Inocente Mulher escrita por Dream


Capítulo 9
Suicídio Emocional


Notas iniciais do capítulo

"Nenhuma fisgada se compara à dor de um destino alterado para sempre."
— Martha Medeiros



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/599002/chapter/9

O QUÊ?

Estranhamente, a despeito do fato de que ela agora estava ligeiramente olhando de cima para baixo para Raul, sua posição não o estava diminuindo nem um pouco. E sua expressão — ou melhor, absoluta falta de expressão — a fez tremer por dentro.

Mas de uma forma muito diferente da reação sensual que há pouco correra pelo corpo.

Naquele momento, Emma estava sentindo ao mesmo tempo calor e frio, como se a mercê de uma febre terrível.

E o que ela ouviu — achara que ouviu— devia ter sido parte do delírio.

— O quê...? O que você disse?

— Que um casamento pode não ser uma ideia ruim. Na verdade...

Para o choque e o horror de Emma, Raul se moveu novamente, mais uma vez ficando de joelhos à sua frente. Ele estendeu a mão para segurar a de Emma, que, nervosa com a descrença, nem teve força suficiente para recolhê-la a tempo.

— Emma, você gostaria de se casar comigo?

Se o que ela achava ter ouvido antes foi ridículo, então aquilo era totalmente impossível. Não podia estar acontecendo. Não apenas Raul parecia estar lhe pedindo em casamento, como também o estava fazendo de uma forma muito mais tradicional e, alguns diriam, romântica, do que da primeira vez. Na primeira vez, ele falara de forma completamente casual: "Acho que deveríamos nos casar, o que você acha?" Naquele instante, estava ajoelhado, pedindo sua mão em casamento.

Exceto que, naquela ocasião, ele não estava falando sério, de forma alguma, ele poderia estar. A ironia cruel disso apunhalou-a enquanto ela se esforçava para balbuciar alguma resposta.

— Casamen... Eu... Por que eu haveria de querer me casar com você? Por que você está perguntando isso?

— Pensei que fosse óbvio.

— Não, para mim não é!

Nada daquilo era óbvio. Absolutamente nada. Ela não via motivo algum para Raul começar de repente a lhe fazer propostas de casamento. Propostas que não pareciam fazer o menor sentido.

Exceto...

Oh, Deus, não!

Não era possível, era? O medo, que acabou de penetrar sorrateiramente o coração, gelava sua alma com uma desolação terrível.

Claro. Raul jamais esperava descobrir que ela ainda era virgem, jamais pensou que seria o primeiro, e ainda mais fora do casamento que um dia ele lhe propusera. E Raul era um autêntico aristocrata espanhol, orgulhoso até os ossos e imbuído de tradições, de valores, entre eles um feroz senso de honra.

Emma não podia acreditar que ele estava lhe pedindo em casamento apenas movido por uma questão de honra. Então, mais uma vez, a ideia de casamento viera não de um senso de amor, mas de motivos pragmáticos. Como ela poderia até mesmo considerar em aceitar esse pedido quando sabia que um dia, inevitavelmente, ele acabaria se apaixonando de verdade por alguém? E, então, Raul se veria prisioneiro deste acordo, e começaria a odiá-la por ficar entre ele e os verdadeiros desejos de seu coração.

Queria desesperadamente recolher a mão. Apesar da carne quente e macia que envolvia sua mão, os dedos dele pareciam de gelo. Quando Emma tentou puxar a mão, ele a segurou forte, mantendo-a cativa.

— Mas eu não quero me casar com você — conseguiu dizer ela, com uma voz estrangulada, precisando esconder a dor de seus pensamentos reais. — Casamento é para pessoas que se amam.

— Mas amor não precisa ser o único motivo para o casamento. E quanto a desejo? Paixão? Você não pode negar a paixão entre nós.

— Eu não estou negando isso... — Emma tinha a impressão de estar lutando por sua vida, como se remasse contra a maré. — Mas desejo não é suficiente para fazer com que eu queira me unir a você...

— E que tal como uma forma de cura?

— Cura?

Apesar da batalha para conter os ânimos de seu estúpido coração, Emma notou que ele deu um pulo. Será que Raul quisera dizer que...?

— Nossas famílias sofreram perdas terríveis. Não apenas no presente, mas em parte do futuro. Você perdeu um irmão. Eu perdi uma irmã. E meu pai e sua mãe perderam o neto que eles tanto queriam.

E, então, ela compreendeu tudo exatamente. Podia ter deduzido antes, mas, por um breve momento, permitiu que uma esperança — um sonho — penetrasse sua mente. E, por causa disso, a decepção era muito mais difícil de ser suportada.

— Aonde você quer chegar?

O suspiro de Raul foi de pura irritação. Como ela poderia ser tão estúpida? Será que não era óbvio...?

Era óbvio, mas Emma ainda iria fazer com que ele colocasse isso em palavras. Se Raul estava realmente a pedindo em casamento com o propósito frio que ela achava que havia em sua mente, então ele iria pronunciá-lo.

—Nós podemos curar nossas famílias, Emma. Não podemos substituir o que elas perderam, mas podemos lhes oferecer um futuro. Um futuro com um neto de quem cuidar. Só temos uma forma de lhes dar isso.

Desta vez, Emma encontrou a força para livrar a mão dos dedos dele.

Ela não podia suportar sentir o toque dele por mais tempo.

— Nós? — grasnou.

— É claro. Quem mais?

Raul se levantou e foi sentar-se no braço de sua cadeira. Ficou olhando para ela de cima a baixo, e a mudança em sua posição fazia uma diferença enorme na maneira como Emma estava se sentindo. Estava se avultando sobre ela, o corpo poderoso, levemente ameaçador, ainda que não demonstrasse nenhuma raiva ou intenção de agredi-la. Neste momento, era a força da mente de Raul que lhe causava mais temor. A cruel determinação de fazer o que acreditava ser direito — de seguir a trilha que ele queria, e de levar outros consigo ao longo dessa trilha. Claro. Ela havia esquecido — como poderia ter esquecido? — do orgulho da tradição, da linhagem que movia sua família. Não foi essa a única razão pela qual Raul quisera casar-se com ela? Para prover um herdeiro para sua família, um novo Marcín?

—Você pode encontrar outra pessoa — sugeriu Emma. — Deve haver muitas mulheres que queiram ser a Dona Marcín. Você nunca teve dificuldade em atrair mulheres. Deve ter conhecido dúzias antes de mim, e, se as notícias nos jornais são confiáveis, houve mais dúzias depois de mim.

— Não acredite em tudo que lê nos jornais — rosnou Raul, a testa franzida. — E, se eu quisesse essas mulheres, não acha que, a esta altura, teria escolhido uma? Só há uma mulher que eu quero, e não quero ouvir você perguntar "Quem?".

— Ora, deixe disso!

Com o estômago se contorcendo, Emma praticamente pulou da poltrona, tamanha era sua tensão. Isto não podia estar acontecendo. Não podia mesmo. Como Raul poderia acreditar que ela seria capaz de aceitar uma proposta tão fria e calculista quanto aquela? Na primeira vez que a pediu em casamento, ele ao menos ocultara as verdadeiras intenções, fingindo que queria desposá-la por causa dela. Emma chegou até a dizer a si mesma que não importava que ele jamais tivesse dito que a amasse, ele deveria amá-la, se estava disposto a se casar com ela.

Porém, algum tempo depois, Emma ouviu Raul dizer ao pai que cumprira seu dever e encontrara uma noiva adequada, que agora ele seria capaz de prover o neto e herdeiro que Matias tanto queria. E foi apenas então que Emma começou a compreender que havia mais por trás daquela história.

E, quando ela o desafiou, Raul não se deu ao tra­balho de esconder a verdade.

— Claro que eu quero um filho! — declarou. — Por que mais eu iria querer me casar com você?

— Você não pode mesmo querer se casar comigo! — protestou Emma. — Você disse que me odiava!

— E a toda a sua família. — Raul nem tentou negar isso. — Vocês parecem levar morte e destruição para aonde quer que vão. Quando me abandonou, você arruinou minhas chances de dar um herdeiro a meu pai, e depois o seu irmão matou minha irmã e o bebê que ela estava esperando.

— Não foi culpa dele!

— Isso não importa!

Com um gesto irritado de sua mão, ele classificou de completamente irrelevante o protesto furioso de Emma.

E Raul também se levantou em um movimento brusco e feroz que lembrou a Emma o bote de um animal selvagem para sua presa indefesa. Instintivamente, ela deu alguns passos apressados para trás.

— O resultado final é o mesmo! Minha irmã está morta e o bebê também.

— Então, eu repito, por quê? Por que você quer se casar comigo ou ter qualquer ligação comigo ou com qualquer membro de minha família?

—Porque você me deve! — gritou Raul para ela, palavras saindo em um sibilo selvagem, olhos enegrecidos pela fúria. — Você me deve um filho. Um herdeiro. Você e seu irmão destruíram as chances de minha família de ter mais uma geração, de ter sangue em suas veias...

—Para herdar o ducado de Marcín... A propriedade...

— Isso também. — Raul deu com os ombros.

— Mas... Mas você não pode... Eu não quero... Eu não quero você...

— Mentirosa. — Ele disse isso em voz baixa, mortal. E, então, Raul achou graça, jogando a cabeça para trás com uma gargalhada rouca e fria, absolutamente desprovida de humor. Uma gargalhada que fez Emma recuar, estremecendo como se pudesse senti-la estilhaçando ao seu redor.

— Você sabe que isso não é verdade nem nunca foi, minha querida.

Seu tom transformou a palavra em algo que estava a anos-luz de distância do termo carinhoso que deveria ser.

— Não conseguimos manter nossas mãos afastadas um do outro. Jamais conseguimos isso. E é isso que vai tornar tudo isto tão fácil e tão agradável.

Emma conseguia apenas fitá-lo horrorizada, incapaz de acreditar no que estava ouvindo.

— Fácil! — Foi tudo o que ela conseguiu dizer. Raul achava mesmo que isso seria fácil?

— Pense bem, Emma. Desde o momento em que nos encontramos novamente naquele hospital, não temos sido capazes de ficar longe um do outro. Não conseguimos isso. Eu quero você e você me quer. Em toda a minha vida, nenhuma outra mulher que conheci me deixou louco de desejo como você me deixa. E você também é louca por mim. Não adianta negar isso. Ainda há pouco, você estava ardendo em chamas nos meus braços, na minha cama. Eu quero mais disso. Seja honesta consigo mesma: você também quer.

Quando ele havia se movido? Emma não o viu dar nenhum passo até ela, mas, de repente, ele estava perto demais. Perto o bastante para estender a mão e correr dedos macios e quentes pelo seu rosto. Com a mente transformada em um verdadeiro campo de batalha, os pensamentos de Emma pareciam ter sumido. Ela quis recuar, afastar-se dele, mas, de algum modo, seu corpo não obedecia aos comandos que ela achava estar lhe dirigindo.

Em vez disso, ela reagiu com o oposto do que queria — do que pensava que queria — e angulou o rosto para a carícia, feito uma gatinha que quer ser acariciada.

O sorriso de Raul foi quase gentil, mas tinha um ar de crueldade triunfante.

— Está vendo? Você não pode negar. O seu corpo não vai permitir isso. Você é minha. Sempre foi e sempre será minha.

— Não. Eu disse não! — Com um movimento brusco, ela se afastou dele. Foi tão violento que Emma quase atravessou o quarto inteiro até a porta. — Isto não vai acontecer. Você não pode esperar que eu me case com você. Não deste jeito.

Ela desviou os olhos dos dele, temendo que Raul pudesse forçá-la a concordar apenas com a força de seu olhar. Assim, ela se obrigou a dar um passo até a porta. E outro. Deixou-a chegar perto da porta o bastante para segurar a maçaneta, antes de falar novamente.

— Fugindo de novo, Emma?

As palavras a provocaram, seu tom zombeteiro parecendo arrancar sua pele, deixando-a em carne viva e absolutamente exposta.

— Você não pode me forçar a ficar! — gritou ela sobre o ombro, ainda não ousando olhar para trás. Apenas uma única imagem de seu rosto iria enfraquecê-la, derrotá-la para sempre. — Você não pode me obrigar a fazer isto!

— Talvez eu não precise. O destino pode ter intercedido. Pense nisso. Você pode já estar grávida. Eu não usei qualquer tipo de proteção. Não tivemos tempo, ou clareza de pensamento, para considerar isso. Neste exato momento, você já pode estar carregando meu filho.

— E, se eu estiver, por que não posso criá-lo sozinha? Milhares de mulheres fazem isso todos os dias.

— Sim, milhares de mulheres fazem isso — concordou Raul com calma estarrecedora. — Mas nenhuma delas está carregando meu filho, meu herdeiro. Tenha meu filho sem casamento e eu irei lutar contra você até meu último sopro de vida.

— Então, lute comigo! Se estou grávida, processe-me, leve-me ao tribunal! Mas não pode me forçar a casar com você!

Ela não aguentava mais. Precisava sair depressa dali antes que sua cabeça explodisse e perdesse completamente os sentidos. A maçaneta estava sólida sob seus dedos, que tremiam tanto que ela achou que jamais conseguiria abrir a porta. Mas enfim Emma abriu a porta e saiu capengando para o corredor. As paredes pareciam dançar diante de seus olhos, deixando-a tonta.

E Raul ainda não havia acabado com ela.

— Você pode sair correndo, mas nunca vai conseguir fugir.

Enquanto ela saía do quarto, a voz de Raul a seguiu.

— Irei atrás de você. Não posso deixá-la partir. Enquanto forçava os pés a darem um passo atrás do outro, Emma admitiu para si que estava mesmo fugindo. As batidas altas de seu coração e o sangue latejando em suas veias diziam-lhe o quanto tudo aquilo era importante.

Ela estava fugindo de Raul, fugindo de si mesma, fugindo da verdade.

Porque a verdade era que ela queria dizer sim.

A verdade, a assustadora e terrível verdade, era que ela precisava enfrentar a realidade do que estava sentindo. E essa verdade era algo que ela vinha evitando há dias. Desde que aquele homem retornou à sua vida.

Emma disse a si mesma que o odiava. E, em seguida, quando não foi capaz de se manter longe dele, quando se deitou com ele, negando bom senso ou lógica, ela tentou explicar isso como uma devastadora necessidade física. Um desejo tão intenso que parecia explosivo.

Mas não foi a explosão do desejo que a abalou. Ela estava no epicentro dessa explosão e não conseguia se arrepender disso. Era ali que ela precisava estar. O lugar ao qual pertencia.

Porque ela ainda amava Raul com todo seu coração, e nada que aconteceu nos últimos dois anos fez qualquer coisa para destruir aquele amor. E ela duvidava que alguma coisa pudesse fazer isso.

Esse era o motivo pelo qual ela estava ali, não era? Emma precisava admitir que, desde o princípio, usava a desculpa de devolver seu celular para vê-lo pela última vez. Poderia ter empacotado o relógio e o colocado no correio, mas não, teve de trazê-lo pessoalmente.

Podemos curar nossas famílias, Emma.

A voz de Raul soou dentro de sua cabeça, ainda mais devastadora, porque ela sabia que guardava a verdade. Isto iria ajudar sua mãe a se curar. Talvez conseguisse até salvar sua vida. O pensamento de um futuro, de uma nova vida vindo ao mundo, lhe daria um motivo para viver.

E o mesmo aconteceria com o pai de Raul, o velho de quem ela começou a gostar durante o pouco tempo em que o conheceu.

E se ela realmente já estivesse grávida?

Ao pensar nisso, Emma abraçou a si mesma. Ela reduziu os passos até parar.

Poderia estar grávida do filho de Raul.

E o impulso súbito e devastador de alegria, gerado por aquele simples pensamento, contou sua própria história. Ela queria estar grávida de um filho de Raul. Torcia para que isso fosse verdade. Porque a verdade era que ela amava tanto aquele homem que o simples pensamento de estar esperando um filho seu enchia o coração de felicidade.

O pensamento de estar esperando um filho seu e casada com Raul.

Mas como poderia considerar casar-se com Raul quando sabia que ele só faria isso por causa do filho que queria tão desesperadamente? O herdeiro do qual precisava tanto!

Por outro lado, não havia como negar a paixão, ou a necessidade, que ele nutria por ela. Mas isso seria suficiente?

Será que um relacionamento poderia sobreviver quando um membro do casal amava e o outro simplesmente desejava?

Então, Emma descobriu em que, sem que se desse conta, ela havia se transformado, de modo que estava naquele momento de pé olhando para a porta da suíte de Raul, que ainda estava aberta. Tudo indicava que o subconsciente de Emma já havia tomado uma decisão.

Raul a queria apenas por causa de seu desejo e da criança da qual ele precisava. Pelo menos, desta vez ela sabia quais eram os termos do jogo. Ele foi completamente franco a respeito de tudo. E se ela o amasse e seu filho, então isso com certeza seria suficiente.

Isso seria suficiente porque ela não seria capaz de viver com a alternativa. Não seria capaz de enfrentar uma vida e um futuro sem Raul.

— Você pode sair correndo, mas nunca vai conseguir fugir. —A voz de Raul ecoou dentro de sua cabeça. — Irei atrás de você. Não posso deixá-la partir.

Não posso deixá-la partir. Se isso era tudo o que ela poderia ter, então teria de aprender a viver com isso.

Assim, ela retornou devagar, sabendo que Raul tinha razão. Ela jamais conseguiria fugir dele. Estava à mercê de seu amor por ele, um amor sem o qual ela jamais seria capaz de viver. Era tão essencial à vida quanto seu coração.

Sem Raul, ela era apenas meia pessoa. Por outro lado, com Raul, jamais seria verdadeiramente completa, porque a parte que precisava de seu amor estaria sempre vazia e não preenchida, como uma ferida aberta e sangrenta. Mas, se ela fosse embora imediatamente, então toda sua vida seria assim. Não era uma grande escolha, mas era a única que Emma tinha.

Disse adeus a ele uma vez e mal sobrevivera. Passou os dois anos seguintes tentando viver sem ele, mas sem jamais conseguir de fato. Por causa disso, ela se atirou em seus braços assim que Raul reapareceu em sua vida. Ela não conseguiria passar por tudo aquilo novamente. Uma coisa era fazer aquilo às cegas, como fez da primeira vez. Mas obrigar-se a passar por tudo aquilo novamente, quando ela sabia como era a agonia, seria um suicídio emocional.

Em uma escolha entre duas agonias, então a dor de saber que Raul não a amava era aquela que conseguiria suportar melhor. Seria preferível a saber que ela jamais o veria novamente.

Ao entrar outra vez no quarto, Emma descobriu, para seu mais profundo horror, que Raul ainda estava de pé, no mesmo lugar.

A única diferença era que ele cruzou os braços enquanto permanecera ali.

Apenas esperando.

Raul não se deu ao trabalho de dar um único passo, ou mesmo tentar impedi-la de sair.

Todo o tempo, ele soube que ela iria retornar para ele e aceitar seus termos.

E estava aguardando que Emma fizesse isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi minha gente, sei que andei sumida (na verdade muito sumida) mas é que eu tive meus motivos e fora que eu acabei dando uma desanimada... Mas enfim, eu voltei a postar novamente, só que dessa vez a história toda completa. Como já tinha terminado de escrevê-lá, só irei postar. Esporo que possam gostar do desfecho que levará a história.
Qualquer crítica é bem vinda (caso seja construtiva, é claro). Me contem o que estão achando...
Beijos da Dream


aaah e uma novidade, se você também quer acompanhar as minhas histórias no celular, eu também estou usando do Wattpad (link no perfil), lá eu também estou postando as histórias, então bem provável que vá encontrar lá tudo o que tem aqui. rs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Inocente Mulher" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.