Diário de um Khajiit escrita por Lorde Rick Lefeaten


Capítulo 23
Dragonborn?!


Notas iniciais do capítulo

Epa! dois capítulos no mesmo dia?! é isso mesmo produção?! hoje estou com bastante vontade de escrever... kkkkk espero que gostem!



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Fui correndo em direção ao lugar onde tinha visto as asas que me pareciam de um dragão, poderia até ser que eu estivesse vendo coisas, mas bem antes disso aquela mulher gritou ter visto um dragão passar voando, acho que não era uma grande coincidência. Quando cheguei perto do local, me agachei e fui me aproximando com cuidado e me escondendo atrás das arvores, até que meus olhos me contemplaram com a imagem de um enorme dragão cinzento, de dentes vermelhos provavelmente do sangue de algum animal, tinha asas magnificas e grandes com três garras na ponta que ele usava para se apoiar no chão, continuei observando por alguns segundos, até que uma rajada de vento vindo do meu lado para o dele bateu, ele levantou a cabeça e arregalou os olhos, o vento deve ter levado meu cheiro até seu nariz, meus batimentos aumentaram, eu estava com muito medo, mas me mantive parado atrás da árvore, tentando não fazer barulho, ele estava olhando em minha direção e cheirando o ar, não estava me vendo, mas provavelmente sabia que havia alguém lá, quando ele pareceu ter desistido de mim, outra rajado de vento carregou meu cheiro, droga vento! Você não está ajudando! Dessa vez ele veio devagar até perto de mim e puxou o ar com força, e num piscar de olhos ele bateu sua asa na arvore onde eu me escondia, fazendo-a tombar para o lado, eu me virei para ele que me observava com olhos famintos. Coloquei a mão no escudo que estava preso em minhas costas, qualquer movimento suspeito era só eu puxar o escudo para frente.

– Fuja! Fuja! – gritou um homem encapuzado que apareceu atrás do dragão

O dragão focou sua atenção no homem, e eu aproveitei para tentar correr, mas ele agarrou minha perna e tentava me colocar dentro de sua boca, tirei a espada da bainha e enfiei em sua boca, ele me largou e deu um rugido para o alto com a dor. O homem reapareceu e começou a lançar feitiços de gelo no dragão.

– Corra! Eu vou atrasa-lo! – exclamou o homem

Mas antes que eu pudesse sair, o dragão bateu a cauda no homem que foi atirado contra uma árvore, e o dragão foi em sua direção, não podia deixa-lo assim, se não fosse por ele teria virado comida logo quando o lagartão me viu, voltei e peguei meu arco apontei e atirei, a flecha atingiu a nuca do dragão que virou a cabeça e depois olhou para mim, dei alguns passos para trás, ele se jogou em minha direção e minha única reação foi pegar a espada e aponta-la para a frente, fechei os olhos, e quando os abri novamente a espada estava atravessada na cabeça do dragão, que deu um gemido estranho e seu corpo caiu. O homem se levantou com dificuldade.

– Obrigado. – falei

– Não há de que... – disse ele limpando suas roupas – na verdade, acho que eu é que deve te agradecer!

Ele tirou o capuz, só então consegui ver características mais exatas dele, era um Bretão velho, de olhos laranjas, uma pintura de guerra no canto do rosto, e cabelo e barba brancos, estava usando uma túnica azul escura de necromante.

– Obrigado, mesmo! – disse ele com um olhar sábio

De repente o corpo do dragão jogado no chão se iluminou, a luz saiu de seu corpo e veio para o meu, senti um peso caindo sobre mim no momento, mas depois voltei a me sentir normal, o Bretão me encarou com olhos brilhantes.

– Oque foi? – perguntei

– Ah! Por Stendarr! É você! – exclamou ele sorrindo exageradamente

– Do que está falando? – perguntei

– Vo-você... você é o Dragonborn! – disse ele

Cruzei os braços esperando alguma explicação, ele agachou e começou a desenhar na neve.

– O Dragonborn, considerado o maior herói de toda a Skyrim, é a pessoa capaz de absorver a alma de dragões mortos e usar os gritos de dragão! – esclareceu ele

– Não entendi muito bem. – falei

Ele voltou a ficar de pé.

– Você viu a luz que saiu do dragão e entrou no seu corpo? – perguntou ele

Confirmei com a cabeça.

– Aquilo era a alma do dragão, você a absorveu! Isso prova que se você pode aprender os gritos de dragão e se tornar o novo Dragonborn! – disse ele animado

– Você não está chegando no ponto que quero! Pra que serve um Dragonborn? – perguntei

– Ele é o único que pode derrotar Alduin o devorador de mundos! – explicou ele

– Nossa, parece muito bom, mas... não estou interessado, obrigado. – falei

– Não é uma questão de estar ou não interessado, os dragões foram extintos a muitos anos! Mas algo está fazendo-os voltar a vida! E você é o único que pode impedi-los! – exclamou ele

– Isso está parecendo história de livro para criança! Existem mais bilhões de pessoas no mundo, não pode ser só eu! – falei

Ele me olhou significativamente enquanto juntava seus braços dentro da manga da túnica que usava.

– Vamos logo! – disse ele saindo andando em uma direção

– Não! – falei

Ele parou.

– Oque disse? – perguntou ele

– Eu disse não! Eu não te conheço e só por que você chega do nada me dizendo que eu sou a única pessoa que pode salvar o mundo vou ir com você a qualquer lugar? – exclamei

Ele suspirou fundo e colocou a mão em meu ombro.

– Você vai mudar de ideia... quando acontecer, me encontre nos pântanos de Solitude... meu nome é Laasalun, significa vida eterna... – ele me soltou e saiu andando

Eu fiquei observando enquanto ele sumia em meio as arvores, então voltei para Dawnstar pensando naquilo, não era possível, depois de anos mortos alguma coisa fizesse os dragões voltarem a vida e eu sou o único que posso detê-los, ele mal e me conhecia e veio falando nisso, acho que ele havia tomado muita Skooma, quando cheguei Âlara veio correndo e pulou em mim me abraçando.

– Ah! Você está bem? – perguntou ela parecendo preocupada – nós ouvimos um rugido!

– Sim, estou bem... – respondi

Ela me abraçou novamente e me largou.

– Eu... encontrei com um urso... – falei

– Nossa! Devia ser o urso, por que o rugido foi muito alto! – exclamou Bazzir

– Pois é, ele era grande! – falei tentando convence-los

– Bem, nós já estamos voltando para Winterhold, está pronto? – perguntou Bonery

– Claro. – respondi

Fomos para a carroça que saiu em direção de volta ao Colégio de Winterhold, o fim de semana havia acabado, Katrin chegou e me cutucou.

– Sim? – perguntei

Ela sentou ao meu lado e arrumou o vestido que se dobrou.

– Sei que oque você encontrou não foi um urso, oque era? – perguntou ela

– Claro que era um urso! – respondi

Ela tirou a espada que da bainha em minha cintura.

– Esse sangue, não é de urso, e essa espada não é sua... – disse ela sorrindo

– Eu ia devolver, acabei esquecendo... – falei

– E o sangue? – insistiu ela

– Ta bom! O sangue é de... dragão... – falei inseguro

Ela abaixou a espada, me observou por alguns segundos depois caiu na risada.

– Dragão? Não sabia que você podia ser tão engraçado Tin! – ela colocou a espada de volta na bainha e se levantou

– Se não quer falar do que é o sangue deixa pra lá, obrigada pelas risadas! – ela saiu rindo

– Chegamos no pequeno vilarejo de Winterhold, onde descemos da carroça, e fomos entrando no Colégio, lá dentro nos despedimos e fomos cada um para seu quarto.


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Notas finais do capítulo

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