Royal Academy escrita por Shaiera


Capítulo 1
Capítulo 1 – Conhecendo o lugar


Notas iniciais do capítulo

Shaiera vc aqui de novo com mais Kaimei? Não sabe fazer outra coisa não guria? ... Err, NÂO! kkkk
Meu amados, depois de uma vida sem escrever nada, estou reaparecendo e dessa vez é uma fic mais cumpridinha, não sei quantos capítulos serão ao certo, mas serão vários com certeza!

Vamos aos shipps que estão presentes na fic:
Kaimei (sério? Se vc não me dissesse nunca iria descobrir)
LolaxLeon (Não, vcs não estão lendo errado... Amo os V1)
BrunoxClara (se não conhece Go Google it... To brincando, são os vocaloids espanhóis, anteriores a Maika)
RinxLen (eles não podiam faltar né? São divosos)
Se tiver mais algum eu aviso a vocês aqui, mas por enquanto são só esses!

Pessoal eu quero review hein, e quero ver os shippers Kaimei de plantão de manisfestando aqui, ok?

Gente eu mudei o sobrenome da Meiko e coloquei Sakerune, porque esse é o sobrenome dela no vocaloid Type H... Eu não coloquei Sakine, porque ela será parte da história como irmã mais nova da Meiko, então precisei fazer a mudança, ok?

Chega de enrolação...Boa leitura povaum!!



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POV Meiko

Entrei no carro há pouco tempo contra a minha vontade para ir a um colégio interno onde será minha casa pelo resto do ano, ideia dos meus pais. Pelo menos, será só mais esse ano, depois estarei livre.

O carro continuava a se mover, mas podia perceber que estava diminuindo um pouco a velocidade. Olhando pela janela pude ver um lugar enorme, que parecia mais uma mansão gigantesca e um pouco antiga. Suspirei pela milésima vez, ninguém merece se mudar para um colégio interno, e para piorar principalmente sendo este meu último ano do colegial.

Meus pais optaram por me enviar para cá, porque segundo eles dou muito trabalho e não sigo as regras deles, que os estou envergonhando perante a sociedade e blá, blá, agora estou vindo para cá, e ainda para piorar tudo as aulas já começaram a dois dias.

O motorista do meu pai, o Senhor Yamaguchi, parou em frente a um enorme portão, desceu do carro e veio em direção a minha porta, em seguida a abriu para mim.

– Chegamos Senhorita Sakerune. – Disse e estendeu a mão e eu de imediato aceitei, assim logo estava fora do carro. Ele retirou as minhas malas do porta-malas do carro, e entrou comigo na escola.

Assim que nos aproximamos vimos o diretor da escola, em frente a um portão, vestindo um terno muito bem alinhado. Ele parecia ter por volta de seus 45 anos, cabelos pretos bem penteados com alguns fios brancos que podiam ser destacados. Assim que nos viu sorriu e andou um pouco em nossa direção, ficamos frente a frente.

– Senhorita Sakerune, é um prazer conhecê-la. – Disse e estendeu a mão para me cumprimentar, eu de imediato aceitei. – Eu sou o diretor da Royal Academy, me chamo Yamada tenho certeza que a Senhorita irá gostar muito de estudar aqui, saiba que aqui temos os melhores professores, as melhores notas... – E ele continuou falando sobre o que a escola tinha de melhor e para dizer a verdade não estava nem um pouco interessada.

– Ok, eu entendi que essa escola é a melhor, mas você provavelmente já deve ter lido meu histórico e já deve saber que não sou uma boa aluna, ou seja, eu estou pouco me lixando se os professores tem doutorado na puta que pariu e outra coisa ficar me paparicando não vai fazer meu pai gastar mais dinheiro aqui ou não, então vamos parar com isso, que eu já estou ficando nervosa. – Disse isso tudo com a maior calma e a maior cara de desinteresse possível e ignorando o espanto do diretor que me olhava boquiaberto.

– Não aceitamos palavras de baixo calão aqui, então terei que pedir educadamente para a Senhorita não voltar a pronunciá-las.

– E eu vou ter que dizer não tão educadamente que estou pouco me fodendo para as suas regras. – Ao dizer isso, vi o diretor engolir em seco e afrouxar um pouco a gravata em seu pescoço em sinal de nervosismo.

– Venha comigo até minha sala para verificarmos o seu quarto. – Sorri e o segui e também o motorista que não poderia deixar minhas malas para eu mesma carregar.

Caminhamos por alguns corredores e logo vi uma porta onde havia uma placa que dizia “Direção”, ele caminhou até ela e em seguida girou a maçaneta e fez sinal para que eu entrasse, o motorista ficou do lado de fora. Ao adentrar a sala, percebi que ela tinha uma enorme mesa de madeira escura, com uma plaquinha que dizia o nome do diretor, um computar, alguns papéis, carimbos, coisas sem importância, na frente da mesa dele havia duas cadeiras, onde havia um menino de cabelos azuis sentado.

– Desculpe a demora Senhor Shion. – Disse o Diretor.

– Ahn... Tudo bem. – Disse o menino.

– Irei resolver a sua situação e a dessa moça juntos... – Disse ele sentando-se em sua cadeira e começando a mexer em seu computador, quando ele percebeu que eu ainda estava de pé. – Ah! Senhorita Sakerune, por favor, sente-se. – Caminhei até a cadeira em minha frente e sentei-me lado a lado com o garoto, que tinha lindos olhos azuis... Espera, o que? Eu pensei isso mesmo? Mas ele parece um daqueles nerds... Era só o que faltava eu resolver pegar um nerd, affeeeee!

– Muito bem Senhorita Sakerune, seu quarto será no nosso quarto de hóspedes, porque todos os dormitórios femininos estão ocupados, infelizmente. – Ele disse e continuou a digitar no computador.

Meu quarto será num quarto de hóspedes? Quanto de dinheiro ele acha que meu pai vai liberar para a reforma desse lugar? Colocar-me num lugar diferente dos outros alunos não vai aumentar o prestigio dele, isso é ridículo! Vou ficar sem contato com outros alunos quando não estiver em sala de aula... Mas pensando por esse lado, dá pra esse quarto ser utilizado de uma forma interessante também, já que não terá tantos funcionários fiscalizando o local, quer saber... Gostei!

–Senhor Shion, temos um problema... Não temos vagas no dormitório masculino também, como vocês dois chegaram depois do início das aulas, todos os quartos já foram escolhidos.

– E o que isso quer dizer? Não irei poder estudar aqui? – O nerd, o tal do Shion, perguntou com uma voz preocupada.

– Não é isso, eu irei procurar um quarto para o senhor, mas terá que ser em outro lugar, em alguma sala de aula que não esteja sendo usada ou...

– Não acredito que o Senhor irá colocar um de seus alunos para dormir dentro de uma sala de aula. Isso é um absurdo! - Eu disse indignada, e não era para estar? Ta certo que o carinha era nerd, mas ninguém merece dormir em uma sala de aula.

– Senhorita Sa- Sakerune, não tem outro lugar para colocá-lo. – O diretor tentava me explicar com uma cara estranha, é impressão minha ou ele está com medo de mim? Bem, não de mim né, de perder o tão precioso dinheiro do meu papis.

– O coloque em outro quarto de hóspedes.

– Não temos outro quarto de hóspedes.

– Puta merda! É um absurdo! Essa escola é um lixo!

– Eu exijo respeito Senhorita! – Ele estava olhando para mim com um olhar irritado.

– Foda-se!

– Já disse que não aceito palavras de baixo calão aqui dentro! – Ele disse se levantando da cadeira e me encarando de cima para baixo.

– E eu já disse que não dou a mínima. – Também levantei e bati com a mão em cima da mesa fazendo um barulho alto. Não aguento mais ver esse cara na minha frente. – Então ele vai ficar no meu quarto. – Disse com um sorriso de desafio para o diretor.

– De jeito nenhum! Não permitimos homens e mulheres dividirem o mesmo quarto, por isso os dormitórios femininos e masculinos ficam separados.

– É isso, ou eu faço uma ligação agora para meu pai e digo que essa escola é uma porcaria, que tratam mal seus alunos e fazem eles dormirem em salas de aula... Imagina a secretaria de educação ficar sabendo disso? Nossa, seria um escândalo. – Cruzei os braços e mandei um olhar desafiador para ele. O vi engolir em seco, ele começou a massagear as têmporas, sentou e voltou a olhar para o computador, digitou algumas coisas, respirou fundo e olhou para o garoto.

– Tudo bem para o Senhor dividir um quarto com ela?

– S-sim! – Quando olhei para o garoto tive uma vontade imensa de rir, ele parecia tão assustado, por um segundo tive pena dele, mas foi só por um segundo. O Diretor se levantou e andou em direção à porta da sala novamente, abriu-a e olhou para nós.

– Sigam-me.

Ele nos levou até o quarto de hóspede que ficava em outro lado, bem mais calmo, da escola e como eu havia imaginado, não havia muito contato com os dormitórios. Ele abriu a porta para nós, o quarto tinha as paredes beges, com uma grande janela na parede da frente, havia duas camas de solteiro uma em cada parede de forma que elas ficavam lado a lado, perto de uma das camas havia um criado mudo com um abajur simples, na parede em cima de uma das camas havia uma televisão (isso é novidade, não tem isso nos dormitórios) entrando um pouco mais, percebi que havia uma porta onde provavelmente seria o banheiro, e havia também uma pequena cozinha (Oi? Uma cozinha? Ahhhh é não é um dormitório simples Meiko, é um quarto de hospedes, onde caso o hospede queira cozinhar já está disponível ali, tenho que dizer que é ridículo, mas ok).

Eu entrei no quarto e quando percebi o diretor já havia saído, o motorista do meu pai colocou as minhas malas dentro do quarto.

– Boa sorte Senhorita Sakerune. – Disse o Senhor Yamaguchi, ele sempre foi o motorista do meu pai, me conhecia desde criança.

– Obrigada, vou precisar. – Sorri para o motorista e acenei quando ele saiu do quarto fechando a porta atrás de si.

Olhei para o tal do Shion que olhava para o quarto com cara de idiota, se bem que ele tem essa cara o tempo todo, mas enfim, caminhei e sentei em cima da uma das camas, a que ficava de frente para a janela, a outra ficava bem em baixo dela, acho que essa que estou sentada será minha cama, pronto já escolhi.

– Uau isso é incrível! – Ele disse olhando para mim. – Obrigado, por ter me ajudado. Esse lugar é incrível!

– Na verdade é muito simples e pequeno. Ah! Você irá ficar com essa cama aí. – Apontei para cama a minha frente e o vi assentir com a cabeça sorrindo. Sério que ele estava animado?

– Qual seu nome?

– Meiko, e o seu?

– Kaito, é um prazer conhecê-la... Tenho certeza que tive muita sorte em te conhecer.

– Eu não teria tanta certeza. – O vi caminhar até o único guarda-roupa do quarto e ficar em pé em frente a ele.

– Como vamos dividi-lo? – Ele perguntou e eu olhei para o guarda-roupa, que, aliás, era pequeno, com certeza não iria caber todas as minhas coisas, se tivesse trazido tudo de casa, mas como dei uma reduzida, acho que deve caber.

– Eu quero aquela porta, aquela, aquela, aquela e aquela também... Ah e aquela ultima também. – Disse apontando para as portas. – Já as gavetas, não preciso de muitas, vou querer três e você pode ficar com as outras três que sobraram. – O vi me olhar incrédulo.

– Você vai ficar com o guarda-roupa inteiro e eu com três gavetas?

– Tenho mais coisas para guardar! Você é homem não precisa de tanto espaço no guarda-roupa.

– Com três gavetas não dá pra colocar nada! Onde vou pendurar meu uniforme?

– Ahhhh! Tá bom, você venceu... Te dou uma das portas e não falamos mais sobre isso.

– Não é o suficiente, mas já é alguma coisa.

Caminhei até onde estavam minhas malas e comecei a retirar minhas roupas e começar a arrumá-las no guarda-roupa, vi ele caminhando para a cozinha e logo depois pensei em ter ouvido ele dizer alguma coisa.

– Shion? Disse alguma coisa? – Ao dizer isso o vi voltando para o quarto, com uma careta.

– É Kaito. – Olhando para ele eu assenti e dei um leve sorriso, e então ele continuou. – Eu disse que eu tive muito sorte, estou em um quarto com cozinha, banheiro, guarda-roupa... – O interrompi.

– Uma garota? – O vi olhar para mim agora um pouco assustado, apenas sorri.

– Err... Não estava pensando nisso.

– Deixei você sem graça? – Claro que sim né, foi de propósito? Com certeza. Eu sou maligna, não precisa fazer isso com o pobre do menino Meiko, mas sério, se ele vai viver comigo vai ter que aprender a ignorar algumas coisas, ou criar imunidade, agora se ele for gay tá tudo certo.

– N-Não, imagina. – Disse sério e eu sorri.

– Bem, se vamos viver juntos é melhor fazermos algumas regras, certo? – Disse indo me sentar na cama e ficando de frente para ele que se sentou na cama dele.

– Acho certo, pode começar.

– Ok, vamos lá... Não vamos poder trazer ninguém aqui sem que o outro fique sabendo antes, nem mesmo para estudar. Você não pode mexer nas minhas coisas e isso é muito sério.

– Ok, ok, não vou mexer.

– Não faça barulhos quando eu estiver dormindo e não acenda a luz em hipótese nenhuma, se o seu celular tiver um toque de despertar muito barulhento terá que trocar por um mais suave.

– Não acha isso demais? E se eu precisar beber água durante a noite? Não vou poder ligar a luz?

– Claro que não! Vai no escuro.

– E se eu tropeçar?

– Se você tropeçar, tente cair de forma bem suave e que não faça barulho, porque eu tenho sono leve e acordo fácil. – O vi rolar os olhos, só estava dizendo a verdade, coisas que deve saber para conviver comigo.

– Mais alguma coisa Miss Princess?

– Princesa não! Tá me achando com cara de que? Eu hein... Falta de respeito. – Ele riu com o meu comentário. – Você deve manter o banheiro limpo, é sério! – Ele suspirou e assentiu com a cabeça.

– Você é mais chata que a minha mãe.

– Eu disse que não seria fácil conviver comigo.

Ficamos um tempo terminando de arrumar as nossas roupas e não dissemos mais nada, não estávamos tão íntimos assim, até porque tem algumas horas que estamos juntos, para falar a verdade, estou louca para ver como serão as aulas nesse colégio.


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Notas finais do capítulo

E aí pessoal? Como eu fui? Quero saber, me contem se a história foi muito boa ou muito ruim ok? Eu pretendo postar toda semana, mas não tenho dia certo para isso e caso eu esteja muito ocupada postarei de 2 em 2 semanas, mas tentarei não passar disso.Um beijão e vejo vcs nos comentários o/