Carl

Capitulo 20 = Alguns companheiros dizem Adeus...

Ja estava escurecendo e eles já estavam andando pela trilha do posto de gasolina que levava a casa, estranharam não ter chovido, estranharam mais ainda ter pegadas pela aquela trilha, por isso eles estavam quase correndo para chegar na casa.

Haviam varias, de tamanhos diferentes e de formatos diferentes, seus olhos mal conseguiam contar quantas enquanto corriam, mas consegui contar 21 pagadas diferentes sem contar aquelas que foram apagadas por outras pegadas e aquelas que viam entre as arvores de direção diferentes.

Eles so conseguiam pensar o pior.

Carl em primeiro momento sentiu medo por Liza, ele não podia perde-la, ele sabia que ela sabia se proteger, mas no estado que ela estava iria ser difícil se esconder e lutar, E então lembrou de Judith, sua irmã que estava sendo protegida por Michonne e Carol, ele sabia que ela ficaria bem, pois aquelas duas a protegeriam como se ela fosse filha delas.

Rick tremia enquanto corria, ele acabava de encontrar um filho não podia perder o outro agora, não podia perde-la, não depois de ter prometido que voltaria por ela.

Daryl querendo ou não senti um pouco de desespero, Liza podia ser ou não ser filha dele, mas ele já não se importava, ela era uma Dixon sua família, assim como Carol.

3 2 1...

Sangue. Tinha sangue para todos os lados, assim como os corpos apodrecidos com as cabeças esmagadas ou perfuradas, Sangue nos degraus da escada, que levava para varanda que tinha um sangue mais vivo, mais vermelho.

As madeiras da casa ao lado da escada e assim como a porta tiam manchas de sangue em formatos de mãos, tinha alguns corpos escorados na parede e outros jogados nos degraus da escadas.

Aporta estava meia aberta e La de dentro da casa vinha um choro baixo, mas parecia que a pessoa havia chorado horas sem parar.

A bicicleta de Liza estava no canto da varanda deitada de lado, ela ja não era azul, era um vermelho tão vivo, a roda da frente que estava o ar girava com o vento frio da noite fazendo daquele cenário ficar cada vez mais assustador.

O vento frio que batia em suas cucas fazia seus corpos todo tremer, dos pés ate o ultimo fio de cabelo, trazia um cheiro de terra a recém-cavada.

Alem do cheiro de terra a recém-cavada que com certeza era para enterrar um corpo, aquele vento frio trazia para seus narizes o cheiro do sangue apodrecido e de carne estragada.

Algumas cabeças decepadas dos corpos cheios de vermes e larvas ainda teimavam em gemer e fechar os olhos cinzentos ou perfurados.

Seus olhos podiam ver aqueles enormes vermes de cores diferentes se arrastando pelo chão de terra e entre a grama na tentativa de chegar ao corpo mais próximo para terminar o serviço de devorar a carne apodrecida.

Carl deu o primeiro passo, desviando dos corpos e na tentativa inútil de pisar no sangue, Ele respirava pela boca e sua mão com a faca tremia, seus olhos estavam cheio de lagrimas prontas para rolar por seu rosto pálido, ele podia sentir seu coração batendo rapidamente em seu peito e o medo congelando suas veias, ele tinha voltada a ser um garoto medroso.

Subiu a primeiro degrau tomando cuidado para não resbalar, os dentes amarelados da sua boca teimavam em bater uns contra os outros dificultando sua respiração, suas pernas não respondiam seu comando, elas não se mexiam, se abaixou ali mesmo, no primeiro degrau e colocou as mãos entre os cabelos e puxou com raiva.

Rick não movia um músculo, ele já sentia seus olhos arderem e a falta de ar lhe tirando a vida e então caiu de joelhos e abaixou a cabeça, fechou os olhos com força não queria chorar, mais o que mais ele podia fazer, e então permitiu as lagrimas caíram contra suas mãos que estavam mergulhadas no sangue preto que saiam da cabeça aberta em sua frente.

Daryl deu alguns passos para trás, ele queria gritar, chamar por elas, mas a sua voz havia sumido e se escondido em algum lugar e agora estava torcendo para nunca mais ser encontrada novamente, sentia seu estomago se revirando e em seguida vomitou um liquido branco e espumoso contra os próprios pés.

A porta se abriu, fazendo chiado e se arrastando no chão, estava quebrada, olhou para aqueles três que estavam entrando em pânico ou simplesmente em estado de choque.

Carl nem se deu o trabalho de olhar e nem podia, não queria saber qual dos seus companheiros acabaria com a sua vida.

Rick olhou em pânico, aquela pessoa estava coberta por sangue, um sangue preto e outro vermelho, os cabelos estavam molhados por eles, tinha o rosto visivelmente cansado e olhos pretos inchados.

Daryl tentava distinguir se ainda era humano ou se já era uma daquelas coisas, olhava para o corpo em busca de alguma parte faltando, mas estava tudo ali.

Sasha- entre logo para dizer Adeus a ele.

Sua voz era baixa, mas falava com clareza.

Carl quase tombou para trás, ele não estava acreditado, será que ele estava criando ilusão de novo, voltaria a falar sozinho ou ele abriria os olhos e lá estava ele sozinho encolhido num canto qualquer abraçando os joelhos.

Rick voltou a respirar e logo se pós em pé, caminhou e passou pelo filho, quase caiu na metade da escada, mas se segurou e continuou, queria vê-la , queria saber que ela estava viva.

Daryl correu deixando tudo para trás, as lagrimas escorriam e pela primeira vez ele não se preocupou em seca-las antes de escorrer por seu rosto, passou por Carl, que estava na mesma posição, tropeçou nos próprios pés ao chegar na varanda, olhou pelo porta, Rick abraçava Judith, eles estavam ali, correu para os braços de Carol que estavam abertos esperendo por ele, mas não viu ela.

A pele dele estava cinzenta, seus olhos vermelhos e seu peito subia lentamente, estava quase se entregando, faltava pouco para ele fechar os olhos, mas nos seus lábios pálidos, quase sem cor tinha um pequeno sorrisinho, seus olhos olhava em volta, os vendo e desejando em seus pensamentos que eles ficassem bem, pois não tinha mais forças para abrir a boca.

Noah olhava agora para Sasha, que estava ali ao lado dele, segurando sua mão, sorrindo igualmente para ele, ele a amou por aqueles longos anos, mas agora tava na hora de dizer Adeus.

Lui pela primeira vez era a criança que ele tinha idade para ser, estava nos braços do pai, chorando em seu ombro e agarrando a mão da mãe que estava ao seu lado, não se importava no que os outros iriam pensar, so queria chorar.

Judith agora estava tranquila, mas ainda chorava agora agarrada na cintura do pai, nunca mais deixaria ele ir para longe, mas o medo bateu ao notar que seu irmão não estava ali.

No segundo andar ela, Rosita se encontrava deitada nua da cintura para cima, a dor estava estampada em seus olhos e rosto, ainda estava doendo e muito, ter o braço cortado por causa de uma maldita mordida era horrível.

Abraham sorria não aqueles seus sorrisos safados, mas pela primeira vez um simples sorriso de felicidade por ela estava ali, não enterra, mas estava viva e eles ainda podiam dar muitas risadas juntos e fazer coisas pervertidas.

Liza. Ela estava enfrente do espelho do quarto ao lado de Abraham e Rosita, ela pensava no que iria fazer agora, trocaria de roupa e depois? , seus cabelos estavam sujos e fedidos, ela estava sujo dos pés e cabeça, os dedos de sua mão estavam sujos de terra e sangue, e agora ela tinha um dedo a menos.

Deu um leve riso, como ela pode ser tão burra e deixado aquele zumbi caolho comer aponta do seu dedo, ainda bem que Glenn cortou o restante de seu dedo, pois ela não teria coragem, assim como não estava tendo coragem para passar a tesoura em seus cabelos.

Se abaixou e chorou, chamou por seu pai, mãe e irmão, estava se sentindo um criança, ela era uma criança, sempre seria, pois ela não queria crescer, sendo uma e pensando como uma as coisas seriam mais fácies.

No andar de baixo, depois que Rick olhou em volta vendo os rostos de dor e sofrimentos de seus companheiros, notou que faltava alguns ali.

Rick- c-cade..os outros ?

Ele queria perguntar por ela, Michonne.

Meggie- Rosita estava ferida Abraham esta cuidando dela.

Beijou a mão do filho.

Meggie- Liza subiu correndo a poucos minutos.

Acariciou o rosto do filho, que agora estava mais calmo, quase dormindo.

Meggie- Michonne esta enterrando Padre G que morreu mais cedo.

Encostou seu rosto no braço de Glenn..

Meggie- foi tudo de repente... do nada.

'' Eles estavam conversando, outros estavam pela casa fazendo alguma coisa e então ouviram os gemidos, não deu tempo para pensar direito, apenas deu tempo para pegar seus armas e facas e partiram para luta, em poucos minutos todos estavam na sala ajudando a matar aqueles mortos- vivos e então o Padre foi mordido e isso fez todos entrar em choque, fazia muito tempo que ele não perdiam alguém, por algum momento tudo parou ou ficou em câmera lenta, e logo mais deles subiam escadas tentando entrar pela porta e foi ai aqueles voltaram a si.

Iam cortando as cabeças, iam as perfurando, as esmagando, logo com seguiram os tirar da varanda e então ficou fácil de acabar com ' eles ' , mas logo chegaram mais e chegaram pela costa assim acabaram mordendo Noah no ombro, horas depois o Padre parou de respirar e teve a cabeça perfurada por aponta da espada de Michonne, Glenn cortou o dedo de Liza, Noah estava apagado no sofá, Rosita tentava se manter acordada no andar de cima junto de Abraham, Meggie tentava a calma o filho que pela primeira vez realmente matou, Judith chorava nos braços de Carol.

Michonne junto de Liza foram enterrar o corpo do Padre, mas a mesma não teve estomago para isso e então voltou correndo para casa. "

Judith- p-papai cadê o Carl ?

Judith perguntou ainda agarrada na cintura do pai, mas olhava para cima, rosto dele.

Rick- ele ta La fora, deve estar achando que Liza...

Não tinha como falar e não tinha estomago para falar.

Rick ja estava se afastando da filha para ir atrás de Carl e tira-lo do buraco de desespero que Carl estava se afundando la fora.

Judith- n-não deixa eu...

Em passos rápidos caminhou pela sala -evitou olhar para noah- ate sair pela porta e vê-lo sentado no último degrau com a cabeça abaixa e as mãos entre os cabelos soluçava e mexia as pernas freneticamente.

Judith- Carl...

Ela descia os degraus, Carl não se moveu apenas continuou fazendo os mesmo movimentos.

Ela desceu mais um pouco e então ficou ali em pé atrás dele, ate que levou a mão a os cabelos dele.

Judith- Sabe depois de hoje..eu sei o que é ter medo de nunca mais ver alguém que amamos...

O abraçou pela costa e logo ela sentiu a mão dele pegando a sua.

Judith- não vou dizer q-que sinto o mesmo...

Ela estava meio curvada, mas suas pernas estavam em pé -ela não estava sentado ou agachada .

Ela nunca sentiria o mesmo que o Carl, pois ela não estaria sozinha teria os outros, mas ele não teve ninguém por um longo tempo e quando encontrou pessoas, logo descubriu que elas não eram confiáveis e matou pela primeira vez com seus punhos, logo se viu sozinho de novo ate encontra Liza.

Judith- voce é meu irmão.

Finalmente, Ela começou a vê-lo como irmão e não um intruso, um ladrão que estava ali para roupar o mais valioso que ela tinha.

Judith- vamos ter que dividi-lo rsrsrs.

Carl sorriu, se sentia um pouco melhor.

Judith- Ela esta no andar de cima.

Beijou o pescoço dele e se afastou.

Carl ganhou vida, seus olhos brilharam, não pelas lagrimas que escorriam e sim por saber que ela estava ali.

Carl- a Liza..

Ele olhava para irmã.

Ela balançou a cabeça positivamente e tinha um belo sorriso nos lábios.

Carl- te amo maninha.

Beijou a bochecha dela e correu escadas a cima sem se importar com o sangue, que fez ele cair uma vez, mas logo ele voltou a correr.

Os olhos azuis de Judith percorriam o chão coberto por sangue, corpos e os vermes que se arrastavam e outros já estavam devorando as carnes apodrecidas.

Sorriu. Apesar de tudo eles estavam bem, eles ficariam bem, mas antes teriam que dizer Adeus.

Judith- eu também mano..irmão rs...

Carl era a quarta pessoa mais valiosa para ela. A quarta pessoa que ela amava ou estava aprendendo amar. A quarta pessoa que ela daria a sua vida.