Even Evil can Love escrita por Draco Michaelis, JJ Black


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hey! Aqui é a Madge, com o primeiro capítulo! Aproveitem, eu a JJ Frost esperamos ansiosas pelos comentários de vocês.
Boa leitura.



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Além da espessa floresta, havia uma clareira e no centro desta clareira havia uma árvore, um enorme salgueiro de muitos anos de vida. Uma jovem loira se encontrava sentada entre as grossas raízes, com um livro entre as mãos “Romeu e Julieta”, respirava ela calmamente. Seus loiros cabelos soltos, os olhos azuis-turquesa concentrados no livro percorriam de um lado a outro as páginas do livro que lia avidamente. Ela trajava uma blusa azul turquesa clara, uma calça jeans cinza e um tênis preto.

Uma brisa suave soprou naquele instante, anunciando o outono eminente, ela desvia os olhos do livro mirando a floresta que se estendia por vários kilômetros. Ela corre os olhos até o pequeno relógio de pulso prateado 15:15, era a hora marcada no mesmo. “devo voltar” pensou ela, que deu mais uma boa olhada a sua volta, antes de se levantar, marcando a página de seu livro com uma flor branca que havia caído do salgueiro.

❄❄❄

- Elsa! – gritou um jovem, de cabelos e vestes negras, no final do corredor. A jovem loira ergue a cabeça, ao ouvir seu nome. Ela sorri ao ver o amigo e retribui o comprimento.

- Peter... – fala ela timidamente, apressando o passo e aproximando-se dele que parecia agoniado.

- Fiquei trancado do lado de fora – diz ele cabisbaixo. Elsa analisa o semblante do mesmo, seus olhos negros possuíam marcas de olheiras, os cabelos negros sempre espetados, seu rosto não aparentava ter mudado nada nos três anos que ela o conhecia.

- A chave está debaixo do extintor... – disse ela pacientemente. Ele olhou para a parede e andou até onde se encontrava o extintor de incêndio, passando a mão embaixo do mesmo e encontrando um molho de chaves reserva. – todas as chaves do andar estão ai – completou, retirando da bolsa sua própria chave.

Após alguns instantes, Peter encontra a chave que abriria a porta do seu apartamento e o destranca passando pela porta e fechando-a em seguida.

Elsa corre os olhos pela sua porta, madeira branca sem detalhes, com o numero 301 detalhado em aço. Ela move as mãos, uma em encontro a maçaneta e a outra a fechadura, girando a chave uma, duas vezes e destrancando a porta.

- Lar, doce, lar! – exclama a mesma olhando para o pequeno apartamento que habitava.

A sala se resumia a um sofá disposto ao lado de uma janela, a cozinha possuía um fogão, uma geladeira, uma bancada de granito preto e uma pia, do lado oposto a cozinha havia uma mesa de quatro cadeiras encostada as costas do sofá, depois da “sala” havia duas portas, uma levava ao pequeno quarto onde havia apenas uma cama e uma estante com os seus volumes favoritos, e a outra levava para o banheiro.

Ela se adianta colocando sobre o sofá a bolsa que estava carregando e indo a cozinha pegar um copo de água quando ouviu que alguém dava batidas ritmadas em sua porta.

- já vai! – exclama ela deixando o copo vazio sobre a pia, andando em direção à porta e olhando pelo olho mágico.

Do outro lado da porta se encontrava uma garota ruiva de olhos azuis esverdeados, vestindo um vestido verde claro com uma estampa florida.

- Oi Anna – diz Elsa abraçando a garota ruiva. Anna afasta a loira por um instante e põem as mãos na cintura.

- É tudo que tem a dizer, depois de me deixar esperando horas na estrada do cinema? – “droga”, pensou ela, que abaixou o rosto envergonhada.

- Desculpa...eu...esqueci – falou ela ficando vermelha. Anna cruzou os braços com uma expressão de raiva.

- Você esqueceu a sua melhor amiga? Que sempre esteve junto com você, que te ajudou a conseguir este apê... – falou ela dramatizando a situação.

- Anna, me desculpa é que... – ela começou a falar, mas outras batidas foram ouvidas vindas da porta. Elsa dá graças aos céus por está interrupção, bem a tempo.

Ela anda até a porta deixando Anna de queixo caído, pela amiga ter tamanha sorte, e abre a porta vendo diante de sim seu vizinho gótico.

- Ah, Elsa...não sabia que estava com visitas! – disse ele coçando a nuca, claramente desconfortável com a situação.

- Nananinãooo... – disse Anna, surgindo atrás de Elsa. – eu já estou indo, depois a gente conversa né Elsa? – disse ela dando uma piscadela para a amiga que fica mais vermelha ainda.

- Tá certo Anna – quando Anna passou por ela, Elsa sussurrou – eu te esgano depois – Peter riu da atitude das amigas.

- Bom te ver Peter. – disse ela saindo pela porta.

- Bom te ver Anna-pimentinha. – falou ele usando o apelido que a loira havia inventado para a amiga.

- O que foi? – perguntou Elsa, suavemente. Peter semicerrou os olhos tentando entender a que a garota se referia. – Você veio aqui por um motivo não foi?

- Sim, claro! – disse ele, só faltou a lâmpada em cima de sua cabeça para ter certeza que ele havia se lembrado – eu queria agradecer, você sabe...as chaves... – disse ele de braços cruzados. Elsa cruza os seus também, meio sem jeito, vendo ele do lado de fora da porta.

- Ai que rude de minha parte... quer entrar? – pergunta ela segurando a porta, ele assente e entra.

- Vem cá, me conta como foi que você conheceu a pimentinha? – perguntou ele sentando-se no sofá.

- Não é um assunto muito agradável... – começou a dizer ela, também se sentando no sofá.

- Mas se não quiser contar tudo bem! – diz ele com um tom nervoso e preocupado.

- Não, não tudo bem... – começou ela.

“Alguns anos atrás, na verdade 11 anos atrás, o pessoal do centro de adoção me encontrou perdida nas ruas durante o inverno. Eu não me lembrava de nada, por isso eu fui interrogada diversas vezes pela polícia para tentarem me devolverem aos meus pais, mas depois de alguns meses eles desistiram e me falaram que iram encontrar bons novos pais para mim. Naquele dia, depois da escola, eu fugi do grupo das outras crianças do meu orfanato e acabei me perdendo na cidade. Então, eu escutei um choro vindo da floresta e fui até lá para descobrir o que era, foi quando eu vi uma criaturinha pequena de cabelos de fogo sentada em um monte fofo de neve.

- Ei pimentinha! – exclamei para a criaturinha ruiva que olhou para mim assustada.

- Quem é você? – perguntou ela secando as pequenas lágrimas que desceram pelo seu rostinho redondo.

- Elsa. Onde estão os seus pais? – disse, me aproximando lentamente a ela.

- Eu me perdi... – falou ela começando a chorar novamente. Toquei seu ombro de leve.

- Eu também, venha comigo podemos achar os seus pais no caminho.

Ela enxugou de novo as lágrimas e veio comigo.”

- Então... você salvou ela? - perguntou Peter olhando encantado para Elsa. A mesma assentiu e ele deu-se conta do detalhe enorme que o mesmo havia esquecido. – Você cresceu em um orfanato? – ela engoliu a seco e assentiu novamente.

- Olha a hora! Preciso ir... – disse Peter olhando para o pulso da garota. Ela novamente agradece aos céus por não precisar falar sobre aquilo.

- Tchau Peter, até depois. – despediu-se ela dele na porta do apartamento. Ele acenou para ela e partiu.

Elsa trancou a porta e andou até o sofá sentando-se de qualquer jeito, porém a paz reinou por pouco tempo pois o telefone dela apitou.

Conversa no WhatsApp mode on:

Pimentinha: Loira, ele já se mandou?

Loira: Já, por quê?

Pimentinha: tinha que ver a sua cara

Ficou toda vermelhinha

Quando ele chegou!!!

Loira: não fiquei não!

Pimentinha: Ficou sim!

Loira: não fiquei não!

Pimentinha: Peter e Elsa sentados

Numa arvore ...

Loira: Cresce Anna!

Conversa no WhatsApp mode off.

Elsa podia sentir as bochechas queimando, Anna conseguia ser irritante quando queria. A garota loira nunca havia visto seu amigo de tal forma, mas ela podia se confessar consigo mesma “ele é bonitinho mesmo”.


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Notas finais do capítulo

Até breve lindos leitores. Beijos.



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