Os Guardiões da Existência escrita por Jhonny902


Capítulo 2
Capítulo 2 - O que aparenta ser novo na verdade não é.




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Oito anos depois do acontecido, quando Joniel já completara 16 anos, ele ainda não tinha se recuperado totalmente do acontecido, mas felizmente nada de grave tinha acontecido ao seu pai. Mas, mesmo assim, depois daquilo, nunca mais confiou em ninguém até que conhecesse muito bem a pessoa.

Joniel estava contente naquele dia, pois ele faz parte dos representantes de turma do ensino médio e os calouros estavam chegando na escola, indo em direção à escada de entrada da escola e esperando a recepção dos veteranos. Joniel era um dos guias do segundo ano, o qual iria estudar esse ano, estava muito contente por ter um papel importante, que iria ajudar algumas pessoas a se relacionarem com as outras logo no primeiro dia de aula, mesmo que ele não gostasse de fazer muitas amizades, passou o ano anterior inteiro sozinho sem amizades, só colegas, mas agora era hora dele mudar e aproveitar a oportunidade para tentar fazer alguns amigos, afinal os calouros do segundo ano estavam provavelmente na mesma situação que ele.

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Mary tinha acabado de acordar, já tinha tomado banho, tomado café da manhã e estava indo escovar os dentes quando à caminho ela se viu brilhando, isso era uma coisa normal para ela, sempre acontecia quando sentia uma emoção forte, como agora que estava se sentindo nervosa, pois era o primeiro dia de aula em um colégio em outro país. Ela simplesmente ignorou o fato de estar brilhando e seguiu com a sua rotina, ela sentia-se sozinha em casa, pois seus pais viviam trabalhando e nem davam atenção à ela.

À caminho da escola nova, que ficava a três quarteirões de sua casa, percebeu o quão lindo era aquela cidade, tão magestosa, linda e bem feita, ela adorava estar morando em Roma, ela morava próximo ao Vaticano, sempre teve vontade de visitar e agora morava quase ao lado.

Chegando à escola procurou pelo grupo de calouros do segundo ano, depois de alguns minutos procurando conseguiu achar. Ela esperava anciosamente pelo início das aulas, não esperava a hora de conhecer os professores. Enquanto ela olhava para ver o porquê do tumulto que estava tendo la na frente avistou um garoto, usava um casaco preto de tecido grosso, oque parecia uma mistura de jeans com couro, em sua calça jeans pendiam correntes penduradas no lugar de onde deveria ter um cinto e tinha uns rasgados na altura do joelho, deduziu ela que talvez isso fosse normal por aqui em Roma, seus sapatos eram negros, seus cabelos loiros tinham um corte que dava a impressão de que estavam bagunçados, mas ela podia perceber que eles só tinham ficado assim, por ser liso e leve demais, por causa do vento que batia em seu rosto límpido, mas oque mais chamava sua atensão eram os olhos verdes do garoto.

Seus olhos pairairam sobre o rosto do garoto a sua frente, incapazes de deixá-lo, pelo menos assim tão cedo. Apenas observou o rosto bem delianeado do mesmo e os olhos claros, franzindo o cenho logo em seguida ao admitir no fundo de sua mente que até mesmo o consideraria bonito, e o franziu ainda mais quando uma estranha sensação pareceu lhe tomar, algo que ela certamente não estava familiarizada, portanto, não saberia dizer exatamente o que era, quanto mais dizer os motivos que levaram-na a desviar o olhar, incapaz de sustentá-lo por muito mais tempo, já que não queria mostrar o rosto que certamente estaria vermelho, a julgar pelo calor que invadira suas bochechas. Enquanto isso ela ouviu uma voz alta e levemente grossa, e ignorou todo o resto, parecia a voz perfeita, mas assim que voltou a sí percebeu que o garoto estava olhando para ela e que todos já estavam entrando na escola, ela estava parada ainda no mesmo lugar sem conseguir se mecher, a única coisa que sentiu foi uma mão gelada tocando a sua. Olhou para frente e quando seus olhos focaram ela percebeu que seu óculos estavam sendo postos em seu rosto novamente pelo garoto, que perguntou-lhe:

–- Olá. Você está bem? Parece perdida.

–- Hãm...? Ata! Me desculpe, estava pensando em algumas coisas aqui.- respondeu ela.

–- Okay. Sem problemas. Me desculpe não me apresentei para você. Meu nome é Joniel. Joniel Archangelus Cælestis, mas pode me chamar só de Joniel. E o seu qual é?

–- Oh! O meu nome... o meu nome é Mary, Mary White. - diz envergonhada.

–- Prazer em conhece-la Mary White. - Diz Joniel beijando a mão de Mary, que acaba que por ficar vermelha e puxar sua mão de volta, aproximando-a contra seus seios.

–-- Bom gente! Me sigam. - grita ele enquanto se dirige á porta de entrada da escola.


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