Coincidências do Destino escrita por Dame de Nuit


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

OIIIIEEEEEEE PESSOINHAS DO MEU CORAÇÃO!!! NÃO ME MATEM!! DEIXO VOCÊS ME XINGAREM, ME SOCAREM OU QUALQUER COISA, SÓ NÃO ME MATEM!!! ME PERDOEM, MAS É BEM DIFÍCIL CONCILIAR O TEMPO. A TIAZINHA AQUI FICOU DE RECUPERAÇÃO, ENTÃO TIVE QUE ESTUDAR MUITO! MAS ENFIM, ANTES DE TUDO, QUERO DIZER QUE ESSE CAPÍTULO É CALMINHO, É SOBRE O JANTAR NA CASA DA ATENA, ESSA É SÓ A PRIMEIRA PARTE, ENTÃO SE ACALMEM QUE ESTOU PLANEJANDO ALGO PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO. JÁ VOU DIZENDO QUE VOU DEMORAR, POIS TERMINEI ESSE CAPÍTULO HOJE. ME PERDOEM SE TIVER ALGUM ERRO. CHEGA DE ENROLAÇÃO. LET´S GO!



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Pov Percy

Annabeth não reagiu bem a noticia. Vou resumir a história, ela ficou muito pálida (não estou brincando), e desmaiou. É isso mesmo, desmaiou. Eu e Thalia a encaminhamos para a enfermaria e lá ela ficou. Fiquei e estou preocupado com ela até agora, e o pior de tudo: não há como saber se ela melhorou. Por quê? Não possuo o seu contato, rede social, nada, absolutamente nada.

Mas, aqui estou eu, em frente ao espelho arrumando minha camisa social para o jantar na casa da namorada do meu pai, ou melhor, mãe da menina pela qual estou preocupado. Isso me dá certas esperanças, pois vou poder vê-la e saber se já está melhor.

Alguém bate à porta:

– Percy? Posso entrar? – pergunta meu pai.

– Sim – respondo e acrescento assim que ele entra – Nervoso?

– Por que eu estaria?

Na verdade essa pergunta foi mais pra mim do que pra ele. Não sei por que estou nervoso, a namorada nem é minha.

– Ah... Sei lá

– Está me escondendo algo, Percy? – perguntou ligeiramente desconfiado.

Devo ou não devo contar que conheço a filha da namorada do meu pai?

– É que eu...

– Vamos Percy, complete!

– Por que não me disse que Atena tinha uma filha? – fui direto ao ponto.

Meu pai colocou a mão por sobre a testa e em seguida falou:

– Na verdade ela tem duas.

O quê?!

– Mas como você descobriu isso? - completou logo em seguida.

– Ela estuda comigo.

Omiti a parte de que nos conhecemos no aeroporto, por questões de segurança, vamos assim dizer.

Meu pai murmurou um ‘ah’. Depois saiu e disse que me queria na garagem em cinco minutos.

Pov Annabeth

Estava andando de um lado para o outro. Como vai ser possível olhar na cara dele? Como vou explicar minha reação exagerada da notícia? Ai santos deuses! O que eu faço?

– Quer parar de fazer papel de barata tonta? – disse minha irmã com a maior cara de tédio.

Jenny estava linda como sempre, deitada em minha cama de barriga para baixo e levantando os pés, ela se apresenta com um vestido tubinho rosa claro com mangas curtas e um cinto preto. Já eu me visto com um vestido preto, com a saia solta e busto justo e sem mangas. Estou com uma sapatilha, já que não gosto de salto alto.

– Eu não estou fazendo papel de barata tonta, eu já sou uma! – suspirei e sentei-me ao lado da minha irmã.

– Você não parece legal – Jenny avisou.

– Você acha que eu não sei? Isso é tudo novo para mim.

– Por quê? O papai sai com várias e você nunca reclamou.

– Há uma pequena diferença.

– E qual seria?

– A diferença é que eu conheço o filho do namorado da minha mãe.

– E? – falou com desdém.

– Ah qual é?! Não me diga que não acha que é estranho?

– Não, eu não acho. A não ser que você tenha algum sentimento por esse alguém! – depois dessa citação irônica, Jenny abriu um sorriso desdenhoso.

– O que está pensando? – falei.

Jenny não aguentou e teve uma crise de riso. Peguei uma almofada que estava jogada ao chão e atirei no seu rosto.

– Pare de rir, sua retardada! – falei.

– Você gosta dele?

– O quê?! Mas é óbvio que...

Minha mãe nos interrompeu e consequentemente atrapalhou minha fala.

– Desçam, agora! – mais rápida e direta impossível.

Olhei para Jenny e esta retribuiu o olhar como se tivesse dizendo “melhor obedecê-la.”.

Descemos a escada, e lá estava ele. Apertando as mãos da minha mãe e falando algo como “Prazer em conhecê-la”. Lindo. É a única palavra que posso dizer. Lindo. Sua camisa social azul marcava seus braços, musculosos na medida certa, sua calça jeans azul desbotada e seus sapatos também sociais o deixavam ainda mais bonito. Mas tinha algo nele que me chamava atenção. Seus cabelos. Molhados e bagunçados, como um bebê que acabou de sair do banho.

Sabe aqueles filmes? Que você vê tudo em câmera lenta? Pois é, eu estava me sentindo assim. Até que minha mãe quebra a minha ilusão me chamando.

– Annabeth e Jenny. Se apresentem. – ela disse e apontou para Poseidon e Percy.

Jenny foi a primeira, se apresentou a Poseidon e logo em seguida Percy. Este deu um sorriso para ela. Minha irmã ficou vermelha e abaixou sua cabeça, depois se afastou. Chegou a minha vez. Apresentei-me ao pai de Percy, muito parecido com ele, afinal.

Parei em frente à Percy e olhei para o chão. Mas eu precisava ser corajosa, então olhei para cima e vi um sorriso lindo, que me fez automaticamente sorrir também. Seus olhos estavam mais bonitos que nos outros dias. Imaginem um mar calmo e límpido. Ele estendeu sua mão e eu a apertei. Correntes elétricas pelo corpo, fogos de artifícios na cabeça. Tudo isso por um simples toque de mãos.

– Boa noite! – falou ele.

– Boa noite, Percy!

Nossa conversa foi breve e em seguida fomos à mesa de jantar. Sentei ao lado da minha irmã, minha mãe ao lado de seu namorado e Percy sozinho em uma ponta da mesa. Fiquei com pena dele, o coitado ficou solitário. Minha mãe decidiu quebrar o silêncio.

– Que bom que estão aqui. – disse minha mãe sorrindo, com as mãos cruzadas e apoiadas sobre o queixo.

– Digo o mesmo, Atena. – foi a vez de Poseidon falar.

Como posso dizer isso? Eles estavam tão apaixonados que me deu vontade de vomitar. Jenny me cutucou e pronunciou em um sussurro:

– Por que não me disse que ele era tão bonito?

– Eu não sei. – confessei em um sussurro.

– Você não me escapa garota! – aumentou seu tom de voz, não o suficiente para os outros ouvirem.

Olhei para o lado e vi Percy brincando com os talheres. Acho que nunca vi uma pessoa com tanto tédio. Decido falar com ele.

– Percy, desculpe. – murmurei.

Ele fez cara de desentendido.

– Pelo o quê? – ele respondeu.

– Queria me desculpar pela reação exagerada de hoje.

Já vi pessoas lerdas na vida, mas Percy era o campeão. Ele demorou 30 segundos pensando no que eu estava falando.

– Ah! Não precisa pedir desculpas Annabeth.

– Foi muita informação na minha cabeça. – sorri.

– Mas você se sente melhor? – perguntou preocupado.

– Sim! Soube que me levou à enfermaria, muito obrigada.

– Era o mínimo que eu podia fazer. – ele sorriu o que me possibilitou ver seus belos dentes brancos e uma batida a mais no meu coração.

– Vejo que já se conhecem. – interrompeu minha mãe. – De onde?

– Da escola – respondi. Tecnicamente nos conhecemos no aeroporto, mas achei melhor não falar, para evitar uma série de perguntas.

– Estudam na mesma sala? – perguntou Jenny.

Pirralha! Dei o meu melhor olhar do tipo “você vai morrer” e ela retribuiu levantando as sobrancelhas como se dissesse “eu descubro tudo”.

– Sim – respondeu Percy.

A empregada trouxe a comida. Bom, meu estômago agradece. Como minha mãe é bem exagerada, ela mandou preparar frango curry com coco e castanha-de-caju, um prato indiano para ser exata. Mas estava muito gostoso.

Assim seguiu o jantar, calmo e confortável.


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