Mosli a História escrita por Maria Lucia
Notas iniciais do capítulo
Boa Leitura
Fevereiro 2008 10h10min da manhã
Paulo chega a sua casa com uma mala e encontra sua mulher Graziele fazendo o almoço.
Paulo: cadê aqueles dois?
Graziele: ainda estão dormindo seus sobrinhos são dois folgados. E que mala é essa?
Paulo: eu trouxe uma surpresinha a eles.
Paulo foi ao quarto onde Patrícia e Felipe dormiam e acendeu a luz.
Paulo: acordem já passaram das dez da manhã.
Eles ainda sonolentos estavam acordando.
Paulo: e não pensem que eu esqueci que dia é hoje, pois até presentes eu comprei. Venham.
Paulo foi na frente e Pata e Mosca foram logo atrás dele.
Graziele: bom dia o cambada de dorminhocos dos infernos.
Pata: bom dia.
Mosca: bom dia Graziele.
Paulo: vocês não vão se estranhar logo hoje né gente? Aqui está o presente de vocês.
Paulo tirou da mala duas caixas embrulhadas e entregou uma para o Mosca e a outra a Pata que ambos ficaram muitos surpresos, pois nunca recebiam presentes, mas agradeceram assim mesmo e quando acabaram de abrir aquelas caixas que estavam super protegidas...
Mosca: era só o que me faltava vindo de você né Paulo.
Pata: eu não vou querer isso.
Mosca: e nem eu.
Graziele: seu dois ingratos.
Paulo: largam de serem maus agradecidos. E me deu trabalho para consegui essas armas que são duas maravilhas. (disse pegando a arma da caixa do Mosca) aqui é uma clássica winchester 22 e vocês já sabem como usar-la.
Pata e Mosca não gostavam nada disso olhavam para Paulo vendo ele como um traficante psicopata.
Paulo: essa área está ficando perigosa. É para a proteção de vocês.
Mosca: está bem já que não tem outra solução, mas que fique sabendo que eu só vou usar em defesa e caso de vida ou morte.
Pata: e eu também.
Paulo: por nada nesse mundo ninguém pode ficar sabendo que temos porte de armas. E Mosca hoje eu tenho mais uma entrega para fazer e você vai no meu lugar.
Mosca: não vou não isso aí é tudo rolo seu.
Paulo: sempre sou eu que tenho que ir entregar o bagulho e vocês dois estão crescendo já está na hora de exercer tudo o que eu tenho encenado a vocês todos esses anos.
Graziele: maldita hora que vocês foram aparecer em nossas vidas. Já que não querem trabalhar também não vão ter nada e nem comida.
Paulo: a Grazi tem razão ou vocês trabalham comigo para conseguir grana ou podem voltando a morar para sempre naquele puxadinho de merda.
Pata sai da cozinha e vai para a varando com raiva.
Paulo: Mosca, por favor, não vai deixar ninguém descobrir que você está com esse bagulho e se a policia aparecer você já sabe o que fazer eu te treinei a vida toda não foi à toa.
Mosca: deixa comigo. (disse insatisfeito)
Paulo: é Felipe você e sua irmã vão começar um negocio e vão ter tanto dinheiro quanto eu. A única coisa que eu quero e que vocês ganhem por mérito de vocês trabalhando assim como eu.
Mosca não diz nada só sai a rumo do serviço que Paulo lhe deu.
(cena 2)
Cintia estava na diretoria do orfanato analisando uns papeis.
Cintia: enfim vou poder me livrar de alguns idiotas começando pela Milena.
Batem na porta da diretoria do orfanato.
Cintia: entre.
Mili: mandou me chamar Cintia?
Cintia: sim. Sente-se, por favor.
Mili sentou na cadeira e Cintia se levantou e foi até ela se sentou ao lado dela e pegou em suas mãos.
Cintia: Mili minha querida eu não trago boas noticias a você.
Mili: o que foi Cintia você está me assustando.
Cintia: eu recebi uma carta do conselho tutelar dizendo que os adolescentes não podem ficar no mesmo orfanato que as crianças e é com muita dor no peito eu vou ter que transferir você para outro orfanato.
Mili fica muito abalada com o que ouviu.
Mili: Cintia eu nunca ti pedir nada, por favor, tente reverter essa situação eu não quero ir para outro orfanato e deixar todos vocês.
Cintia: Mili eu também sofro com essa situação, mas por enquanto não tem jeito e se você ficar aqui e a fiscalização forem visitar o orfanato e souber que você está aqui eles podem ter que fechar o orfanato e todos os seus amigos vão para orfanatos diferentes e eu o Chico, Carol e Ernestina vamos ficar desempregados. Se é que você me entende.
Mili: então de qualquer jeito eu vou ter que sair mesmo.
Cintia: sim.
Cintia deu um abraço em Mili e fingiu está chorando.
Cintia: Mili eu quero ti pedir mais uma coisa. Por favor, não comente nada com ninguém sobre isso?
Mili: porque não? Eu quero me despedir de todos e aproveitar o Maximo de tempo que eu tenho aqui.
Cintia: já basta nós duas sofrendo antes do tempo você vai quere que eles sofram também?
Mili: claro que não eu os amo como se fosse minha família.
Cintia: que bom que eu sempre posso contar com você Mili.
Mili: e quando é que eu vou embora:
Cintia: Depois de amanhã bem cedo. Por isso vai arrumando suas malas devagar sem que ninguém perceba.
Mili: ta bom.
Mili saiu da diretoria muito triste quase chorando e quando saiu Cintia sorriu.
Cintia: garota mais tonta de acreditar nisso.
(Cena 03)
Cavanha, Lobão e Timóteo estavam em um banco da praça que havia na favela o lugar era meio deserto e escuro, pois era reservado. Lobão não passava de um maconheiro, perrapado e babaca era quase comandado por Cavanha e Timóteo na verdade Cavanha era como um braço direito de Timóteo que era doido para tomar o lugar de patrão do Paulo.
Cavanha: olha lá quem veio fazer a entrega.
Timóteo (disse sorrindo e debochando): tem bagulho bom aí.
Lobão: aquele ali é aquele Mosca o sobrinho do patrão?
Timóteo: não seu idiota é a chapeuzinho vermelho. (disse com sarcasmo)
Timóteo (disse com tom de deboche): olha lá se não é o nosso futuro patrão.
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E ae o que acharam?
Bjs até o próximo capitulo fiquem com Deus