uma vez. - ameacei.

– Não se preocupe, você terá a sua luta. - ele fez um selo com a mão e sorriu.

Concentrei chakra nos pés e corri até a parede, meu objetivo era atacá-lo dessa maneira, mas tive que saltar pra o lado quando uma enorme pedra voou na minha direção, com um mortal saltei de volta para o chão vendo a pedra se despedaçar em milhares de pedaços, antes que pudesse assimilar o que estava acontecendo levei uma rasteira, mal me rosto tinha batido no chão e senti suas mãos envolverem as pernas e me lancarem pelo ar, minhas costas bateu na porta fazendo o metal amassar. Deslizei mole para o chão, não me levantei de imediato, senti algo quente e molhado começar a escorre no meu couro cabeludo, quando olhei para o metal vi que o contorno dos meus ombros estavam alí como uma forma junto com um pouco de sangue que escorria pelas contorções. Frustado me levantei.

– Sakura, o que merda pensa que está fazendo? - dei um passo pra frente, e imediatamente ela se colocou numa posição de ataque entre mim e a plataforma.

– Eu não vou permitir que você machuque ele. - sua voz desesperada, e lágrimas deciam pelos seus olhos, mas eu a conhecia bem o suficiente para saber que aquilo era alimento para sua determinação.

Olhei pra cima e vi o desgraçado sorrir, antes de Sakura avançar novamente contra mim.


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Notas finais do capítulo

Tivemos ação, e cara, acho que mais 2 ou 3 caps e a fic acaba! :O :O :O Tô chocada! Mas não se preocupem que eu tenho algumas surpresas vindo por ai... :D
Os comentários do cap anterior eu vou respondendo durante a semana conforme eu conseguir tempo.

É isso, até próximo domingo! :D