Ocean: o cruzeiro das sombras escrita por Belle17


Capítulo 70
Capítulo 66


Notas iniciais do capítulo

Narrado por um dos amigos do personagem principal.



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[NARRAÇÃO: Max]

Eram oito e quinze da manhã quando chegamos em Cuba. Minha mãe nos acompanhou na viagem, mas precisou pegar outro avião por não ter mais vaga no nosso. Ela chegou antes de nós e já nos esperava no aeroporto.

Fomos de táxi ao hotel - não sabemos falar espanhol, mas havia muitos funcionários poliglotas disponíveis em todos os lugares - e descansamos um pouco.

Tivemos sorte da mamãe achar um quarto disponível para nós quatro. O hotel que nos hospedamos é muito grande e é considerado um dos melhores do país.

Ela e a Tereza dormiram na cama de casal, enquanto eu precisei ficar com o Júlio na outra. Ele ficou reclamando o tempo inteiro do meu chulé e suor, dizendo que parece enxofre... mas eu sei que é inveja porque eu já sou um homenzinho e ele não. Homenzinhos fedem, ao contrário dos meninos! Ontem nasceram mais dois fiapinhos na minha barba! Eeeeeeh!!!

Às 9:30, pegamos outro táxi e fomos ao hospital. A mãe do Felipe mandou o endereço pra minha mãe pelo Uótizápi e chegamos rapidinho.

Lancei diversos olhares maliciosos pra Tereza, que estava se comendo toda de tanta ansiedade para ver o... ui... Felipiinho... hehehehe... mas na boa, mano... eu também estava nervoso e ansioso para vê-lo. O coitado quase faleceu, é bom saber como está sua saúde.

Chegamos a um prédio enorme com paredes azuis e brancas. Todas as placas, como já esperado, estavam com mensagens escritas em espanhol, mas consegui entender algumas.

Entramos no elevador e chegamos ao andar onde o Felipe estava internado. Tereza estava passando mal, com o rosto pálido como a neve. E olha que ela é negra, hein?

– Gente, vou entrar para falar com a dona Sandra - disse minha mãe - Parece que só podem entrar dois visitantes por vez. Quem quer ir primeiro?

Eu até iria, mas percebi que a Tereza estava muito mal mesmo. Ela até poderia entrar logo para matar a ansiedade, mas estava quase desmaiando. Então disse a minha mãe para entrar com o Júlio que buscaria um copo d'água para minha amiga, que estava praticamente deitada em um banco em frente a porta do quarto do Felipe.

Fiz o prometido e fiquei esperando os dois com ela, sentado no banco.

Vinte minutos se passaram e a porta finalmente se abriu. Era o Júlio.

– GENTE! O FELIPE MORREU!

– QUÊÊÊ???????????? - Tereza e eu gritamos, desesperados.


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