Presente de Grego escrita por Becca


Capítulo 7
Conselho de Amigo


Notas iniciais do capítulo

Pois é, a cada dia que passa eu fico recebendo menos reviews. Isso me broxa, sabia? Eu sei que tem gente lendo e nao deixa review, entao, deixe logo um! Faria o sorriso de uma escritora. Aqui vai o capítulo, o da semana. Semana que vem tem mais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/59896/chapter/7

Não foi difícil os convencer que aquilo era verdade, Gustav ouviu com a maior atenção que podia enquanto eu contava, na verdade, ele era um homem muito engraçado com o seu jeito, encantaria qualquer garota, não sei o que esta esperando. Georg também ouviu com atenção, porém, volta e meia me interrompia para falar alguma coisa, dar seu ponto de vista.

 

- Como foi burro Bill! – Disse Georg quando terminei de lhes contar tudo. Não entendi o que ele quis dizer com este insulto a mim, porém, se estamos aqui, é porque realmente fui burro deixando-me levar pelas coisas. – Você não devia ter a deixado ir embora sem ao menos você recompensá-la.

 

- Ela disse que não precisava de nada Georg! Não ia agir como machista forçando-a a sair comigo, nem nos conhecemos, ela só salvou minha vida. Nada de demais – Respondi. Gustav finalmente abriu a boca e deu seu ponto de vista, bom até.

 

- Acho que Bill está certo, ele nem a conhece e se ela não quis nada em troca não podemos forçá-la. Acho que você fez o certo Bill. Não escute o que Georg diz.

 

- Bill, olha... Ela pode ser a garota que você sempre procurou, a dos seus sonhos! Não pode perder a chance de conhecê-la melhor. Isso de sonhar com ela, é sinal de que já esta sentindo algo por ela! Atração, gostando... – Eu o interrompi, Georg não estava nem um pouco certo, se ela fosse a garota que tanto procurei eu saberia, como se entre seis milhões de pessoas, ela fosse aquela que brilhava, destacando-se entre o resto.

 

- Georg... Ok, terei paciência ao te explicar isso. Maria não é a garota! Se fosse eu saberia assim que a visse, mas não aconteceu nada! Entenda! Ela apenas salvou minha vida, porque achou ser um ato certo a ser feito. Estamos em uma cidade pequena, aqui as pessoas são humildes. E eu distraído me pendurei naquela grade, mesmo vendo que não aparentava ser muito confiável, eu fiz isso! Ou seja, eu mesmo que arrumei tudo isso, ela apenas me ajud... 

 

- Ora bolas! – Interrompeu Georg. – Você realmente é o mesmo de sempre, né? Acreditando no “amor a primeira vista”, realmente isso não existe em todos os casos! É por acaso que você distraído – como diz você – pela garota, cai na água e por acaso ela te salva? Não acha isso muito estranho? Não têm muitos “por acasos”? Ela não sairia por ai salvando vidas, se fosse assim ela trabalharia como salva-vidas profissional!  Tem uma frase que diz: “Na vida, nada é por acaso”, ela se encaixa perfeitamente no seu caso. Amanhã mesmo eu andarei na rua com você e iremos procurar essa tal de Maria, a cidade não é muito grande, a encontraremos facilmente, já que você a viu, lembra-se perfeitamente de tudo dela – Gustav fez um gesto pensativo e sussurrou “ele tem razão”, até ele?! Acho que seria melhor nem os ter contado sobre meus problemas, mas considerava os G’s como eram conhecidos também, meus irmãos, os conheço desde que era criança. 

 

O pior não era eu ter dormido o dia todo praticamente, não era ter sonhado com Maria, não era ter brigado com Tom, muito menos ter contado tudo para meus amigos... Mas sim porque Georg me levaria amanhã para procurá-la por toda a cidade e para piorar, cidade pequena, que quer dizer, “todo mundo conhece todo mundo”! Isso havia me deixado frustrado, nem tentei revidar minhas palavras e frases gravadas para Georg, pois sabia o quanto ele era teimoso e mesmo eu pedindo e falando que não, ele me levaria.

 

Parecia que Tom ira dormir após nossa pequena briga, mas fora ele que provocara, sabes que não gosto dessas brincadeiras sem graça, um coisa é elas virem de sites, jornais, revistas, outra é vir da boca de meu próprio irmão! Mas prefiro esquecer o que ele disse. Georg e Gustav deixaram-me sozinho depois dizendo que precisavam dormir.

 

- Tenho que estar preparado para percorrer toda a cidade amanhã! – Disse Georg.

 

Fingi que não ouvi o que ele disse e deitei-me na cama, esperando o sono vir talvez, olhando para o teto branco que agora parecia ser cinza, pois estava escuro. Sentia-me tão vazio neste momento como se algo faltasse dentro de mim. Não, eu não gostava de Maria. Era casual para mim, gosto das alternativas, que sejam originais. Não que ela seja uma copiona, mas é muito normal, vejo aquele estilinho dela todo o dia no cotidiano, não só aqui no Brasil, mas também na Alemanha e em todos os países que visitei. Fechei meus olhos e preferi pensar em nada, agora eu entendia, estava me sentindo um verdadeiro humanóide.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O próximo capítulo é também um de meus preferidos, mal posso esperar para postar ele! CADE OS REVIEWS? É só escrever algo na caixinha branca, sabia? -q.