A Ultima Criação escrita por DayHeart


Capítulo 6
A Missão


Notas iniciais do capítulo

EAEEEEE !! Boa tarde a vocês... meus amigos... Venho aqui a agradecer pelo SUPER FAVORITO DE UMA NOVA LEITORA! Obrigado SattyMatsuii... E pelos comentários da minha querida PlasticHeart... minha leitora de numero 1!... Bom... Demorei um pouco mais foi... estou estudando muito galera, peço desculpas pelo atraso. Mas, para vocês terem uma noção, esta girando mais ou menos em torno de quatorze horas diárias de estudo... T_T Bem... boa leitura.



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– HOMENS! – Disse um sujeito mal encarado, com uma barba serrilhada salpicada de grisalho, carregava em umas das mãos um grande tridente de revirar feno, e n’outra uma tocha. – A NOITE CAIRA COMO O ESPERADO... – Continuou o discurso, gesticulando excessivamente. Sua roupa desgastada, abaixo de um macacão marrom e botas de couro, revelavam sua origem proletária... Era apenas um fazendeiro da região de Uméro. – E ESTA CIDADE... VIRARA O PRÓPRIO INFERNO.

Mulheres se escondiam no conforto do abraço dos seus homens. O desespero tomava conta das lagrimas e das faces retorcidas pela insegurança. Todos reunidos naquela pequena praça eram moradores do vilarejo de Umero, uma ínfima extensão de terra já quase inóspita pelo abandono de seus habitantes.

Uma neblina densa se impregnava em cada pequeno canto daquela cidade. As damas, algumas vestindo linho simples, e outras poucas, vestidos rodados com camadas e mais camadas de panos corriam para um único local comum. Era a grande Igreja da cidade. Em frente ao grande templo, estava a estatua de um anjo, era Mig’el. Brandia em punho Lumenifera, a espada do líder dos arcanjos. Alguns diziam que Mig’el foi o primeiro filho de Yahweh, e por isso, portava a espada da luz, que cortaria qualquer escuridão. Usava também uma armadura completa, os detalhes estavam um pouco apagados pelo efeito das chuvas que atormentavam Umero, mas, eram bem visíveis as seis asas que partiam de dentro da armadura daquele tão belo anjo, até se curvarem, ainda revelando leves plumagens. Carregava traços suaves, e sua expressão serena e cabelos longos passavam toda a soberania de um ser celestial. E em uma língua há muito perdida pelos homens, conhecida também como língua dos anjos, estava escrito abaixo da estatua.

“Tī tēvatai, oḷi, teyvīka mūccu kuḻantai.”

Que, quer dizer.

“O anjo do fogo, filho da luz, sopro divino.”

Há tempos, homens diziam que algumas pessoas tinham o dom de evocar a presença dos anjos. Outros poucos raríssimos a dos próprios filhos de Yahweh, os arcanjos. Mas nenhum havia chegado a contemplar a face da própria luz, o criador. Uns tinham o dom das visões, e assim, contemplavam a vontade dele por meio dessas. Outros ouviam em seus corações as vontades do próprio, e assim podiam ajudar toda a humanidade. Alguns tinham suas mais intimas preces atendidas, e assim, auxiliavam na prosperidade do reino. Todavia, essa época se esvaiu assim como o óleo se esvaia nas tochas que crepitavam, cintilando entre tons de laranja e vermelho.

Os cidadãos de Umero estavam reunidos agora em frente à igreja. O sino havia soado instante antes, indicando o toque de recolher para maioria das mulheres. Aquele que instantes antes era o orador, agora compunha a linha de frente de um grande conglomerado de senhoris homens não tão corajosos assim. Alguns se tremiam de medo, outros eram puras olheiras de pavor e soavam picas d’água.

– PREPAREM SEUS CORPOS! – Disse o mesmo senhor que se colocava como cabeça daquele mutirão – PORQUE SUAS ALMAS, JÁ ESTÃO CONDENADAS A ESSE TARTARO SOMBRIO.

Algumas formas retorcidas começavam a tomar silhueta por dentre as vielas enevoadas de toda a praça. Alguma coisa se aproximava, era lenta, e produzia barulhos fantasmagóricos, como lamentos. Os sons iam se multiplicando aqui, ali, lá... Em todos os lugares. E diversas formas se retorciam entre as vielas tomadas por nevoa.

“Começou”... – Pensou uma senhora corpulenta que enquanto acudia diversas mulheres dentro da enorme Igreja, espiava pela janela. – Por favor, fiquem calmas... Seus maridos aqueceram suas camas ao alvorecer. E retornaram aos seus lares com o pão de cada dia. – Disse ela, a glutona rosa que mais parecia um leitão. Era a mulher do prefeito da cidade, também conhecida como Gorda Joaquina.

– Cala a boca, vaca gorda... – Disse uma das mulheres que se mantinha em pranto. – Seu marido esta a salvo, esta em casa, com diversos guardas. E ele nem teve a coragem de ajudar seus moradores... Manda você, a quem todos chamam de Gorda...

A mulher ficou aparentemente vermelha, estampou um sorriso falso no rosto e retornou a dizer.

– Fiquem calmas... tudo vai correr bem... – Ela sabia muito bem que nada correria tão bem assim, e a noite, estava apenas por começar. – Seus maridos retornaram as suas casas pela manhã.

– AHHHHHHHHHHHHHH – Um grito de dor fora ouvido fora da igreja. Um rebuliço de metal chocando contra metal, e os gemidos calamitosos, um pandemônio. Era só mais uma noite... Na terra amaldiçoada de Umero.

[Sano Pov On]

– Ta,ta,ta... Então, a cidade é chamada de Umero? – Indaguei Tama enquanto Gonzo se movia em pequenos solavancos.

– Sim... é a cidade dos mortos. Hm... Como posso dizer, meu amorzinho...-

– Sano... Por favor, Tama... S.A.N.O... – Interrompi Tama em meio à sua frase.

– Tá! ...Sanozinho... Enfim, rés uma lenda que à noite, os mortos de Umero tomam vida e pela manhã vão se embora... Puf... Sem mais nem menos. Muitos moradores de Umero deixaram suas casas para se salvarem, fugirem da praga, ou não se transformarem em mortos vivos. Dizem até que nobres deixaram suas posses lá... E foram embora... Homens de sábia inteligência. – Disse Tama, pleonasticamente – Preferiram a vida, a morte.

– Tá, Tama... Mas por que vamos para lá? Procurar mais merda para nos afundar? – Olhou Lea um pouco impaciente, mostrando seu típico ar mal educado em situações como aquela.

– Calma menininha do cabelo Azul. Antes de Umero, tem um pequeno local que iremos passar, e lá... Vocês irão entender o que estou dizendo.

Gonzo foi se aproximando de um pequeno vilarejo. A cidade era bem movimentada, passavam pessoas de todos os tipos... Licomutantes, sacerdotes, mercenários, ferreiros, vendedores ambulantes, tudo e mais um pouco.

– Mas, que lugar legal... Onde estamos Tama? – Perguntei enquanto criancinhas afagavam as patas do meu bisão gigante. Todos pareciam embasbacados com tamanha fera colossal.

– Hihihi... Suspeitei que fosse gostar daqui Sano... – Olhei para Tama, ele estava gesticulando excessivamente como sempre, enquanto afagava seus cabelos e ajeitava seus suspensórios sistematicamente, retornou a dizer – Aqui é Drevos... Uma cidade puramente comercial. Pode ver que, ela fica entre o porto de.. Eu...cli...deeeeeee...

[Sano Pov Off]

[Narrador Pov On]

Tudo foi parando lentamente. Sequer Tama pode completar a sua frase. Estava lá, o loiro esguio ajeitando os cabelos e mexendo em seus suspensórios, totalmente congelado. As crianças com a mão no grande Bisão. Sano, olhando abobado para todos os lugares daquela brilhante cidade, e Lea, bem quieta, mantinha-se de olhos fechados encostada na corcunda do enorme animal.

Um homem de terno vinha caminhando lentamente em direção a Gonzo. Porem, caminhando sobre o nada. Estava visivelmente andando a alguns metros do solo, como se pudesse sustentar seu peso. E começou a falar.

– Sentiram falta de mim? Seus lindões –

Levou a mão até o bolso tirando um pequeno maço de cigarros e um isqueiro metálico

– Como de praxe, vim até aqui dar algumas explicações pra vocês, já que o babaca do autor não faz isso... hmf - Disse ele colocando um cigarro na boca, e passando o dedo pela pederneira instalada na extremidade do isqueiro. Uma faísca, outra, e mais uma, até que a chama se estabeleceu meio tremula, e acendeu o cigarro

– Enfim... Onde estavamos mesmo... ? – Ficou olhando ao redor. – Ah, sim... Drevos... Bem, o que posso falar para vocês sobre essa cidade... - Coçou a cabeça uma, duas, três vezes e então fechou os olhos. Respirou bem fundo, e estalou os dedos. – Já sei... Bem, Drevos, é um pequeno vilarejo não tão grande como aparenta ser. Aqui encontramos todo tipo de pessoa, de serviço, e de oportunidade. O que não falta são vendedores de outros continentes, pessoas que vem à Euclides... Que para quem não sabe, detém em sua encosta um dos maiores portos de todo o reino. Acho que isso está meio confuso... Farei um pouco melhor – Bateu palmas, e tudo apagou, puxou a tão conhecida lousa verde, e tirou giz do bolso, rabiscando algumas coisas no quadro-negro.

– Para quem não esta entendendo muito bem essa esquemática toda... Vou tentar tornar isso um pouco mais fácil. – Desenhou um pequeno mapa no quadro, onde o extremo norte foi ampliado e transferido para o lado de seu desenho. Rabiscou alguns barquinhos sobre a figura cartográfica, um porto perto do monte Euclides, mais exatamente colado a montanha. Em seguida, traçou uma reta até Hafrades, essa reta detinha o nome de rota de Linus, e retornou a explicação.

O porto de Kublai é um local ao extremo norte. Onde há apenas uma única forma de chegar às demais cidades do reino... Passando pela rota de Linus, que liga o porto que fica na encosta do monte Euclides à Hafrades, terra dos Ferreiros e Mercenários. – Apontou então para o segmento de reta que estava escrito “Rota de Linus”

– Essa é a única rota de acesso dos estrangeiros ao reino de uma forma legal, ou seja, uma única via permitida pelas autoridades comerciais e políticas. Hafrades tem acesso direto a mercadorias do grande porto de Kublai... Que fica localizado na encosta do Monte Euclides, onde Sano e Lea moram. Estamos entendendo até ai? Vou recapitular... Existe o porto de Kublai, fica na encosta do monte Euclides... De Euclides até Hafrades só existe uma única rota, conhecida como rota de Linus. Esse trajeto liga o monte até a cidade, que a partir dali, dá origem a diversas outras rotas permitidas e legalizadas pelo reino... -

Continuou andando, parou sobre gonzo e apontou para traz do grande bisão, indo contra o movimento do animal.

– Pra lá... é o norte... Logo, meus pequenos gênios, pensem comigo. Se Euclides esta ao norte, e nossos heróis estão indo sentido contrário, eles estão seguindo para o? ... Isso, todo mundo junto! SUL!... – Bateu algumas palmas e voltou a sua pose fria e arcaica. – Idiotas... Mas enfim... Por que esta cidade é tão cheia de vida? Uma resposta óbvia para vocês, aqui é a primeira parada pós a cidade principal depois do porto. Drevos, não é nada mais que uma estádia para viajantes e comerciantes, uma pousada em forma de cidade. – Foi até o canto do quadro esverdeado e apoiando todo o peso deu um solavanco, fazendo-o correr até desaparecer. Bateu palma novamente, Sano e Lea retornou aos seus lugares. E então falou – Até a próxima... that’s all folks...!

O tão carismático narrador desapareceu, e Tama retornou a sua fala até então interrompida.

[Narrador Pov Off]

[Sano Pov On]

– Porto... De eucliiiiiiiides... Eita, o que foi isso? – Tama olhou para os lados... – Eu hein... Não entendi nada.

– É, é... Sei como é. Já tive essa impressão algumas vezes. - Pude apenas confirmar aquilo que meu companheiro estava sentindo. Já não era a primeira, nem a segunda vez que eu sentia algo similar. – Mas, continua, por favor... Entre o porto eee?

– Ah, sim... Claro... Entre o porto e as rotas comerciais até a capital e as demais áreas do reino... Viemos aqui por um motivo muito importante...

– Poderia saber? – Disse Lea, um tanto quanto irritada por estar sendo incomodada – É tão blábláblá... que eu não consigo nem dormir direito. Que merda...

– Ui, e menininha de cabelo azul chinga...

– Vai a Merda Tama...

– Me mostre o caminho milady... – Tama deu um pequeno sorriso, e cortejou Lea com uma pose deveras formal. Virou e continuou dizendo. – Enfim, vocês já saberão o motivo por que viemos até aqui.

– Tá bom Tama, só não espero que seja uma furada...

– Fica calmo Saninho... Dará tudo certo...

– Odeio quando você me chama assim...

– Eu odeio quando você nega o meu amor... – Se achegou perto do meu pescoço, cheirando levemente meu cangote.

– XÔ PRA LÁ ! – Dei-lhe um murro embaixo do queixo, arremessando o corpo do homem de opção sexual duvidosa para fora do Bisão. – Ta ficando maluco Tama?

– Só se for por você, Sano! – Ele deu um largo sorriso, oferecendo-me novamente a sua mão.

– Pode parando com isso... – Peguei a mão do loiro, puxando-o para cima de Gonzo. – Vou ser obrigado a te mostrar com quantos paus se fazem uma canoa...

– Ui... É com um só, seu lindo...

– Viadão... – Sentei sobre a cabeça de Gonzo, guiando meu bisão pela cidade, e seguindo as instruções de Tama.

Após alguns minutos achamos um lugar adequado para amarrar nosso único meio de transporte. Era nos fundos de um bar, numa grande arvore de tronco largo, não havia repousos para Bisões Gigantes em Drevos... Talvez em nenhum lugar do reino. Lá, amarramos Gonzo, e deixamos o bisão embaixo de uma sombra. Dei-lhe algumas maçãs, e outras frutinhas menores.

– Fica bem amigão... – Fiz-lhe um carinho sobre o focinho molhado. – Voltaremos já...

– Gon...gon...Gonzo... – Disse Gonzo acenando a cabeça num gesto positivo.

– Como essa coisa te entende Chif? – Lea com uma cara descrente, ao reparar que o bisão me respondia, indagou.

– Não sei Lela... eu falo bisones... com certeza.

– Da para os dois apressarem o passo, por favor?

Tama já estava dentre a multidão, conseguimos identificar brevemente a figura esguia no meio de todos. Precisávamos nos apressar, ainda faltava muito para chegar à Umero.

[Sano Pov Off]

O grupo de amigos ia em direção as ruas do grande vilarejo de Drevos. Porem, um fato estranho estava incomodando claramente tanto Sano quanto Lea. Eles queriam saber o motivo pelo qual todos ficavam olhando, encarando, e até rindo, deles sempre que passavam.

– Tama... tenho algo para perguntar... – Falou Sano, num tom mais baixo.

– Diga... Mas nada comprometedor, por favor... Não aqui...

– Eu só queria saber o porquê todos aqui olham para mim e pra Lela de um jeito diferente.

– Sua resposta vai ser dada jájá... Aguente alguns minutos.

Driblando a multidão durante todo o trajeto. O grupo seguiu até um pequeno beco que ia se estreitando mais e mais. Até o ponto de apenas conseguirem passar em fila indiana, onde apenas um atrás do outro poderia seguir aquele caminho. Foram andando, andando e andando mais, até que pararam em frente a uma porta metálica. Tama bateu, um pequeno quadrado metálico correu para direita, revelando olhos sobre uma pele escamada.

– Grrrrrhhh... Qual a senha? – Disse a voz meio animalesca por de trás da porta.

– TamaRindo...

– Pstf... hmmm... – Sano prendeu o riso.

– Shhh... Isso aqui não é brincadeira – Disse Tama um tanto irritado.

– Podem entrar...

A porta se abriu, revelando um Licomutante de quase dois metros de altura que mais parecia um aligátor albino.

Passaram por um grande Saloon abobadado e redondo. Era todo detalhado em madeira, com diversas armaduras e candelabros de ouro. Aqui e ali eram vistos pinturas silvestres, e um cheiro insuportável de cenoura estava no Ar.

– Quem é? – Era fina e Nasal a voz.

– Mars... Chefe...

– Ora, ora... Meu querido Tama... Quanto tempo?

– Temos visitas... Trouxe... ahn... Bem... Companheiros...

– Companheiros?... Esta trabalhando em equipe agora, beberrão solitário?

– Mais ou menos.

Um ser de mais ou menos um metro e trinta de altura descia as escadas pulando. Tinha o corpo coberto de pelos brancos, olhos avermelhados e um bigode já grisalho. Em uma das mãos uma grande cenoura, grande orelhas felpudas, e um cotoco de rabinho caracterizava a aparência daquele ser miúdo. E para completar, usava um terno. Aquele era Hab... O coelho.

– Quanto temp...AARRRHHGGG... ESTA ME ESMAGANDO...

A frase do senhor coelho tinha sido interrompida na metade, quando Lea correu como uma flecha em direção do bichinho tão fofinho que estava ali.

– COELINHO... OWNNN... SEU FOFINHO... QUERO TE ESMAGAR...

– Crac... Crac.. – O som das vértebras estalando.

– LEAAAA... PARA COM ISSO... – Disse Tama desesperado. – ELE É O MEU CHEFE... PELO AMOR DE YAHWEH...

Lea o largou de súbito. E ficou encarando tamanha fofura.

– HOHO... Admiro uma garota ter tanta força e bom gosto... – Ajeitou brevemente o terno. E estalou os músculos que permaneciam doloridos - Mas enfim... Vamos aos negócios... Quer um trabalho Tama?

– Sim... Preciso de dinheiro...

– Como todo mercenário precisa... Não é?

– Claro Hab... Mas quero pegar algo grande... Tenho uma equipe dessa vez.

– O que pretende, então?

– Umero...

– Não posso... – Disse o coelho, dando as costas.

– Por que, Hab?

– Perdi muitos homens nesses últimos quinze anos para aquele lugar. Você é promissor demais para ir...

– Estou pedindo uma chance... Preciso de dinheiro para tentar chegar até a capital.

– E eu preciso de mais riquezas... Tama, você sabe dos riscos... Sabe que forças sobre-naturais agem naquele lugar...

– Hab... Eu quero... e ponto.

– Ótimo... A recompensa é de vinte mil kruks...

– Não era quarenta?

– Os tempos estão difíceis Tama... é pegar, ou largar.

– Tudo bem...

– Me expliquem uma coisa! – Exclamou Sano. – Por que tem um coelho falante?

– AAHHH SANO... ME POUPE... NÃO ME VENH...

– Não, Tama... Eu explico. – Fez questão Hab, chegando um pouco mais próximo de Sano, se sentou. – Então garoto... Há muito tempo atrás, um exímio guerreiro se apaixonou por uma beata qualquer. Essa beata fazia juras de amor para o guerreiro, que era conhecido como Hablos, o Forte. Ele era filho de um líder de mercenários... eles eram conhecidos como Monarcas... Pois bem... Vou resumir a história... Eu sou Hablos... Essa é à base dos Monarcas... Meu pai morreu a vinte e dois anos, e aquela mulher, era uma Incubbus... Bem... Entre morrer, e me tornar um Licomutante, estou aqui com esse corpo de coelho...

– Uma... Incubbus ?

– Sim menino... Um demônio... Ela queria minha alma, e acabou com uma espada cravada no crânio. – Virou as costas e deu alguns saltinhos até onde estava – Enfim... Águas passadas... Você tem certeza?

Tama olhou para Sano e para Lea. Ambos balançaram a cabeça no mesmo instante.

– Sim – Falou o Loiro mercenário.

– Então Ótimo... Resolvam o que esta acontecendo em Umero... Ganharão suas recompensas.

Pois bem... Uma nova aventura. Sano, Lea, Tama... Saíram da presença do pequeno coelho decididos a resolverem o que se passava na cidade fantasma de Umero. Até que, parando repentinamente, Sano perguntou.

– Você não respondeu minha pergunta...

– Que pergunta Saninho?

– Por que todos olham estranhos para nós?

– Ahhh ... sim... Essas roupas que vocês usam... Vocês estão em que século? I ou II? Isso é o que? Quimono? Pelo amor... Vocês precisam de um banho de moda... Deixa que eu ajudo... Pode ter certeza.

– blábláblá... Então vamos?

– Vamos!

E saíram dali... Decididos a uma nova aventura. A uma nova missão.


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Notas finais do capítulo

AHAAAA! Sei que esse capitulo foi meio que de transição... mas foi preciso para explicar alguns detalhes que vocês precisavam. Bom... Obrigado pela leitura... Não esqueçam de comentar!!! ADOROOOO ler os comentários de vocês meus amigos e amigas. E obrigado mais uma vez pelo Favorito SattyMatsuii... Fique conosco! Até mais ver.

See yaa!



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