O contrato escrita por Puella


Capítulo 12
Capítulo 11 – Sem rodeios, aceita namorar comigo?


Notas iniciais do capítulo

Oi suas lindas!
Então da última vez eu tinha postado um capítulo, onde expus o meu problema quanto a continuidade da fic devido aos bloqueios e ao fato de eu estar meio enjoda com relação a temática Loki.... (eu exclui o tal capítulo e fiz ajustes nele e terminei de escrever)...tem gente que acha isso um absurdo, mas, é real e está acontecendo comigo... porém felizmente estou escrevendo uma outra história (o Lokito até aparece por lá, mas ele não é o principal, vou deixar o link dela no final) que envolve outros personagens isso deu uma certa flexibilidade pra minha criatividade. E então, eu havia decido dar um tempo com a fic (Esposinha também está na mesma situação), vou fazer as coisas com mais calma, mesmo que as postagens demorem. Vejam bem, é melhor assim do que eu de repente excluir a fic, certo? Bem gente naquele dia eu tava deprê porque havia desistido das minhas originais (eh, elas foram pro molho, coitadas) então, bem eu sou uma montanha russa quando se trata de dizer o quanto fico triste às vezes, ainda mais quando escrevo... enfim... o capítulo não ficou grande coisa, mas acredito que ficou decente em relação ao outro que exclui.
É isso e boa leitura!



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“Deixe claro alguns detalhes, antes que eles venham dar dor cabeça depois”

Após alguns dias, Sir Loki, Sigyn e as crianças finalmente retornaram a residência do estadista. O passeio foi ótimo, literalmente, até porque Loki e Sigyn finalmente se deram conta de que estavam enamorados. Mas, é claro, era uma coisa muito nova para os dois. E o mais engraçado era que as crianças ansiavam por isso, mas elas não fazia ideia de que o seu próprio pai já sabia disso.

Depois que Loki esclareceu seus sentimentos em relação a jovem Lindgren, bem ele começou a notar o estranho comportamento de suas crias. Especialmente Hella, que meia volta, volta e meia gostava de colocar ora ele ora Sigyn na saia justa.

— Papai a Sigyn está bonita hoje, não está?

Ou então:

— Sig, não é verdade que eu tenho o pai mais bonito do mundo?

Loki apenas ria, e desconversava deixando a filha curiosa. Jo não tinha percebido nada, era o mais lerdo do três, mas não ficava como Hella. Fenny era um mistério, pois era muito discreto e não dizia nada. Mas o filho mais velho de Loki notou sim, algo de diferente quando todos voltaram para casa. Ele era bom nessas coisas. Mas diferente de Hella, que era ansiosa, Fenny sabia desde muito cedo que cada coisa tinha o seu tempo.

Certa vez ele captou uma troca de olhares furtivos entre seu pai e sua preceptora, mas não comentou nada com Hella ou Jo. Guardou aquilo para si, estava feliz, pois talvez ele e seus irmãos não precisassem de um plano mirabolante para jogar um para o outro. Aquilo estava na verdade o divertindo, porque nem mesmo seu pai tinha certeza de que ele já sacara – isso era o que Fenny acreditava, e estava certo – o que estava realmente acontecendo.

Várias semanas se passaram, e o casal aproveitava para se conhecer melhor, longe de qualquer holofote ou ser curioso (e isso incluía Hella, por exemplo. Loki e Sigyn tinham algum momento quase sempre à noite, numa agradável conversa à beira da lareira. Eles conversavam sobre muitas coisas, tocavam piano e Sigyn falava sobre os costumes dos midgardianos.

A jovem lhe explicou era natural de Asgard, mas que quando pequena ela e sua mãe se mudaram para o país. Loki ficou interessado por Midgard, especialmente no que se referia a tecnologia e internet. A internet então era algo assombroso para ele.

— Mas devo confessar – disse Sigyn colocando o cabelo atrás da orelha – que gosto mais de fazer pesquisas manualmente.

— Isso explica porque conhece tantas coisas.

— Mas há um porém – ela pausou brevemente – a internet ajuda, mas por outro lado, ela deixa as pessoas um pouco acomodadas e individualistas.

— Então seria algo ruim?

— Não sei se ruim... mas talvez é uma coisa que precise de um pouco de equilíbrio.

— Claro – Loki colocou o dedo no queixo – é como a questão do excesso.

— Sim...

— Mas, lhe faz falta?

— Fazia, agora que me acostumei, ela não parece me fazer tanta falta.

Em outra noite Loki lhe perguntou sobre sua vida sentimental. A garota lhe explicou sem rodeio algum – afinal, Sigyn fala aquilo que sente – contou-lhe sobre um namorado que teve em Midgard. Eles namoraram por três anos, sendo que ela havia ficado noiva dele. Contou que os dois dividiam um pequeno apartamento, mas que a relação foi por água abaixo porque os dois tinham ambições diferentes.

— E bem, terminamos – ela contou por fim.

— Espera, vocês moravam juntos antes de casar? – Loki questionou.

— O quê? Sim, Por quê? É normal em Midgard – ela disse –íamos casar, mas no fim não deu nê? E depois eu descobri que ele estava envolvido com a chefe do departamento dele. Só não sei se foi antes ou depois de ter terminado comigo – ela deu os ombros – mas já não me importo.

— Então... se moravam juntos...

— Eu não sou virgem, se é o que você quer saber – ela disse na lata, mas logo depois corou levemente – isso te incomoda?

Loki deu um pigarro. Às vezes a franqueza dela parecia um deslizamento que o derrubava de forma inesperada.

— Pelo jeito, incomoda – ela olhou para o lado.

— Não – ele respondeu sincero – me incomodaria se você escondesse tal informação de mim, caso nos casássemos.

Agora foi a vez dela se sobressaltar.

— Casar? Já?

— Não, não – ele a acalmou – só estou supondo. Não estou propondo casamento ainda.

— A tá – ela respondeu aliviada – quero dizer, não se sinta ofendido, mas eu acho que casamento é uma coisa se que faz tendo muita certeza. Sabe, você é um trintão viúvo, muito bonito por sinal - ela riu para ele – e tem três crianças lindas, e eu sou uma jovem solteira de 23 anos. Eu assumo que estou apaixonada por você, meu querido patrão – isso fez Loki rir um pouco – e assumo também que adoro seus filhos. Mas acho que por enquanto, será melhor nos conhecermos melhor, nem ao menos somos namorados. É que às vezes eu penso que o senhor está querendo ficar comigo pensando em uma mãe para as crianças. Mas a ideia de me casar me assusta um pouco, entende?

— Eu entendo. Tenho que confessar que incialmente me agradava a ideia de tê-la como a mãe dos meus filhos. Mas... eu estaria cometendo mesmo erro que cometi com Angie.

Sigyn o encarava atentamente.

— Agora, se eu me casasse com você, seria em parte pelo que eu lhe disse, mas também porque nutro sentimentos verdadeiros por você. Eu sei que em Midgard, as coisas são diferentes, culturalmente falando. Mas nós, homens de Jotunheim temos costume de sermos bem diretos. Especialmente quando temos certeza em relação aos nossos sentimentos. E digamos que você me capturou pelo jeito certo – ele deu um meio sorriso – através de meus filhos.

— Loki, eu...

— Então, eu pensei, que está mais que na hora de pedi-la em namoro. E então, o que me diz?  

Sigyn piscou os olhos rapidamente. Ele parecia sério quanto a proposta.

— Nossa – ela suspirou – depois disso, não posso negar! – ela pausou um pouco o encarando com sorriso contido – eu aceito.

Enquanto as chamas crepitavam na lareira, os dois trocavam alguns beijos apaixonados. E bem escondido no alto da escada Fenrir observava, com um sorriso discreto nos lábios. Lógico que ele não contaria a ninguém. Hella teria que sofrer mais um pouco, coitada.


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Notas finais do capítulo

Leram as notas lá em cima certo? Beleza!
Então, não tenho um prazo para o próximo, mas pelo que percebi, vou cntinuar só que a passos lentos, ok? Agora sobre a fic que salvou minha mente, bem vou deixar link dela aqui, se trata de um crossover entre Avengers e Bastardos Inglórios (se alguém curte), e temos o Loki nela também, e se vcs quiserem descobrir como eu conseguir colocar essa criança nessa salada, leiam... pode ser que vcs gostem
https://fanfiction.com.br/historia/673212/Era_uma_vez_na_Franca/
Se quiserem agradecer a alguem por eu ter tido o vislumbre de postar um capítulo hj, bem agradeçam a fanfic do link acima, não sei dizer como mas ela destravou a minha cabeça...

É isso gente!!! Nos vemos no próximo, mesmo que demore um pouco, certo!!!



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