BILL'S POV OFF

Ainda cercada de jornalistas a busca de notícias, eles pareciam fazer um complô vencedor até sobre Bill Kaulitz e "A garota", como se diziam em todos os lugares.

- Saiam da minha frente seus cretinos! - Era David Jost, que aparecia no meio da multidão a fora, mais nervoso que possível. Segurava uma imensa mala em uma das mãos e um celular no outro. A casa estava toda escura, mas felizmente, ele que comprara a casa tinha a chave. - Deixem-me passar! - Falava para todos os jornalistas.

Pegou a chave no bolso de sua calça ainda segurando seu celular e abriu a porta o mais rápido possível, fechou-a assim também. A sala de estar estava toda escura, assim como as escadas e o segundo andar na frente, só podia se ver a luz vindo da cozinha.

- Devem ter ido dormir e esqueceram a luz da cozinha ligada. Esses garotos... - Ele disse ligando a luz da sala e deixando sua mala no chão.

Caminhou calmamente até a cozinha, enquanto isso, prestava atenção em cada detalhe da casa e pensava "como decorei bem". Isso era de fato verdade, a casa não era apenas bonita por fora, mas também por dentro.

- Bill! - Gritou, correndo em direção a Bill, que estava caido cercado de cacos de vidros no chão, ao lado do fogão. Não era um grito normal, mas um grito de dor, que vem de sentimento. Um grito capaz de acordar toda a vizinhança. - Bill! Por favor, acorde, acorde!! Tom, Georg, Gustav!! - Os três já estavam descendo, mas praticamente caindo a escada desesperados.

E assim como David, quando chegaram na cozinha, não conseguiam acreditar no que seus olhos viam. Era algo que nenhum deles acreditava ver novamente, uma cena que fizera parte diversas vezes da vida deles, mas agora, nesta segunda chance, não poderia de jeito nenhum fazer parte deste novo roteiro.

- O que estão fazendo ai parados olhando? Ajudem-me, não consigo sentir seus batimentos! Precisamos tirar ele daqui rapidamente, andem! - Assim Georg e Gustav fizeram, ajudaram-o. Somente Tom ficou parado. Pela primeira vez na vida o vira uma lágrima escorrendo de seu voz, para seu irmão gêmeo, era uma dor real, eles sempre foram unidos.

- Não posso... Não posso... Perder... O Bill... - Disse ele, com a cabeça caida, olhando para o chão, com mais lágrimas caindo.

- Vamos por ele dentro do carro, está na garagem, saimos pelos fundos e ninguem irá ver - Todos afirmaram com a cabeça e Tom que adorava correr correu para pegar a chave de seu carro em uma velocidade assustadora, enquanto David, Georg e Gustav o ajudavam a levar. - Cuidado com os cacos.

Hoje não era a noite do Tokio Hotel, todos estavam acabados por dentro, até chegavam a perguntar se depois de tudo isso teria volta, como voltar aos palcos, a sessão de fotos, aos estúdios e tudo mais. Realmente, era uma pergunta sem resposta.

Engana-se quem pensava que até ali não teria a imprensa, pelo contrário, eles sercaram toda a casa, os fundos também contava.

- Eles estão até aqui! O que faremos? - Perguntava Georg.

- Vamos mesmo assim, é a vida de Bill que estamos falando - Respondeu David.

- Mas meu carro não tem insufilm preto, todos podem ver Bill.

- É a vida de Bill!! - Continuou David.

Todos entraram no carro, Tom no volante, Georg ao seu lado, Gustav e David na carona segurando Bill, que continuava desmaiado, dormindo ou morto. Quando se abriu a porta da garagem, a mesma cena se repetiu. Uma cena que já se vira antes, diversas vezes, no passado. Não, ninguém queria vê-la novamente.

- Será que dessa vez ele morreu?

Flash.

- Aposto que é mais uma atuação deles!

Flash.

- Achou que ele morreu! Nem se moveu!

Flash.

- O que vai ser do Tokio Hotel agora?

Flash.

"- Todos se fazem a mesma pergunta, o que houve com Bill Kaulitz? Novamente."