Diário de um Khajiit escrita por Lorde Rick Lefeaten


Capítulo 20
Problemas visíveis...


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! e.e



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Siluzah voltou à sala segurando três sacos de dormir.

– Espero que não se importem de dormir no chão. – disse ela colocando os sacos no chão – as meninas vão dormir no quarto de Âlara, há um pouco de espaço e vocês podem dormir aqui.

– Sem problemas. – respondi

– Âlara, pode nos levar para conhecer a cidade? – perguntou Bonery

– Claro – ela foi até a porta e abriu – Sigam-me por favor...

Todos saíram da casa e fomos seguindo a elfa pelo labirinto que era Markarth.

– Lá em cima tem alguns templos de deuses – disse ela apontando para um dos morros no meio da cidade – lá fica a mina principal da cidade – disse apontando para uma entrada de uma caverna – para lá é o centro, onde fica a maioria dos pontos comerciais e uma feira – disse apontando para um dos lados – e lá o salão comunal do Jarl – completou apontando para uma grande casa no morro mais alto da cidade

Algumas pessoas andavam de forma apreensiva na rua, como se pudessem ser roubadas ou mortas a qualquer momento.

– Por que estão assim? – perguntei

– Ah! Eles? É por que algumas pessoas sabem que os guardas de Markarth são corruptos, então eles de certa forma não estão nos fornecendo proteção alguma. – disse Âlara parecendo tranquila demais para uma situação dessa

Percebi, com isso, que o povo de Skyrim é muito tranquilo com os problemas extremamente visíveis de seu país, parecia que era sentar, se acostumar e continuar vivendo com aquilo mesmo que futuramente possa te influenciar de forma ruim, para um lugar com tanta fama de batalhador, deveriam lutar mais para tornar as terras de Skyrim melhores para se viver, em Elsweyr se alguém via uma problema, não pensava duas vezes, avisava o máximo de pessoas possível e dávamos um jeito.

– E por que não fazem nada? – perguntei

– Por que são poucos os que sabem... – respondeu ela sorrindo, poucos os que sabem?! E porque não avisam o resto das pessoas antes que elas descubram da pior maneira?!

Andamos um pouco poucos pelos arredores de Markarth, compramos algumas coisas, e quando a noite realmente caiu sobre Skyrim, voltamos para a casa de Âlara, lá dentro, ficamos até mais tarde conversando e contando algumas histórias que nos aconteceram, depois fomos dormir, no outro dia acordei e a casa estava silenciosa, mas Siluzah já estava acordada preparando algo para comermos.

– Bom dia... – falei esfregando os olhos

Ela olhou para mim assustada, depois sorriu.

– Bom dia! – disse ela

Olhei para meu lado, Bazzir e Bawh ainda estavam dormindo.

– Cadê as meninas? – perguntei

– Âlara e Katrin foram comprar algumas coisas na estalagem lá em baixo, Bonery está dormindo ainda. – respondeu ela

– Obrigado, onde posso me trocar? – perguntei

– Pode ir no meu quarto – disse ela apontando na direção que eu deveria ir

Me troquei, penteei meus pelos e voltei a sala.

– Vou até a estalagem procurar por Katrin e Âlara. – falei

– Tenha cuidado... – disse Siluzah

– Terei – sai da casa e fui descendo a rua até a estalagem

Quando estava quase chegando, um guarda segurou em meu braço e meu puxou para uma rachadura numa pedra gigante onde ninguém conseguia nos ver.

– Oque está fazendo?! – perguntei tirando sua mão do meu braço

– Você e seus amiguinhos são novos em Markarth né? Quero que já fiquem sabendo de nossas regras! – disse ele com um tom autoritário

– Regras... – falei cruzando os braços

– Nós comandamos a cidade! E percebi que você não pagou para entrar... – disse ele estendendo a mão

– A entrada em toda e qualquer cidade de Skyrim é de graça, por que Markarth seria diferente? – perguntei

Ele resmungou alguma reprovação.

– Não vai tirar um Septim do meu bolso! – falei

– Se todos pagam, você não vai ser diferente! – gritou ele tentando me segurar pelo braço novamente

Puxei meu braço e sai da pedra.

– Acha que pode se virar contra um guarda e sair impune?! – exclamou ele

– Afaste-se dele por favor! – disse Âlara chegando perto de nós

Ele olhou para ela e ignorou seu pedido.

– Ela mandou se afastar! – exclamou Katrin com uma magia avermelhada preparada em sua mão na direção do guarda

Ele deu dois passos para trás e depois saiu correndo em direção a mina de Markarth.

– Obrigado, mas acho que isso vai dar um grande problema para nós! – falei

– Pois é, vamos para a casa de Âlara, pegamos nossas coisas e vamos embora. – disse Katrin

Voltamos para a casa, Bazzir, Bawh e Bonery já estavam acordados, pegamos tudo e fomos para a carroça na entrada.

– Tem certeza que vão tão cedo? – perguntou Siluzah

– Temos... coisas a fazer, obrigado por tudo! – disse Katrin

Todos os guardas da entrada nos olhavam atentamente, subimos na carroça e saímos o mais rápido possível.

– Não podem ficar 5 minutos sozinhos que arrumam problema com o guarda! – exclamou Bonery

Katrin deu de ombros.

– Foi ele que arrumou com a gente! – falei

– Próxima cidade? – perguntou Bawh

– Solitude, vamos para a capital de Skyrim para vocês conhecerem meus pais! – disse Katrin

Hum... será que os pais de Katrin também eram vampiros? Não sei se vampirismo passa de geração para geração, não encontrei nenhuma mordida de vampiro no pescoço de Katrin, ela não podia ter sido mordida, não tinha notado, mas nunca me atentei a perguntar isso. Andamos mais um pouco e paramos em frente a entrada de Solitude, era alta, e havia uma torre de guardas a nossa direita protegendo-a bem.

– Chegamos! Alguém já tinha vindo a Solitude antes? – perguntou Katrin

Âlara e Bonery levantaram as mãos.

– Já vim comprar algumas coisas aqui, coisas da capital são sempre melhores! – exclamou Âlara sorrindo

– Eu já vim com você né... – disse Bonery olhando para Katrin

Quando entramos havia um Imperial vestido de uma armadura prateada com detalhes em vermelho a nossa direita falando alto com um publico que o ouvia atentamente, na frente dela havia um nórdico com roupas esfarrapadas de joelhos com a cabeça sobre um pedaço de madeira, o Imperial falava firme e com o rosto franzido.

– Esse homem... esse nórdico... – ele enfatizou bem a palavra “Nórdico” – é um traidor ao império, ele foi pego fazendo o culto a Talos... – antes que ele pudesse terminar o nórdico no chão o interrompeu

– Talos não vai ter piedade de você! – exclamou o nórdico

O Imperial pisou na cabeça do nórdico e falou com raiva.

– Talos não é um deus! – ele tirou o pé do homem – pode cortar!

Um homem encapuzado do lado deles levantou o machado que tinha em mãos e cortou a cabeça do Nórdico na frente de todos, alguns ficaram com uma reação de surpresa, outros tinham o rosto fechado, e uma mulher também Nórdica saiu correndo chorando.

– Oque está havendo? – perguntei, seria outro problema de Skyrim que os povos tem medo de resolver?

– Vamos sair dessa cena, depois te explico! – exclamou Katrin conduzindo meu olhar para outro ponto


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Notas finais do capítulo

Esses guardas corruptos de Markarth...



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