Os Guardiões da Existência escrita por Jhonny902


Capítulo 1
Capítulo 1 - O início de tudo.




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Nos confins do tempo, enquanto o nada ainda era nada, de um breve momento criou-se tudo. Foi aí que tudo começou.

Deus e Chaos governavam as dimensões. Chaos deu a luz a Gaia, Nyx, Tartarus, Eros e Erebus. Enquanto a vida de seus filhos começava, a dele chegava ao fim.

Deus, como seu velho amigo, não deixou que Chaos morresse sem nada a fazer. Concedeu-lhe seu último desejo: “Cuide de meus filhos e dê a eles uma moradia.”. Assim, Deus dividiu o corpo de Chaos em vários pedaços, e de cada pedaço formou-se um universo.

- Farei de seu fim o início de tudo, meu velho amigo.

-x-

-... E essa é a verdadeira história do início de tudo, meu filho.

- Que história bonita, pai. – Diz Joniel – Mas essa história é real?

-Se é real ou não, eu não sei, mas concordo com você. Ela é muito bonita.

Ouve-se uma batida na porta do salão, e dela aparece um homem alto, de cabelos escuros com vestes formais.

- Vossa Santidade, o Cardial Augusto está aqui para falar com o senhor. – Disse ele com uma expressão calma.

-Tudo bem, estou indo. – Disse o Papa, que levanta de sua poltrona e sai andando em direção ao seu conselheiro. Joniel, estranhando o novo conselheiro, que tinha acabado de substituir o antigo que morreu de um estranho acidente enquanto descia as escadas em um dia chuvoso.

- Pai, mas e a história? – Pergunta Joniel com decepção.

-Continuamos a história depois, meu filho. – Diz o Papa olhando sorridente para o filho. – Depois que terminar a reunião com os Cardiais, voltarei aqui e continuaremos.

Algumas horas se passaram e Joniel estranhou o fato de seu pai não ter voltado. Saiu do salão para ver o que tinha acontecido, até que começou a ouvir sons estranhos e algumas vozes que pareciam estar conversando vindo do final do corredor escuro. Joniel, curioso como sempre, decidiu ver o que estava acontecendo.

Quando chegou no final do corredor, viu saindo de baixo da porta um líquido vermelho e viscoso. Sangue? Ele abre a porta e vê dois homens usando máscaras cobrindo toda a face, só deixando um pequeno espaço livre para os olhos, vestindo roupas escuras e de tecido leve. Pareciam feitas para serem usadas por assassinos profissionais. E do lado deles, um homem alto de cabelo escuro e vestindo roupas formais, com uma familiar expressão calma no rosto. Andando de um lado para o outro, até que a luz o atingiu, e Joniel percebeu quem era. O conselheiro! Eu nunca gostei dele mesmo. Pensou Joniel brincando e tentando afastar a visão do sangue de sua mente.

Joniel tenta chegar mais perto para ouvir a conversa, mas acaba escorregando no sangue fazendo um estrondo quando colidiu contra o chão. O conselheiro olhou para trás através da porta entreaberta, percebendo Joniel, e disse:

- Joniel , Joniel, Joniel... Eu estava pensando em você nesse exato momento, junto com o seu pai. – O conselheiro levanta o Papa pelo cabelo, mostrando seu rosto cheio de sangue, que grita:

- Fuja daqui, filho, eu vou ficar bem!

Joniel, furioso, avança contra os agressores de seu pai, até que leva um tiro em seu braço. Ele sussurra uma passagem da Bíblia em latim e parte novamente contra os seus agressores com o braço ensanguentado. Um dos homens mascarados lhe dá uma facada no seu olho, que por sorte somente passou de raspão, fazendo um corte em suas pálpebras. Vendo que não o atingiu, o agressor o agarra pelo braço, quebrando-lhe o pulso. Neste exato momento, sente-se uma gélida brisa entrar no salão. Logo após isso, o agressor percebe que Joniel desapareceu. Ele não o sentia, nem o via, mas sabia que ele estava lá. De repente, ele leva uma leve pontada nas costas e cai no chão sem conseguir respirar. A brisa cessa e Joniel reaparece atrás dele com um osso quebrado em sua mão enfiada através das costelas e atingindo o pulmão do agressor.

O conselheiro e o outro homem mascarado olham pra Joniel e se perguntam

-" Porque nenhuma lágrima havia saído dos olhos do menino, e porque ele estava com aquela expressão de quem estava se divertindo?"

Logo depois, quando Joniel olha para trás, com sua mão ensanguentada, eles percebem que o seu osso não mais tem a forma de um osso, mas sim uma adaga. Joniel sorri friamente e de repente fica com uma expressão raivosa. Depois disso, não se sabe mais o que aconteceu. Mas dizem que até hoje nenhuma lágrima escorreu dos olhos do garoto.


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Notas finais do capítulo

Por favor, dêem a opnião de vocês. Somente críticas construtivas por favor.



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